logo

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Brincando pra passar o tempo nas viagens com as crianças

Nas viagens de carro com os filhos, para passar o tempo é necessário ter muita astúcia, pois todos sentados dentro de um carro, muitas vezes podem criar atritos maiores.

Uma boa dica é fazer brincadeiras variadas e divertidas para as crianças e adolescentes. É importante ter várias ideias na cabeça, pois eles se cansam rápido e logo se entediam com os quilômetros e quilômetros que passamos na estrada.

Fazer jogos de palavras, cores, letras e números; também ganhando pontos quem encontrar primeiro um carro com matrícula com 2 números iguais, outras com 2 letras iguais; contar os carros de determinada cor, cada um escolhe uma cor e quem contar mais ganha.

Estes jogos são boas ferramentas para tornar as viagens mais curtas e ótimas para exercitar o cérebro. Além de ajudar as crianças a serem mais concentradas.

Brincar de “adedanha” - escolher uma letra, e cada um dirá uma parte do corpo humano, ou um tipo de flor, ou uma comida, com a letra escolhida, ganha o último a dizer uma palavra com tal letra.

Outra diversão é dizer uma palavra e esperar que uma das crianças cante uma música com a palavra. E assim cada um que acertar, escolherá outra palavra para que tentem acertar de novo.

Brincar de Ilusão ótica – perguntar o que cada um vê nas imagens na estrada, (essa é boa para os engarrafamentos);  pode ser muito divertido e aguçar a imaginação e dar muitas gargalhadas, além de desenvolver a concentração e percepção.

E pra completar sugiro estimular a imaginação das crianças, contando uma história. A mãe começa, por exemplo, com uma frase que pode ser: "Uma velhinha de bengala passeava com seu gatinho na rua... e...”, desse modo cada uma das crianças vai falando frases que completem essa história. No final teremos uma história engraçada e o tempo terá passado de forma bem alegre.

domingo, 29 de setembro de 2013

Dia Internacional da Preguiça e contra a Inércia

Instituíram o dia de hoje, como o dia da preguiça e, por conseguinte um dia para lutarmos contra este estado de inércia; resolvi colocar aqui, algumas coisas sobre o assunto, para esclarecermos nossas dúvidas e a partir de hoje, tomarmos algumas decisões para evitarmos o marasmo na nossa vida.

A preguiça pode significar desde a falta de disposição para realizar determinada tarefa, até uma espécie de aversão ao trabalho.  Além disso, a preguiça está ligada à moleza e a negligência na realização de atividades. Falar em preguiça significa desde um dia de descanso, em que deixamos as atividades de lado para relaxar, até a falta de vontade em retomar essas atividades ou iniciar qualquer forma de esforço físico ou mental.

Os momentos de ócio são bons para refrescar a saúde mental. Não vou me referir aqui a nenhuma patologia que também possa vir junto com um desânimo, excesso de sonolência, falta de motivação, ou fadiga crônica. Porque nem todo preguiçoso está doente, mas algumas pessoas, quando doentes, apresentam preguiça entre seus sintomas, mas, Isso é para um bom médico diagnosticar.

Algumas mudanças nos nossos hábitos  podem diminuir a moleza, e nos proporcionar  novas formas de energia e motivação. A prática de exercícios físicos é uma dessas mudanças, resgatar antigas atividades prazerosas, principalmente em família. E também, alimentos mais leves e dietas mais balanceadas estão ligados à disposição para as atividades.

Quando nos sentimos preguiçosos, devemos fazer uma auto avaliação e constatar as causas, que podem ser, por exemplo, as nossas tarefas diárias repetitivas,  e rever como estamos lidando com isso. Pode também ser um alerta do corpo, mostrando a vida estressante e cheia de tarefas que acabamos  tendo; é como se o corpo pedisse lazer e descanso através da falta de vontade e da moleza.

E para completar, sempre é bom lembrar que: tempo é questão de gosto. Arrumar tempo para as nossas atividades e deixar a preguiça de lado, é uma questão de passar a ver a vida com os olhos  de eternidade.

“Uma pessoa apaixonada cria tempo, inventa-o, multiplica-o… E acaba “encontrando” tempo para estar com quem ama.” - Pe. Paulo Ramalho

sábado, 28 de setembro de 2013

Uma sobremesa para agradar a família - Pudim de Pão

Para aproveitarmos as sobras de pães dormidos que sempre temos em casa, podemos fazer esse pudim, prático e saboroso, e com certeza, a criançada vai adorar!

Ingredientes:
  • 200g de miolo de pão dormido
  • ½ L de leite fervendo
  • 6 ovos
  • 1 e ½  xícara de açúcar
  • 1 colher de café de canela em pó
  • 1 cálice de vinho do porto
  • 6 colheres de sopa de manteiga
  • 50 g de passas sem caroço

Modo de Fazer:

  • Colocar o pão numa vasilha e regar com o leite fervendo
  • Cobrir até que esteja bem embebido
  • Passar numa peneira e deixar esfriar
  • Bater as claras em neve, juntar as gemas e tornar a bater.
Misturar ao miolo de pão passado na peneira. Juntar o açúcar, canela, o vinho e as passas. Misturar bem e despejar numa forma de furo no meio, coberta de calda de açúcar, ou simplesmente untada.

Levar ao forno médio ate assar. Fure com um garfo para ver se já está cozida.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

EmContando – 53 - Memórias (continuação) - Maçãs Secas

 (continuação, clicar aqui)
Mariana estava sentada no tapete com suas perninhas cruzadas segurando um saquinho metalizado do qual retirava pedacinhos de maçãs secas enquanto assistia a um desenho na televisão.

Essa imagem tão simples e doce levou-me de volta a Weidenberg. Já não morávamos no barracão da estrada de ferro. Havia na cidade uma grande marmoraria. Ocupava um terreno perto dos barracões. Os enormes blocos de mármore e granito formavam ruelas, cruzamentos, verdadeiros labirintos perfeitos para brincadeiras de crianças como nós.

A proprietária da marmoraria, uma senhora misteriosa que raramente se deixava surpreender, morava numa bela casa de dois andares na Rua Principal. A marmoraria começava nos fundos de seu quintal. Junto à casa foi construído um anexo, não sei quando nem com que fim. Esse anexo constava de dois cômodos bastante amplos. Era lá que morávamos agora. Não era bom, nem ruim, mas ganhamos mais um pouco de privacidade e independência.

Eram tempos difíceis aqueles anos pós-guerra. Faltava tudo, principalmente para os intrusos habitantes oriundos de outras terras. Éramos estrangeiros num país arrasado por bombardeios, invasões e desordens de todo tipo. A reconstrução exigiria a liderança de homens empreendedores. Herr Schiller, prefeito de Weidenberg, era um homem assim. Não sei se obedecia a ordens superiores ou se as iniciativas com que se pôs a reorganizar  seu pequeno império eram fruto de sua criatividade.Certa manhã todos os estrangeiros que engordavam a lista de habitantes da pequena Weidenberg receberam uma estranha e lacônica ordem.

“Todos devem estar, sem falta, no dia x, às y horas, na estrada na saída da cidade.”

O susto foi geral. Só se falava disso. O medo tomou conta dos mais pessimistas. Alguns chegaram ao pânico e outros até passaram mal, suponho.

No dia e na hora marcados, todos estavam lá, inclusive curiosos locais que nada tinham a ver com a intimação. A saída da cidade estava congestionada por pedestres de todas as idades. Suspense e curiosidade pesavam no ar. Atrás de Herr Schiller iniciava-se uma  inusitada procissão. Em ambos os lados da estrada estavam plantadas macieiras. Algumas eram belas e frondosas, outras mirradas como crianças mal nutridas. Herr Schiller tinha o  nome de todos os seus novos tutelados e conforme seguia a procissão, as macieiras eram  sorteadas entre os que estavam na lista. Palmas, e abraços foram a resposta a tal estranha convocação.

Meses se passaram até que as macieiras produzissem frutos. Quase diariamente fazíamos passeios até nossa árvore querendo ver os primeiros brotos. Crescidas e maduras nossas eram as maçãs mais vermelhas e perfumadas da estrada. Colhê-las foi uma festa regada de emoção.

Mamãe descascava e cortava-as em finas rodelas.  Estendemos largas tábuas sobre alguns dos blocos mais baixos de granito e os cobrimos com panos limpos.  Ali espalhamos as rodelas de maçãs para secarem ao sol. Nossa tarefa de crianças era virar e revirar as rodelinhas algumas vezes ao dia e recolhê-las depois do por do sol. Comemos muitas maçãs frescas naquele outono e guardamos as secas para o inverno.

Mariana mastigava, sem muita atenção, os pedacinhos de maçã sem desconfiar dos pedacinhos de história que alimentavam a memória de sua avó sentada a seu lado enquanto assistia ao “Boo”.

Agnes G. Milley

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

cabelos para o verão – cor e penteados

Estamos no início da primavera, mas por aqui o verão já se faz presente, neste nosso calor de quase 40º. E nada melhor do que nos preocuparmos com nossos cabelos para estarem bonitos e bem cuidados, apesar do tempo quente.

Os cabelos, esse que molda o rosto, demonstram personalidade nos dizendo com sua aparência , quais cuidados necessitam de nós.

O estilo natural – quanto mais natural melhor, dá um charme a mais a estação, e dá um bom descanso aos fios. As cores que serão mais usadas são o castanho – comum à muitas mulheres – o sempre e indispensável loiro, ou algumas luzes, para iluminar, e o ruivo acobreado esse dará o tom da estação.

Como a estação pede naturalidade, penteados comuns e que nunca saem de moda, como rabos de cavalo e tranças, que  vão fazer a cabeça da mulherada. Uma dica é usar os fios como acessório, por exemplo, investindo em diferentes tipos de tranças e rabos, os laterais são muito lindos. Experimente, os topetes também.

Como a estação é bem quente, os fios tendem a se desidratar, principalmente os que passaram por clareamento – luzes, que consiste em tirar a água dos fios – por isso é necessário  constantes hidratações, abusando de produtos nas pontas dos fios.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Um bom documentário para mostrar às crianças

Hoje assisti a um documentário do canal National Geografhic, de alta qualidade e com várias lições de vida, para nós pais de família.

Uma bela lição é a da sobrevivência e da luta no reino animal, pela vida dos pequeninos, os filhotes; como uma mãe leoa se desdobra para que seus filhotes sobrevivam numa selva cruel, onde predomina a luta pelo poder e pela lei do mais forte. O filme "The Last Lions" apresenta a história de Ma di Tau ("Mãe de Leões").

O documentário realizado pela National Geografic Society, dirigido e filmado pelo casal Dereck e Beverly Joubert, nos leva ao coração da África, último local onde ainda existem leões selvagens. A narração é feita por Jeremy Irons, que conta a vida desses animais na África, e começa a história assim: “É uma velha saga da vida, vivida pelos dentes e garras. Uma leoa e seu macho, companheiro e protetor dela, e pai dos seus filhotes...”.

Assim é a vida dos leões na terra: “Lentamente, os lugares escuros da África, tornam-se o último refúgio para um dos animais mais emblemáticos do nosso planeta. Há cinquenta anos viviam aqui 450 mil leões. E hoje, poderão existir tão poucos quanto uns 20 mil...”.



Devido ao habitat reduzido, os felinos se enfrentam constantemente em busca de território, e no meio desta batalha, Ma di Tau se encontra exilada após a derrota de seu parceiro; mas, seus filhotes lhe dão a força necessária para compreender o significado de sua existência, um elo forte, belíssimo e inquebrável.

Um filme muito bem produzido, mostrando uma dura realidade: a grande luta pela sobrevivência, onde a mãe faz todo o possível para defender seus filhos até máximo das suas forças. Vale a pena assistir e mostrar as crianças.

As cenas de violência poderão chocar os menores, mas, contudo, poderão tirar muitas lições de vida e aprenderão a valorizar mais a nossa condição de ser humano racional.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Preparando para a próxima jornada de 2016 - Cracóvia

Para quem esta pensando em ir para a jornada mundial da juventude em 2016, em Cracóvia, na Polônia, coloco algumas observações que podem ser úteis.

Terra da irmã Faustina Kowalska, santa católica e impulsionadora da devoção à Divina Misericórdia. E de Karol Józef Wojtyła (Papa João Paulo II), foi bispo auxiliar (1958-1964) e Arcebispo de Cracóvia (1964-1978).

Segue texto de Márcia Oliveira, do seu blog Viajando por aí:

“Cracóvia é encantadora. Como não foi atingida por bombardeios na Segunda Guerra Mundial, muitos dos seus prédios são originais, o que faz a visita à cidade ser uma volta no tempo. Bastante compacta, Cracóvia pode ser perfeitamente explorada a pé. Estive lá no inverno de 2013 (mês de fevereiro) e, apesar dos dias mais curtos, foi possível conhecer bem as principais atrações em três dias.

O centro histórico de Cracóvia – a Cidade Velha ou Stare Miasto - é cercado por uma muralha fortificada que abriga no seu interior os principais pontos turísticos. Meu hotel era bem próximo ao portão principal da muralha (Portão de São Floriano), que dá acesso a Rua Florianska, onde ficam várias lojinhas e restaurantes. Ao percorrer a Rua Florianska, chega-se à Praça do Mercado (Rynek Główny), que tem a fama de ser a maior praça da Europa – e é realmente linda.

A Praça é dividida ao meio pelo prédio do Mercado, construído na época medieval. Em seu interior, há várias lojinhas de souvenires e artesanato – basicamente, podem ser encontradas peças de madeira, bijuterias e joias de ambar e pratos pintados (tudo de muito bom gosto).

Mercado - Na Praça do Mercado há também a Torre da Prefeitura, vários cafés e restaurantes charmosos e a escultura em bronze Eros Bendato (ou “Eros Vendado”), de Igor Mitoraj, que é também um dos ícones da cidade.

Na Praça do Mercado, fica também a  belíssima Igreja de Santa Maria.  Ela foi construída no século XII e recebeu várias adições ao longo dos tempos, como a torre esquerda, onde fica o relógio. Se você estiver por perto, ouvirá a cada hora cheia o som de um trompete. Reza a lenda que se trata da homenagem a um famoso trompeteiro local que foi atingido e morreu ao anunciar uma invasão mongol há alguns séculos.

Uma coisa interessante na Igreja de Santa Maria é que você pode pagar uma taxa adicional ao ingresso para fotografar o seu interior (sem flash, é claro) – você ganha um adesivo que deve ficar preso à roupa para poder circular com a câmera e registrar quantas fotos quiser.

Um dos destaques da Igreja de Santa Maria é uma impressionante peça de altar com 12m de altura, criada por Veit Stoss. O teto azul com estrelas douradas também é belíssimo.

Ao redor da muralha da Cidade Velha também existe uma grande área arborizada bastante agradável, que no inverno fica toda branquinha e é excelente para uma caminhada. No seu subsolo, há banheiros públicos limpíssimos.

Outro ponto turístico imperdível é o Monte Wawel, que pode ser alcançado através de uma rampa e fica bem próximo à Cidade Velha.

No Monte Wawel fica a famosa Catedral de Cracóvia (fundada em 1020). Ao longo do tempo, ela foi sofrendo vários acréscimos, por isso podem ser vistas várias torres em seu entorno. Nessa Catedral, o Papa João Paulo II celebrou sua primeira missa como sacerdote em 2 de novembro de 1946. E logo à sua frente há um monumento em sua homenagem.

Também no Monte Wawel fica o Castelo Real (Crácóvia foi a capital da Polonia até 1609, quando a Corte e o Parlamento foram transferidos para Varsóvia). Ele foi ocupado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e totalmente restaurado no século XX.

Logo atrás das muralhas do Castelo Real, fica o Rio Vístula. É possível passear às suas margens e se sentar um pouco para apreciar a paisagem (no inverno, é claro, isso não é possível, porque os banquinhos estão cobertos de neve).

Há também o Bairro Judeu, no distrito de Kazimierz, onde no início da 2ª Guerra Mundial viveram cerca de 70 mil judeus. Os nazistas os transferiram para um gueto do outro lado do rio Vistula, de onde foram deportados posteriormente para os campos de concentração.

Um museu que vale muito a pena ser visitado em Cracóvia é a Fábrica de Esmaltados de Oskar Schindler – sim, é aquele personagem do filme “A Lista de Schindler”, de Steven Spielberg. Ele fica no coração do gueto para onde a comunidade judaica foi transferida em 1941, conta em detalhes o dia a dia dos moradores ao longo da Segunda Guerra Mundial e mostra as atrocidades cometidas pelo nazistas contra a população. Imperdível!

Outra dica em Cracóvia é a Galeria Krakowska: um shopping center com várias opções de restaurantes, cafés e lojas de marcas mundialmente conhecidas (uma boa oportunidade para aproveitar os excelentes preços da Polônia). No inverno, é uma excelente parada pra quem deseja se esquentar um pouquinho.

Cracóvia é também um excelente ponto de partida para a visita aos campos de concentração nazistas de Auschwitz e Birkenau (excursão de um dia inteiro) e também para conhecer a Mina de Sal de Wieliczka (excursão de meio dia).

Curiosidades sobre Cracóvia

- Em Cracóvia, Mikołaj Koperniko (Copérnico)  propôs pela primeira vez que o Sol, e não a Terra, era o centro do sistema solar.

- De acordo com o “Índice do Mochileiro de 2013″ (Backpacker Index) do site Price of Travel, Cracóvia é uma das cidades mais baratas do mundo para se fazer turismo – fica em 17º lugar em uma lista com 116 localidades.

- A ideia de criar a Jornada Mundial da Juventude partiu do próprio João Paulo II, após um encontro com jovens em 1984. No ano seguinte, houve nova reunião, e a data foi celebrada pela ONU como o Ano Internacional da Juventude. A primeira edição oficial da JMJ ocorreu em Roma, em 1986.”

- A cidade conta com aproximadamente 499  hotéis credenciados.

Saindo do Brasil, teremos que fazer uma ou duas escalas até Cracóvia. Com um preço de passagens aéreas hoje, de ida e volta, em média de R$ R$ 4352,37 pela Lufthansa. Pela TAM a passagem já  fica em torno de R$ 6054,95 ; a TAP chega a R$10150,73 e a Air France R$ 11085,95. Portanto será necessário pesquisar com bastante antecedência e fazer a compra assim que encontrar alguma boa promoção.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Vestir crianças como crianças

As crianças precisam, cada vez mais, ter sua infância preservada,  e devemos começar a fazê-lo através da moda que vestem. Meninos e meninas precisam se vestir de acordo com suas idades, para que não se pareçam a mini adultos.

É bom, se temos condições financeiras para tal, acompanharmos as tendências da moda, sem exageros, para que também aprendam a virtude da temperança, ter o que se pode ter, sem dar vazão ao consumismo desmedido. Para que desde pequenos aprendam a ter bom gosto ao vestir-se.

Aproveitando a mudança de estação do ano, podemos comprar peças de roupas mais baratas e com muita qualidade, basta garimparmos um pouco mais as lojas infantis e verificar a boa relação custo-benefício. Também devemos estar atentas ao crescimento das nossas crianças, em determinadas idades acontecem estirões e eles perdem muitas roupas; se temos o costume de renovar o guarda roupas com frequência.  Uma boa dica pra isso é consultar o pediatra, que dirá com mais certeza, a época em que o filho ou a filha sofrerá esta subida na sua curva de crescimento, assim poderemos programar melhor as aquisições.

As crianças precisam de roupas práticas, para que possam brincar e se divertir nas festinhas infantis. Nada de saias justas e saltos e plataformas para as meninas, além de não serem próprios para a idade, não proporcionam conforto e prejudicam o caminhar.

A calça jeans é um item delicado. É ótima para crianças a partir dos quatro anos, porém pode ser bem desconfortável para o bebê, com um jeans bruto roçando sua pele delicada.

As crianças vestidas de crianças podem e devem se sujar nas brincadeiras, e sabedoras disso não vamos ficar histéricas com um suco entornado no vestido novo ou um sorvete derramado na camiseta do menino.

É por isso que é sempre bom ter conjuntos de malha, porque as garotas e garotos querem mesmo é brincar, e nós devemos estimular isso. Camisetas coloridas, bermudões e alguns pares de tênis são peças ótimas no guarda-roupa dos garotos. E para festas, calças e bermudas de cores básicas. Usar e abusar das cores claras para realçar a inocência e pureza das crianças. Mesmo que isso nos custe mais na hora de lavá-las.

Vamos valorizar a infância das nossas crianças.

domingo, 22 de setembro de 2013

A primavera chegou!

A mais linda das estações começa hoje, e para brindarmos com alegria este tempo das flores, nada melhor do que nos vestirmos de acordo com a época: com flores, babados e cores.

Roupas bem românticas vestirão as mulheres antenadas com a moda, com mais detalhes, na sua produção, como babadinhos, golas e enfeites. Tudo para deixar o look mais feminino e delicado. O que é uma maravilha nos dias de hoje, quando as feministas estão cada vez mais querendo perder seu ar de mulheres delicadas.

Porém, cuidado para não exagerar nos babados, sempre colocá-los em detalhes, para não deixar o visual muito poluído. Podemos usá-los em peças como: blazer, tops, decotes, vestidos, saias, blusas; montando um guarda roupas com peças curingas que darão, nesta primavera um ar mais jovial e muito mais charme no vestir-se.

Como os babados dão mais volume e movimento à roupa, atenção para tirar o maior proveito disso. As cheinhas de quadril, cuidado para não utilizá-los nas saias. As que são magrinhas e de pouco busto, podem abusar um pouco dos babados nos decotes e nas saias. A regra é usá-los nas partes mais finas do seu corpo, tirando o foco dos lugares mais fofinhos.

Todo cuidado é pouco, para não cair nos excessos, e poder tirar o máximo proveito da estação das flores com muitas cores e alegria no vestir. Lembrando-se sempre do lema: “ o menos é mais”.

sábado, 21 de setembro de 2013

Bolo salgado em formato de pão - para o lanche da garotada

•    2x de chá de leite
•    2 tabletes de caldo de carne
•    1 x de óleo
•    14 colheres de farinha de trigo
•    2 colheres sopa de fermento em pó

Bata tudo no liquidificador até ficar uniforme; unte 1 forma  tipo de bolo inglês, e arrume assim:

1 camada de fina da massa

1 camada de tomates em cubos temperados com sal, orégano e azeite

1 camada de massa

1 camada de mussarela

1 camada de massa

1 camada  de atum ou presunto picado

1 camada de massa

1 camada de palmito picado

1 camada de massa

Levar ao forno quente. Assar por volta de 45 minutos, em forno quente médio. Servir ou gelado ou quente em fatias.

Sugestão para servir:

 Desenforme em uma travessa e cubra com uma camada fina de maionese e enfeite por cima com flores de tomate e salsinha. Leve a geladeira e sirva gelado em fatias.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

EmContando – 52 - Memórias

Morávamos em Weidenberg, na Alemanha, em 1946. Nosso lar era um quarto em um dos compridos barracões ao lado d
a estrada de ferro. Esses barracões tinham sido erguidos para alojar trabalhadores da estrada de ferro. Envelhecidos e abandonados agora abrigavam grupos de refugiados da guerra oriundos de vários países da Europa.

Minhas duas irmãs e eu cumpríamos juntas uma tarefa, diariamente. Anyi, nossa mãe, costurou três sacolinhas de pano florido e com elas íamos ao campo todas as manhãs para colher “sóska”. Da janela de nosso quarto, Anyi podia ver-nos trabalhando. Entre a grama alta e fina, escondiam-se folhas de “sóska”. Essas folhas eram comestíveis e lembravam as folhinhas de bertalha. Creme de “Sóska” era saboroso com batatas cozidas.

O campo das batatas ficava mais adiante. Anyi não podia ver-nos de casa. Colher batatas era um trabalho árduo. Os camponeses as recolhiam, mas sempre ficavam algumas para trás. Nós seguíamos em linha reta pelos sulcos deixados pelos arados, e revolvendo a terra, procurávamos as batatas perdidas. Sempre achávamos algumas. Depois de cozidas, guardávamos as cascas das batatas para tocá-las por um pouco de leite. Fazer essa troca era tarefa minha.

Depois da campina onde colhíamos “sóska” havia uma pequena plantação de hortaliças. Uma vez ou outra eu encontrava um velhinho lá, regando seus canteiros. Ele nunca se dirigiu a mim e eu também não lhe dizia nada. Seguindo adiante eu atravessava um pequeno regato de águas limpíssimas que cantava suavemente enquanto banhava as  pedras. Era ele que fazia as hortaliças crescer. Eu até gostava desse trecho de minha viagem.

Logo depois, meus passos me levavam para dentro de uma floresta que subia pela encosta de uma colina. Meus pés afundavam no espesso tapete formado por folhas e agulhas de pinheiros caídos no chão. O musgo verde me fazia escorregar e os galhos quebrados atrasavam meu caminhar. Muitas vezes surgia na minha frente um  coelho selvagem ou um veado mais assustado do que eu. Eram sustos, mas não medos, ainda. Medo me causavam os humanos. A alguma distância havia lenhadores trabalhando. Falavam alto, gritavam, diziam coisas que eu não compreendia. Não queria vê-los, não queria encontrá-los.

Depois das últimas árvores do bosque eu já podia ver a fumaça que subia mansamente da chaminé da casa da camponesa. Antes de chamá-la eu descansava um pouco. Precisava tomar fôlego. Frau Frida pegava as cascas e derramava um pouco de leite  fresco na minha leiteira de alumínio. Não me lembro se ela era gorda ou magra, bonita ou feia. Não me lembro se me sorria ou não. Recordo, apenas, que lhe  agradecia com tímido “Danke schön” e depois só pensava em estar em casa.

Numa tarde ensolarada decidi-me por uma aventura. Em vez de passar pela floresta pensei em alongar minha caminhada e voltar pela estrada. Chegaria mais tarde em casa, mas eu queria muito fazer algo diferente, mesmo que levasse uma reprimenda.

Andei com cuidado para não derramar o leite. Caminhava contente quando ouvi uma carroça se aproximar. Passou por mim rapidamente levantando uma grossa nuvem de poeira. Reconheci a menina que ia na boleira. Ela morava perto de nosso barracão. O pó baixou e eu continuei meu passeio até que, distraída, quase tropecei numa pequena bolsa amarela. Era linda! Eu nunca tinha tido uma bolsa. Queria muito ficar com ela.

Levei-a para casa e contei simplesmente que ela estava na beira da estrada. Anyi queria saber mais. Eu me atrapalhei e ela não se convenceu. Dormi mal naquela noite. Sonhei com os vizinhos, a estrada empoeirada e com a bolsa amarela caindo da carroça. Na manhã seguinte, Anyi fez-me levar a bolsa até a casa da menina. Bati no portão várias vezes. Era tão alto e eu tão baixinha! O portão rangeu e eu me vi frente a frente com a dona da bolsa. Ela riu com muitos “danke” agradeceu e fechou o portão.

 Agnes G. Milley

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Doenças comuns na infância e seus cuidados

Catapora - é uma doença muito contagiosa causada por um. É uma das mais comuns na infância. Sua principal característica é deixar o corpo coberto de pintinhas vermelhas, essas pintinhas começam no tronco da criança, espalhando-se rapidamente para o rosto, braços e pernas podendo se espalhar para dentro da boca, do nariz, das orelhas e de outros orifícios do corpo da criança. Depois de um tempo as pintinhas vermelhas se transformam em pequenas bolhas de água, e quando começam a cicatrizar de 4 a 5 dias, formam ‘casquinhas’ e caem. Quando estas pequenas feridas são coçadas infeccionam e deixam na pele cicatrizes permanentes. A criança tem febre alta, bastante coceira na pele, cansaço, cefaleia e perda de apetite.

Pose-se pegar catapora se estiver no mesmo local que outra criança infectada. Isso é porque o vírus está presente na saliva.O que se deve fazer é repousar, ingerir bastante líquido e principalmente, evitar coçar as feridas. A recuperação dura de 7 a 10 dias. A catapora pode ser prevenida com a vacina ‘Varicela’.

Caxumba - é uma infecção viral das glândulas salivares (geralmente a parótida), sublinguais ou submandibulares, todas próximas aos ouvidos. Os sintomas surgem de 12 a 25 dias após o contágio. Com glândulas inchadas, pelo pescoço logo abaixo da orelha, e doloridas; dor de cabeça, dores musculares, fraqueza, febre e dor ao mastigar ou engolir. Pode ocorrer orquite, inflamação do testículo e ovarite, inflamação dos ovários. As sequelas podem ser: diminuição da capacidade auditiva e esterilidade.

Ela é transmitida através do contato direto com secreções da pessoa infectada. O indivíduo infectado não deve exercer atividades escolares e nem trabalhar pelo período de 9 dias após o início da doença. Ocorre sob a forma de surtos, que acometem mais as crianças, é uma doença que ocorre mais no período do inverno e primavera. Não tem tratamento, o organismo se encarrega de resolver a infecção. Para aliviar os sintomas usa-se analgésicos e repouso. A prevenção para não pegar caxumba é a vacina ‘tríplice viral’, usada aos 15 meses de idade.

Coqueluche - é uma doença bacteriana, infectocontagiosa que ataca o aparelho respiratório. Inicia-se com leves sintomas que surgem de 07 a 14 dias após o contágio, e podem confundir-se com uma gripe: febre baixa, coriza, mal estar e uma tosse seca. Com o passar do tempo a tosse vai ficando mais intensa e repetitiva seguida de período de calma. A tosse é seguida por um som de guincho específico e vômitos. Isto dura cerca de duas semanas até ir diminuindo gradativamente. É transmitida por contato direto com secreção de indivíduo doente como gotas de saliva lançadas ao ar ou por objetos contaminados. Dura aproximadamente 30 dias. A prevenção contra a coqueluche é através da vacina Tríplice que deverá ser administrada em crianças de dois meses até quatro anos e onze meses.

Rubéola -  é causada por vírus. É transmitida através do contato direto através da saliva liberada no ar ao tossir, espirrar ou falar, ou através da mãe para o feto através da circulação comum. Apresenta este nome pelo aspecto avermelhado ou rubro do paciente. O período de incubação é de 14 a 21 dias e logo após começam os sintomas tais como: febre alta, cefaleia, mal-estar, dor de garganta, aumento das glândulas perto do pescoço e ouvidos e pintinhas vermelhas na pele. A rubéola dura cerca de uma semana. Não tem tratamento, podendo apenas aliviar os sintomas como a febre e a cefaleia; é aconselhado que o paciente faça repouso. Previne-se com a vacina Tríplice viral e deve ser administrada em crianças aos 15 meses de vida.

Sarampo - é uma Infecção viral, facilmente transmitida de pessoa para pessoa, e, também é extremamente contagioso sendo muito comum na infância. Parece com a catapora, pois também faz surgir bolinhas vermelhas pelo corpo e coceira. No início a criança tem febre, tosse, olhos inchados e irritados em lugares muito iluminados, podendo surgir pequenas ínguas no pescoço. Os sintomas vão piorando com o desânimo, e surgem diversas pintinhas vermelhas pela pele da cabeça para os pés. Elas ficam por um período de cinco a seis dias; depois a criança passa para a fase de convalescença onde as manchas tornam-se escuras e começam a descamar. Deve ser tratada com muito cuidado e acompanhamento médico, pois podem surgir complicações tais como: pneumonias, encefalites, otites, diarreias e etc.

A principal medida de prevenção do sarampo é a Vacinação. Deve ser aplicada uma dose da vacina anti-sarampo a partir dos nove meses, dose adicional a partir dos 12 meses, ou com a tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba/MMR).

O tratamento é repouso absoluto, e medicação prescrita pelo médico para alívio dos sintomas. É uma doença que dura até duas semanas.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A boa mãe

A boa mãe  é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.

Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária. Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.

Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.

Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não para de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos
lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.

Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão.

Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.

"Dê a quem você Ama :

- Asas para voar...

- Raízes para voltar...

- Motivos para ficar... " - Dalai Lama"

Origem do texto desconhecida, recebi por email. 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O que rouba a infância de nossos filhos?

Vemos atualmente tantas crianças travestidas de adultos que devemos nos perguntar: o que estamos fazendo com nossos filhos pequenos?

As crianças são estimuladas, desde muito pequenas, principalmente nas escolinhas, a terem namorados, até mesmo os pais estimulam isso, acentuando coisas que são para adultos.

Ouvi uma história interessante que vale a pena contarmos para nossos filhos pequenos, quando chegam com essa conversa de namoro: é a história da lagarta no casulo, que diz que se alguém rompe o casulo antes do tempo, a borboleta não sobrevive, porque não estava madura. É um exemplo bem interessante para mostrarmos a criança que ela ainda não está no tempo de namorar.

É sempre mais difícil educar nossos filhos quando a escola e os amigos influenciam de outra forma  bem diferente. O pai e a mãe dizem que todos na turma são colegas, são todos amiguinhos, porém na escola eles ouvem dos pais dos amigos e dos professores que fulaninho é namorado de fulaninha. Deste modo a criança fica confusa, e tende a ir pelo lado mais fácil ou da maioria que influencia.

A criança nem sabe o que é namoro, e se perguntarmos a cada o que acha que é, nos darão as respostas mais sem pé nem cabeça do mundo. A menos que, fiquem muitas horas diante da TV. Aí, já terão respostas bem definidas sobre o assunto.

Temos que ter consciência de que o filho é nosso, logo: “meu filho minhas regras”. Temos que decidir como queremos educar nossos filhos, digo, pai e mãe, e depois correr atrás deste ideal, estando sempre atentas as coisas que acontecem na escola, na TV, na casa da vovó, ou com a babá, se for o caso.

 As novelas que os adultos veem, não são, de maneira alguma, para crianças, e mesmo que pensem que não estão vendo, eles veem sim. E digerem do modo que suas cabecinhas podem, com grandes desvios, amadurecendo-os muito antes do tempo, e podendo deixar o fruto final sem o sabor que deveria ter: de pureza e ingenuidade, próprios da infância.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O sono de grávida

No início da gravidez parece que estamos tomando soníferos constantemente, sentimos muito sono, e os remédios para os enjoos, ainda provocam mais sonolência.

Algumas pessoas acham que a grávida está preguiçosa, e vão logo dizendo que gravidez não é doença. De fato, não é , é sinal de saúde, um novo ser que cresce dentro de nós. Porém, é comum no início, a pressão descer muito; a glicose ficar também muito baixa, e tudo isso dar essa sensação de cansaço e torpor. Não há mal nenhum em dar descanso ao corpo, neste período.

Costumo dizer que é até providencial, tirar esses cochilos na gravidez, porque quando o bebê nascer o sono , dificilmente será reparador; pois, os cuidados com o novo membro da família serão prioridade, e muitas vezes ele ou ela, não dará trégua nem de dia nem de noite.

Com o passar dos meses da gestação, por volta do meio do terceiro mês, esta sonolência passará e os meses seguintes serão bem mais produtivos e dinâmicos. Aí, todo cuidado é pouco com o regime alimentar, é quando a fominha parece vir a todo momento, talvez, mais por ansiedade do que por necessidade. E, acabamos comendo por dois!

É sempre importante contar ao médico que acompanha a gravidez, todos os sintomas, sejam quais forem, até uma forte sede a noite pode ser sintoma de algo mais a se cuidar.

Às grávidas, não se sintam inúteis, pelo fato de estarem tão dorminhocas, esse não é o momento; o corpo está trabalhando em dobro e se adaptando a nova situação, a gravidez. E ficar estressada não Ajuda em nada, só pode piorar o estado de ânimo e nos deixar pra baixo.

Agora, é sono? Durma. Quando for pra comer, coma com temperança. E aproveite. São só nove e meses.

domingo, 15 de setembro de 2013

Uma sobremesa saborosa e fácil - Torta de limão

Ingredientes:

1 l de leite condensado
1 lata de creme de leite
½ copo de suco de limão

Bater tudo no liquidificador até ficar cremoso. E reservar.

Massa: 

1 pacote inteiro de  Biscoito maisena moído no liquidificador, até formar uma farinha
Acrescente manteiga, até formar uma massa podre, mais ou menos 120 gramas.

Montagem da torta:

Em uma forma de fundo falso de 25 cm de diâmetro, vamos esticando a massa de biscoitos a toda a volta e no fundo da forma. Asse no forno por volta de 20 minutos, só para dar uma douradinha.

Deixe esfriar e depois então coloque o musse dentro desta massa assada. E por cima enfeite com raspas de limão. Leve a geladeira e deixe por algumas horas, ou ponha no freezer para servir bem gelada.

sábado, 14 de setembro de 2013

Piadinhas esclarecedoras

Pois é, não existe nada como uma apresentação prática para esclarecer as pessoas!

Num colégio estava acontecendo uma coisa muito fora do comum. Um bando de meninas de 12 anos passava batom nos lábios todos os dias e, para remover o excesso de batom, beijavam o espelho do banheiro.

O diretor andava bastante preocupado, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho  ao fim do dia e no dia seguinte lá estavam outra vez as marcas de batom no espelho.

Um dia, o diretor, juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro e explicou que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam  e, para melhor esclarecer as meninas, pediu ao zelador para mostrar como é que ele fazia para limpar o espelho.

O zelador pegou um pano, molhou-o no vaso sanitário e passou-o no espelho. Nunca mais apareceram marcas no espelho.

Há professores e há educadores...

                                              *************************************

Dez  homens e uma mulher....

Havia onze pessoas penduradas  em uma corda num helicóptero. Eram dez homens e uma mulher.

Como a  corda não era forte o suficiente para segurar  todos e para evitar a queda  de todos eles,
decidiram que um deles teria  que se soltar da corda.

Eles não  conseguiram decidir quem até que, finalmente, a mulher disse que se soltaria da corda
pois as mulheres estão acostumadas  a largar de tudo pelos seus  filhos e seu marido, dando tudo
aos homens e  recebendo nada de volta.

Quando ela  terminou de falar, todos os homens  começaram a bater palmas...       

 Nunca  subestime o poder de uma mulher...

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

EmContando – 51 - Tempo com a Vovó 2 - Caracóis de Estimação

Vocês se lembram do Luigi? (clique aqui pra lembrar)

Pois bem. Voltei a brincar com meu neto. No ano passado, quando ele tinha quatro anos de idade, ele aprendeu a desenhar girafas, leões e outros bichos. Depois de colori-los, ele os recortava e aí começava a brincadeira. Ele era um bicho, eu era outro, e os dois ou mais iniciavam uma conversa que acabava em alguma divertida ou perigosa aventura.

Esta semana ele começou a desenhar caracóis, compulsivamente. Primeiro ele formou uma grande família e depois lhes deu  muitos amigos. Os caracóis  de estimação moravam na minha casa e andavam soltos. Os donos eram imaginários. Eu era um dos caracóis  e ele  o pai da família.

Na sala ele construiu uma casinha com blocos de madeira para que eles pudessem se reunir nela quando tivessem vontade.

“Quem construiu esta linda casinha  ?”, perguntei.

“Ninguém. Nossos  donos   compraram  ela numa loja de animais de estimação. É uma gaiolinha.”

“Eu vim da Turquia”. Comentei , querendo iniciar um diálogo.

“Então você é turquês?”

“Não, sou turco!”, mas de onde vieram os outros seus amigos?”, quis saber.

“Foram comprados em muitos outros países. Eu vim do Japão. Sou japonês.

 Passeávamos com os caracóis pra lá  e pra cá quando eu ameacei pular de um bloco de madeira. Ele levantou os braços assustado:

“Não pule. Caracóis não pulam, escalam.”  Ele aproveitou a situação e me convidou a escalar as montanhas-cama no quarto.

Escalamos montanhas-cama, cadeira, mesa, etc.  e quando descíamos de uma das montanhas muito íngremes,  um dos amigos caiu, e quando sugeri que fosse levado para o hospital,   pois sua concha  havia se quebrado, ele, prestativo e muito resoluto, se adiantou:

“Não, não precisa. Eu tenho conchas-reserva para esses casos. É só recortar uma e colar no lugar com fita durex. Foi correndo pegar seu caderno onde havia desenhado conchas de caracóis de todos os tamanhos. Até uns miudinhos para os bebês.

“Você está vendo? Não precisamos de hospital.”   Em um segundo substituiu a concha quebrada por outra e a brincadeira continuou.

Mais tarde, perguntei quem havia lhe ensinado a  desenhar aqueles caracóis tão bonitos e simpáticos, e resposta veio prontamente:

“ Foi meu cérebro que aprendeu, ele me ensinou e depois mandou a informação para minha mão.” Não é preciso dizer que fiquei com a boca aberta. Diz a mãe dele que deve ter aprendido essas coisas na aula de Expressão Corporal, na escola. Provavelmente.

Observação: Descrevi mais essa brincadeira para  partilhar com vocês essa gostosa diversão e também  para expressar minha surpresa e satisfação em constatar, mais uma vez, como as crianças pequenas  conseguem vivenciar bem suas fantasias. Os contos de fadas e a maioria das histórias infantis levam a criança para esse mundo do faz de conta, da imaginação, mas quando é ela que cria e exterioriza esse mundo fantástico das ideias, então só resta abraçá-la com carinho, continuar a brincar e dar graças a Deus por ela.

Agnes G. Milley

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O lar e o circo

Lembrando-me do circo, faço uma analogia entre os equilibristas de pratos e os da corda bamba.

Antes, quando jovem, nos sentimos um daqueles chineses que giravam vários pratos, nos circos. Quando um deles começava a parar, rapidamente, o apresentador  se voltava para o inerte e tocava a girar outra vez. Até que todos estivessem em giro harmônico e constante. Repetia o cuidado sempre, para manter a todos sempre no ritmo. Como uma mãe de muitos filhos, esse é  o propósito: manter a sinergia familiar.

Sinergia, na família, tem o objetivo de conseguir que as pessoas se esforcem para que o relacionamento entre todos dê certo, para que funcione, onde as partes se esforcem para o mesmo fim. Então, é isso, ter uma família, onde  cada membro busque o bem comum a todos. E, enquanto são pequenos, tudo parece mais fácil. Pai e mãe são o centro de tudo e conseguem, com todo esforço possível, dar esse tom ao lar.

Com o passar dos anos, filhos crescendo e alguns já bem crescidos, passamos a nos imaginar agora, um equilibrista de trapézio, aquele que fica na corda bamba, na iminência de um salto mortal. A família já estando noutro patamar, com uma grande parte encaminhada, preparada para viver cada um sua vida, formando outras famílias, e alguns, poucos, ainda na catapulta de lançamento para esse mundo de adultos, é o momento de se lutar para se manter no trapézio sem se deixar cair.

Quando somos jovens temos todo o vigor, próprio da idade, para enfrentar as dificuldades da vida familiar, e obtermos sucessos nas empreitadas. Mas, com os anos chegando, é necessário, além de boa saúde física, ter uma boa saúde mental, um envelhecer com sabedoria, alegria e bom humor. Para ainda aproveitar o convívio com as famílias dos nossos filhos e netos.

Passamos, pai e mãe, de atores principais a coadjuvantes ou até mesmo, simples plateia. Realidade que precisamos encarar, sem mágoas e com alegria, e saber o momento certo de se retirar para trás das cortinas e dar lugar aos novos atores e torcer por eles.

O mundo precisa de muitos circos, palhaços, equilibristas e também de mágicos, para deixar cada vez mais a vida bela!