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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Ensinamentos para a família – Papa Francisco fala no avião

Nosso querido Papa Francisco, nesta viagem ao Brasil, para a JMJ, nos deixou muitos ensinamentos. Transcrevo aqui algumas respostas dele, no avião de volta a Roma,  que interessam a família.

A Igreja sem a mulher perde a fecundidade? Quais as medidas concretas?

Papa Francisco – Uma Igreja sem as mulheres é como o colégio apostólico sem Maria. O papal da mulher na igreja não é só maternidade, a mãe da família. É muito mais forte. A mulher ajuda a Igreja a crescer. E pensar que a Nossa Senhora é mais importante do que os apóstolos! A Igreja é feminina, esposa, mãe. O papel da mulher na Igreja não deve ser só o de mãe e com um trabalho limitado. Não, tem outra coisa. O papa Paulo VI escreveu uma coisa belíssima sobre as mulheres. Creio que se deva ir adiante esse papel. Não se pode entender uma Igreja sem uma mulher ativa. Um exemplo histórico: para mim, as mulheres paraguaias são as mais gloriosas da América Latina. Sobraram, depois da guerra (1864-1870), oito mulheres para cada homem. E essas mulheres fizeram uma escolha um pouco difícil. A escolha de ter filhos para salvar a pátria, a cultura, a fé, a língua. Na Igreja, se deve pensar nas mulheres sob essa perspectiva. Escolhas de risco, mas como mulher. Acredito que, até agora, não fizemos uma profunda teologia sobre a mulher. Somente um pouco aqui, um pouco lá. Tem a que faz a leitura, a presidente da Cáritas, mas há mais o que fazer. É necessário fazer uma profunda teologia da mulher. Isso é o que eu penso.

O que sr. pensa sobre a ordenação das mulheres?

Papa Francisco – Sobre a ordenação, a Igreja já falou e disse que não. João Paulo II disse com uma formulação definitiva. Essa porta está fechada. Nossa Senhora, Maria, é mais importante que os apóstolos. A mulher na Igreja é mais importante que os bispos e os padres. Acredito que falte uma especificação teológica.

Nesta viagem, o sr. falou de misericórdia. Sobre o acesso aos sacramentos dos divorciados, existe a possibilidade de mudar alguma coisa na disciplina da Igreja?

Papa Francisco – Essa é uma pergunta que sempre se faz. A misericórdia é maior do que o exemplo que você deu. Essa mudança de época e também tantos problemas na Igreja, como alguns testemunhos de alguns padres, problemas de corrupção, do clericalismo… A Igreja é mãe. Ela cura os feridos. Ela não se cansa de perdoar. Os divorciados podem fazer a comunhão. Não podem quando estão na segunda união. Esse problema deve ser estudado pela pastoral matrimonial. Há 15 dias, esteve comigo o secretário do sínodo dos bispos, para discutir o tema do próximo sínodo. E posso dizer que estamos a caminho de uma pastoral matrimonial mais profunda. O cardeal Guarantino disse ao meu antecessor que a metade dos matrimônios é nula. Porque as pessoas se casam sem maturidade ou porque socialmente devem se casar. Isso também entra na Pastoral do Matrimônio. A questão da anulação do casamento deve ser revisada. Também é preciso analisar os problemas judiciais de anular um matrimônio. Porque os…eclesiásticos não bastam para isso. É complexo o problema da anulação do matrimônio.

Retirado site: http://blogs.estadao.com.br/jamil-chade/2013/07/29/entrevista-com-o-papa-francisco-quem-sou-eu-para-julgar-os-gays/

terça-feira, 30 de julho de 2013

Vencendo as dificuldades

Não devemos nos deixar levar pelas dificuldades, mas sim analisá-las bem e procurar uma maneira sábia de vencê-las - isso irá nos devolver a alegria de viver. É preciso, com a ajuda da generosidade, apreciar o lado bom das coisas e das pessoas.

As grandes "tragédias” que vivemos no dia a dia no lar muitas vezes nem existiriam se usássemos uma boa dose de bom humor para lidar com os problemas e situações desagradáveis que inevitavelmente surgem. No momento em que o marido chega com uma piada de mau gosto, por exemplo, ao invés de ficar aborrecida, a mulher pode contar outra para descontrair e deixar o clima mais leve.

O bom humor é mais do que uma gargalhada estrondosa. Ele se revela num sorriso, num rosto sempre risonho. Ele ajuda a vencer o cansaço, levanta o ânimo e quebra a monotonia do lar. Além disso, dá frutos muito rapidamente, fazendo com que todos gostem de voltar para casa e de desfrutar da companhia da família.

Um lar alegre não é sinônimo de casa sem exigências. Elas certamente sempre existirão, porque são necessárias para tornar a família equilibrada e feliz. Mas, com alegria, a casa terá seu brilho com a cortesia entre seus membros. Além disso, cada um será mais atento e reconhecerá a qualidade do outro - até admitindo, por exemplo, que a sogra possa fazer um doce mais gostoso do que o seu, dizendo isso inclusive para os filhos.

Uma boa atitude no lar é a da democracia. Uma possibilidade para colocá-la em prática é propor uma votação em família para decidir onde todos passarão o próximo feriado. Algumas opções de destinos podem ser oferecidas para que uma seja decidida pela maioria "vencedora" - enquanto os "perdedores" poderão aprender como aceitar a decisão diferente da sua com alegria. Dessa forma, pode-se também ensinar aos filhos a pensar nos outros, evitando que eventualmente digam “Ninguém pensa em mim” ou “Ninguém vê o sacrifício que faço”.

Não ficaremos esquecidos, quando nos esquecemos de nós pelos outros. Ter um lar alegre e feliz exige que estejamos decididos a querer sempre o melhor para a família, e a recomeçar a luta todos os dias. Temos de olhar para frente, para o caminho que ainda temos para percorrer, mas e nunca desanimar. Cada dia traz variantes que nos surpreendem e nos obrigam a permanecermos alertas para alterarmos a "estratégia" sempre que necessário.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Lar alegre e aconchegante - é possível?

Atualmente, o que mais ouvimos dizer é que precisamos pensar primeiro em nós mesmas. Essa é a teoria vigente. E o que mais vemos como resultado dessa atitude são pessoas mais egoístas, insatisfeitas, que formam lares cada vez mais desunidos.

Diante disso, é muito importante incutir nos filhos a generosidade. É fundamental lhes ensinar a fazer as coisas pelos outros com alegria e desinteresse, mesmo que isso lhes custe algum esforço. Além, é claro, de lhes dar exemplos que demonstrem generosidade no dia a dia - como sentar para estudar com eles após um longo dia de trabalho demonstrando uma disposição sincera em sanar suas dúvidas, mesmo estando cansado.

Quando colocamos pequenas tarefas diárias para cada um na rotina da casa, estamos lhes ensinando o sentido de propriedade e generosidade e também despertando neles este sentido de unidade, ao mesmo tempo em que aliviamos a mãe de parte das tarefas domésticas. Tudo isso é questão de combinarmos, de sabermos delegar, de abrirmos mãos da capa de "Mulher Maravilha" e aceitarmos as limitações que todos temos com simplicidade e honestidade. O amor que sentimos por nosso marido ou esposa e filhos são suficientes para fazer valer a pena todos os sacrifícios.

Outro ingrediente que não pode faltam em um lar aconchegante é o bom humor. A alegria é a porta aberta para a comunicação dentro de casa, e com ela removemos montanhas. Com caras alegres, fica mais fácil contornarmos as crises familiares que vêm do cansaço e do atrito entre as pessoas. Uma pessoa mal humorada contamina o ambiente e tira a alegria dos outros. O  bom humor traz alegria, esperança e ânimo.

Um excelente exercício para praticarmos quando estamos mal humorados é nos olharmos no espelho. O rosto contraído tem rugas, as feições ficam duras, e a melhor maneira para resolver estes problemas não são os cremes caros, nem os ácidos rejuvenescedores. O remédio, na verdade, é barato: basta promovermos o clima de alegria dentro de casa.

A alegria contagia e rejuvenesce. Com ela, vamos ultrapassando vários obstáculos, como o temperamento oscilante dos nossos adolescentes e de suas crises existenciais. Ela ajuda a lidar com as diferenças de idades entre os filhos e até mesmo a driblar o cansaço e a preguiça na hora de fazer uma programação de final de semana em família.

Uma amiga médica costuma dizer que uma mãe sempre deve cantar. Ao ouvir a mãe cantando, o filho se sente seguro e pensa: "Se a mamãe canta, então deve estar tudo bem". Mas, é claro, isso vale também para o pai! Todos podemos cantar quando chove, quando o cansaço nos domina, para disfarçar nossas preocupações... Dessa forma, não estaremos entristecendo os outros.

A vida tem momentos difíceis, bons momentos e momentos neutros - e precisamos vivê-la como ela é. A diferença está em escolher vivê-la com alegria e bom humor - porque sim, isso é uma escolha. Assim vamos encontrar forças para vencer os obstáculos que nos desanimam no dia a dia sempre que tivermos em mente fazer o melhor pra nossa família! E, é claro, cantar uma canção bem bonita, mesmo nos momentos mais difíceis!

domingo, 28 de julho de 2013

Uma mulher de fibra - Isabel de Castela

Segue um pouco da história de uma mulher, que pode servir de exemplo pra nós mães de família.
Isabel I de Castela (22 de Abril de 1451 — 26 de Novembro de 1504) foi rainha de Castela entre 1474 e 1504, rainha-consorte da Sicília a partir de 1469 e de Aragão desde 1479.

Conhecida como Isabel, a Católica, título que lhe foi concedido a ela e ao marido Fernando, pelo papa Alexandre VI. É por causa deste título que o casal é conhecido pelo nome de Reis Católicos.
Foi uma mulher de grande caráter e com muita vontade própria. Foi severa com os filhos, mas uma boa mãe, fazendo-os entender que tinham obrigações por serem filhos de reis e que muito se devia sacrificar por esse motivo. Levou-os consigo durante as suas campanhas militares, mas também cuidou sempre do seu bem-estar.

Durante as campanhas militares de Fernando, a rainha esteve sempre a seu lado, acompanhada pelos filhos, e ajudando no que fosse necessário. Sua  ajuda foi decisiva para a reconquista de Granada.  A cidade estava cercada há muito tempo, não queriam se render e os soldados cristãos começavam a desmoralizar-se devido ao longo ataque. O rei Fernando pede à sua esposa que se apresente no campo de batalha para levantar o moral das tropas. Isabel assim o faz, acompanhada da sua primogênita Isabel. O impacto da sua presença foi imediato, dando início à rendição, não perante o rei guerreiro, mas sim da sua destemida rainha Isabel.

No seu reinado com Fernando, houve acontecimentos de grande transcendência para o futuro do reino, como a criação da Santa Irmandade, a incorporação do Reino de Granada, assim como a unificação religiosa da Coroa Hispânica e  a anexação de Navarra (1512).

No final dos seus dias, as desgraças familiares foram muitas. A morte do seu único filho e o aborto da esposa dele; a morte da sua filha mais velha e do seu neto Miguel, a loucura da sua filha Catarina após a morte do seu marido inglês. A sua espiritualidade profunda ficou registrada no que disse quando recebeu a triste notícia do falecimento do seu filho: "O Senhor me deu, o Senhor me tirou, bendito seja o seu santo nome.”.

Quando soube que estava com câncer de útero, pediu ao povo que rezassem por sua saúde, e mais tarde pediu missas pela sua alma, quando teve a certeza de que o seu fim se aproximava. Consciente, pediu a extrema unção e o Santíssimo Sacramento.

Faleceu pouco antes do meio-dia de 26 de Novembro de 1504, tendo vivido uma vida inteira de dedicação à família e a seu reino. Soube conciliar o trabalho e a vida no lar.

sábado, 27 de julho de 2013

Fazendo a nossa história

Atualmente, estamos sempre acompanhando todas as novidades lançadas. Aconteceu, virou notícia e logo saímos copiando e aperfeiçoando. Estamos em mais um novo milênio e as atenções andam bem direcionadas para os acontecimentos que estão fazendo história. As mudanças são muito rápidas - e cada vez mais rápidas. E, dentro dessa nova realidade, cabe perguntar: que história estamos construindo?

É hora de colocar as mãos à obra e construir uma história melhor - corrigindo o seu caminho, começando a mudança em nossos lares, com nossas famílias. Mudando pequenos aspectos no dia a dia, certamente, dentro de alguns anos desse novo milênio, estaremos realmente fazendo uma nova história. Porque a família é a célula-mãe da sociedade: se ela vai bem, tudo à volta melhora também. E aí surge uma nova pergunta: como podemos melhorar a vida da nossa família?

Vivemos reclamando do mundo, da violência, da corrupção, dos políticos - e essas são boas razões para pensarmos em alterar certos costumes em casa. Outra razão é o grande amor que temos pelos membros da nossa família. Ela é o bem mais precioso que temos, afinal, nosso lar é onde se juntam as pessoas que mais amamos e mais nos amam.

Não podemos ter a esperança de que tudo vai mudar de um dia para o outro, ou apenas porque um ano mudou. As pequenas mudanças virão da nossa luta diária para colocar muitas coisas nos eixos no nosso lar. Ao final de um período, esse esforço trará grandes mudanças para todos da casa, que, aos poucos, irão se consolidar e se transformar em hábitos.

.Podemos dizer que estas mudanças no lar agem como os ingredientes de uma receita em um bolo - para ser considerado delicioso, ele precisa ser cuidadosamente preparado e ter os ingredientes bem dosados.

Não existe uma receita que sirva para todas as casas. Cada família terá sua própria receita. Apenas sabe-se que algumas mudanças, quando bem dosadas, dão um sabor especial e ajudam a tornar a nossa luta mais fácil, sendo capazes de superar pequenos problemas familiares.

Numa família onde se exercita a alegria, o bom humor, a generosidade, o companheirismo e a comunicação, inevitavelmente consegue-se transformar o lar em um lugar especial, alegre e aconchegante. E todos aprendem a doar-se, com o exemplo dos pais.

A nossa luta para mudar o rumo da história pode durar anos. Mas, se formos perseverantes em nossos objetivos, teremos um futuro melhor, um amanhã alegre e luminoso para muitos, porque seremos como uma pedrinha caindo num lago, formando uma onda e outra e outra... E assim sucessivamente, dando ao mundo seres bem formados e com horizontes maiores.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

EmContando – 44 - A lenda das areias

 (história da tradição sufi)

Vindo desde as suas origens nas distantes montanhas e após passar por inúmeros acidentes de terreno nas regiões campestres, um rio finalmente alcançou as areias do deserto. E do mesmo modo como vencera as outras barreiras, o rio tentou atravessar esta de agora, mas se deu
conta de que mal suas águas tocavam a areia nelas desapareciam.

Estava convicto, no entanto, de que fazia parte de seu destino cruzar aquele deserto, embora não conseguisse fazê-lo. Então uma voz misteriosa, saída do próprio deserto arenoso, sussurrou:
“O vento cruza o deserto, o mesmo pode fazer o rio.”

O rio objetou estar se arremessando contra as areias, sendo assim absorvido, enquanto o vento podia voar, conseguindo dessa maneira atravessar o deserto.

“Arrojando-se com violência como vem fazendo não conseguirá cruzá-lo. Assim desaparecerá ou se transformará num pântano. Deve permitir que o vento o conduza a seu destino.”

“Mas como isso pode acontecer?”

“Consentindo em ser absorvido pelo vento.”

Tal sugestão não era aceitável para o rio. Afinal de contas, ele nunca fora absorvido até então. Não desejava perder a sua individualidade. Uma vez a tendo perdido, como se poderá saber se a recuperaria mais tarde?

“O vento desempenha essa função.” – disseram as areias. “Eleva a água, a conduz por sobre o deserto e depois a deixa cair. Caindo na forma de chuva, a água novamente se converte num rio.”

“Como é que posso saber que isso é verdade?”

“Pois assim é, e se não acredita não se tornará outra coisa senão um pântano, e ainda isto levaria muitos e muitos anos; e um pântano não é certamente a mesma coisa que um rio.”

“Mas não posso continuar sendo o mesmo rio que sou agora?”

“Você não pode, em caso algum, permanecer assim.” – retrucou a voz. “Sua parte essencial deve ser  transportada e formar um rio novamente. O problema é que você ainda não sabe qual é a sua parte essencial.”

Ao ouvir tais palavras, certos ecos começaram a ressoar nos pensamentos mais profundos do rio. Recordou vagamente um estágio em que ele, ou uma parte dele, não sabia qual, fora transportada nos braços do vento.  Pensou , então, que o vento tinha razão, conquanto não lhe parecesse a coisa mais natural.

Então o rio elevou seus vapores nos acolhedores braços do vento, que suave e facilmente o conduziu para o alto e para bem longe, deixando-o cair suavemente tão logo tinham alcançado o topo de uma montanha, milhas e milhas longe dali.

E é por isso que se diz que o caminho pelo qual o Rio da Vida tem de  seguir em sua travessia está escrito nas  Areias.

Agnes G. Milley

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Para lanchar com a vovó

Que tal preparar um lanchinho e chamar a vovó para passar uma tarde gostosa com os netinhos?

Um bolo fresquinho e um chocolate quente, já bastam para aquecer o coração da vovó no seu dia 26 de julho.

Bolo de fubá com coco fresco

Ingredientes:

- 1 xícara de chá de Qualy Cremosa
- 2 xícaras de chá de Açúcar
- 4 Ovos
- 1 xícara de chá de Farinha de Trigo
- 1 xícara de chá de Fubá
- 1 colher de sopa de Fermento em pó
- 1 xícara de chá de Leite
- 1 1/2 xícaras de chá de Coco fresco ralado

Bata a margarina com o açúcar até virar um creme claro e fofo. Junte as gemas e continue batendo. Acrescente aos poucos a farinha de trigo, o fubá e o fermento peneirados juntos, alternadamente com o leite.

Desligue a batedeira e misture o coco ralado.

Finalize adicionando as claras em neve, e misture delicadamente. Despeje em forma de buraco no meio (23 cm de diâmetro), untada e enfarinhada e leve ao forno médio (180ºC), pré-aquecido por 30 minutos.

Sirva ainda quentinho. É uma delícia.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Afeto desinteressado

A amizade com os filhos deve ser uma proposta para melhorar a relação entre pais e filhos, sem utilitarismo, sem instrumentalizá-la para fins particulares. Acompanhar o filho nas partidas de seu time deve servir para dar apoio, não para "projetarmos" em suas jogadas, ou para fazer dele uma estrela de futebol e ser admirado por todos, ou para desafogar nossas preocupações contra o árbitro.

Deve ser um "afeto desinteressado", e não usar esse interesse para que estude mais, ou para demonstrar nossas próprias habilidades. Entretanto, ainda que não instrumentalizemos esses momentos de ócio com nossos filhos, costumam ter algumas consequências positivas, aumenta o grau de confiança, permitem chegar à intimidade, cresce o afeto e a estima mútua, nos ajuda a ser bons amigos de nossos filhos.

Compartilhar interesses comuns nos obrigará a por em prática alguns bons hábitos educativos. Em primeiro lugar dedicar tempo aos filhos, praticando um mesmo esporte ou uma mesma atividade juntos. Se nos interessarmos por patinar ou fazer maquetes de barcos juntos, então  teremos que ver o que é mais fácil para nos unir.

Entretanto, a solução não pode residir em pretender entrar em seu mundo de interesses, propriamente adolescente, para chegar a sua intimidade, pois nos sentiríamos ridículos e deslocados. Ir a um show de rock talvez não seja a melhor maneira de ganharmos sua confiança; às vezes, é mais conveniente convidar o adolescente ao nosso mundo, por exemplo, para jogar conosco essa partida de futebol que costumávamos disputar contra algum companheiro de trabalho, ou um mergulho na piscina.

Além disso, estaremos conseguindo um meio excelente para chegar a sua intimidade. Em uma manhã de natação bem aproveitada podem contar-se preocupações e alegrias, se pode conhecer mais o filho, que em um ano de "compartilhar" em casa.

Tirado de "Hacer Familia"

terça-feira, 23 de julho de 2013

O poço e o túnel

Jacques Leclecq, o teólogo belga, usa uma comparação sugestiva. Diz que, muitas vezes, somos como um homem que vive agachado no fundo de um poço, estreito, escuro e cheio de lama. Não é um poço alto. Bastaria que fizesse o esforço de ficar em pé, de apoiar as mãos na borda do poço, fazer força e erguer-se até colocar a cabeça para fora, e veria, então, um panorama maravilhoso: campos verdejantes, caminhos, riachos, montanhas ao longe… Uma paisagem que poderia ser o mundo novo onde ele, saindo do poço, começasse a viver uma vida nova e bela.

Quando alguém começa a ter presença de Deus, sai do poço; ou então, sai de dentro de um túnel, como dizia, de modo muito expressivo, São Josemaria, mostrando, além disso, em que consiste o “mundo novo”: «Alguns passam pela vida como por um túnel, e não compreendem o esplendor e a segurança e o calor do sol da fé» (Caminho, n. 575).

É preciso sair do nosso túnel espiritual, que só nos permite enxergar o mundo ao nível do chão, nas suas dimensões mais planas e rasteiras, e passar a contemplar a vida com o sol da fé, que dá luz e sentido novo,divino, a tudo. Ter presença de Deus é, simplesmente, manter abertos os olhos da alma Então Deus faz com que compreendamos:

1) «O esplendor do sol da fé». Com a luz de Deus, as pessoas, as coisas e os acontecimentos ganham uma dimensão nova, muito mais profunda, bonita e alegre. Até mesmo o sofrimento pode ganhar o brilho e as cores do amor.

2) «A segurança do sol da fé». Com essa luz de Deus, alma se enche de confiança, de segurança. Aconteça o que acontecer, podemos afirmar com convicção o que dizia São Paulo: «Se Deus é por nós, quem será contra nós … Quem nos separará do amor de Cristo?… Tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus» (Rom 8, 28.31.35).

3) «O calor do sol da fé». Com a luz que nos dá a fé na presença de Deus, podemos sentir aquele aconchego que, mesmo na proximidade de sua Paixão e Morte, Jesus sentia: «O Pai que me enviou está comigo. Ele não me deixa sozinho, porque eu sempre faço o que é do seu agrado» (Jo 8,29). É o «calor» do carinho de Deus, nosso Pai, que a fé nos faz experimentar de modo maravilhoso.

Entendemos então o “mandamento da alegria” que dava São Paulo: «Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito, alegrai-vos… O Senhor está próximo. Não vos preocupeis com coisa alguma…» (Fil 4,4-6).

www.pefaus.org

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Os sonhos e a realidade

"A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família." Leon Tolstoi

A vida real de uma família não é como um conto de fadas, que termina com todos sendo “felizes para sempre”. Ela é repleta de altos e baixos constantes.

Quando nos casamos, é normal que estejamos cheios de projetos e que imaginemos mil coisas maravilhosas para nossa nova família. Mas, para sermos de fato felizes, precisamos aceitar todos os ônus que também possam aparecer independentemente dos nossos sonhos.

Outro dia ouvi uma mãe dizer que ninguém sonha em ter um filho doente, mas que, se por acaso ele nascer com uma síndrome qualquer, precisará ser amado e viver num lar feliz, onde todos se amam e o amam.

Os contos de fadas enganam a muitos - e fazem com que esses que vivem de sonhos fujam da realidade, levando-os a novos supostos finais felizes. Ledo engano...

Cada família terá seu quinhão de bons momentos, do mesmo modo que terá dificuldades. E será necessário sempre encontrar as flores em meio aos espinhos aparentes.

Numa família sempre haverá filhos que darão muitas alegrias e outros que serão motivo de mais preocupações ou até de sofrimentos. Mas, sabendo aproveitar as oportunidades, certamente serão muitos os motivos de alegrias e felicidade no lar.

Sonhar é bom - dá ânimo e nos empurra para frente. Mas, enfrentar a realidade nos faz homens e mulheres fortes, com mais fibra para que o “felizes para sempre” seja uma culminância de todas as lutas do casal.

domingo, 21 de julho de 2013

Seja bem vindo Papa Francisco!

Os jovens católicos do mundo inteiro aguardam ansiosos a sua chegada no Rio de Janeiro. Todos querem beber da sua sabedoria e graça de Deus.

“Se quisermos seguir Cristo de perto, não podemos procurar uma vida cômoda e tranquila. Será uma vida empenhada, mas cheia de alegria” - Papa Francisco.

Como a Jornada Mundial da Juventude  é um evento religioso e os jovens participarão de missas, catequeses, confissões e encontros com o Santo Padre, devem cuidar do traje para que seja apropriado ao lugar e a dignidade do evento.

Sugestões  para as peregrinas  e  os peregrinos - Use e abuse: de calça jeans, moleton, calça de sarja, plush e tactel. Busquemos conforto e sobriedade.

As meninas evitem shortinhos, saias curtas, calças justas, transparências e decotes, não são apropriados para a ocasião. E os rapazes evitem ficar sem camisa, mesmo que faça calor e estejam na praia de Copacabana. A ocasião pede decoro.

Sugiro a todos os jovens que  tenham sempre na bagagem para cada dia: um guarda chuva, água potável, agasalho e umas balinhas ou barrinhas de cereais, para dar energia nas caminhadas. Um boné será sempre bem vindo, para muito tempo de caminhada no sol.

sábado, 20 de julho de 2013

“Educa as crianças e não precisarás castigar os homens”.

Esta frase atribuída a Pitágoras - filósofo e matemático grego - traz um grande ensinamento para nós, pais de família. Não podemos abrir mão dessa obrigação de educar os filhos, custe o que custar. É o nosso dever.

Educando nossos filhos com princípios morais firmes, ensinando-lhes as virtudes humanas básicas, instruindo-os na fé, formando-os nos estudos, estamos fazendo nada mais do que a nossa obrigação. Assim, eles estarão preparados para o futuro, para serem homens de bem.

Algumas imposições modernas diziam que devíamos deixar as crianças livres, sem limites, e isso gerou um bando de crianças mal-educadas e jovens completamente sem noção, capazes de cometer as piores atrocidades, justamente porque não foram educados como deveriam. Filhos dessa geração de liberdade sem limites são, na maioria, aqueles que estão usando drogas, desrespeitando os professores nas salas de aulas, e batendo em seus pais, exigindo cada vez mais pra si.

Os noticiários diários nos mostram constantemente a violência urbana causada por esses jovens que foram criados sem castigos, sem um "não" da parte dos pais: eles se tornaram pessoas que não sabem reconhecer seus limites e que ignoram que o direito deles termina quando começa o do outro. Foram crianças que, já desde muito pequenos, davam tapas no rosto da mãe, sem que ela segurasse a mãozinha e dissesse bem sério: “Na mamãe não se bate!"

Vamos educar nossos filhos dando um bom exemplo acima de tudo e mostrando os valores necessários para a convivência numa sociedade!

Lembro-me da minha sogra contando que mimou muito seu filho único. Ao mesmo tempo em que fazia suas vontades, ela nunca permitiu atitudes grosseiras nem desrespeito com os outros familiares com quem moravam. Deu-lhe muito carinho, mas isso não impediu que o educasse bem e lhe desse uma formação firme, que o transformou em um homem de bem, que mais tarde constituiu uma família da qual é um grande pai.

Carinho e amor não impedem de educar. Ao contrário, são a razão de querermos o melhor para os filhos e o motivo por que precisamos insistir em lhes ensinar o melhor caminho a trilhar.

Enfim, vamos educar nossos filhos em casa, vamos mostrar o que é certo e o que é errado, dar limites, pôr de castigo... Para que no futuro, eles não sejam punidos pela vida.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

EmContando – 43 - O Vento na Ilha

(Conto de Kai Riedeman, recontado por Karin E. Stasch)

Numa pequena ilha no meio do mar havia uma aldeia. Numa das casinhas, logo atrás dos morros que protegiam a aldeia da maré alta, vivia um pescador com sua esposa e duas filhas. O velho saía todos os dias para pescar e quando voltava, era esperado pelas mulheres da ilha que compravam tudo o que trazia.  Um dia, porém, o vento começou a assobiar alto, aumentando a sua força cada vez mais, tentando empurrar o mar por cima dos morros. Naquele dia o pescador ficou em casa, e contou três histórias para suas filhas. No segundo dia, vendo que era impossível sair, contou-lhes mais duas, no terceiro contou-lhes apenas uma e depois se calou durante o resto da semana. As pessoas na aldeia começaram a passar fome, mas sabiam que o velho poderia morrer se arriscasse a sua vida no mar tão agitado e feroz.

Na noite do sétimo dia as meninas decidiram sair e falar com o vento. De mãos dadas subiram o morro e chamaram bem alto:

“Vento, vento, por favor, pare um pouco de soprar e tenha piedade de nós!”

“Se quiserem que eu pare, terão que me dar o que tiverem de mais precioso!”

Assustadas, as meninas concordaram e apertaram as mãos dadas.

“Pois quero os seus nomes!”

As meninas escreveram  seus nomes na areia e as ondas bateram com força na praia e o vento engoliu os nomes.

“E agora quero a sua voz!”

As meninas abriram a boca e o vento tomou-lhes as vozes.

“Por último quero as suas almas!”

As meninas olharam uma para outra e fincaram firmemente os pés no chão, apertaram
as mãos dadas, e com toda a força que tinham no seu coração, disseram NÃO! Em silêncio.

O vento soprou, assobiou, uivou, desfez-lhes as tranças, sacudiu seus vestidas, mas as meninas não deixaram que as derrubasse. E de repente, o vento parou, sumiu ...

As pessoas da aldeia acordaram para ver um mar tranquilo, o pescador saiu a buscar o alimento para todos. Mas nunca ninguém soube porque as meninas tinham emudecido e nem desconfiavam do ato tão corajoso delas. Uma pequena brisa que passa por lá de vez em quando me contou a história da ilha do jeitinho que eu contei a vocês.

Agnes G. Milley

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Piadas pra descontrair o dia

O sujeito se casou com uma mulher que era teimosa que nem uma mula.

 Depois de dois anos de casamento, à beira de um ataque de nervos, ele finalmente conseguiu convencê-la a consultar um psicanalista.

Na volta da primeira consulta, ansioso, ele pergunta:

— E então, meu amor? Como foi a consulta? Tudo bem?

— Tudo bem, uma ova! Precisei gastar todo o meu horário para convencer o psicólogo que o divã ficava melhor no meio da sala!

                                                                      *******

 De tanto ouvir falar da nova divisão de responsabilidades dos casais modernos, aquele sujeito extremamente machista chamou a mulher e declarou:

— Querida, a partir de hoje, aqui em casa vamos dividir tudo. Eu fico com os direitos e você com os deveres!
                                                                    ******


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Sugestões pra ajudar no combate as alergias

Coloco aqui algumas dicas para combater as alergias, tão comuns nesta época do ano.

- o colchão e travesseiro devem ser cobertos por protetores anti ácaros, laváveis e duradouros, que aumentam a vida útil do que protegem. Ajudam muito a purificar o ar que a criança, e o adulto, respiram, durante a noite.

- sempre que possível, a criança deve tomar sol - das 9 às 11h  e das 15 às 17h, no inverno, antecipando em uma hora na primavera, quando o sol já fica mais forte, sempre com o protetor solar recomendado pelo pediatra.

- os travesseiro e cobertores também devem ser expostos ao sol; preferir edredons ou cobertores de micro-fibra, sendo que estes últimos são práticos, pois, por serem mais finos, podem ser lavados na máquina e secam mais rapidamente.

- as janelas devem ficar o mais tempo possível abertas. Isso previne não só afecções alérgicas, como mata o bacilo que causa a tuberculose, e o da meningite.

Uma casa arejada e limpa é o melhor remédio para doenças respiratórias em geral.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Atividade para as férias

As férias escolares estão aí e precisamos  nos virar para distrair a garotada. Deixo então uma sugestão de atividade recreativa para crianças e adolescentes.

Papel machê

O que você precisa:
•    Papel (meio balde)
•    Água
•    Bacia e balde
•    Peneira ou escorredor de macarrão
•    liquidificador ou pilão
•    200 g de cola branca
•    2 ½ colheres de sopa de gesso de secagem lenta
•    1 colher de sopa de gesso comum
•    2 colheres de sopa de farinha de trigo
•    1 tampa de vinagre ou formol ou desinfetante
  
Etapas
  1. Pique o papel e deixe de molho durante um dia ou uma noite para amolecer.
  2. Encha o liquidificador de água e coloque um pouquinho de papel - são 3 partes de água para 1 parte de papel.
  3. Bata por dez segundos e desligue. Espere 1 minuto e bata novamente por mais 10 segundos.
  4. Despeje numa peneira e depois esprema a papa de papel até sair todo o excesso de água.
  5. Esfarele a papa de papel e espalhe numa bacia.
  6. Misture a cola branca, o formol, o gesso de secagem lenta e o gesso comum até ficar uma massa homogênea.
  7. Junte à essa massa 2 colheres de sopa de cola de farinha de trigo para que não fique partindo.
  8. Como fazer a cola de farinha de trigo:
  9. Cozinhe em fogo baixo 2 colheres de sopa de farinha de trigo em 2 dedos de água até engrossar como mingau.
Obs.: A massa guardada num pote plástico, na geladeira, pode ser conservada por meses.

Sugestões do que fazer: Cestos, mobiles, esculturas, relógios, porta-retratos.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

As crianças e a amizade

É tão bela a amizade, tem tantos valores e pode enriquecer tanto as pessoas que, com frequência, os pais queremos convertê-la também na forma de relação com nossos filhos. Profundo engano. Os verdadeiros amigos de nossos filhos - eles e elas - serão os que têm sua mesma idade, seus mesmos problemas, ilusões e inquietudes. E nada disso nós temos.

Entretanto, compartilhar suas mesmas aflições pode ser uma desculpa perfeita para chegar a sua intimidade.

Não devemos pretender ocupar o posto dos amigos e amigas de nossos filhos, pois faríamos um fraco serviço; como não podemos pretender, quando passem os anos, ocupar o posto de seus esposos e esposas. De todas as maneiras, seus pais podemos - e devemos - viver com os filhos muitos valores que são próprios da amizade, a confiança, a lealdade, o carinho, a generosidade, o altruísmo...
Muitas afinidades

"Para que surja a amizade - escreve Sierra Bravo - não basta por frente a frente duas pessoas. É necessário que se dê entre elas uma afinidade espiritual em gosto, aflições, sentimentos e ideias que não precisam ser totalmente posto que podem reforçá-la divergências acessórias ou complementares".
A autoridade paterna que todo adolescente precisa pode harmonizar-se perfeitamente com a amizade, que exige pôr-se de alguma maneira no mesmo nível dos filhos. Quiçá durante etapas precedentes tenhamos podido substituir de alguma maneira aos amigos de nossos filhos, ou ocupar a maior parte de seu tempo livre...

Entretanto na adolescência é bastante impensável, mesmo que isso não queira dizer que tenhamos perdido todos os pontos de contato com os filhos...Ainda restam, por exemplo, e entre outras coisas, essas afinidades em gostos e interesses.

Um bom modo de chegar à intimidade dos adolescentes é compartilhando interesses; e é uma boa tábua de salvação à que se agarrar nesta agitada etapa da vida dos filhos para manter uma maior união familiar. Por exemplo, acompanhar o filho de vez em quando a alguma partida de esporte que pratica, estudar juntos um segundo idioma, sair juntos para pescar ou andar de bicicleta...

É um modo de criar situações ou aproveitar as que já existem para conviver de modo pessoal com os filhos e favorecer assim sentimentos positivos entre ambos

Tirado de "Hacer Familia"

domingo, 14 de julho de 2013

O côncavo

Não é o título de um poema ou coisa parecido. Ele se refere a uma área dos olhos que, bem explorada na maquiagem, rende um "olhão" e tanto! Quando relembramos os ícone da moda nos anos 60, já podemos perceber essa importância. Do côncavo esfumado de Audrey Hepburn ao nitidamente marcado, com ênfase na sombra branca em toda a pálpebra móvel, da modelo Twiggy, ele já era referência.

Ele pode ser definido como a parte afundada do olho, que delimita a pálpebra móvel da fixa, e não existe nos olhos orientais, mais projetados. Acompanha o globo ocular, podendo ser marcado por inteiro ou apenas do meio à extremidade, para amendoar o olhar.

Nos desfiles de nomes atuais, como Michael Kors e Marc Jacobs, esse lugarzinho especial ficou na berlinda, de modos diferentes. No primeiro, foi marcado com linhas azuis e verdes, conferindo jovialidade aos rostos das manequins - lembrem-se que anunciam o verão lá; o segundo preferiu o esfumado da ponta a ponta, mas sem usar cílios postiços, o que deu mais leveza ao resultado.

Gosto de fazer o côncavo como aprendi de uma maquiadora da Lâncome: faça três pequenos traços seguidos com lápis macio, subindo de uma linha que começa justamente acima da parte externa do olho (se quiser, a partir de um traço de lápis ou delineador que alongue de rente ao olho para fora). Depois esfume com pincel chanfrado, aquele tortinho, e finalize com sombra, sem esquecer de aplicar a sombra iluminadora antes, junto às sobrancelhas e no canto interno das pálpebras.

Dependo da hora e do gosto, esfume mais ou menos, com sombra cinza, marrom, berinjela ou preta. Não se esqueça de sacudir levemente o pincel antes de aplicar, para não sujar embaixo no rosto. Quanto mais forte a maquiagem do olho, mais suave deve ser a da boca e faces. Mas cuidado para não empalidecer demais e ficar que nem aquela da família Addams.

                                                    Maria Teresa Serman

sábado, 13 de julho de 2013

Creme Inglês

Esse creme pode ser usado em pavês, bolos, etc. e fica ótimo para complementar aquela sobremesa servida em taça. Acompanha bem tortas diversas e frutas em caldas, salada de frutas e doces de frutas como o de banana cremoso.

Ingredientes

350 ml de leite integral
2 gemas
1/2 xícara de açúcar
2 colheres de sopa de amido de milho
1 colher de chá de extrato de baunilha (ou meia fava)
1 colher de sopa de creme de leite

Modo de preparo

Dissolva o amido em um pouquinho do leite.
Coloque em uma panelinha o leite, as gemas passadas por uma peneira, a baunilha, o açúcar e o amido dissolvido.
Leve ao fogo baixo mexendo sempre até ferver e engrossar, como se tivesse fazendo um mingau.
Transfira o creme ainda quente para um prato ou travessa rasa.
Cubra toda a superfície do creme com filme plástico, que deve ficar encostado no creme. O filme vai impedir a formação daquela "nata" por cima.
Quando esfriar utilize ou guarde em pote fechado na geladeira por até 3 dias. 

do http://www.aromasesabores.com/2011/10/english-custard-creme-para-paves-tortas.html#ixzz2RmnYbnP6

                                

sexta-feira, 12 de julho de 2013

EmContando – 42 - Olhando só para ele

Conta-se que Ciro, Rei da Pérsia, durante uma de suas campanhas, venceu e aprisionou um príncipe da Líbia.

O príncipe foi levado ao Rei  vencedor, juntamente com sua esposa e filhos. Ciro perguntou-lhe:

“Que me darás se te conceder a liberdade?”

“A metade do meu reino.” – foi a resposta.

“E se der, também, a liberdade a teus filhos?”

“Entrego-te, nesse caso, a outra metade do meu reino.”

“Que me darás, então, pela liberdade de tua esposa?” – tornou a perguntar o rei persa.

Percebendo que agira precipitadamente ao oferecer tudo o que tinha, esquecido de sua companheira, o príncipe, depois de meditar um pouco, disse-lhe:

“Entrego-me a mim mesmo pela liberdade de minha esposa.”

O grande rei ficou tão surpreso ao ouvir esta resposta que concedeu liberdade a toda a família sem exigir resgate nem fiança.

Ao regressar a casa, perguntou o príncipe a sua esposa se não havia reparado na fisionomia serena e altiva do soberano persa.

Ela respondeu:

“Não olhei, absolutamente, para o Rei, nem para os nobres que o  cercavam,  pois tinha  meus olhos fixos naquele que estava disposto a dar-se a si mesmo pela minha liberdade.”

CANFIELD J. e HANSEN M. V. Chicken Soup for the Soul. Florida. Health Comunications, Inc., 1993 Tradução: Agnes G. Milley

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O uso da palavra amor

Retirei esse texto do livro de Enrique Rojas, psiquiatra espanhol – “O amor inteligente”.  Vale a pena refletirmos sobre o assunto.

O amor é uma realidade complicada que faz referência a múltiplos aspectos da vida, que podemos expor da seguinte maneira:

1.     Amor de amizade: relação de amizade ou simpatia estabelecida com outra pessoa, que deve ter uma certa intensidade, o que supõe um determinado nível de entendimento ideológico e funcional. É um dos melhores presentes da vida, graças ao qual é possível perceber o relacionamento humano como próximo e cheio de compreensão.  Essa relação implica doação de si mesmo e confidência.

2.    Amor nas relações interpessoais: amor dos pais em relação aos filhos e vice-versa; amor aos familiares, aos vizinhos, aos colegas de trabalho... Em cada uma dessas relações, a vibração amorosa terá intensidade diferente, de acordo com a proximidade entre as pessoas envolvidas.

Da mesma maneira se dá o amor referente a coisas ou objetos inanimados: amor aos móveis antigos, à arte medieval, ao renascimento, à literatura do romantismo...; em poucas palavras, o que conhecemos como apego ou carinho a algo que está ligado a nós.

3.    Amor a temas ideais: a justiça, o direito, o bem, a ordem, o rigor metodológico... Nesse sentido a palavra amor tem o significado de inclinação.

4.    Amor a atividades ou formas de vida: a tradição, a vida em contato com a natureza, o trabalho bem feito, a riqueza. As formas e os estilos de vida clássicos... Gostos não se discutem: cada um reflete uma forma preferencial de posicionamento na realidade.

5.    Amor ao próximo: em seu sentido etimológico e literal: às pessoas próximas a nós e. portanto, ao fato de sermos humanos, assim como a tudo o que isso implica.

6.    Amor entre duas pessoas: o casal brilha com luz própria. Sua análise nos ajuda a compreender e clarificar os usos anteriores da palavra. A grandeza, a riqueza de matizes e a profundidade do amor humano são tais que nos revelam as qualidades de qualquer outro tipo de amor.

O amor é a via principal de conhecimento pessoal, onde reside o verdadeiro valor de um indivíduo em seus múltiplos aspectos, do físico ao psicológico, passando pelo espiritual e o cultural. Seus meandros e lados ocultos costumam ser infinitos.

Quando se fala de amor entre duas pessoas, a paixão tem que ser o ponto de partida obrigatório, a referência da qual saem os eixos que farão funcionar o carro do amor. Mais tarde virão as dificuldades da travessia, mas isso faz parte de qualquer percurso. Esse vínculo exclusivo e duradouro é capaz de converter esse amor em algo maduro e consistente.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Cinco passos para viver os valores na Família

 http://www.acidigital.com/familia/cincopassos.htm

Falar de valores é uma coisa, mas vivê-los é outra história. É realmente tão difícil? A reposta é não. Requer certo esforço, concentração e perseverança, mas não é tão difícil.

Com alguns passos simples você poderá conseguir que sua vida, suas ações e a sociedade tenham como coluna vertebral os valores.

Passo 1: Conhecer sua importância. Parece simples? Mas não é. O primeiro passo para viver os valores é ter consciência do quanto eles são importantes. Uma sociedade fundamentada em indivíduos com valores é a chave para uma convivência mais sadia. As leis civis não são o bastante. Nelas está estabelecido apenas o elementar para assegurar uma convivência medianamente decente, porém, não é suficiente apenas "cumprir a lei". Os valores vão muito mais além do que cumprir o regulamento de trânsito, vão à raiz das coisas. Por exemplo, o regulamento diz que não é permitido atravessar a rua quando o sinal está vermelho (bastante elementar para não se matar), no entanto, não diz que em um congestionamento de tráfego o fato de ceder a passagem a uma pessoa é algo amável, que faz com que todos estejamos mais contentes e pode, até mesmo, nos poupar um contratempo. O mesmo ocorre em outros âmbitos da vida. A lei estabelece uma pena por homicídio, mas não nos diz que tratar o próximo com atenção e educação nos ajuda a conviver ainda melhor. Para viver os valores, primeiramente, deve-se estar consciente de que estes são vitais, e são o que pode mudar verdadeiramente uma pessoa, uma família ou uma nação.

Passo 2: Analisar meu conjunto de Valores. Uma vez que se tenha aceitado a importância de viver os valores, deve-se analisar claramente quais valores são a base da sua vida.

Neste momento, poderíamos estabelecer duas classes: os que você já possui e os que deseja construir. Para saber quais são os valores, em Valores para ser melhor há informação sobre cada um deles, e continuamente estamos pesquisando e publicando mais materiais, assim, o melhor que tem a fazer é dar uma olhada em todas as seções de Valores. Por outro lado, também deve fazer um esforço e meditar lentamente em quais são os princípios, normas e comportamentos fundamentais para ser melhor, para viver melhor. Quais te ensinaram em casa? Quais tem aprendido com a vida? Quais sabe que existem, mas não os vive muito? Quais gostaria de ter? Tem a necessidade de pesquisar mais sobre eles? A idéia aqui, é que você se sente em um lugar tranqüilo, e em uma folha de papel:

 Escreva a data e faça três colunas iguais. No lado esquerdo, na primeira coluna, faça uma lista com os valores mais importantes para você, sem importar-se com a ordem e se os vive atualmente ou não, simplesmente escreva os princípios considerados fundamentais para você. Quando terminar, na coluna do meio, faça uma lista com os valores adquiridos desde criança em casa, os adquiridos com a vida, e os adquiridos ultimamente, mas que não tem vivido. Ao terminar, vá para a coluna da direita, desenhe um triângulo e escreva em cada vértice "Minhas fortalezas", "Minhas fraquezas", "O que quero ser". Faça três listras, e escreva os valores que já existem em você, que lhe definem como uma pessoa especial, e que você vive continuamente. Em "Minhas fraquezas" escreva os defeitos que você conhece e te impedem de viver melhor os valores. Por último, escreva os valores que desejaria viver em "O que quero ser". É muito importante que você guarde esta folha, pois ela é a base de teu trabalho e dos próximos passos deste guia.

Passo 3: O "Plano-mestre". Agora que já conhece teus valores, tuas fraquezas e o que deseja ser, torna-se necessário o uso de uma agenda. Qualquer uma será útil (de escritório, de bolso, eletrônica - um Palm Top será ideal para isto). Em outra folha, estabeleça três bases de tempo: anual, mensal e diária. Na anual, escreva o que espera alcançar em um ano. Os valores concretos que deseja alcançar (inclua os que você já vive e os que deseja viver). Divida esta lista em uma base de tempo mensal, fixando um mês para cada atividade. Na diária, faça uma lista com o título "O que vivo e devo reforçar" e outra "O que me falta". Em tua agenda, estabeleça uma meta concreta diária (pequena, mas significativa) de valores que irá reforçar e que quer viver. Uma meta concreta diária pode ser "Falar com João por telefone", para fortalecer o valor da amizade (talvez tenha meses que não liga para alguma pessoa), ou pode estabelecer "Ajudar alguém pobre", para fortalecer ou criar a generosidade. Faça para o primeiro mês (ou seja, o mês em que você está). A cada mês deve revisar o teu "plano-mestre", estabelecer os valores de acordo com sua atividade diária e fazer uma reflexão sobre os resultados. Se, por algum motivo, não tenha ido bem em um determinado mês, não se preocupe, coloque-o novamente em teu plano diário e analise porque não pôde cumpri-lo. Reflita sobre as razões que te impediram (falta de tempo, falta de constância, esquecimento, etc.) e estabeleça meios para que isto não ocorra de novo. Aqui, o importante é que esteja avançando, mesmo que a passos curtos.

Passo 4: O exame diário. Se deseja viver realmente os valores, durante uma parte do dia (pode ser à tarde ou à noite - se for à noite, certifique-se de não estar muito cansado) reserve 10 minutos para refletir. Deve pensar em como foi o dia, se está cumprindo tua meta (ou metas) diária, o que te falta para fazer e o que já fez. Este exame é vital, se não o fizer todo o sistema para viver os valores irá se perdendo até que se esquecerá dele. O exame te permite duas coisas: analisar de maneira realista e rápida que resultados tem obtido, e te dá propósitos concretos para fazer algo e viver teus valores.

Passo 5: Manutenção. A cada mês, revise teus valores, revise o que aprendeu, pense como tem ido em teus exames diários. Melhorou? Piorou? Houve um grande avanço? O fundamental neste sistema é a constância. Se fizer o teu "plano-mestre" e estabelecer tuas prioridades mas não as viver, não fizer o exame e não seguir teus propósitos concretos, então em quinze dias terá esquecido de tudo. Se realmente quiser viver os valores deve cumprir os propósitos. Este guia está feito de tal maneira que lhe permite analisar e elaborar metas de maneira ordenada, e pequenas ações para alcançá-las. É melhor fazer uma pequena ação todos os dias do que grandes ações raramente. Teu guia é pessoal, no entanto, não duvide em compartilhar com outros amigos, e especialmente, que alguém de confiança te ajude a estabelecer os valores que seriam melhores para você, porque às vezes perdemos a perspectiva de nós mesmos ou temos defeitos que simplesmente não vemos.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Manter a mente ocupada cansa o cérebro e causa dificuldades de aprendizagem e memória

Um bom tema para refletirmos, quando pensamos em mais atividades extras para os filhos.

Publicada em 24/08/2010 - Matt Richtel - New York Times

SÃO FRANCISCO - Uma hora da tarde de uma quinta-feira e Dianne Bates, 40 anos, faz malabarismos com três telas. Ela escuta algumas músicas no iPod, depois escreve um rápido e-mail no seu iPhone e, por fim, volta sua atenção para uma TV de alta definição em mais um dia na academia. Enquanto realiza essas tarefas múltiplas simultâneas (multitarefas), ela também exercita as pernas em um aparelho. Em academias de ginástica e outros lugares, as pessoas usam cada vez mais seus telefones e outros aparelhos eletrônicos para adiantar o trabalho - e como antídotos contra o tédio.

Os celulares, que nos últimos anos se tornaram computadores com conexões de alta velocidade com a internet, permitem reduzir o tédio dos exercícios, da fila no supermercado, dos sinais de trânsito, ou se intrometem nas conversas do jantar. A tecnologia traz diversão - e produtividade - às menores janelas de tempo. Mas os cientistas apontam para um negligenciado efeito colateral: quando as pessoas mantêm seus cérebros ocupados, elas estão deixando de lado um tempo ocioso que poderia ser usado para melhor aprender e lembrar as informações, ou ter novas ideias.

Na Universidade da Califórnia em São Francisco, pesquisadores descobriram que, quando os ratos são submetidos a uma experiência nova, como explorar um ambiente desconhecido, seus cérebros criam novos padrões de atividade. Mas só quando fazem um intervalo na exploração é que eles processam esses padrões para criar uma memória persistente da experiência. Os cientistas acreditam que o mesmo vale para os seres humanos.

- O tempo ocioso permite ao cérebro revisar a experiência, solidificá-la e transformá-la em memórias de longo prazo - diz Loren Frank, professor assistente do Departamento de Fisiologia da universidade. Segundo ele, o cérebro constantemente estimulado "impede este processo de aprendizagem".

Já na Universidade de Michigan, estudo revelou que as pessoas aprendem melhor se, depois de uma aula, forem dar uma caminhada num bosque ao invés de irem andar em um ambiente urbano agitado, sugerindo que o bombardeio de informações deixa o cérebro fatigado. Realizar tarefas simultâneas, como ver um vídeo no celular enquanto espera no ponto de ônibus, pode, na verdade, estar forçando a mente.

- As pessoas pensam que estão relaxando, mas na verdade estão é cansando seu cérebro - comenta Marc Berman, neurocientista da Universidade de Michigan.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Comer, mas com inteligência

"A primeira grande mudança na alimentação que muita gente costuma adotar quando quer perder peso é diminuir ou cortar o consumo de carboidratos. Pães, massas e doces viram carta fora do baralho. Mas, em pouco tempo, fica praticamente impossível manter a dieta, pois a falta de carboidrato deixa qualquer um mal-humorado e sem energia. A boa-nova é que esse nutriente não só não precisa ser tirado do prato como pode até ajudar a emagrecer. Um estudo feito pela Universidade Hebraica de Jerusalém demonstrou direitinho como isso acontece.

Ao consumir carboidratos complexos à noite, temos menos ataques de gula no dia seguinte. Isso porque o hormônio que controla o apetite aumenta e o que estimula a fome diminui. Já o carboidrato simples deve ser evitado no jantar. "Ele vira energia logo. Como o metabolismo fica lento no fim do dia, essa energia se acumula como gordura", alerta a nutricionista Simone Abreu.

As diferenças entre eles são as seguintes:

- Carboidrato simples ou refinado: por ter estrutura molecular pequena, ele é rapidamente absorvido pelo organismo. Isso aumenta a taxa de glicose no sangue(glicemia) e faz você sentir fome mais rápido. Além disso, o processo de refinamento manda embora vitaminas, minerais e fibras.
Exemplos: arroz branco, pão branco, massas comuns, açúcar e farinha comum.

- Carboidrato complexo ou integral: com uma estrutura molecular maior, é digerido lentamente. Com isso, a glicemia sobe aos poucos. Tem mais fibras e nutrientes que o refinado. Como ajuda a controlar a fome, é perfeito no intervalo entre as refeições.

Exemplos: cereais integrais, aveia, arroz integral e  pão integral.

Os benefícios do carboidrato para o seu corpo são energia, pela glicose que é retirada dele; bom-humor, porque ajuda na produção de serotonina, o hormônio responsável por nos proporcionar bem-estar, alegria e tranquilidade; e baixa do nível de colesterol ruim, pela fonte de fibras que contém."

Copiado e adaptado da revista Ana Maria, de junho/2013

domingo, 7 de julho de 2013

Torta Alemã

Mais uma variante para fazermos a famosa torta alemã.

Ingredientes:
200 g de manteiga, sem sal
1 xícara (chá) de açúcar
1 lata de creme de leite
1 pacote de bolacha, maisena
leite, o quanto baste, para molhar a bolacha
1 lata de leite condensado, sabor chocolate (ou cobertura de sorvete)

Modo de preparo:

Coloque a manteiga e o açúcar na batedeira e bat
Acrescente o creme de leite e bata rapidamente apenas para misturar
Desligue a batedeira e reserve
Separe um recipiente médio para montar o doce
Acrescente um pouco de leite num prato fundo e molhe rapidamente algumas bolachas maisena no leite
Forre o fundo do recipiente escolhido com uma camada de bolachas
Acrescente uma camada do creme reservado sobre as bolachas
Acrescente mais uma camada de bolachas molhadas no leite e repita o procedimento finalizando com a bolacha
Cubra a última camada de bolachas com o leite condensado sabor chocolate (comprado pronto ou a cobertura)
Leve à geladeira por no mínimo 3 horas ou até que o doce fique bem gelado
Retire o doce da geladeira e sirva a seguir
Você pode substituir o leite condensado de chocolate por cobertura de sorvete sabor chocolate, fica ótimo por ser meio amargo quebra um pouco o doce.

a até obter um creme bem fofo e liso

sábado, 6 de julho de 2013

Enquanto houver sol

Ouvi há pouco, voltando da praia, esta música dos Titãs que, perdoem minha pobreza cultural em músicas mais recentes - já sei, não é nada recente! - me chamou atenção pela letra. É muito positiva, gostei muito da parte que sugere essa "criança em nós". Haja resistência para não deixá-la morrer!
Só não concordo com o verso "Nenhuma ideia vale uma vida...".

Entendo que o autor queira fortalecer a esperança e a vida, mas há ideias, mais do que isso, convicções, que valem não só uma vida, mas valeram a de muitos na história da humanidade, a começar pela Redenção. Bom, vamos curtir a música e conservar muito verde a esperança.


Enquanto Houver Sol
- Titãs
Quando não houver saída // Quando não houver mais solução
Ainda há de haver saída // Nenhuma ideia vale uma vida...
Quando não houver esperança // Quando não restar nem ilusão
Ainda há de haver esperança // Em cada um de nós
Algo de uma criança... // Enquanto houver sol
Enquanto houver sol // Ainda haverá
Enquanto houver sol // Enquanto houver sol...
Quando não houver caminho // Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho // É caminhando
Que se faz o caminho... // Quando não houver desejo
Quando não restar nem mesmo dor // Ainda há de haver desejo
Em cada um de nós // Aonde Deus colocou...
Enquanto houver sol // Enquanto houver sol
Ainda haverá // Enquanto houver sol // Enquanto houver sol..  .(3x)
                                                             Maria Teresa Serman

sexta-feira, 5 de julho de 2013

EmContando – 41 - Coisas da Idade

Há alguns anos sou velhinha de carteirinha com direito a passe livre nos ônibus. O estranho é que se não houvesse RG e espelho eu não sentiria, como se costuma dizer, o peso dos anos. Muito pelo contrário, os anos não pesam muito, me libertam.

Foram-se as dores de cotovelo, as enxaquecas e muitas outras mazelas da juventude e da vida adulta.  Visto-me com mais liberdade e encontrei bons calçados para acomodar  meu joanete. Passaram também as dores na coluna cervical causadas pelas longas horas curvada sobre provas e trabalhos de meus alunos. Até a tendinite foi embora. Não carrego mais bolsas cheias de livros e  de papéis. Procuro sentar-me  ereta quando escrevo e até um câncer ficou para trás.

Com a graça de Deus, estou um pouco mais organizada, serena e tolerante. Olho para os mais jovens em suas ânsias, tropeços, erros e acertos. Sinto um calor na alma e penso: “Foi assim também comigo. Como sofri! E como devo ter feito outros sofrerem!”

“Ser idosa, então, é bom?” Eu diria  que pode ser bom, assim como poder ser bom ser criança. Depende das circunstâncias e do modo de se ver a vida.

Há algo de surpreendente quando os outros veem a sua idade e você não se dá conta dela. Surpreendo-me, por exemplo, quando me oferecem lugar no ônibus. Não querendo ser indelicada, aceito e agradeço, mas muitas vezes parece-me que aquele que me cede o lugar precisa mais de repouso do que eu.

Outro dia, passei por um grupo de meninas que saía da Escolinha. Eram meninas bem pequenas, acompanhadas por inspetoras,  e dirigiam-se para o orfanato onde vivem. De repente, senti a mãozinha quente de uma delas  segurando a minha. Começamos a conversar enquanto a fila andava. Ela me fez uma porção de perguntas. Lembrando-me de meus tempos de professora, perguntei:

“Pareço uma tia, não?” A resposta veio prontamente:

“Não, você parece uma avó.”

Mais surpreendente ainda foi o que me aconteceu na porta de um banco. Eu levava meus livros dentro de uma  pequena mala. A porta giratória travou. Reclamei. Só havia papel na mala. O guarda tentou justificar-se com argumentos sem pé nem cabeça até que pressionado confessou ter travado a porta e disse:

“A senhora me desculpe, mas  é que o último assalto, aqui,  começou com uma senhora de idade.”

Certa vez, um senhor de mais de oitenta anos de idade descreveu sua velhice assim:

“Sinto que o tempo passa quando olho minha estante e conto os livros que já não terei tempo de  ler.”
Isso me impressionou de verdade, uma vez que   guardo volumes e mais volumes para ler quando eu tiver tempo, e pior, ainda compro livros.

Agora eu tenho um outro problema. Não me basta ler, quero também escrever. Há tantas histórias para contar!

Amigos dizem-me, com sabedoria:

“Tempo se faz.”

Eu tento.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Os ataques à família

Não podemos nos calar diante das novas ideias da Senadora Martha Suplicy: acabar com a família tradicional, retirar os termos “pai” e “mãe” dos documentos e acabar com as festas tradicionais das escolas (dia dos pais e das mães, por exemplo) para “não constranger” os que não fazem parte da família tradicional.

A família está sendo atacada de todas as maneiras por todos os lados - e o porquê todos nós sabemos: a partir do momento em que não existir mais essa célula-mãe, toda a sociedade estará reduzida a pessoas sem rumo, que aceitarão qualquer instrução vinda de um governo opressor.

Já dizia Victor Hugo: “Toda a doutrina social que visa a destruir a família é má, e para mais inaplicável. Quando se decompõe uma sociedade, o que se acha como resíduo final não é o indivíduo, mas sim a família”.

Cada um deve viver sua vida como achar melhor - essa é uma decisão é pessoal. Mas é preciso arcar com as consequências disso e não se pode negar o óbvio, o que transcende a criatura humana: a família. 

Ela sempre será o porto seguro para os filhos, membros da sociedade vigente. Faz parte da natureza humana viver em família, junto a seus pais, até que cada um esteja suficientemente preparados para levantar seus próprios voos e constituir uma nova família.

A família é o alicerce, a base, o lugar onde os filhos são formados e onde aprendem a conviver no mundo. E seus pais (pai e mãe) serão aqueles que os encaminharão para a vida e serão seus exemplos no futuro.

Aqui fica nosso grito de repúdio a essa proposta indecente desta senadora.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Conselhos do dermatologista

1)A pele não deve parecer limpíssima e brilhar depois da higiene. A glândulas sebáceas da oleosa produzirão mais óleo, para equilibrar. As secas, nem precisa dizer o que acontecerá. Para estas, produtos hidratantes já na limpeza; para as outras, sabonetes e loções suaves e adstringentes equilibrados.

2) A higiene final do dia é fundamental, para não piorar a acne e não acelerar o processo de envelhecimento. A pele precisa respirar, sem cosméticos e poeira acumulados durante o dia. Uma solução rápida é usar lenços umedecidos sem álcool, adequados ao seu tipo de pele, deixados bem à mão, pois otimizam o processo.

3) Alguns creme com preço mais acessível, encontrados em farmácias, de marcas confiáveis, como Nívea e L'Oréal - afinal quase tudo na área da cosmética pertence a essa gigantesca empresa - têm em sua composição ingredientes ativos que também estão em produtos com preços bem mais altos. Aproveite.

4) No exame dermatológico completo, é necessário ficar despido, se há suspeita de câncer ou a pele é propensa à doença. Existe câncer de unha (do pé, inclusive), nas axilas e em outros lugares mais íntimos. Se não ficar à vontade, procure um profissional competente do seu sexo.

5) O espelho ampliador é inimigo de quem tem acne, pois logo irá querer espremer e cutucar cravos. O mesmo para linhas e marcas da idade. Deixe a lupa para seu dermatologista, ele sabe o que fazer com a verdade que a sua pele revela.

6) Dormir de lado ou de bruços cria rugas no colo e do lado do rosto pousado. Tente dormir de barriga pra cima, ou pelo menos menos dobrado, escorre as costas, de modo que os braços não fiquem tão apertados.

7) Hidrate a pele, inclusive a oleosa, com produtos adequados ao tipo dela. Oito copos de líquido por dia são excelentes, mas não excluem o cuidado cutâneo direto.
8) Os pelos encravados da barba podem ser minorados com um barbear diário ou deixando-a crescer. O que não pode é fazer barba dia sim, dia não, porque os pelos não afloram à pele o suficiente e encravam.

9) Mantenha-se no peso saudável, sem ficar no efeito sanfona, ou emagrecer demais. A pele vai ficando flácida com o tempo, e é preciso um pouco de gordura sob ela.

10) Rachaduras entre os dedos dos pés indicam fungos. Para evitá-los, enxugue bem esse espaço e o pé todo. Spray ou talco fungicida, inclusive nas meias e sapatos ajudam como prevenção. O remédio para quem já tem é o dermatologista que indicará.

Adaptado da revista Seleções, junho/2013

terça-feira, 2 de julho de 2013

Amadurecer nem sempre significa envelhecer

Pensar no amadurecimento feminino causa muitas confusões, pois diz respeito a uma trajetória de vida que nem sempre culmina no envelhecer. O amadurecer é um processo de mudança biopsicossocial que está ligado a mecanismos que envolvem o emocional das pessoas.

O conceito de amadurecimento leva em conta as diferentes fases da vida da mulher, na qual as etapas que se sucedem podem ou não ser entendidas e elaboradas ou, até mesmo, fazerem parte de um processo de luto.

“Para algumas mulheres a experiência dos filhos saírem de casa para estudar fora ou construírem suas próprias vidas, por exemplo, sempre causa dor. Por mais resolvida que seja a relação entre eles, momentos de transição podem também reviver antigas feridas e episódios que não puderem estar bem reparados internamente. As crises ligadas a mudanças provocam desconforto, gerando inúmeras ansiedades, assim como medo do que nós desconhecemos”, explica a psicanalista mestre em gerontologia Dorli Kamkhagi.

Definir novos rumos - Esta fase também anuncia a possibilidade de viver com novos e diferentes espaços. A chamada crise do “ninho vazio” pode ser vivenciada com muita dor, assim como vir acompanhada de um sentimento de perda da identidade de “mãe-cuidadora”. Nesta fase acontecem as mudanças físicas, hormonais e a sensação de que uma etapa está terminando. Também cabe a algumas mulheres contemporâneas que possuem pais idosos tomar a difícil decisão de cuidar deles ou contar com a ajuda de enfermeiros.

A psicanalista explica que este momento pode representar conflitos e sentimentos de perda e impotência, embora para muitas mulheres também possa ser o instante de se voltar aos seus desejos. “Os acontecimentos podem ser um detonador para que novos projetos de vida ou mesmo antigos sonhos se concretizem. Elas descobrem criatividades que estavam presas e que agora podem aflorar, pois possuem um local e amplitude para se expressar”, fala Dorli.

Para as que têm uma identidade profissional bem estabelecida, por exemplo, esta nova fase pode ser de recuperação de identidades e reencontros esquecidos e trancafiados nos porões dos medos.
A passagem do tempo instaura em cada ser uma sensação ligada a sua subjetividade e acaba levando a novas formas de temporalidade. O processo de amadurecimento se dá por meio da aceitação destas mudanças, de uma grande reflexão e novas significações da vida.

“Transformar significa mudar, crescer e ter outra forma de ser. Sempre digo a minhas pacientes que talvez agora seja tempo de escrever um outro capítulo de suas vidas, com novas cores e tintas. Assim se faz o amadurecer, um crescimento por meio da elaboração de lutos, dando um caminho para que outros percursos se instalem”, finaliza a especialista..

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Pequenos agrados aos doentes


Quando temos alguém doente em casa, vemos o quanto ficam tristes presos numa cama, por conta de seus males. E este é o momento de fazermos coisas para agradar-lhes ou deixá-los mais alegres e otimistas.

 Uma ideia boa é manter o doentinho sempre fresco, de banho tomado, com roupas limpas. Assegurar-nos da higiene do quarto, móveis e chão bem limpos, assim como utensílios usados, como copos, colheres, e outros. Se necessário, desinfetá-los e mantê-los separados, se a doença é contagiosas. Isso vai colaborar com a rapidez da recuperação. Um ambiente arejado, janelas abertas durante o dia, e, na medida do possível, deixando o sol penetrar em tudo.

É fundamental ter sempre alguém se revezando, por perto, para ler um livro, contar uma história ou até mesmo verificar as condições do acamado. Cuidar do carinho com quem adoece é sinal de amor, esses detalhes amimam, alegram e revitalizam, trazendo melhoras sempre.

Um lanche no meio da tarde ou entre o café e o almoço, nem sempre é desejado por quem perdeu a fome; portanto, devemos fazer coisas saudáveis e apetitosas, apresentadas sempre com ótima aparência.


Uma bandeja com uma pequena florzinha, um sanduíche incrementado, ou uma fruta fantasiada com chocolate, tudo isso pode tornar o alimento mais convidativo e abrir um pouco o apetite. O suco de frutas frescas pode ter um belo canudinho e um enfeite, como um moranguinho, uma fatia de laranja,  e, de preferência, sempre com cheiro e sabor agradável.

Com esses cuidados e mais a medicação nas horas certas, nosso paciente logo se recuperará.