logo

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O dia das bruxas e nossas crianças

O conhecido e divulgado Halloween, dia das bruxas, é uma festa de origem inglesa, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos, como Celtas do século 3. E  é muito festejada nos Estados Unidos. É uma comemoração de origem pagã, na véspera do dia de todos os Santos, para se comemorar, como hoje falam as crianças: gostosuras ou travessuras.

A origem desta festa Celta na Irlanda era para comemorar o fim do verão, e como os Celtas tinham uma religião chamada druidismo, que cultuava os mortos, faziam celebrações neste período. Conta-se que para eles, o lugar dos mortos era um lugar onde não haveria fome nem dor. As festas eram presididas pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo. Daí então, a festa vem sendo modificada até os dias de hoje, e pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um caráter completamente distinto do que tinha ao princípio.

 Nas comemorações atuais do Halloween, podemos notar a presença de muitas coisas ligadas ao folclore. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados para festa estão repletos de bruxas,  vampiros, esqueletos, fantasmas e monstros, tentando criar um clima de terror, deixando assim a festa mais  pagã.

Por trás das brincadeiras inocentes das crianças que participam dessa festa, orquestrada pelos adultos, existe um interesse em amedrontar todos aqueles que estão por perto. Tentando cultuar a morte através do medo, como se todos fossem ter um dia esse fim tenebroso, mostrado pelas fantasias grotescas e de mau gosto.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A morte não escolhe idades

Aproveitando a data de finados, que se aproxima, deixo aqui uma historinha engraçada que ilustra bem o ditado acima, e boa para refletirmos sobre o assunto.

Existia um homem forte, robusto e jovem, que um dia, por alguma razão, teve uma antecipação do futuro e soube que a morte iria buscá-lo no final daquele mês.

De início ele se desesperou e quase se entregou ao desânimo profundo. Mas, diante das evidencias da situação, resolveu lutar contra tal injustiça. Logo ele um homem tão jovem, cheio de saúde, não poderia entregar os pontos assim sem lutar.

Foi aí então, que teve uma ideia: fazer uma grande festa a fantasia neste dia, e com ele disfarçado, a morte não o encontraria. E, assim o fez.

No grande dia, a festa estava belíssima, cheia de Pierrô e Colombinas, palhaços e bailarinas; todos com fantasias muito bem elaboradas, dançando ao som de várias músicas bem alegres. E ele fantasiado de corcunda de Notre Dame.

Como a morte tarda, mas não falha, assim lá estava ela para buscar seu escolhido. E na sua busca incessante, nada de encontrar o tal homem. Cansada, após tanta procura, decide que não poderá sair de lá de mãos abanando e decide: vou levar aquele pobre homem deformado e feio, com certeza nem notarão sua falta. E assim lá se vai o nosso corcunda, no seu dia, nem mais nem menos.

Não vamos nos esconder da morte, nem ter medo dela, vamos pensar que qualquer dia pode ser o nosso último e vivê-lo com alegria e coragem, dando o melhor de cada um de nós.



terça-feira, 29 de outubro de 2013

Crônicas da vida – 1 - somos deuses?

Existem dias em que estamos despreparadas para algumas requisições de nossos filhos, são aqueles dias em que nos pedem o impossível.

Alguns filhos, normalmente os pequenos, às vezes uns grandes também, acham que podemos resolver o problema, por exemplo, da falta de água, com um simples toque de mágica ou até com um milagrinho corriqueiro. Chegam até nós é dizem:

- Como não tem água? “Eu preciso tomar banho cedo e lavar meus cabelos, tenho um compromisso!” - O tom é sempre imperativo.

Nem Deus, podendo tudo , na sua infinita sabedoria faz o que pedimos.  Não faz para que aprendamos que cada coisa virá a seu tempo, ou até mesmo porque sabe melhor do que nós, o que nos convém; por que razão então, nós mães de famílias, deveríamos colocar nossa capa de mulher maravilha e sair apagando cada incêndio que nossos filhos acendem pela vida a fora?

É numa hora como essa que precisamos de toda presença de espírito, e uma grande dose de bom humor, para uma resposta divertida, porém concreta, que faça o filho ou filha cair na realidade e veja o quão mortal nós somos, apesar de sermos mães!

A indignação que sentem, pelo fato de não podermos resolver algo tão banal (para eles), é pautada pelo costume de nos verem sempre nos desdobrando para resolvermos cada problema de suas vidas.
Quando não há água, falta à matéria prima, e o problema só se resolverá quando o estado resolver o conserto da adutora, e liberar o líquido precioso para as casas dos contribuintes.

Aos poucos os filhos vão reconhecendo as nossas limitações e vão exigindo um pouco menos de nós. Mas, sempre na esperança, de que um dia descobrirão a verdade: éramos mesmo deuses!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O jeito de cada um

A personalidade é constituída de diversas características combinadas entre si e podem ser identificadas já na primeira semana de vida, pois desde cedo os bebês reagem de modo diferente a um mesmo estímulo.Nós pais temos nossa própria personalidade, e procuramos fazer o possível para ajustá-la à personalidade dos nossos filhos. Mesmo assim, acontecem choques, porque existem crianças mais estáveis, positivas, que são consideradas mais fáceis de lidar, e outras, as “difíceis” que esgotam a paciência dos pais mais rapidamente.

Muitas vezes podemos observar que o comportamento de cada criança, tem a ver com a educação que os pais transmitem, mas em outras observações mais detalhadas vemos que muitas atitudes são provenientes do tipo de personalidade de cada um.

Conhecendo o tipo de personalidade do filho ou filha, poderemos atuar de forma mais concreta para ajuda-lo a ter um comportamento mais adequado as várias situações que aparecem pela frente, sem agredir a personalidade deles e ao mesmo tempo ensinando seus limites.

Antes de sair de casa, quando a criança é explosiva, conversar pelo caminho como ele poderá ser mais agradável e simpático, com a vovó ou as titias, na casa delas. Contar coisas interessantes do lugar aonde irão, que possam suscitar um comportamento mais adequado a ocasião. Caso seja uma visita a um doente, lembrar de que lá será preciso que fale baixo, para que o doente se recupere logo. E ao mesmo tempo, nós pais devemos estar atentos ao tempo, para não passar do período que a criança aguentaria ficar mais calma e quieta.

Quando o filho é muito quieto e introspectivo, precisamos também conversar muito, ajudá-lo a se tornar mais sociável com as pessoas, pedindo sempre poucas coisas, para não deixá-lo muito desconfortável, saber que para quem é tímido, é sempre doloroso fazer novos contatos ou falar com pessoas estranhas. Assim ele aos poucos e naturalmente irá vencendo sua timidez e chegará a um limite razoável de contato com outras pessoas.

Para nós pais é muito importante observar em cada filho, suas tendências de personalidade, para à partir de então conseguir educá-los melhor e tirar mais proveito do jeitinho de cada um.

domingo, 27 de outubro de 2013

Para um lanche rápido – Pizza de frigideira

Num dia em que os filhos trazem algum amigo pra casa e não estamos preparadas, podemos lançar mão desse recurso para o lanche da garota. Prático e fácil de fazer, até pra quem está sem forno funcionando ou mesmo não quer acendê-lo porque vai demorar mais. A pizza pode ser servida com um saboroso suco natural ou uma limonada fresquinha.

PIZZA DE FRIGIDEIRA

Massa Pullman Rap 10 (pode usar o pão árabe no lugar)
Azeite
Mussarela cortada
Queijo cottage
Tomate em cubos
Molho de tomate pronto
Azeitona
Pimentão vermelho e amarelo
Cenoura ralada
Cebola e alho refogados
Sal
Salsa e temperos variados

Modo de fazer:

Em uma frigideira antiaderente coloque a massa e por cima junte os ingredientes que desejar. Ligue o fogo médio, tampe-a durante alguns minutos e retire sua pizza do fogo cuidadosamente quando perceber que o queijo já está derretido. Sirva a pizza aberta ou enrolada para um lanche rápido.

sábado, 26 de outubro de 2013

Quando a criança acorda fora de hora

É normal que nossa criança tenha um horário para dormir e para acordar já de rotina. Mas, existem dias em que resolvem acordar mais cedo do que o costume, e nós mães e pais queremos ficar mais uns minutinhos dormindo. Isso costuma gerar alguns conflitos e desentendimentos na família.

A criança pode acordar mais cedo, porque sente fome, frio, está molhada, ou teve um pesadelo, nestes casos não há nada que possa fazer sozinha, teremos que socorrê-la de imediato e resolver o problema. E, às vezes, um copo de leite, uma roupa sequinha ou cobertas quentinhas, resolvem o problema e volta a dormir.

Existem ocasiões em que a criança desperta mais cedo, sem razões aparentes e logo querem a companhia de alguém, e para isso sugiro que deixem por perto dela um “saquinho de acordar”.

O saquinho ou caixa deve conter coisas que sirvam para distrair a criança por mais alguns minutos, pela  manhã, deixando-a em segurança e distraída, para que seus pais possam descansar por mais algum tempo. Deve ficar ao alcance da criança e ter brinquedos próprios para sua idade. E será importante mudar de quando em quando o conteúdo do saquinho, para que ela não se canse e seja sempre uma nova surpresa.

Ideia para se colocar: cubos de plástico empilháveis, bichinho de pelúcia, um chocalho; para crianças maiores, um potinho de passinhas para comer, um livro bem ilustrado, um carrinho de montar. Atenção para evitar pecinhas pequenas que possam ir para a boca. Assim ela aprenderá a ficar sozinha e mais relaxada.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

EmContando – 57 - Dia das Crianças e muito mais

Passamos um fim de semana magnífico! Só posso agradecer a Deus ter podido vivenciá-lo na companhia alegre de meus familiares.

Tudo começou no Parque das Ruínas em Santa Tereza. Faltou o bondinho, é verdade, mas mesmo sem ele a manhã foi esplendorosa. Chegamos ao Parque das Ruínas poucos minutos antes  do início do concerto dos Pequenos Mozart. As oitenta cadeiras reservadas já estavam ocupadas, mas encontramos lugar na mureta de pedras que circunda o pátio do Parque. Debaixo de um céu azul e sol brilhante, desfilaram diante de nós os pequenos músicos vestidos de Mozart com suas perucas brancas, casacos vermelhos, calças pretas, meias brancas e sapatos de verniz. Cada um trazia orgulhoso seu precioso violino. No palco, ao ar livre,  acompanhados por piano, executaram peças de Vivaldi, Mozart, Pixinguinha e músicas do folclore brasileiro.  O grupo  é formado por meninos e meninas entre 3 e 14 anos. O concerto foi oferecido pelo programa Música no Museu.

O grupo vai apresentar-se em Viena em janeiro próximo. Será sua primeira viagem ao exterior onde, provavelmente, sentirão o frio do inverno. No Parque, foi o calor  que os incomodou, mas ao final da apresentação   os pequenos artistas foram autorizados a despirem-se de suas perucas e casacos. Mais à vontade ainda nos deram de presente a execução das peças que irão tocar na Europa – música brasileira, clássica e popular.

A presença de muitas crianças na plateia alegrou ainda mais a manhã tão festiva! E o amor e o carinho dos responsáveis pelos Pequenos Mozart foi contagiante. Senti-me privilegiada por participar de um programa tão belo naquele local incomparável. Do Parque você tem a cidade e a Baia de Guanabara a seus pés. Diante de tanta beleza você só pode abrir o coração e dizer Amém!

Um saboroso almoço no Largo dos Guimarães e  uma breve visita às   lojinhas de artesanato completaram nosso Dia das Crianças.

No domingo, após a Missa partimos para a cidade. Perambular  pelo Centro aos domingos é outro programa que  me agrada muito. Com as ruas vazias  o contraste entre o antigo e o moderno da arquitetura da cidade fica mais visível. A História fica às claras!

Paramos no Paço Imperial que era  nosso destino. Fomos   ver os trabalhos da artista plástica Beatriz Milhazes. Ela já nos era querida há muitos anos. A  exposição ocupa todas as salas do Paço e reúne obras de 1989 a 2013. Sua última exposição individual   no Rio ocorreu em 2002, no Centro Cultural Banco do Brasil. De lá para cá Beatriz  obteve consagração internacional, expondo na Europa e em Nova York.

Assim como a música, o calor humano e o encanto da natureza me acenderam a alma no sábado, assim também aconteceu diante da obra   de Beatriz. Tanto talento só pode ser milagre alimentado por um trabalho perseverante e incansável. Parabéns para ela para sua querida família. Juntos respiram essa Bela Arte.

A Exposição de Beatriz Milhazes ainda permanece no Rio  até o dia 27 de outubro. De terça a domingo das 12 às 18 horas. Não percam!

Almoçamos no Bistrô, mas nosso fim de semana não terminou no Paço Imperial. Caminhamos até a Caixa Econômica da Rua Almirante Barroso. Foi a hora das crianças. O Grupo de Contadores de Histórias Com Tapetes  encerrava sua temporada na Caixa. Entre tapetes bordados, caixas mágicas, bonecos e bichos de pano, ouvimos belas histórias sentados em caixotes e almofadas no chão.
Ainda sobrou um tempinho, na segunda-feira, para uma rápida chegadinha à Praia do Leme.

Observação: Como há coisas para se ver e fazer nesse nosso Rio de Janeiro!

Agnes G. Milley

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Doce da vovó – Quindins da Yayá ou quindão

Achar esta receita me emocionou, pois minha mãe enquanto lúcida, (agora muito idosa e com pouca memória), adorava preparar em forma de cone no meio, para almoços de domingo,  com a família toda reunida. Variava às vezes com os doces como  baba de moça e outras receitas de ovos, pois eram suas favoritas.

Segue a receita,  só pra lembrar desse "gostinho doce" da vida!

Quarenta e cinco formas de empadinhas ou uma forma média de pudim, com furo no meio.

Ingredientes:
1 pacote pequeno de Sococo – 50 g
8 ovos  - sendo 5 inteiros e 3 gemas
3 colheres de sopa cheias de margarina derretida, em banho Maria.
5 colheres de sopa de água
18 colheres de sopa bem cheias de açúcar

Modo de fazer:

Ir mexendo os ingredientes sempre muito bem até obter um creme homogêneo.  Misturar também o açúcar com os ovos inteiros e as três gemas, e acrescentar o coco molhado com as cinco colheres de sopa de água e a margarina derretida
.
Distribuir em forminhas (ou forma) untadas e polvilhadas com muito açúcar.

Levar ao forno quente, em banho Maria e assar até ficarem douradinhas.

Desenformar quando esfriar ou pouco antes de servir.


Patricia Carol Dwyer

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Rotina para as crianças

As crianças necessitam de ter uma rotina para que criem hábitos saudáveis em suas vidas e cresçam em virtudes.

Cada dia é um novo dia, mas algumas coisas precisam ser repetidas e não devem mudar. Horário para acordar, brincar, fazer compras, ajudar nas tarefas domésticas, ir para a cama, rezar ao acordar e ao deitar, tudo isso cria um padrão para cada família. As rotinas diárias serão o esteio para novas experiências. A criança vai aprendendo sempre algo novo com a repetição das atividades diárias.

Cada família determinará o que é mais necessário que seus filhos aprendam, em cada momento e deverão criar uma rotina para que isso fixe na garotada.
Podemos dividir em quatro fases as rotinas diárias para nossos filhos:
1 - Rotinas pessoais – são as tarefas que vão ajuda-los a cuidarem melhor de si próprios.
  • levantar na hora certa                                          
  • lavar o rosto e escovar os dentes
  • pentear os cabelos - trocar a roupa de dormir
  • apanhar as roupas para usar 
  • vestir-se sozinho
  • guardar as roupas e os sapatos
  • ir sozinho ao banheiro  
  • limpar-se sozinho
  • comer sozinho
  • usar garfo e faca
  • usar o guardanapo
  • deitar na hora certa
  • rezar ao levantar e ao deitar

2 - Rotinas dos trabalhos domésticos – vão prepara-los para a vida:
  • Ajudar a colocar a mesa das refeições
  • Ajudar a fazer o cardápio da semana
  • limpar a mesa
  • colocar lixo na lixeira
  • ajudar a lavar as louças ou enxugar
  • ajudar a guardar as louças
  • arrumar seus pertences escolares
  • cuidar do bichinho de estimação
  • ajudar a guardar as compras
  • ajudar a guardar as roupas passadas
  • fazer sua própria cama
  • atender a campainha da porta
  • atender ao telefone
  • ajudar com o irmão menor

3 – Rotinas para sair- vão ajuda-los a socializar e a ter cuidados maiores:
  • Passear de carro                                      
  • sair com outras pessoas
  • visitar parentes                                        
  • dormir em casa de amigos
  • falar com estranhos                                 
  • dar a mão nos passeios a pé
  • ir ao parquinho
  • fins de semana
  • Viajar de avião e de ônibus


4 – Rotinas para divertimentos – aprendendo com as brincadeiras:

  • ver televisão                                           
  • desenhar
  • pintar                                                      
  • usar computador e joguinhos
  • brincar de carrinhos ou bonecas            
  • brincar com água   
  • momento de leitura                                
  • cantar e dançar
  • compartilhar os brinquedos                   
  • Brincar com peças de encaixe
  • brincar com terra


Com certeza, cada um de nós pode criar listas maiores ou melhores de tarefas para que os filhos aprender com seu dia a dia e possam crescer bem formados, através da sua rotina diária. Vamos por mãos a obras e começar fazendo as nossas listas pessoais do que queremos para nossos filhos, a curto, médio e longo prazo. Assim traçaremos um bom esquema e não nos perderemos nas atividades que vão surgindo pelo caminho dos nossos dias, e mudando nossos planos iniciais.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

A fase da criança de querer tudo o que vê

Criança pequena tem fases divertidas e outras um tanto chatinhas, como a fase do quero isso, quero aquilo. Eu costumo dizer que é a fase de testar nossa paciência.

Ao sair com  crianças pequenas é bom que dizer antes o que faremos, e se for para compras, é melhor avisar o nosso limite de gasto. E, tanto pais quanto filhos, tem que respeitar as regras, se querem educá-los bem. No caso da regra ser: “temos pouco dinheiro e você não poderá pedir nada extra”, que os adultos façam o mesmo,  e se fixem a lista inicial.

Quando se leva o filho ou a filha para comprar um presente ou roupas deve-se dar também um limite de escolhas, tanto de valor, como de qualidade e de gosto. A criança tem uma tendência a escolher coisas espalhafatosas e que logo ficarão enjoadas e deixarão de usar. Estando junto ao filho, deve-se mostrar coisas que podem ser escolhidas por ele. Quando a compra é de tênis, por exemplo, mostre as opções que ache mais adequadas a ele, caso não goste de nenhuma, dependendo da idade, pode conversar sobre comprar ao gosto dele e o assumir o compromisso de usar, mesmo que depois venha a não achar tão bonito quanto achou no momento em que viu. Isso ajudará a refletir e também aprenderá a assumir responsabilidades por suas escolhas.

Quando o assunto é brinquedo, tudo fica mais delicado, os menores nunca tem noção de preço e de valor dos objetos, portanto, toda atenção é pouca, e toda paciência também, pois eles nos testarão até cansarmos, para que compremos os brinquedos X, Y e Z. Mas, se o objetivo da mãe ou do pai é apenas um brinquedo, faça com que decida por um só. Mesmo que isso custe algumas lágrimas e insistência da parte do filho.

E digo de carteirinha: não comprem quando estiverem no seu limite de cansaço. Nestes momentos de exaustão, depois de caminhar por milhares de lojas, a tendência é ceder e comprar sem medir o gasto maior, só para nos livramos da incumbência e da criança insistente. Deixe para o dia seguinte, pois ambos refletirão melhor e a decisão será mais acertada.

Todas as crianças fazem isso, não é novidade, mas é sempre causa de estresse para os pais. Temos que prepará-los para a vida, e esse aprendizado de querer e só ter quando puder e como puder, servirá para toda a sua vida futura. Precisam aprender a valorizar o que tem e o que podem, o que está dentro do orçamento da família, e ficarem felizes com as aquisições.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Refeições – ponto de união familiar

Uma coisa que une muito as famílias é a hora das refeições. Todos reunidos em volta de uma mesa  trocam ideias, fazem brincadeiras uns com os outros, brigam, comem e se aquecem no amor familiar.

O jantar é a hora das conversas animadas, de contar o que aconteceu no dia, quando todos chegam a casa, vindo cada um de seus afazeres mais diversos, e podem contar com os ouvidos amigos dos pais e irmãos. Nesta mesa todos sabem que se amam e que um sempre quer o bem do outro, e o ouvirá com interesse, e os comentários que surgirem da conversa, serão todos com o intuito de chegar a um bem maior para quem o contou.

Podemos nos lembrar de reuniões memoráveis que já tivemos, em volta de uma mesa, saboreando uma boa comida ou um lanche improvisado; reuniões por qualquer razão, onde puderam estar irmãos, pais, avós, primos, todos num clima de grande alegria, comemorando a passagem para a faculdade de um, o dente novo que nasceu no pequenino, um filho novo que vai chegar ou até mesmo o onomástico do pai ou do avô, (o dia do santo do nome da pessoa). E cada um no futuro, vai recordar com alegria desses momentos, quando estiver com sua nova família constituída.

Cada prato feito numa refeição festiva tem uma história, ou é o preferido de alguém, ou é o melhor que sabemos fazer, ou apenas é uma razão para tornar o momento mais alegre com jeitinho de comemoração.  O gostoso é estarmos atentos, como pais de família, para transformarmos pequenas ocasiões, em festinhas para a família, para todos estarem reunidos com alegria.

Na nossa casa temos o costume de comemorar todos os bons momentos, os aniversários, as promoções no trabalho, a vinda de algum amigo na nossa casa, os domingos, as grandes festas do ano; e o bom é ver a casa cheia, e como disse o nosso Papa Francisco, sempre pondo mais água no feijão. Tudo é ocasião para comemorar.

As refeições em família envolvem a comida, o carinho, o aconchego, os fiascos, (pratos que não deram certo), as satisfações, (os que foram bem acertados), e acima de tudo os membros da família. Não acabemos com esse belo costume.

domingo, 20 de outubro de 2013

Para um almoço de domingo - Arroz com Bacalhau

 1 cebola picada
 4 tomates médios sem peles e sem sementes picados
1 xícara de salsa e cebolinha picadinhos
 2 latas de ervilha com água ou a mesma quantidade de ervilhas congeladas
 150 g queijo parmesão
 1 e ½ x de chá de azeite
3 colheres de purê de tomate
 1 x de pimentão picado (verde, amarelo e vermelho)
 ½ kg de Bacalhau
 3 x de arroz
 Azeitonas pretas

 Modo de fazer:
Dessalgar o bacalhau, depois tirar a pele e espinhas e picar em lascas pequenas (NÃO desfiar) e reservar. Fritar um pouco o bacalhau em lasquinhas no alho e azeite. Reservar. Separar a última água do bacalhau e fazer o arroz com ela e com a água da ervilha, refogando-o com alho no azeite.

 Numa vasilha, juntar todos os ingredientes picados: tomate, cebola, salsa, pimentão, mais a ervilha e azeitonas, misturar tudo e depois juntar ao bacalhau picado e o azeite. Misturando bem.


 Depois do arroz pronto, (não deixar ficar muito mole), soltar bem e juntar ao restante já misturado. Colocar em um pirex grande ou dividir em dois, terminando com o queijo parmesão ralado. Mantê-lo coberto até a hora de levar ao forno. Levar ao forno só para gratinar e servir.    

sábado, 19 de outubro de 2013

Construindo brinquedos – Uma jangada

Muitas vezes não sabemos o que fazer com as crianças em casa, no período de férias, ou até mesmo nos recessos escolares; sugiro então que  façamos uma caixa, com embalagens de produtos alimentícios e outros objetos que possam ser reciclados e servirem para um dia de chuva ou de férias.

Para quem costuma juntar rolhas de vinho segue uma ideia de brinquedo que podemos fazer com as crianças. Fácil e divertida. Após a confecção, basta encher uma bacia com água e continuar a brincadeira.

Jangadinha:

9 rolhas
Cartolina branca
Barbante
Fio de nylon
Alfinetes de mapa
Cola branca
Lápis   

Modo de fazer:


Colam-se as rolhas de três em três. Junte essas três fileiras de rolhas e cole-as entre si. Desta forma teremos o estrado da jangada.

Finque um lápis na rolha central da jangada, para servir de mastro. Coloque dois alfinetes de mapeamento em duas extremidades diagonalmente opostas.

Passe um fio de nylon partindo do alfinete que estiver no topo do lápis e terminando no outro alfinete, que deverá estar no outro canto da jangada.

Cole no mastro um pedaço de cartolina em forma de vela.

Para incrementar mais, espete no topo do lápis uma bandeirinha da cor predileta da criança.

Faça um rolinho com o barbante, imitando cordas e cole-o sobre o estrado da jangada.

Caso queiram podem fazer outros equipamentos para colocar em cima da jangada, como um balde ou remos, feito com palitos de dentes.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

EmContando – 56 - O menininho

                                                                             (Helen E. Bucklay)

Era uma vez um menino que ia à escola. Ele era bastante pequeno, e ela era uma grande escola. Mas quando o menininho descobriu que podia ir à sua sala de aula sozinho,  entrando pela porta da rua, ele ficou feliz. E a escola não mais parecia tão grande quanto antes.

 Uma manhã, quando o garotinho estava na escola, a professora  disse: “Hoje iremos fazer um desenho”. “Que bom”, pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Ele podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas e vacas, trens e barcos. E ele pegou uma caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse: “Ainda não é hora de começar”. E ela esperou até que todos estivessem prontos. “Agora”, disse a professora, “nós iremos desenhar flores”. “Que bom”, pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E ele começou a desenhar bonitas flores com seus lápis rosa, laranja e azul. Mas a professora disse: “Esperem, vou mostrar como fazer.” E A FLOR ERA VERMELHA, COM O CAULE VERDE. “Assim”, disse a professora, “agora vocês podem começar”. O menininho olhou para a  flor da professora  e olhou para a sua flor.  Ele gostava mais de sua flor, mas não podia dizer isso. Ele virou o papel e  desenhou uma flor IGUAL a da professora. ERA VERMELHA COM CAULE VERDE.

 Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre,  a professora disse: “Hoje iremos fazer alguma coisa com barro”. “Que bom”, pensou o menininho. Ele gostava de barro. Ele podia fazer todos os tipos de coisas com barro: elefantes e camundongos,  carros e caminhões. E ele  começou a amassar o barro. Mas a professora disse: “Esperem, não é hora de começar”. E ela esperou até todos estarem prontos. “Agora”, disse a professora, “nós iremos fazer um prato”. “Que bom”, pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos. E começou a fazer pratos  de todas as formas e tamanhos. Mas, a professora disse: “Esperem, vou mostrar como fazer”. E ela começou a  mostrar a todos como fazer um prato fundo. “Assim”, disse a professora. “Agora vocês podem começar”. O menininho olhou o prato da professora. Então olhou para o  próprio prato. Ele gostava mais do seu próprio prato do que o da professora. Mas ele não podia dizer isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola novamente.  E fez um prato IGUAL ao da professora. Era um prato fundo. E logo o menininho aprendeu a esperar, a olhar, e a fazer coisas exatamente como as da professora. E ele não fazia mais coisas por si próprio.

Então aconteceu que o menino e sua família se mudaram para outra casa, em outra cidade. E o menininho tinha que ir a outra escola. Esta escola era ainda maior que a outra. Não havia porta da rua para sua sala. Ele tinha que subir grandes degraus até sua sala.

E, no primeiro dia, ele estava lá. A professora disse: “Hoje nós vamos fazer um desenho”.

“Que bom”, pensou o menininho. E ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas, a professora não disse nada. Ela apenas andava pela sala. Quando chegou   até o menininho, disse:

“Você não quer desenhar?”

“Sim”, disse o menininho, “o que nós vamos fazer?”

“Eu não sei até que você o faça”, disse a professora.

“Como eu posso fazê-lo?”, perguntou o menininho.

“Da maneira que você gostar”, disse a professora.

“E de que cor?”, perguntou o menininho.

“Se todo o mundo fizer o mesmo desenho, e usar a mesma cor, como eu posso saber quem fez o que, e qual o desenho de cada um?”

“Eu não sei”, disse o menininho.

E ELE COMEÇOU A FAZER UMA FLOR VERMELHA, COM CAULE VERDE.
                                                                 ***
CUIDADO para não engessarmos a criatividade e a iniciativa de nossos pequenos!

                                                                                                         Agnes G. milley

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A morte não escolhe idades

Aproveitando a data de finados, que se aproxima, deixo aqui uma historinha engraçada que ilustra bem o ditado acima, e boa para refletirmos sobre o assunto.

Existia um homem forte, robusto e jovem, que um dia, por alguma razão, teve uma antecipação do futuro e soube que a morte iria buscá-lo no final daquele mês.

De início ele se desesperou e quase se entregou ao desânimo profundo. Mas, diante das evidencias da situação, resolveu lutar contra tal injustiça. Logo ele um homem tão jovem, cheio de saúde, não poderia entregar os pontos assim sem lutar.

Foi aí então, que teve uma ideia: fazer uma grande festa a fantasia neste dia, e com ele disfarçado, a morte não o encontraria. E, assim o fez.

No grande dia, a festa estava belíssima, cheia de Pierrô e Colombinas, palhaços e bailarinas; todos com fantasias muito bem elaboradas, dançando ao som de várias músicas bem alegres. E ele fantasiado de corcunda de Notre Dame.

Como a morte tarda, mas não falha, assim lá estava ela para buscar seu escolhido. E na sua busca incessante, nada de encontrar o tal homem. Cansada, após tanta procura, decide que não poderá sair de lá de mãos abanando e decide: vou levar aquele pobre homem deformado e feio, com certeza nem notarão sua falta. E assim lá se vai o nosso corcunda, no seu dia, nem mais nem menos.

Não vamos nos esconder da morte, nem ter medo dela, vamos pensar que qualquer dia pode ser o nosso último e vivê-lo com alegria e coragem, dando o melhor de cada um de nós.

Dia nacional da vacinação - 17 de outubro

Vacinar os filhos é dever de todos os pais. Para proteger as crianças contra várias doenças típicas da infância,  é uma forma bem mais fácil e sem riscos para a vida, do que ter que tratar a doença.
A vacinação no Brasil surgiu no início do século XX, nessa época não existia saneamento básico nas capitais, o que comprometia a saúde das pessoas com epidemias de febre amarela, varíola e outras doenças.

Oswaldo Cruz, médico sanitarista, foi nomeado para chefiar o Departamento Nacional de Saúde Pública, a fim de promover uma revolta sanitária em razão das necessidades do país. A população da época não recebeu com bons olhos a vacinação em massa, pois foi feita de forma arbitrária, com os agentes de saúde invadindo as casas, para que todos tomassem a vacina da febre amarela. Muitos tinham medo e achavam que aquilo não resolveria e ainda poderia causar algum mal a saúde.

Hoje temos consciência de que  a vacinação é importante para a vida, pois garante a imunidade contra as doenças. A vacina leva ao organismo uma pequena quantidade de vírus ou bactérias, fazendo com que o corpo reaja sobre os mesmos, não deixando que se proliferem e causem as doenças. Assim, quando a pessoa tem contato com os mesmos, através de pessoas doentes, seu organismo já criou anticorpos, formas de se defender, que não permitem que a doença se instaure.

As principais vacinas são a BCG, que protege contra a tuberculose; a Tríplice, contra difteria, tétano e coqueluche; a Tríplice Viral, contra sarampo, caxumba e rubéola; a vacina contra Hepatite B; a HIB, que protege contra a meningite; dentre várias outras.

Toda criança deve ter seu cartão de vacinação e seus pais devem mantê-lo em dia.  E estarmos sempre atentos às campanhas de vacinação, mesmo depois que nossos filhos completem dez anos de idade. E todas as vezes que formos viajar para lugares de grande probabilidade de doenças como a febre amarela.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Envelhecer com dignidade

Meu marido gosta muito de cantar músicas antigas, e sempre que vê alguma cena que venha a se encaixar a uma dessas músicas que conhece, logo começa a cantar. Nesses últimos dias pude observar algumas senhoras e senhores, que fariam jus a uma dessas músicas que ele tanto gosta de cantar e que segue abaixo:

Madame broto que já fez 57,
sofre muito, faz esforço,
pra passar por 27...
Usa uma cinta muito justa na cintura,
a cintura fica fina,
mas por baixo...só gordura...” (desconheço o autor)

Mulheres e homens andam fazendo muito esforço, não só para serem mais magros, mas também por querer passar por uma juventude que não mais existe e acabam virando uma grande caricatura de ser humano. Caras deformadas por Botox, seios siliconados ao extremo, sobrancelhas mais parecendo uma garatuja
esticada até o início da testa; rostos plastificados, roupas de meninotas ou de adolescentes; homens de cabelos tingidos, mas com a raiz branca,  tudo para reviverem uma aparência que jamais terão de novo.

É fundamental que cuidemos bem dos nossos corpos, fazendo exercícios, cuidando da saúde, da alimentação; da saúde mental e espiritual. Mas, é importante que tenhamos consciência da nossa idade e nosso tipo físico, e do que é condizente, para não cairmos no ridículo e fazer com que as pessoas, por trás de nós, fiquem rindo e achando que no mínimo somos velhas e velhos sem noção.

A vida é para ser aproveitada a cada instante, e ela é como um rio, jamais faz seu curso de volta, segue sempre pra frente, para o oceano. Vamos vivê-la intensamente, em cada uma das suas etapas, e tentar tirar o maior proveito delas com respeito próprio e curtindo bem a nossa maturidade do momento.

Ter 60 anos e querer passar por 30, é uma ilusão, por mais inteira ou inteiro que se esteja a “quilometragem da vida” já estará rodada, e de uma forma ou de outra, a máquina mostrará sua idade.

Que tenhamos alegria para viver e para lembrar-nos dos nossos bons momentos que já vivemos e continuarmos alegres e de cabeça erguida no nosso tempo que ainda temos pela frente.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ao mestre com carinho

Hoje é um dia de grandes comemorações e agradecimentos aos nossos queridos professores que já passaram por nossas vidas , e pelos que ainda estão nos transmitindo alguma cultura a mais. Pena que atualmente, os professores estejam tão desrespeitados e tratados sem seu devido valor, tanto financeira como moralmente falando.

A criação da data para essa comemoração, se deu em virtude de D. Pedro I,  que no ano de 1827, decretou que toda vila, cidade ou lugarejo do Brasil, criasse as primeiras escolas primárias do país, as quais foram chamadas de “Escolas de Primeiras Letras”.

Nossos mestres, junto com nossos pais,  foram as primeiras pessoas a nos mostrarem novos horizontes, a nos proporcionarem conteúdo para sairmos da nossa ignorância nata.

Pessoas abnegadas que seguiram sua vocação de ensinar,  e desde seu período de formação, eles desenvolveram  habilidades para  lidar com crianças e jovens em fase escolar, como metodologias de trabalho e didática de ensino.

O professor  é reconhecidamente  o instrumento que proporciona a circulação do conhecimento dentro da sala de aula e atende a cada aluno que esteja sedento pelo saber.

Isso acontece em razão de seu modo de agir e  a maneira como conduz as aulas, pois considera os conhecimentos que os alunos levam consigo;  fazendo com que cada um manifeste a sua opinião acerca dos assuntos discutidos.

Todos os professores merecem nosso reconhecimento e nosso carinho, não só no dia de hoje, mas também em todos os outros dias do ano.

Só tenho o que agradecer a minha professora Juliana que me alfabetizou, a D. Célia que me aguentou todo o primário,  e a todos os outros professores que passaram pela minha vida escolar. E também as queridas professoras que me socorreram e me socorrem até hoje, com a nossa língua portuguesa: Judith e Maria Teresa.

Vamos tentar, cada um de nós, lembrar-nos dos professores que passaram por nossos vidas e pedir a Deus por cada um.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Primeiros dentinhos dos nossos bebês

Quando os dentes estão para nascer, nossos bebês ficam mais irritadiços e chorões, por causa do desconforto que a erupção dos dentes provoca, e acabamos preocupadas, sem saber o que fazer para acalmar o bebê.

Os dentes começam a aparecer mais ou menos aos seis meses de idade, e quase sempre são os incisivos centrais inferiores. Depois aparecem os incisivos centrais superiores, seguido pelos incisivos laterais inferiores. Por volta de um ano e meio surgem os incisivos laterais superiores. Só então começa a erupção dos dentes mais posteriores como os primeiros molares, os caninos e os segundos molares. Porém, só aos três anos, a criança terá todos os dentes de leite. Ao todo, são 10 dentinhos na arcada de cima e 10 na arcada de baixo. Nós mães não devemos ficar preocupadas se até no primeiro aninho do nosso filho, nenhum dente apareça. É normal um atraso de até oito meses.

Os primeiros sinais de que os dentinhos estão chegando são coceira na gengiva pela pressão dos dentes, gengiva mais abaulada e esbranquiçada e aumento da salivação por conta do amadurecimento das glândulas salivares e pela incapacidade do bebê engolir toda a saliva. Todos esses sintomas deixam o sono do bebê mais agitado.

Pode acontecer que neste período da dentição, o bebê coloque mais coisas na boca, para “coçar” a gengiva e ingira impurezas podendo assim ocasionar estados febris, vômitos e diarreias, sintomas sempre relacionados com o aparecimento dos primeiros dentinhos. O ideal é que tenha mordedores limpinhos para massagear a gengiva. O alívio será maior se o mordedor ficar na geladeira, o frio ajuda a confortar a região. Alimentos mais consistentes também ajudarão a massagear a gengiva além de estimular e ensinar a mastigação.

Devemos consultar o pediatra para nos orientar quando será necessário fazer uso de analgésicos e antitérmicos, no caso da irritação ser muito forte. Podemos ainda fazer uma massagem com o dedo indicador em toda gengiva, sempre com a mão bem limpa.

domingo, 13 de outubro de 2013

Para a garotada: Bolo de Chocolate Veloz

Como estamos na semana das crianças, nada melhor do que arrumar um tempinho e fazer uma gostosura para as nossas crianças. Esta receita é bem rápida e favorece a nós mães, para que sobre mais tempo para brincarmos com nossos filhos.

Ingredientes:
6 ovos
6 colheres de sopa de Nescau
6 colheres de sopa de açúcar
100g de coco ralado
100g de margarina
1 colher de sopa de fermento

Modo de Fazer:
Bater tudo no liquidificador.
Despejar numa forma untada e polvilhada.
Levar ao forno médio.

Cobertura:
1 lata de leite condensado
6 colheres de sopa de Nescau
Misturar e levar ao forno até levantar fervura. Despejar sobre o bolo pronto.

sábado, 12 de outubro de 2013

Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e dia das crianças.

Num dia como o de hoje devemos colocar nossas crianças nos braços da Virgem Maria, para que Ela nos ajude a cuidar e formar bem os nossos filhos.

Nossas crianças andam muito manipuladas pelo mundo que as envolvem, pelas imagens televisivas, pela mídia em geral, todos se esforçando para acabar com a ingenuidade delas, e por isso precisamos de cuidados dobrados e um apoio celestial.

A infância dos nossos filhos precisa ser preservada, que eles possam viver intensamente cada etapa de suas vidas, para ao chegarem à idade adulta, ter uma maturidade natural, proveniente desse amadurecimento de cada etapa da vida.

Vemos hoje adultos que querem agir como crianças, fugindo das responsabilidades, homens que não assumem o casamento, nem os filhos, preferem uma boa pelada na praia a estar com a família, nas suas horas livres. A mulher que só quer saber de balada e diversão a cuidar das suas responsabilidades no lar; todos esses casos são consequências de infâncias mal vividas. O fruto tirado antes da hora do pé e amadurecido a força, nunca terá o mesmo sabor, a mesma maturidade.

Que nossas crianças no dia de hoje mereçam o nosso carinho e nosso respeito. E que Nossa Mãe de Deus, Maria Santíssima nos cubra com seu manto virginal e nos ajude na grande empreitada de construir um mundo melhor para elas.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

EmContando – 55 - Amor: a força criadora

Um professor de sociologia da Universidade de Baltimore, nos Estados Unidos, incumbiu seus alunos de entrevistarem duzentos meninos dos bairros mais pobres da cidade e depois, através da história de cada um, determinar a sua probabilidade de sucesso no futuro. Pela avaliação feita, nenhum daqueles meninos teria chance de sucesso. Constava na ficha de cada um deles: “SEM CHANCE”.

Vinte e cinco anos depois, outro professor de sociologia, da mesma universidade, encontrou os relatórios dessa pesquisa e muito surpreso, decidiu dar prosseguimento ao projeto. Ele, por sua vez, encarregou seus alunos de procurarem os duzentos meninos, agora adultos, e de descobrirem o que havia acontecido a cada um deles. Dos duzentos, vinte ou se mudaram ou morreram. Dos cento e oitenta entrevistados, cento e setenta e seis eram advogados, médicos ou homens de negócios. Quando lhes foi perguntado a que atribuíam seu sucesso, todos, sem exceção responderam:

“Nós tivemos uma professora ...”

A professora ainda estava viva e foi encontrada. Era muito idosa, mas perfeitamente lúcida. O professor perguntou que fórmula mágica havia usado para tirar aqueles meninos das favelas e transformá-los em homens tão bem sucedidos.

Com os olhos brilhantes  e um encantador sorriso, a velhinha disse apenas:

“Na verdade foi muito simples. Eu amava aqueles meninos”.

Eric Butterworth (  In: Chicken Soup for the Soul – 1)

PARABÉNS! Um abraço amigo a todos os professores pelo seu dia. 
                                                                                                                        Agnes