Chega o sábado, e estamos sem ideias do que fazer para o almoço da família. É a hora de fazer algo prático e saboroso, para poder sobrar mais tempo para curtir os filhos e o marido.
Segue uma receita de Frango com catupiry, para servir com arroz branco e batatas palha. Todos vão gostar e ainda corremos o risco de não sobrar nada nas travessas.
FRANGO COM CATUPIRY
1 frango cortado em pedaços temperado e refogado (pode ser só peito de frango, se preferir)
1 queijo catupiry pequeno (ou 1 copo de requeijão light)
2 latas de milho verde
Modo de fazer: Misture o frango cozido ao milho escorrido. Unte um pirex, despeje o frango e forre-o por cima com o catupiry. Leve ao forno médio por 15 minutos. Servir quente, com batata palha e arroz branco.
O prático da receita é que podemos deixar tudo preparado de véspera e deixar só para colocar no forno na hora de servir. O arroz também pode ficar pronto e só aquecer no microondas na hora de servir.
sábado, 30 de novembro de 2013
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
EmContando – 62 - “Meu Reino por um Cavalo!”
Adaptado do original de James Baldwin
O Rei Ricardo III estava se preparando para a maior batalha de sua vida. Um exército liderado por Henrique, Conde de Richmond, marchava contra o seu. A disputa determinaria o novo monarca da Inglaterra.
Na manhã da batalha, Ricardo mandou um cavalariço para verificar se seu cavalo preferido estava pronto.
“Ferrem-no logo” – disse ao ferreiro. “O rei quer seguir em sua montaria à frente dos soldados.”
“Terás que esperar” – respondeu o ferreiro. “Há dias que estou ferrando todos os cavalos do exército real e agora preciso ir buscar mais ferraduras.”
“Não posso esperar” – gritou o cavalariço, impacientando-se. “Os inimigos do rei estão avançando neste exato momento e precisamos ir ao seu encontro no campo. Faze o que puderes agora com o material de que dispões.”
O ferreiro, então, voltou todos os esforços para aquela empreitada. A partir de uma barra de ferro, providenciou quatro ferraduras. Malhou-as o quanto pôde até dar-lhes formas adequadas. Começou a pregá-las nas patas do cavalo. Mas depois de colocar as três primeiras, descobriu que faltavam-lhe alguns pregos para a quarta.
“Preciso de mais um ou dois pregos” – disse ele, “e vai levar tempo para confeccioná-los no malho.”
“Eu disse que não posso esperar” – falou, impacientemente, o cavalariço. “Já se ouvem as trombetas. Não podes usar o material que tens?”
“Posso colocar a ferradura, mas não ficará tão firme quanto as outras.”
“Ele cairá?” – perguntou o cavalariço.
“Provavelmente não” – retrucou o ferreiro, “mas não posso garantir.”
“Bem, usa os pregos que tens” – gritou o cavalariço. “E anda logo, senão o Rei Ricardo se zangará com nós dois.”
Os exércitos se confrontaram e Ricardo participava ativamente, no coração da batalha. Tocava a montaria, cruzando o campo de um lado para outro, instigando os homens e combatendo os inimigos. “Avante! Avante!”, bradava ele, incitando os soldados contra as linhas de Henrique.
Lá longe, na retaguarda do campo, avistou alguns de seus homens batendo em retirada. Se os outros os vissem , também iriam fugir da batalha. Então, Ricardo meteu as esporas na montaria e partiu a galope na direção da linha desfeita, conclamando os soldados de volta à luta.
Mal cobrira metade da distância quando o cavalo perdeu uma das ferraduras. O animal perdeu o equilíbrio e caiu, e Ricardo foi logo jogado ao chão.
Antes que o rei pudesse agarrar de novo as rédeas, o cavalo assustado levantou-se e saiu em disparada. Ricardo olhou em torno de si. Viu seus homens dando meia volta e fugindo, e os soldados de Henrique fechando o cerco ao redor. Brandiu a espada no ar e gritou:
“Um cavalo! Um cavalo! Meu reino por um cavalo!”
Mas não havia nenhum por perto. Seu exército estava destroçado e os soldados ocupavam-se em salvar a própria pele. Logo depois, as tropas de Henrique dominavam Ricardo, encerrando a batalha.
Desde então, as pessoas dizem:
Por falta de um prego, perdeu-se uma ferradura,
Por falta de uma ferradura, perdeu-se um cavalo,
Por falta de um cavalo, perdeu-se uma batalha,
Por falta de uma batalha, perdeu-se um reino,
E tudo isso por falta de um prego na ferradura!
Obs.: Ah! Os pequenos detalhes!
Agnes G. Milley
A história está no Livro das Virtudes, uma antologia de William J. Bennett. Ed. Nova Fronteira.
O Rei Ricardo III estava se preparando para a maior batalha de sua vida. Um exército liderado por Henrique, Conde de Richmond, marchava contra o seu. A disputa determinaria o novo monarca da Inglaterra.
Na manhã da batalha, Ricardo mandou um cavalariço para verificar se seu cavalo preferido estava pronto.
“Ferrem-no logo” – disse ao ferreiro. “O rei quer seguir em sua montaria à frente dos soldados.”
“Terás que esperar” – respondeu o ferreiro. “Há dias que estou ferrando todos os cavalos do exército real e agora preciso ir buscar mais ferraduras.”
“Não posso esperar” – gritou o cavalariço, impacientando-se. “Os inimigos do rei estão avançando neste exato momento e precisamos ir ao seu encontro no campo. Faze o que puderes agora com o material de que dispões.”
O ferreiro, então, voltou todos os esforços para aquela empreitada. A partir de uma barra de ferro, providenciou quatro ferraduras. Malhou-as o quanto pôde até dar-lhes formas adequadas. Começou a pregá-las nas patas do cavalo. Mas depois de colocar as três primeiras, descobriu que faltavam-lhe alguns pregos para a quarta.
“Preciso de mais um ou dois pregos” – disse ele, “e vai levar tempo para confeccioná-los no malho.”
“Eu disse que não posso esperar” – falou, impacientemente, o cavalariço. “Já se ouvem as trombetas. Não podes usar o material que tens?”
“Posso colocar a ferradura, mas não ficará tão firme quanto as outras.”
“Ele cairá?” – perguntou o cavalariço.
“Provavelmente não” – retrucou o ferreiro, “mas não posso garantir.”
“Bem, usa os pregos que tens” – gritou o cavalariço. “E anda logo, senão o Rei Ricardo se zangará com nós dois.”
Os exércitos se confrontaram e Ricardo participava ativamente, no coração da batalha. Tocava a montaria, cruzando o campo de um lado para outro, instigando os homens e combatendo os inimigos. “Avante! Avante!”, bradava ele, incitando os soldados contra as linhas de Henrique.
Lá longe, na retaguarda do campo, avistou alguns de seus homens batendo em retirada. Se os outros os vissem , também iriam fugir da batalha. Então, Ricardo meteu as esporas na montaria e partiu a galope na direção da linha desfeita, conclamando os soldados de volta à luta.
Mal cobrira metade da distância quando o cavalo perdeu uma das ferraduras. O animal perdeu o equilíbrio e caiu, e Ricardo foi logo jogado ao chão.
Antes que o rei pudesse agarrar de novo as rédeas, o cavalo assustado levantou-se e saiu em disparada. Ricardo olhou em torno de si. Viu seus homens dando meia volta e fugindo, e os soldados de Henrique fechando o cerco ao redor. Brandiu a espada no ar e gritou:
“Um cavalo! Um cavalo! Meu reino por um cavalo!”
Mas não havia nenhum por perto. Seu exército estava destroçado e os soldados ocupavam-se em salvar a própria pele. Logo depois, as tropas de Henrique dominavam Ricardo, encerrando a batalha.
Desde então, as pessoas dizem:
Por falta de um prego, perdeu-se uma ferradura,
Por falta de uma ferradura, perdeu-se um cavalo,
Por falta de um cavalo, perdeu-se uma batalha,
Por falta de uma batalha, perdeu-se um reino,
E tudo isso por falta de um prego na ferradura!
Obs.: Ah! Os pequenos detalhes!
Agnes G. Milley
A história está no Livro das Virtudes, uma antologia de William J. Bennett. Ed. Nova Fronteira.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Sugestão de filme: O MORDOMO DA CASA BRANCA
História real e muito bonita, com os excelentes atores são Forest Whitaker, John Cusack e Oprah Winfrey.
Durante três décadas Eugene Allen foi o mordomo oficial da Casa Branca. Ele serviu a 8 presidentes diferentes. Apesar de ter sido contemporâneo de grandes transformações nos direitos de minorias raciais no país, ele pouco se envolveu na política cercando essa luta.
Na família dele, quem tentou fazer protestos para defender a causa foi o filho mais velho.
Infelizmente, ele enveredou por um tipo errado de protesto, se envolvendo com um grupo que era mais para violência. Devido a vários problemas que ele criou na própria família, incluindo pela influência negativa de uma namorada fanática, sua vida teve uma reviravolta, acabando por se reconciliar com o pai, que também terminou apoiando o filho já que este abandonou seu erro e o pai por sua vez, começou a participar também dessa mudança política.
Esse filme inclui várias cenas autênticas, de reportagens sobre a morte de John F. Kennedy nessa época de luta pela igualdade de direitos de todas as raças que compõem o país. Vale a pena de se ver, especialmente as gerações mais novas, para que compreendam melhor o valor da luta pela Democracia.
Uma recomendação de censura veio como impróprio para menores de 12 anos, mas eu acredito que nem nessa idade haveria interesse pelo tema mais pesado. Eu recomendaria para maiores de 15 anos, que foi a idade que eu tinha quando esses eventos aconteceram e que me marcaram muito pela vida toda.
Patricia Carol Dwyer
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Adiantando refeições – Salada em vidro
Achei essa sugestão na internet e sugiro aqui como uma coisa prática para as mães. Muitas vezes temos que adiantar comida, para os filhos, ou até para eles levarem para a escola ou trabalho, e não temos ideia de como conservar melhor uma simples salada.
A salada no vidro é uma salada normal, com tudo aquilo que gostamos, com a diferença de que ela será guardada em potinhos de vidro, já temperada, e pode ser conservada na geladeira por até 7 dias sem risco de estragar ou murchar.
Como preparar:
A primeira camada a ser colocada no vidro é o tempero: azeite, limão, vinagre, enfim, o tempero que você mais gostar.
A segunda camada colocar ingredientes que podem ser conservados pré cozidos como grão de bico, soja, quinoa, tofu, champignon…
A terceira camada é de legumes mais consistentes como cenoura, cebola, pepino e outros, ou tomate (fruta).
A quarta camada é feita de elementos que ajudam a reforçar o gosto do tempero. Pode ser azeitonas, milho, ervilha, palmito, frutas cebolinha e etc.
E a quinta e última camada é formada por folhas: alface, espinafre, rúcula…
Dicas: O tempero da primeira camada não pode ultrapassar a grossura do seu dedo ou a salada vai ficar muito encharcada.
As folhas formam a camada mais generosa e devem chegar até a metade do pote de vidro. Importante: as folhas só duram bastante quando lavadas e colocadas no vidro no mesmo dia em que você as comprou.
As folha que já está há 3 dias na sua geladeira, com certeza não vai durar os 7 dias dentro do vidro. A conserva dele dura 7 dias, porém não recomendamos tanto, para não perder as propriedades.
Na hora de comer, você pode agitar tudo antes de servir, ou misturar tudo no prato. Potes de plástico não são recomendados porque fazem as folhas murcharem depois de 2 dias.
Se você deseja colocar atum, frango ou outro tipo de carne, o melhor é cozinhar e conservar à parte, misturando apenas no prato.
Qualquer legume ou grão, deve estar cozido e sem sal, antes de ser colocado no vidro para que durem mais. Essas saladas são uma ótima maneira de comer bem e economizar tempo.
É a nossa chance de reciclar aquele vidrinho de palmito ou de molho que não sabíamos o que fazer com ele.
Créditos: Receitas Saudáveis, Receita adaptada. Fit and Health.
A salada no vidro é uma salada normal, com tudo aquilo que gostamos, com a diferença de que ela será guardada em potinhos de vidro, já temperada, e pode ser conservada na geladeira por até 7 dias sem risco de estragar ou murchar.
Como preparar:
A primeira camada a ser colocada no vidro é o tempero: azeite, limão, vinagre, enfim, o tempero que você mais gostar.
A segunda camada colocar ingredientes que podem ser conservados pré cozidos como grão de bico, soja, quinoa, tofu, champignon…
A terceira camada é de legumes mais consistentes como cenoura, cebola, pepino e outros, ou tomate (fruta).
A quarta camada é feita de elementos que ajudam a reforçar o gosto do tempero. Pode ser azeitonas, milho, ervilha, palmito, frutas cebolinha e etc.
E a quinta e última camada é formada por folhas: alface, espinafre, rúcula…
Dicas: O tempero da primeira camada não pode ultrapassar a grossura do seu dedo ou a salada vai ficar muito encharcada.
As folhas formam a camada mais generosa e devem chegar até a metade do pote de vidro. Importante: as folhas só duram bastante quando lavadas e colocadas no vidro no mesmo dia em que você as comprou.
As folha que já está há 3 dias na sua geladeira, com certeza não vai durar os 7 dias dentro do vidro. A conserva dele dura 7 dias, porém não recomendamos tanto, para não perder as propriedades.
Na hora de comer, você pode agitar tudo antes de servir, ou misturar tudo no prato. Potes de plástico não são recomendados porque fazem as folhas murcharem depois de 2 dias.
Se você deseja colocar atum, frango ou outro tipo de carne, o melhor é cozinhar e conservar à parte, misturando apenas no prato.
Qualquer legume ou grão, deve estar cozido e sem sal, antes de ser colocado no vidro para que durem mais. Essas saladas são uma ótima maneira de comer bem e economizar tempo.
É a nossa chance de reciclar aquele vidrinho de palmito ou de molho que não sabíamos o que fazer com ele.
Créditos: Receitas Saudáveis, Receita adaptada. Fit and Health.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Diversão para as férias- Águas de Lindóia
Na minha infância, (isso faz algum tempo), íamos muito a Águas de Lindóia, interior de SP, estância hidro mineral paulista. Nesses tempos idos, a cidade tinha seus dias de grande glória, e já contava com uma boa estrutura hoteleira, com hotéis até de um certo luxo. Depois de muitos anos, tive a oportunidade de retornar à cidade e fiquei surpresa com seu crescimento e também com a sua aparência, bem menos glamorosa.
Está a 180 km de São Paulo, 8 km antes da divisa com Minas Gerais; e do alto do Morro Pelado, se vê 100 km de montanhas cobertas por vegetação. Águas de Lindóia dobrou sua área verde nos últimos anos.
A cidade esta precisando de mais cuidados para a diversão dos turistas; os hotéis, salvo poucos, estão precisando remodelar seu interior, e o lago que já foi um grande atrativo na cidade, está precisando voltar a ter suas águas luminosas, colorizadas e dançantes, funcionando.
De qualquer maneira ainda é uma boa opção para as famílias, que podem passar uns dias na região com a garotada. Eles contam com um bom comércio de roupas: malhas e agasalhos, e de doces, conservas e afins. Está ao lado da cidade mineira de Monte Sião, onde também tem um comércio bem grande e variado. É um povo simpático e acolhedor.
Um passeio interessante, além do balneário das águas, é visitar o Cristo Redentor da cidade, que é num ponto bem alto. É uma boa opção para uns dias de descanso da vida agitada que levamos.
Cito alguns pontos turísticos que devemos visitar:
O Balneário Municipal - ele conta com a terapia pelas águas, que é uma das soluções mais saudáveis para a prevenção e/ ou tratamento de cálculos renais, ácido úrico, eczemas, cefaleias, artrites, reumatismos, problemas circulatórios e como excelente tônico para o rejuvenescimento da pele.
O Bosque Municipal “Zequinha de Abreu” - em frente ao Balneário, é uma bonita alameda totalmente arborizada, onde corre um riacho em toda sua extensão, suas escadas são utilizadas para realização de feira de artesanato, malhas, artigos de couro, todos os domingos e feriados.
A Igreja Matriz do Cristo Rei – ela tem uma arquitetura moderna que chama a atenção dos turistas e visitantes. Possui belos vitrais e lembra uma estrela.
No Morro do Cruzeiro – temos uma excelente visão panorâmica de toda a cidade e podemos avistar também, cidades vizinhas. Local ideal para se respirar um ar puro, tirar fotos e filmar junto ao monumento do Cristo. Pode-se ir de carro ou tomar o trenzinho turístico que sai do centro, na Praça Adhemar de Barros.
Conta também com um ponto de aluguel de Cavalos - Junto à Represa Cavalinho Branco, o caminho do Recanto dos Nefelibatas, local para alugar um cavalo e sair cavalgando, curtindo o verde e o ar puro das montanhas.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
O que vale mais a pena: Cuidar do brilho das panelas ou do brilho da família?
Nestes últimos dias li um texto que começava assim: “Não deixe suas panelas brilharem mais do que você!”.
Eu então parei pra refletir sobre o assunto e vi que muitas vezes nos preocupamos muito com mostrar uma casa impecável, perfeita, e não nos atemos ao brilho do nosso lar.
Para um lar ser alegre e luminoso é necessário termos uma casa agradável, limpa, mas que isso não seja uma fixação nossa, e que saibamos priorizar as coisas por seu grau de importância.
O texto seguia irreverente e nos dizendo que: “Pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela! Uma casa só vai virar um lar quando você for capaz de escrever “Eu te amo” sobre os móveis!”.
Minha mãe tinha o costume de nos dizer: temos que manter a sala sempre limpa e arrumada, porque nunca sabemos se chegará uma visita ou precisaremos chamar um médico durante a noite, e com isso permaneci com esse costume na minha própria casa. A sala sempre arruma. Mas, de fato, uma poeirinha aqui e ali, não será uma prova de descuido com a família, se colocamos os seus membros em primeiro lugar. Ao cuidarmos melhor das pessoas, da atenção com cada uma, em detrimento de uma panela espelhando a nossa face, a nossa causa será nobre.
Vamos, no dia a dia, pesar bem o que é mais importante: passar horas passeando com os filhos ou fazendo aquela faxina nas estantes de livros; tomar um lanche com a amiga que está deprimida ou arrumar os armários de roupas; por aí devem ir as nossas indagações e sempre decidir pelo que for mais conveniente e agradar mais a todos.
Às vezes uma faxina é o que todos querem dentro de casa, por isso é bom não deixar as coisas acumularem, mas, com certeza, um cinema com o marido vai valer muito mais do que passar as roupas de cama da casa.
Vamos simplificar as coisas, a vida já tem por si só muitas atribulações e sabemos que ela continua lá fora: o sol iluminando, o vento agitando os galhos, as gotas da chuva caindo…, e este dia não voltará mais.
Tiremos o pó, se precisar, mas não nos esqueçamos de espalhar a poeira da alegria e do bom humor, o pó de felicidade e de aconchego entre todos dentro do lar. Isso sim será nosso verdadeiro brilho para que todos vejam e se lembrem de nós como semeadores de amor ao próximo.
domingo, 24 de novembro de 2013
Uma crítica aos bons e maus filmes atuais
Já vou adiantando os títulos dos bons filmes e dos muito impróprios por algum motivo forte.
O mais recente, foi o lançamento do dia 15/novembro, BLUE JASMINE. Gostei muito, pois é um filme inteligente, e que deixa uma boa lição de desapego de coisas materiais, pra não cair no erro e infelicidade da personagem JASMIN. Não conto mais pra não estragar o fim, mas é um dos melhores filmes do Woody Allen. Talvez, o único que eu tenha gostado mais por ser alegre, foi “MEIA-NOITE EM PARIS”. A atriz principal deste filme novo do Woody Allen é a Cate Blanchett, e a coadjuvante, Sally Hawkins; duas irmãs em conflito. O marido da Jasmin, investidor rico e desonesto até a raiz dos cabelos, é o Alec Baldwin.
O mais recente, foi o lançamento do dia 15/novembro, BLUE JASMINE. Gostei muito, pois é um filme inteligente, e que deixa uma boa lição de desapego de coisas materiais, pra não cair no erro e infelicidade da personagem JASMIN. Não conto mais pra não estragar o fim, mas é um dos melhores filmes do Woody Allen. Talvez, o único que eu tenha gostado mais por ser alegre, foi “MEIA-NOITE EM PARIS”. A atriz principal deste filme novo do Woody Allen é a Cate Blanchett, e a coadjuvante, Sally Hawkins; duas irmãs em conflito. O marido da Jasmin, investidor rico e desonesto até a raiz dos cabelos, é o Alec Baldwin.
Os outros dois filmes que assisti, são:
O CONSELHEIRO DO CRIME (Brad Pitt, Javier Bardem, Penélope Cruz e Cameron Diaz). Não recomendo. Já inicia com o que um crítico qualificou de: "a bela cena de abertura que traz o casal sob os lençóis". Para mim foi de uma crueza e mau gosto extremo, que só piora numa cena pornográfica, que não dá nem pra contar, e no finalzinho desta cena de dar vergonha de ver, uma mulher desqualificando o sexo feminino de forma bem desprezível! Nesse, acho que só aguentei meia hora antes de levantar e sair. O filme está recebendo péssimas críticas de todos que estão indo ver. E só ouço dizer: Não vale a pena ir ao cinema pra ver isso! É também bem mórbido, no que se trata de mortes.
O outro que aguentei um pouquinho mais, 40 minutos, foi UM CASTELO NA ITÁLIA. Pelo nome me parecia que seria do tipo romântico, com castelos, casais apaixonados, bonitos, etc., mas só o que se via eram atrizes e atores sem graça, e uma das cenas mais grotesca e desrespeitosa que já vi, com o assunto da Maternidade. Esse assisti faz uns dias já, mas acho que até saiu de cartaz, felizmente. Não vale a pena nem alugar em locadora !(que parece, estão com os dias contados, como dizem, "em extinção").
sábado, 23 de novembro de 2013
Rosquinhas para as crianças
Quando estamos em casa com a garotada de férias e com a despensa meio vazia, temos que apelar para a criatividade, para agradar a todos.
Sugiro aqui uma rosquinha fácil de fazer, e as crianças poderão ajudar na confecção. Transformando a alimentação em mais uma diversão para todos.
Ingredientes:
- 5 xícaras de farinha de trigo
- 4 ovos
- 1 lata de leite condensado
- Canela em pó e açúcar – só para polvilhar
- 2 colheres (sopa) Fermento em pó
Modo de fazer:
Em uma tigela, misture bem os ovos, o leite condensado e o fermento. Vá acrescentando a farinha, ao poucos, até que a massa não grude nas mãos ao sovar.
Faça “minhoquinhas” finas com as mãos e enrole como rosquinhas. Frite-as em óleo quente por 10 minutos ou até dourar por igual.
Retire do fogo, deixe secar sobre um papel toalha e finalize polvilhando açúcar com canela em pó por cima.
Uma delícia para um lanche a tarde!
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
EmContando – 61 - O Burro, o Avô e o Neto
Vale a pena reler essa velha historinha e pensar na lição que nos ensina.
Anos atrás, bem antes das nossas cidades estarem cheias de carros e caminhões, um homem já idoso decidiu fazer uma viagem com o seu neto de quatro anos de idade. Ele tinha em mente levar alguns dias nessa viagem, e por isso decidiu levar um burro e alguns mantimentos.
O homem decidiu caminhar ao lado do seu neto, e levaria o burro amarrado numa corda que segurava na sua mão para que o animal não ficasse muito cansado de levar os mantimentos e mais duas pessoas em cima.
Depois de caminhar uns trinta minutos eles passaram por uma aldeia. Algumas pessoas que estavam sentadas na entrada da aldeia começaram a zombar do homem dizendo: “Olha como esse homem é estúpido. Ele tem um burro para carregá-lo e fica cansado de caminhar sem necessidade.” Ouvindo essas palavras o homem decidiu montar no burro enquanto o seu neto ia caminhando a seu lado.
Uma hora depois eles passaram por outra aldeia. Algumas pessoas que moravam ali perto começaram também a criticar o pobre homem dizendo: “Olha como esse homem é egoísta. Ele vai montado no burro e faz a criança andar a pé o caminho inteiro.” Ao ouvir essas palavras o homem saiu do burro, montou o seu neto no animal, e desta vez o avô andava a pé.
Passado algum tempo entraram noutra aldeia e adivinhe o que aconteceu? É isso mesmo; algumas daquelas pessoas conseguiram encontrar algo para criticar outra vez. Desta feita, criticavam a criança porque ela tinha pernas jovens e cheias de vida e fazia o seu avô andar a pé.
Por último, resolveram montar os dois no animal (avô e neto). Isso também não deu certo. Ao que diziam: “ ... dois marmanjões montados num pobre animal já cansado...”
(Se você passar a sua vida mudando o que faz, para tentar agradar aos outros, você nunca conseguirá chegar a lugar algum. Sempre haverá alguém insatisfeito com você e com o que você faz.)
Agnes G. Milley
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
O cão, amigo verdadeiro.
Realmente o cão é um grande amigo do homem, nem a distância, nem o tempo fazem com que o animal esqueça-se daqueles que um dia cuidaram dele, e deram algum carinho. Sua memória é imensa.
Temos um sitiozinho no interior, e lá mora o nosso cão, um labrador preto, dócil e bonachão. Gosta de brincar com as crianças e tem uma peculiaridade: não sai dos limites do sítio; pode estar o portão aberto, ou alguma cerca quebrada, que não foge de maneira nenhuma. Ali é seu lar, e late sempre que chega alguém, apenas para avisar.
Blog, nome do nosso cachorro, é uma excelente companhia, respeita os limites, chega-se a nos para ganhar um afago e se afasta quando não queremos conversar. É o amigo desinteressado, pronto a nos agradar.
Ficamos meses sem ir ao sítio e ele não se esquece de nós, basta chegarmos ao portão para que comece a latir e a sacudir sua linda cauda preta, demonstrando sua grande amizade, mesmo sem nos ver a tanto tempo.
Meu pai tinha um Rusk siberiano, que o acompanhou por 12 anos, era interessante a fidelidade do animal; aonde meu pai fosse lá estava o Hulk, tinha até um fato curioso: todas as tardes papai se dirigia para uma varanda, ao lado da casa e lá rezava o terço. O cachorro ia junto, sentava-se ao seu lado e só levantava depois da última oração. Parecia que acompanhava tudo. Nós brincávamos e dizíamos que era por interesse, pois no final ele sempre ganhava um biscoito! Aquele bicho tornou a vida dele bem mais alegre e ajudava o tempo passar, depois que ficou viúvo.
Como seria bom que as pessoas tivessem esse amor desinteressado e ilimitado por seus amigos.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
A família, a esperança da humanidade
Nós não somos chamados para viver em paz, como indivíduos isolados. Todos nós somos chamados a viver como uma família. Viver em familiaridade com as Pessoas divinas, e viver em contato permanente com a família humana, a Igreja encontra a sua bela expressão e realização. "A Igreja é como que o sacramento da união dos homens com Deus e os homens se juntar uns aos outros”, constituindo-se como uma única família humana, a família dos filhos de Deus.
A família é a "igreja doméstica”, ou seja, um espaço de vida humana, onde está presente a Igreja fundada por Jesus Cristo. Na família somos amados, cada um de nós é tratado com carinho e deferência. É na família que nascemos e crescemos, no calor dos pais e avós que nos amam, e alguns irmãos e primos que nos ajudaram a crescer. Na família aprendemos a amar. Na família são atendidos especialmente os idosos e os doentes. E quando chega um momento de crise, a família é o principal recurso para se sentir apoiado e ter sucesso. E é na família que se compreende os desígnios de Deus para os homens.
Neste plano amoroso de Deus , a família é a base da nossa vida e da nossa sociedade .
De acordo com o plano de Deus, a família é composta de união estável entre um homem e uma mulher, que professam amar e amar por toda a vida . União santificada pela bênção de Deus no sacramento do matrimônio, cujo vínculo é fonte permanente de graça e é inquebrável, e indissolúvel. União, que por sua natureza é aberto à vida e muitas vezes levam ao nascimento de novos filhos que completam o amor dos pais e são a coroação dos pais.
Este plano de Deus, o plano da família não foi destruída até mesmo pelo pecado original e o castigo do dilúvio , com o qual tantas coisas foram arruinados.
No princípio, Deus os fez macho e fêmea e Deus viu que era muito bom, a fim de complementar a extensão da espécie humana . Deus confirmou o modelo de família levando-o a seu Filho Jesus Cristo.
Jesus Cristo abençoou o casamento em Caná e o casamento santificado elevando-o ao status de sacramento da união de Cristo com a própria Igreja. Jesus cheio de amor, um amor crucificado, mostra ao coração dos casais como devem amar sem medida, para dar nossas vidas totalmente para o outro e ambos para os filhos, para que eles saibam perdoar.
O amor conjugal, vivido por Cristo, não um sentimento que passa, mas o mais radical do coração humano, curados pela , nos capacita a amar uns aos outros como Ele nos ama até o fim, para dar a vida . E isso não é um heroísmo cristão, mas a graça de Deus, que é continuamente alimentada para os sacramentos, a Palavra, a vida de cada dia. É um amor que faz com que as dificuldades, por vezes, aumentem mais o amor.
Este amor dos cônjuges deve fluir como água corrente. Se ele estagna , apodrece . O amor conjugal está fluindo em uma abertura constante para a vida com responsabilidade de receber os filhos de Deus , como o melhor presente de casamento. O Magistério da Igreja insiste que o amor conjugal humano deve ser integral, exclusivo e frutífero, porque a pessoa atinge a sua plenitude no dom de si. Qualquer redução dessa doação é uma gota no dom de si mesmo , é uma diminuição da grandeza a que o homem ( macho ou fêmea ) é chamado. Entre os cônjuges , este dom recíproco se exprime mesmo na doação corporal, na linguagem da sexualidade que o próprio Deus colocou no coração do homem .
O prazer que acompanha a relação sexual não pode se tornar valor absoluto da relação entre homem e mulher. Quando tudo o que se busca é o prazer, a satisfação de si mesmo, o outro se torna o objeto, e o amor se torna egoísmo. A sexualidade é, então, a linguagem do egoísmo, do egoísmo mais terrível, porque utiliza o outro para seu próprio benefício. O que Deus tem feito - homem- sexualidade como uma expressão de amor genuíno, o homem ( macho ou fêmea ) pode tornar a linguagem corporal em puro egoísmo , o que leva a apreciar o outro a todo o custo , mesmo à violência física ou psicológica .
A família é a escola do amor , começando com os cônjuges . Deve marca cada dia que amam a liberdade do egoísmo, pela graça do perdão de Deus, para fazer os maridos entregues cada vez com um amor renovado.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
O tempo passa, o tempo voa...
Existia uma propaganda na TV que começava assim: “O tempo passa, o tempo voa...” e por aí seguia. Minha reflexão hoje é justamente sobre o que fazemos com esse tempo que temos nas mãos e que escoa tão rapidamente.
Pra
mim ele passou voando, e sem nem metade das minhas coisas planejadas concluídas.
E isso acontece com todo mundo.
Pensamos assim aos 20 anos e
depois se chega aos 50 e continuamos com essa sensação. E então o que fazer? Continuar
vendo passar? Ou fazer algo? Fazer algo sempre.
Quando estamos na escola
pensamos, “ah o dia em que acabar a escola e entrar na faculdade...”, chegamos à
faculdade e pensamos, “ah o dia que a faculdade acabar e eu começar a ganhar
dinheiro...”, depois, “ah quando tiver filhos... netos...”. E por aí seguem
nossos sonhos constantes e a nossa eterna vontade de fazer algo um dia que nos
realize plenamente.
Muitas vezes nos vemos
pensando: “ah o dia em que casar farei tal coisa”, e logo depois nos damos
conta que não faremos mesmo, que provavelmente se já não faço agora, quando
casar, vou continuar sem fazer. Ou fazendo
mil planos pra quando nos formamos e depois de formados, sentimos um grande vazio, uma sensação de quero algo mais. Enfim, não sabemos bem como funcionam esses desejos e sonhos em nossas cabeças, uma inquietação que não termina nunca.
mil planos pra quando nos formamos e depois de formados, sentimos um grande vazio, uma sensação de quero algo mais. Enfim, não sabemos bem como funcionam esses desejos e sonhos em nossas cabeças, uma inquietação que não termina nunca.
Sempre pensamos que a vida
começa a partir de um determinado momento, mas, não é assim que funciona. A
vida é para ser vivida a cada dia.
Nós tendemos a planejar o
futuro e viver pouco o presente, porque o futuro é sempre uma surpresa, algo
animador, e o presente é quase sempre exaustivo,
rotineiro, e para animar-nos ficamos presos aos sonhos que nos trazem alento
para nosso cansaço presente.
O importante para nossas
vidas é estarmos no que fazemos e fazermos o que devemos. Isso sim nos dá paz e
alegria de viver o presente. É muito bom quando se tem um futuro pela frente, ter
sonhos, mas ao mesmo tempo não se arrepender de nada que fez.
O que fizemos já passou, e o
que conta agora, no presente, é o que ainda vou fazer, o que estou fazendo; isso
é que é sério. Podemos ter feito novecentas coisas, mas precisamos fazer mil, mil
e cem, e por aí segue a nossa vida, até o final. Até que tudo esteja consumado.
Aí restará a eternidade somente para os gozos e alegrias sonhadas.
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segunda-feira, 18 de novembro de 2013
A criança vestindo-se sozinha
Como nós nos vestimos todos os dias, não costumamos pensar no quão isso pode ser difícil e confuso para as crianças.
É simples para uma criança de dois anos se despir, tirar sapatos, meias, calça curta ou camisolinha. Difícil é tirar roupas complicadas com botões, cintos, laços, mangas compridas e zíper. Já aos três anos passa a lidar bem com botões e zíperes, passa a ser até uma diversão, ficar abrindo e fechando. Uma criança de quatro anos já se veste praticamente sozinha, lidando bem com todas as roupas.
Tudo isso acontece lentamente porque a criança inicialmente tem as mãos lentas e desajeitadas, no princípio elas conseguem fazer apenas movimentos mais amplos, como puxar a blusa pela cabeça, só mais tarde vai desenvolver o controle mais delicado para se vestir completamente.
Existem livros infantis para exercitar a coordenação motora, para este movimento fino das mãos. Com botões e casas, para abrir e fechar, zíperes, com passa fitas, ou cadarços, tudo em tecido, para facilitar o manuseio.
A criança assim vai aprendendo, brincando, a coordenar as mãos e os olhos, com o botão e a casa. Assim também vão aprendendo a distinguir coisas muito parecidas, como o pé direito e o esquerdo de um sapato, podem também observar a diferença dos buracos das mangas para o buraco da gola.
Para algumas crianças é mais fácil se vestir do que para outras, tudo vai depender da habilidade e do ritmo de desenvolvimento de cada um.
O processo de se vestir depende muito da aquisição de determinadas habilidades. E, na medida do possível, nós mães podemos ver as dificuldades de cada filho e criar oportunidades para treiná-los onde mais precisam.
Brincar de vestir bonecos, ursinhos de pelúcia, abotoar vestidos de boneca, amarrar os sapatos do Mickey, tudo isso fará parte de um aprendizado para obter as habilidades para vestirem a si próprios.
Criar uma caixa com objetos que possam ajudar a desenvolver essas habilidades motoras, com fantasias: roupas antigas com zíper, sapatos de cadarços, chapéus velhos, bolsas com fecho, óculos sem grau, etc. Colocá-la diante de um bom espelho, onde a criança poderá se ver no processo de vestir “fantasias” para brincar. Assim, além de brincar, aprenderá sobre seu tamanho, formas e o que os outros veem quando olham para ela. Assim vão ganhando desenvoltura e autoconfiança.
domingo, 17 de novembro de 2013
Feijoada para a família
Nestes dias tive a oportunidade de fazer uma feijoada em casa para receber a família e amigos.
O interessante é ver que é um prato que não se consegue fazer em pouca quantidade. Vamos colocando, um pouco de carne seca, outro tanto de lombo, mais linguiças e paio, sem esquecer-se de uma costelinha salgada; e quando vemos, estamos com um caldeirão de feijão, repleto de carnes saborosas. Tudo isso acompanhado de um arroz branco soltinho, farofa, couve a mineira e umas fatias de laranja pera, para quebrar um pouco de toda essa comida nada leve, porém ultra saborosa.
Numa casa de brasileiros, esta é uma comida bem usual. E tem todo um ritual para ser consumida, agregando a todos e tornando a refeição em um verdadeiro ritual gastronômico. Não pode faltar a cerveja bem gelada e a caipirinha ou caipivodka que também fazem parte da entrada, acompanhada do perigoso torresminho, muito gorduroso, apesar de ser uma delícia.
É um prato com origem no norte de Portugal, e hoje em dia constitui um dos pratos mais típicos da cozinha brasileira. Em Portugal, cozinha-se com feijão branco no noroeste com feijão vermelho e geralmente inclui também outros vegetais (tomate, cenouras ou couve) juntamente com a carne de porco ou de vaca, às quais se podem juntar chouriço, morcela ou farinheira.
A feijoada conhecida, feita de feijões pretos e de vários tipos de carne de porco e de boi, que chega à mesa acompanhada de farofa, arroz branco, couve refogada e laranja fatiada, entre outros ingredientes, é conhecida em Portugal, como feijoada à brasileira. A feijoada completa é um prato legitimamente carioca, que se tornou um símbolo da culinária nacional.
Vale a pena, fazê-la pelo menos uma vez ao ano, para reunir toda a família para saborear esta iguaria simples de se fazer, mas que guarda todo um conceito da culinária de nossos antepassados.
sábado, 16 de novembro de 2013
Cutucar a onça com a vara curta
O que quer dizer: não levar os filhos e o marido ou a esposa aos estertores da exasperação. Já me explico.
Existem mulheres e homens que, conforme seus humores do momento gostam de levar as pessoas da família a picos positivos e negativos, constantemente, como se todos estivessem sempre sentados numa montanha russa de parque de diversões.
Esta instabilidade deixa todos em casa com seu emocional abalado e ninguém sabe como deve agir a cada momento, e temem “cutuca-la” com vara curta. A onça no caso é esta pessoa intempestiva, oscilante de humor que pode prejudicar os familiares ou até levá-los a um distanciamento dela mesma.
O comportamento oscilante, constante, vai afastando aquelas pessoas que mais a querem bem, maridos/mulheres e filhos, ou se não afasta, vai prejudicando muito o relacionamento entre todos e criando “partidos” dentro de casa. Aqueles que toleram mais, e aqueles que não suportam mais. E quanto aos amigos, nem se fala, estes só ficam por perto nos bons momentos, e poucos resistirão a esse mau trato e se afastarão doloridos.
Precisamos nos examinar constantemente, e verificar se não estamos agindo como onças, prontas para dar um bote, assim que alguém nos atinge em algo que nos incomode. Não é possível deixar uma TPM gerenciar a nossa vida diária. Nem, tão pouco, que cada problema vire a nossa bandeira de desagravos e de luta contra todos e contra tudo. Uma mãe ou um pai precisam ser atores de primeira grandeza, representando seu papel de gerentes do lar com galhardia e alegria, aconteça o que acontecer.
A mãe o pai são humanos, e claro, vão falhar muitas vezes, mas que essas falhas não sejam a constante de suas vidas e sim, momentos espaços, pontos e não constante pontuação.
Com esse comportamento constante, a mulher ou o marido acabam transformando os filhos em oncinhas que estarão também prontos para dar o bote, a cada investida desta onça maior.
Os homens irascíveis nem tem a TPM como desculpa, e a estes eu diria que se cuidem, pois com um humor de onça, não há filho que resista. O relacionamento familiar estará sempre abalado e todos manterão uma distância confortável entre o genioso e si. Deste modo tanto pai quanto filhos sairão perdendo muito, neste convívio pai/filho.
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sexta-feira, 15 de novembro de 2013
EmContando – 60 - O velho e seu neto
(Irmãos Grimm, tradução de Ana Maria Machado)
Era uma vez um velho muito velho, quase cego e surdo, com os joelhos tremendo. Quando se sentava à mesa para comer, mal conseguia segurar a colher. Derramava sopa na toalha e, quando, afinal, acertava a boca, deixava sempre cair um bocado pelos cantos.
O filho e a nora dele achavam que era uma porcaria e ficavam com nojo. Finalmente, acabaram fazendo o velho se sentar num canto atrás do fogão. Levavam comida para ele numa tigela de barro e – o que era pior – nem lhe davam bastante.
O velho olhava para a mesa com os olhos compridos, muitas vezes cheios de lágrimas.
Um dia, suas mãos tremeram tanto que ele deixou a tigela cair no chão e ela se quebrou. A mulher ralhou com ele, que não disse nada, só suspirou.
Depois ela comprou uma gamela de madeira bem baratinha e era aí que ele tinha que comer.
Um dia, quando estavam todos sentados na cozinha, o neto do velho, que era um menino de quatro anos, estava brincando com uns pedaços de pau.
“O que é que você está fazendo? – perguntou o pai.
O menino respondeu:
“Estou fazendo um cocho, para papai e mamãe poderem comer quando eu crescer.
O marido e a mulher se olharam durante algum tempo e caíram no choro. Depois disso, trouxeram o avô de volta para a mesa. Desde então passaram a comer todos juntos e, mesmo quando o velho derramava alguma coisa, ninguém dizia nada.
Agnes G. Milley
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
A coordenação nos chama...
Desde que entrou para a escola era sempre a mesma situação, só mudavam os professores, ano após ano. Havia a convocação para uma conversa em particular, entre os pais, a coordenação e o professor de uma determinada matéria.
Começavam com os elogios, talvez para desarmar-nos, talvez porque vissem características boas no menino, que valessem a pena fazer algo para melhora-lo. Diziam: “Ele é muito alegre, simpático, educado, mas...” e aí vinha um desfiar de rosário de erros cometidos em sala de aula. “Só olha para a janela”, ou ”vive olhando os macaquinhos pulando nas árvores”, ou “passa a aula enrolando o rolo de durex para seu lápis”, sempre coisas do gênero. Até que a conversa chegava nas notas baixas, consequência deste procedimento . Argumentávamos, ambas as partes, buscando formas de atuar com o menino de maneira a melhorá-lo.
Ao chegar em casa o arrocho era maior: Castigos, sem ver televisão por um tempo, sem usar games, sem isto, sem aquilo. Professor particular, quando a matéria não estava a nosso alcance, ou o pai fazia carga horária dobrada e passava horas, a noite, estudando com ele, sem contar que a mão batia várias vezes com força sobre a mesa de estudo, quando o moleque desviava a atenção.
Chegava o boletim e para nosso alívio passava de ano mais uma vez.
Fomos assim levando com este filho até o último ano do segundo grau, do ensino médio. E tal não foi a nossa surpresa, quando este menino tão desatento passa no vestibular para as quatro universidades públicas que prestara concurso. E em uma delas tirando a nota máxima em matemática. Sensacional! A luta não foi em vão, e ele conseguiu se superar e vencer mais uma etapa da vida.
Agora seguiria seu caminho sem a nossa ajuda, com sua própria vontade, estava fazendo a faculdade que escolhera, Informática.
Hoje, este filho está formado, casado e é o braço direito do pai na empresa que gerencia. É admirado e respeitado na família, e nunca perdeu seu jeito alegre, seu bom humor e esta característica são uma das coisas mais importantes para seu sucesso profissional. Aqueles coordenadores tiveram olhos de artista para verem além das aparências do menino levado, e investir tempo nele.
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