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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Uma mulher falando aos filhos e ao marido.

Passei anos e anos cuidando da casa, da família, das crianças, do marido. Fazendo a minha parte com todo o empenho necessário, e se de uns tempos para cá não dou tanta conta do recado, é porque me faltam condições físicas para isto. O que é muito natural, depois de ter dado todo o sumo de mim nestes anos todos.

 Não fiquei como gostaria, atrás de uma mesa trabalhando; meu trabalho foi com muito movimento, carregando muito peso, muito esforço físico e também mental, suprindo  as necessidades dentro de casa: a saúde de cada um, como poderia ser melhor mãe e melhor esposa. Fiz tudo o que pude e sempre lutei para melhorar.

Teria sido tudo bem mais fácil ,se eu tivesse tido apenas um ou dois filhos, trabalhado fora, num escritório, cuidado mais de mim, ao invés de estar sempre com os outros a minha frente. Mas nunca busquei o mais fácil, sempre, reclamando ou não, sempre fiz a vontade de Deus. Até hoje aguento firme todos os trancos que a vida tem me proporcionado. Porque amo minha família.

Talvez se eu recebesse algum rendimento pelo meu trabalho,(não teriam dinheiro suficiente para me pagar), refrescando a memória, lembro-me das muitas coisas que já fiz e, que por ser casada não recebi por isto.

Como o fato de parir seja algo tão antigo e desvalorizado, faz com que ninguém se lembre de quanto isso custa à saúde de uma mulher. Talvez seja por esta razão, que tantos se espantem, e pensem em como é possível ter e criar muitos filhos.  Porque nos dias de hoje, ninguém consegue se imaginar com tantas responsabilidades.

O desgaste de colocar o pão dentro de casa é talvez, bem menor do que manter o pão e a educação, a saúde e o carinho, com todos em casa.

Ser mãe 24 horas é um trabalho para poucos, e ainda ter que acumular a tarefa de esposa, motorista, administradora da casa, babá, recreadora, professora, enfermeira, educadora, psicóloga, confidente, malabarista, artista, cozinheira, faxineira, guarda noturno, tradutora, interprete, etc..., não é mole.
Ser mãe 24 horas de muitos filhos e mulher durante 30 anos, deveria conferir uma aposentadoria que muitos poucos poderiam pagar.

Infelizmente a nossa sociedade é muito machista, mas acho que ser do lar, ou ser mãe é o que há de mais precioso, sem um lar equilibrado o que será da nossa sociedade? Sem uma família estruturada o que acontecerá com a nossa sociedade?

"As mãos que embalam o berço são as mãos que regem o mundo!" – Mas, de certa forma, isso nos responsabiliza muito. Porque afinal, somos responsáveis pela construção do caráter desses pequeninos. E não podemos esquecer-nos de que, uma gama de exemplo vale muito mais que toneladas de conselhos e ensinamentos.

Portanto de agora em diante falem comigo noutro tom, com mais respeito, e lembrem-se que sempre estarão em débito comigo. Pensem bem, também que não tem preço tudo o que fiz por vocês até hoje. E o único pagamento que eu quero é respeito em forma de amor e bom trato.

Texto anônimo

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O casamento e as bodas

A alegria do casamento é algo muito bom para comemorarmos sempre , e as bodas, isto é, a comemoração dos anos que vão se passando, devem ser bem festejada pelo casal. Cada ano tem um nome, para justificar seu tempo.

Um ano de casado é bodas de papel, justamente por ser tão pouco tempo ainda, coisa bem frágil. Assim segue até chegar aos cinco anos de casamento, as bodas de madeira, aí, nesse momento supõe-se que o casal já esteja mais maduro, mais consciente um do outro, logo a mensão a algo sólido, firme, como a madeira.

Dos quinze aos vinte anos de união, o casal costuma passar por novas adaptações, a idade vai aumentando, alguns problemas podem começar a existir, cada um querendo se segurar na juventude que vai começando a desaparecer. Então são as bodas de cristal, belo e frágil e bodas de porcelana, lindíssima e delicada.

Dos 25 anos aos cinquenta, tudo já se fortaleceu, e é normal que sejam anos gloriosos e felizes, tempo de mais atenção e carinho um com o outro. Basta um olhar para o outro saber o que seu cônjuge esta querendo. São as bodas dos metais nobres e das melhores pedras preciosas.

Quem consegue chegar vivo aos cinquenta e cinco anos de casamento feliz, comemora as bodas de esmeralda. Uma linda pedra preciosa, de um valor inestimável, para os conhecedores de gemas. É a união do belo e do atingível  por poucos.

Para uns poucos que conseguem ir mais além, foram reservados os brilhantes e os diamantes, que além de belos tem uma rijeza indestrutível, que só a morte poderá partir esse elo.

Seguem abaixo algumas bodas bem conhecidas. Aproveitemos as datas para comemorarmos bem, o casamento feliz.

1 ano - papel
2 anos - algodão
3 anos - couro
4 anos - linho
5 anos - madeira
6 anos - ferro
7 anos - lã
8 anos - cobre
9 anos - cerâmica
10 anos - estanho
11 anos - aço
12 anos - seda
13 anos - renda
14 anos - marfim
15 anos - cristal
20 anos - porcelana
25 anos - prata
30 anos - pérola
35 anos - coral
40 anos - rubi
45 anos - safira
50 anos - ouro
55 anos - esmeralda
60 anos – brilhante
75 anos - diamante

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Fazer filhos como coelhinhos irlandeses

Um texto interessante, sobre a situação em Portugal, sobre a natalidade. Assunto esse que se repete aqui, na sua ex-colônia, Brasil.

Fala-se muito da Irlanda, da "saída à irlandesa" e não sei quê, da forma como Portugal deve imitar os indicadores macro  não sei das quantas de Dublin, mas ainda ninguém falou do óbvio:  nós só teremos salvação se começarmos a imitar a taxa de natalidade dos irlandeses (2,05, a mais alta da Europa).

Os irlandeses fazem bebes como coelhinhos diabólicos e nós temos de encontrar maneira de replicar essa “fuçanga” reprodutora.

Porque a grande conversa da nossa geração é só uma:  se os bebes não começarem a cair dos céus, o corte nas pensões atuais continuará por tempo indeterminado e as pensões do futuro terão a consistência de um gambozino. (são seres imaginários).

Não é uma questão de vontade, é uma questão demográfica, empírica, factual. Soluções? Políticas de família? Ok, muito bem.

Sucede que as políticas de famílias implicam um divórcio temporário entre a mulher e o emprego,  e este assunto ainda levanta ansiedades em Portugal.

No ano passado, numa grande reportagem do Diário de Notícias  ("Porque é que os Suecos têm mais filhos?"), a jornalista Céu Neves  ouviu um casal sueco típico: "não é um risco ter filhos.  E isso é bem visto por todos incluindo os patrões.  O que é mal visto é uma mulher de 30 anos procurar emprego,
porque se espera que tenha filhos e esteja com eles nos  primeiros anos de vida".

Ora, se um homem português dissesse publicamente  que as mulheres devem ficar em casa dois anos  a tratar dos filhos, o Carmo e a Trindade cairiam no dia seguinte. (expressão popular portuguesa que se refere a fatos que provocam grande surpresa ou confusão).

O sujeito seria acusado de machismo, de salazarismo. Se uma mulher portuguesa dissesse a mesma coisa, o Carmo e a Trindade cairiam duas vezes.  A senhora seria acusada de subserviência, seria queimada nos autos-de-fé das brigadas da linguagem.

Moral da história? Se as suecas vivem bem com a ideia de ficarem dois anos em casa com os filhos, muitas e muitas portuguesas veem isso como um sinal de subserviência e retrocesso.

Mas eu percebo a reação. As suecas não tiveram até 1974 um regime que consagrava legalmente o marialvismo. (o poder de mandar nas mulheres).

A minha mãe nunca aceitaria ficar em casa, precisava de um emprego,  a sua identidade dependia dessa consagração pública . A geração da minha mulher não é muito diferente. As portuguesas ainda sentem necessidade de mostrar que não são as dondocas dos bordados.

Além disso, vivem debaixo do grande medo: acham que serão despedidas se assumirem a gravidez e um largo período de licença.  O medo não é descabido: se o patrão sueco vê a maternidade  com bons olhos, o patrão português nem por isso . Mas, verdade seja dita, este ambiente laboral é apenas o espelho do ambiente caseiro.

Na Suécia, não há tradição da empregada, porque os homens  também ajudam nas tarefas domésticas. Perdão: esqueçam o  "também ajudam". Na Suécia, os homens e as mulheres dividem as tarefas domésticas.

Políticas de natalidade? Oferecer aventais aos marialvas da pátria. 

Henrique Raposo - http://expresso.sapo.pt/fazer-filhos-como-coelhinhos-irlandeses=f849920

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A hora da verdade – falando do aborto

Carlos Alberto Di Franco* - O Estado de S.Paulo

Recentemente reli a encíclica Veritatis Splendor, texto obrigatório para quem tem o ofício, comprometedor e fascinante, de tentar iluminar a verdade profunda dos fatos e, ao mesmo tempo, defender aquilo que está no DNA da raça humana: a liberdade. João Paulo II, um papa dotado de extraordinária cabeça filosófica, pretendeu resgatar este "mundo desconjuntado". Na encíclica, o pontífice falecido advertiu para a "decadência do sentido moral" na sociedade e suas consequências dramáticas para a democracia.

"Uma democracia sem valores se transforma com facilidade num totalitarismo visível ou encoberto", afirma o texto da encíclica, com um realismo cortante. "A origem do totalitarismo moderno deve ser vista na negação da dignidade transcendente da pessoa, sujeito natural de direitos que ninguém pode violar;..." Trata-se de uma vibrante defesa da liberdade e dos direitos humanos.

A democracia é, sem dúvida, o regime que melhor funciona. É o sistema que mais genuinamente respeita a dignidade da pessoa humana. Qualquer construção democrática, autêntica, e não apenas de fachada, reclama os alicerces da lei natural. No respeito aos seus princípios está o melhor antídoto contra aventuras ditatoriais. Por isso, não obstante a força do marketing que apoia certas campanhas contra a vida, é preocupante o veneno antidemocrático que está no fundo de certos slogans dos governos.

Não se compreende de que modo obteremos uma sociedade mais justa e digna para seres humanos (os adultos) por meio da organização da morte de outros seres humanos igualmente vivos (as crianças não nascidas). Há um elo indissolúvel entre a prática do aborto, o massacre do Carandiru, a chacina da Candelária e outras agressões à vida: o ser humano é encarado como objeto descartável. Os argumentos esgrimidos em defesa dessas ações, alguns cruéis, outros carregados de eufemismos, não conseguem ocultar o desrespeito ao primeiro direito humano fundamental, base da sociedade democrática: o direito à vida.

Situações traumáticas merecem compreensão e podem representar atenuantes, mas jamais devem justificar a eliminação de uma vida. O aborto, estou certo, é o primeiro elo da imensa cadeia da violência e da cultura da morte. Após o aborto descendente (eliminação do feto), virão inúmeras manifestações do aborto ascendente (supressão da vida do doente, do idoso e, quem sabe, de todos os que constituem as classes passivas da sociedade). Delírio premonitório? Penso que não. Trata-se, na verdade, do corolário de um silogismo dramaticamente lógico. A vida deixa de ser um fato sagrado. Converte-se, simplesmente, numa realidade utilitária.

A encíclica de João Paulo II estabelece uma forte conexão entre verdade e liberdade. Faz a síntese que faltava. Só na verdade a liberdade tem um caráter "humano e responsável", salientou o papa. Num mundo tantas vezes dominado por uma visão utilitarista, o documento rasga o generoso horizonte da autêntica liberdade. De fato, poucas ideias gozam, da parte dos homens em geral, de apreço tão universal quanto a liberdade, mas nem todos aprofundam igualmente na sua essência. Muitos se conformam com uma consideração superficial desse conceito: a liberdade sugere-lhes simples espontaneidade, ausência de compromissos, e isso já é o suficiente.

Uma das doenças culturais do nosso tempo é o empenho em contrapor verdade e liberdade. As convicções, mesmo quando livremente assumidas, recebem o estigma de fundamentalismo. Impõe-se, em nome da liberdade, o dogma do relativismo. Trata-se, na feliz expressão do cineasta marxista Pier Paolo Pasolini, da "intolerância dos tolerantes", que obviamente conspira contra o sadio pluralismo democrático. O pós-modernismo é dramático ao dizer que não há valores absolutos, que não há uma verdade, que a linguagem não pode alcançar a verdade. Sem verdade as sociedades caminham para a ruína.

Qualquer pessoa sensata é capaz de intuir que os estragos causados pelo fundamentalismo relativista são dramaticamente evidentes. Na realidade, ele está no cerne da espiral de individualismo, de violência e de insensatez que, diariamente, vai esgarçando as relações humanas.

Por isso a encíclica do papa João Paulo II, permeada de extrema coerência, é de grande atualidade. Ela propõe o urgente desafio ético de conjugar liberdade e verdade.

*Carlos Alberto Di Franco é doutor em comunicação pela Universidade de Navarra e diretor do departamento de comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS). E-mail: difranco@iics.org.br  

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Um jantar vap vup

Ainda nas férias, todos correndo, aproveitando cada minuto de passeios e diversões. Mas, sempre temos que ter um tempinho para confeccionar as refeições da família, e para essa ocasião, eu sugiro coisas rápidas, práticas e gostosas.

Que tal fazer um Penne ao molho branco e um rosbife de forno? Não gastaremos mais do que uma hora e meia, com tempo no meio para arrumar a mesa e deixar a cozinha limpinha.

Para o rosbife pode ser uma maminha de alcatra ou um pedaço de contra filé inteiro, com mais ou menos um quilo. Basta estar descongelado e assim colocamos um pouquinho de alho socado, e por cima bastante sal grosso, e levar ao forno, já bem quente, num tabuleiro pincelado de óleo.  Deixar por uma hora, e já estando dourado, podemos retirar do forno e raspar o sal grosso da peça, antes que comece a soltar seu suculento caldinho.

Depois é só fatiar, bem fino e servir com o caldinho que vai saindo da carne.


Enquanto o rosbife esta assando, colocamos uma panela no fogo com água para ferver. E junto da água, um pouco de óleo de cozinha e sal a gosto. Assim que comece a ferver, colocamos dentro o pene e deixamos cozinhar até ficar al dente. Depois escorrer e reservar.

Aproveitar a mesma panela e fazer o molho branco, com leite, um saquinho de sazon, um pouco de maisena pra engrossar, sal e quando já estiver engrossando de leve, colocar um pouco de queijo ralado para acentuar o sabor. Despejar o molho sobre o penne, já lavado e colocar por cima queijo parmesão ralado. Enfeitar com manjericão ou salsa.

Os dois pratos ficarão prontos quase ao mesmo tempo e poderemos servi-los ainda quente, a seguir.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Cansei de ser mãe!

Ser mãe 24 horas ao dia, não é pra qualquer um não, é para as fortes.  Falo isso, porque ouço muitas mulheres falando que é moleza, deixam seus filhos nas creches, ou com babás, ou até mesmo com as vovós, e vão tocando suas vidas, em seus trabalhos fora do lar, sem preocupações maiores.

A mãe 24 horas, é aquela que mesmo trabalhando fora, vive antenada nos acontecimentos domésticos, e sabe passo a passo tudo que acontece com seus filhos. Sem descuidar também do carinho com o marido, que não é filho, mas também exige um bom tempo da esposa mãe.

Sempre achei que a profissão de mãe deveria ser remunerada. Um salário alto, com direito a férias. Coisa esta que não existe aqui no nosso Brasil. Mas, em alguns países da Europa isso já funciona e muito bem. As mães são pagas para cuidar, educar e ensinar a seus filhos.

Fazemos tudo pelo imenso amor que temos por nossos rebentos, independente de compensações, porém as barriguinhas cheias de todos, dependem da vil moeda que circula no país. E, muitas vezes, as famílias são sacrificadas, por essa necessidade premente.

Uma mãe não cansa por ser mãe, cansa da luta diária, da jornada de trabalho dobrada, da sua luta diária por ser cada vez melhor, e ainda cansa de ouvir dos outros, piadinhas do porque foi ter filhos. Cansa muito mais das  desobediências das crianças  do que dos trabalhos domésticos. De resto, ser mãe é uma dádiva, que só quem assume de fato a maternidade consegue saber.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Desmistificando alguns mitos do cansaço

1 -Quando, mesmo exausto, você não consegue dormir à noite, o que deve fazer?
Não descanse na cama ao longo do dia, nem fique na cama até mais tarde de manhã. Tente manter uma rotina relaxante perto da hora de se deixar, tendo a certeza de que seu quarto está escuro e confortável o suficiente, evite fazer exercícios físicos até quatro horas antes de dormir e evite cafeína, álcool e refeições pesadas à noite.

2 -A fadiga está sempre relacionada ao esforço demasiado?
Não. Pode ser que você não esteja dormindo bem à noite em consequência de males como depressão, mononucleose, anemia, problemas de tireoide ou no fígado e artrite reumatoide. Se você já tentou estabelecer uma rotina mais tranquila e mesmo assim não consegue dormir bem, procure seu médico.

3 -O que é bom para aliviar sua fadiga? Tirar várias sonecas ao longo do dia, caminhar por 30 minutos ou beber café?

Caminhar por 30 minutos. Atividade aeróbica regular e moderada, como caminhar, é um bom modo de aliviar o cansaço. Cafeína pode lhe dar energia de imediato, mas não é uma solução. Se ingerida em excesso ela pode fazê-lo ficar insone à noite e sonolento durante o dia. É por isso também que o melhor, em geral, é evitar as sonecas: pode ser que na hora de se deitar você não esteja cansado o suficiente para dormir se tiver descansado durante o dia.

4 -Quando você está exausto, mas ainda há muito a fazer, como proceder?
O melhor é priorizar: faça primeiro o que for mais importante ou o que tem um prazo mais curto para ser feito. Assim, se você não conseguir fazer tudo, paciência. Você não ficará frustrado, porque ao menos o que era essencial foi feito. O resto fica para depois.

5 -Até ficar em casa lhe deixa cansado. Como proceder?

Tente simplicar sua rotina doméstica, deixando as coisas o mais organizadas e acessíveis possível. Vá de cômodo em cômodo — claro, quando estiver disposto o suficiente para isso, e certifique-se de que o você precisa está ao alcance da mão. Assim, quando precisar deles, você não perderá tempo e energia procurando-os ou precisando mexer em dezenas de outras coisas antes de pegar o que quer.

Açúcar dá energia?

Açúcar pode dar energia logo que é consumido, mas, assim que for digerido, você vai se sentir cansado de novo. Cafeína, álcool e junk food também contribuem para um estado geral de fadiga. A melhor dieta para dar disposição é a mais saudável possível.

Se você tem muito a fazer e está exausto, deve simplificar ou reduzir as tarefas?
Sim. Aprender a dizer não é importante quando você está combatendo o cansaço exagerado. Atenha-se às atividades mais importantes e mais agradáveis. Reveja suas prioridades.

O que você come interfere na sua energia?

Sim. Comida muito temperada, especialmente se ingerida perto da hora de dormir, pode afetar seu descanso, pois pode causar má digestão e azia. Alimentos ricos em fibras, como muitas frutas e vegetais, ajudam a absorver açúcar, que é necessário para que você se sinta bem (em porções moderadas, diga-se). As fibras ajudam inclusive equilibrar a energia, o que vai evitar que você sinta picos de vitalidade alternados com total exaustão. E beba bastante água: manter-se hidratado ajuda o organismo a funcionar bem.

Tarefas que exigem esforço físico, como muitas das domésticas, deixam-no exausto. E agora?
Divida sua atividade física em blocos de 15 ou 20 minutos, e, entre eles, relaxe. Desta forma, você se sentirá melhor e seu trabalho renderá melhor.

Às vezes, você esquece o que ia fazer. É grave?
É normal ficar um pouco esquecido quando se está fatigado. Procure se organizar recorrendo a calendários, listas, agenda, o que for melhor para você. Quando for ao médico, mencione estes episódios de esquecimento. E, se desconfiar de que eles estão sendo muito frequentes, adiante sua consulta.

Desidratação, ou pouca hidratação, deixa a pessoa cansada?
Sim. Quando seu corpo recebe pouca água, ele não funciona bem. Mas não é qualquer líquido que hidrata: café e refrigerantes são bem menos eficientes do que água.

A revista americana on-line WebMD publicou uma série de dicas que podem esclarecer dúvidas e ajudar a melhorar a disposição de quem anda cansado para além do normal.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Dicas para distrair seu filho em situações chatas

Se ele dá trabalho durante as viagens, faz você passar vergonha no restaurante e abre aquele berreiro no supermercado, veja como amenizar esses chiliques usando apenas a sua criatividade (e paciência)

No avião
Se o trajeto for muito longo, prefira os voos noturnos. Assim seu filho consegue dormir direitinho durante o percurso. Em caso de viagens diurnas, leve brinquedos, papéis para desenhar, videogames portáteis (ou DVD), massinha de modelar. Conte para ele como funciona um avião, a história do primeiro voo ou as funções da tripulação. Isso deixa a experiência muito mais interessante para vocês. Com diversão por perto ele não atormentará você e nem os passageiros das poltronas ao lado.

No carro
Às vezes a viagem dura horas ou o trânsito caótico típico das grandes cidades pega vocês de surpresa. Para evitar que você perca o controle da direção enquanto ele esperneia e pula sem parar entre os bancos, é bom se prevenir: deixe no carro uma mochilinha com pertences divertidos para distraí-lo. Alguns CDs com músicas para cantar junto também podem fazer as horas passarem mais depressa. Ou brincadeiras como contar carros amarelos, ler placas ou simplesmente dar tchauzinho para outros motoristas.

No restaurante
Basta a comida demorar um pouquinho e lá está ele correndo pelo restaurante, atormentando o garçom, sumindo com talheres e guardanapos. Não é fácil manter o controle em situações como essa. Por isso, antes de fazer o passeio gastronômico, vale consultar locais em que crianças são bem-vindas. Alguns restaurantes disponibilizam espaços para diversão, cadeiras especiais, cardápio próprio e até giz de cera para rabiscar a mesa. E na hora de escolher o que ele vai comer, nada de ser tão exigente. Deixe as comidinhas corretas e super saudáveis para o dia a dia dentro de casa. Em momentos como esse, vale deixar a criança se divertir com a batata-frita e o refrigerante.

No supermercado
Você já sabe que, se levá-lo, terá que estar disposta a negociações. Claro que ele não vai passar batido pela seção de guloseimas e não se encantará com verduras e semente de linhaça. Explicar a importância de alguns alimentos e estabelecer o que será permitido comprar antes de chegar ao mercado ajuda a evitar alguns conflitos e chiliques homéricos. “Ele não irá entender que a água sanitária pode ser mais importante que aquele chiclete novo que estoura na boca. Mas você pode explicar que é necessário manter a casa limpa para que ele possa chamar os amiguinhos para brincar no fim de semana”, sugere a pedagoga Maria Angélica Somas.

Quando tem visitas
Basta chegar alguém em sua casa que ele já começa aquela performance absurda, digna de uma peça de teatro? Hora de ter uma conversinha com ele. “Algumas crianças sentem a falta de atenção e dão showzinhos para mostrar que elas estão ali e querem ser notadas”, explica a especialista. Você precisa deixar claro que as visitas sempre serão bem-vindas e isso não afeta em nada no amor que você sente pelo seu filho. Não ignore a presença dele quando estiver conversando com outros adultos. Se ele estiver brincando no quarto ou se distraindo com algum jogo na sala, se aproxime de vez em quando para ver o resultado do jogo ou para perguntar se ele está se divertindo. Sentir a sua presença e preocupação ajuda a aliviar a tensão.

Banco
Fila de banco é realmente entediante para qualquer um. Se você não tem como deixar as crianças em casa na hora de resolver essas pendências financeiras, prepare-se! O lugar não ajuda a distrair e ficar em pé esperando a sua vez chegar é um tormento também para os pequenos. Uma dica é usar o próprio papel da conta para distrair. Pegue uma caneta e peça para ele circular, por exemplo, todos os números 8 que encontrar. Ou invente historinhas para ele ouvir que incluam essas situações chatas do cotidiano. Fazê-lo perceber que momentos como esse também fazem parte do dia a dia ajuda a encarar a experiência de forma mais leve e sem tanto estresse.

GlyciaEmrich- http://delas.ig.com.br/inspiracao/noticias/2009/06/23/dicas+para+distrair+seu+filho+em+situacoes+chatas+6747903.html

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

ALEXANDRE O GRANDE : Seus 3 últimos desejos

Uma boa reflexão....

Por isso que ele era chamado de 'O GRANDE'
        
Os 3 últimos desejos de ALEXANDRE O GRANDE:
   
1, Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2, Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistado como prata , ouro,  e pedras preciosas ;

3, Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
 
 Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:

1, Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
 
2, Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
 
3, Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

Pensemos nisso.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Piadas para divertir a família nas férias

Um seminário para maridos:

Devido à complexidade e dificuldade de assimilação dos temas, os cursos terão no máximo 8 participantes. As inscrições estarão abertas durante a próxima semana.

Tema 1
Como se enche as fôrmas de gelo. - (passo a passo, com apresentação de slides)

Tema 2
O rolo de papel higiênico: será que nasce no porta-rolos? - (Mesa redonda)

Tema 3
Diferenças fundamentais entre o cesto de roupa suja e o chão. - (Desenhos e gráficos esclarecedores)

Tema 4
A louça do almoço levita sozinha até a pia? - (exemplos em vídeo)

Tema 5
Fazer a mala: incompetência nata ou capacidade mental progressiva? - (iniciação lúdica)

Tema 6
Como aprender a encontrar coisas, começando por procurar no lugar certo, em vez de remexer a casa toda aos gritos. (passo a passo)

Tema 7
Os verdadeiros homens também pedem orientações a estranhos quando se perdem.- (depoimentos verídicos de comprovados machos e conferência)

Tema 8
O homem no lugar de copiloto: é geneticamente possível não dar compulsivamente palpites durante as manobras de estacionamento!

Tema 9
Como ser acompanhante em shoppings, sem protestar. - (exercícios de relaxamento e autocontrole)

Tema 10
Como lutar contra a atrofia cerebral: recordar aniversários, outras datas importantes e telefonar quando se atrasa.

Encerramento do curso e entrega de diplomas aos sobreviventes.


Piadinha de informática.


O Natal das pessoas viciadas em computador é diferente: no dia 25 de dezembro, o Papai Noel desce pelo cabo do modem, sai pela porta serial e diz: "Feliz Natal! ROM, ROM, ROM!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

OS PASSEIOS, VAMOS LÁ?

Mannoun Chimelli - site : Portal da Família
Na vida familiar, os passeios em conjunto trazem maior união, oferecendo também excelentes oportunidades de entrosamento e orientação e, não raras vezes, de reconciliação. Sobretudo aos que entram na adolescência, nada melhor do que essas ocasiões de descontração, quando os pais podem estar a sós com eles, para esclarecer dúvidas e situações delicadas e aliviar tensões.

Podem ser viagens curtas ou mais longas, dependendo da disponibilidade econômica do momento, ou simples caminhadas por praias afastadas e vazias ou pelo campo. A vitalidade inesgotável das crianças para andar, as descobertas que vão fazendo e relatando aos pais, o apanhar chuva, sol, calor ou frio juntos, desfazem tantas superproteções desnecessárias, além de provar que os filhos não são de papelão e que não se desmancham nem adoecem por esses pequenos imprevistos!

É muito oportuno planejar juntos os dias de feriado prolongado ou de férias. Pais e filhos fazem o levantamento dos nomes de locais possíveis de serem visitados e organiza-se uma votação: Praia ou montanhas? Fazenda, cidade, sítio, excursão? É evidente - e muito importante - que, ao proporem onde se passarão as férias e feriados, os pais levem em conta a época do ano, o afluxo de visitantes e as atividades nesses locais, para que todo o seu trabalho de formação e educação dos filhos quanto às virtudes, valores, pudor, trajes, bons hábitos, não seja prejudicado por ambientes contrários. 

Concretamente, levar os filhos adolescentes a praias concorridas durante o verão chega a ser, nas atuais circunstâncias, uma verdadeira aberração, que nenhum pai ou mãe de família responsável deveria permitir-se.

Feita a escolha do destino - excelente oportunidade para aprender, para treinar o hábito de saber ganhar e saber perder, cedendo (com boa cara!) aos desejos da maioria -, passa-se a planejar o que fazer, como fazê-lo, quem se incumbirá disto ou daquilo. É um excelente modo de treinar os filhos na capacidade de assumir responsabilidades, e ao mesmo tempo um belo exercício democrático que, no regresso, passará por uma avaliação, para futuras melhoras. Descobrem-se as habilidades, a criatividade, os talentos!

Não se deve esquecer também de pensar em programas diversos para dias de sol e para dias de chuva. Não devem faltar bons livros, sugestões de jogos, passatempos e brincadeiras de salão, teatrinhos, serões de histórias, fotos familiares, concursos, etc.

É sempre bom lembrar que muitos dos hábitos das crianças se formam pela observação das preferências ou rejeições dos pais. Vale a pena, por isso, não só estimular os acampamentos em família, ou entre várias famílias, mas também organizar com outros pais pequenos clubes na própria casa, de meninos ou de meninas, com atividades específicas de acordo com o sexo e a idade. Nesses clubes, podem-se promover com segurança atividades interessantes para os filhos: esporte, hobbies, coleções, teatro, música, artesanato, ciências, e até visitas a museus e pontos turístico históricos da cidade. Assim, além de alargarem os seus próprios horizontes, tornar-se-ão um dia adultos de simpática e agradável presença, porque saberão conversar sobre vários temas, e não somente sobre a sua área profissional ou as manchetes de esporte dos jornais...

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Educação Libertadora X Crise dos limites

Durante muito tempo a família e a sociedade, de modo geral, mantinham uma educação autoritária, hoje podemos verificar o oposto uma educação libertadora, onde regras e limites não são colocados.

A verdadeira liberdade é uma conquista interior, é saber escolher, é ter um critério, uma busca penosa através do amadurecimento.

O ser humano em desenvolvimento é indeterminado e imaturo, com raízes de vícios e virtudes, que a educação ou o processo de amadurecimento, bem conduzido, pode impedir que se tornem vícios reais. Por ser imatura, a criança, precisa do apoio do mais velho, alguém que fale com autoridade, ajudando-a a decidir, encontrando a segurança. Assim, a família e escola prestam uma ajuda na formação desse ser para que possa atingir a sua própria autonomia.

A educação moral acaba falhando justamente porque as virtudes como sentimentos de honra e dignidade, andam esquecidas. No mundo capitalista se valoriza a superação do outro e não a superação de si ou a sua excelência estimula-se o egoísmo e não a generosidade.

Um exemplo do que se diz acima é sobre o famoso lema: ”levar vantagem em tudo” como ferir a ética, furar fila, ultrapassar pela  direita no trânsito, sonegar  um pouco aqui, cometer  umas mentiras, receber  um mensalão ....

Como Kant e Piaget, o objetivo máximo da educação é o aperfeiçoamento da humanidade.  O nascimento de obrigatoriedade e respeito nasce de uma relação assimétrica na qual alguém exerce a função de autoridade. Os pais e professores é que colocam valores e limites à ação de seus filhos ou alunos.

Os limites devem ser colocados para manter um bom relacionamento com a família, a escola ou um determinado lugar, mas devem ser flexíveis e que possam ser cumpridos, pois regras excessivas e difíceis de serem  vividas aumentam as chances de se burlar .

Tanto a escola como a família deve se questionar sobre que tipo de educação deseja propor, que ser humano se quer formar  e qual a sociedade   que deseja para o futuro .

Podemos verificar que em alguns casos deseja-se uma felicidade baseada num jogo de compensações, depositando na criança ou adolescente uma realização pessoal , quando na verdade eles desejam apenas serem acompanhados de forma positiva nas suas atividades, receberem afeto, partilharem suas dificuldades e alegrias, podendo contar com a orientação de alguém mais velho e experiente.

Escola e família precisam caminhar juntas, com os pés no chão percebendo que somos responsáveis pela organização das nossas formas de viver, de se relacionar, pelas escolhas que fazemos e por nossas decisões.  Por isso, torna-se necessário um plano de ação educativa pessoal e uma ação transformadora em nossos ambientes sociais, profissionais e familiares.  O desafio é criar um humanismo novo para este século.

Nossas crianças e adolescentes necessitam de uma educação comprometida, vivencial, aberta ao mistério, sem disfarces diante daquilo que, de maneira mais generalizada, nossa sociedade oferece. Formando pessoas autônomas, que saibam quem são e em que sentido orientar a sua existência. Esse tipo de educação exige da família e da escola um compromisso com valores humanos e sociais.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Brincadeira pra dentro de casa - Dentro e Fora

Descrição/Objetivo: testar a rapidez de ação das crianças quando fornecida um “comando”

Grau de Dificuldade: Simples

N.º de crianças: no mínimo 2 (ideal: até 4)

N.º de adultos: 1 organizador

Requisitos: 1 razoável espaço numa sala que tenha um tapete (ou então tenha um chão com 2 tonalidades diferentes)

Importante: o tapete deve estar bem firme no chão (preso por móveis, etc) para evitar escorregões perigosos.

Regras/Funcionamento:

O organizador da brincadeira informa as crianças que em cima do tapete é a região conhecida como Dentro e fora do tapete é a região conhecida como Fora.

Todas as crianças toda vão para fora do tapete, ou seja para “Fora” para que o jogo se inicie.

O organizador começa a falar em voz alta, as regiões para onde as crianças devem saltar e assim, se o organizador falar a palavra “dentro”, as crianças devem pular para cima do tapete (= “Dentro”) e quando falar a palavra “fora”, as crianças devem pular para fora do tapete (=“Fora”).

O organizador continua a falar as palavras mágicas (“Dentro ou Fora”) num intervalo cada vez mais curto (3 a 5 segundos) de forma absolutamente aleatória: Dentro, Fora, Dentro, Dentro, Fora, Dentro, Dentro, Fora, Fora, etc.

Como o tempo é curto e a cada mudança de palavra, as crianças devem obedecer e saltar, o risco de que algumas delas cometa um erro é grande.

Quando isto acontece, as crianças que erraram são eliminadas desta rodada.

Convém lembrar que os erros são de 2 tipos: a criança pode saltar para “Dentro” (ou “Fora”) indevidamente ou “esquecer” de saltar.

Quando só sobrar uma criança na rodada, ela é declarada vencedora desta rodada e ganha 1 ponto.

Sucedem-se 5, 10 ou 15 rodadas e declara-se vencedora a criança que tiver mais pontos.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Brincadeiras para as férias

Estátua

Faz-se uma roda e todos vão rodando de mãos dadas e cantando a seguinte canção:
“A casinha da vovó,/ cercadinha de cipó,/o café tá demorando,/ com certeza não tem pó!
Brasil! 2000!/ Quem mexer saiu!”.

Todos ficam como estátua e não vale rir, nem se mexer, nem piscar, nem se coçar, quem será que vai ganhar?

Carrinho de mão


Antes de iniciar o jogo, deve-se marcar uma linha de saída e uma de chegada. Separado em dois times, as crianças deverão se dividir em duas. Uma ficará na frente com as mãos no chão, a de trás irá segurar nos pés da primeira de modo que forme um carrinho. O que estiver com a mão no chão juntamente com o que estiver lhe segurando deverá correr até a linha de chegada. Ganha o time que chegar primeiro.

Peixinhos e tubarões

Separados em dois times, deverão formar o time dos peixinhos e dos tubarões. No momento em que tocar uma música baixinho, os peixinhos saem para passear. Quando tocar uma música alta, os tubarões saem para tentar pegar os peixinhos, que deverão voltar correndo. O peixinho que for pego vira tubarão.

Ceguinho

Forma-se uma roda e uma criança fica no centro da roda com os olhos vendados. Todos deverão girar na roda e cantar “Pai Francisco”. Quando o ceguinho bater palmas, a roda deverá parar e ele caminhará para frente e tocar no colega para adivinhar quem é.

Senhor caçador


As crianças ficam em roda e uma delas será o caçador que deverá ficar com os olhos vendados. Todos os outros cantam:

“Senhor caçador,/ preste bem atenção! / Não vá se enganar,/ Quando o galo cantar! / Canta, galo!”
Uma das crianças imita a voz do galo e o caçador deverá adivinhar quem é. Se não descobrir pagará uma prenda que o galo dirá qual é.

Boca de forno .

Início do jogo: Escolhe-se uma criança que é quem vai pedir as tarefas às outras. Inicia-se o jogo com o diálogo entre as crianças e a criança que vai pedir as tarefas.
-Boca de forno
-Forno
-Tirando bolo
-Bolo
-Jacarandá
-Dá
-Onde eu mandar
-Vou
-E se não for
-Apanha um bolo
-Remoinho, remoinho
  
 Em seguida, a criança dita as tarefas e exige qualquer coisa, como por exemplo: "Eu quero que você traga uma formiga" (este exemplo foi usado durante a observação). Todas as crianças saem à procura da formiga e, quando acham, levam-na para a criança que a pediu. Se alguma criança não trouxe o pedido, ganha um bolo. Bolo: palmada na mão.

Tarefa: encargo dado às crianças para ser cumprido.  Regras: As respostas têm que ser dadas em conjunto. As crianças têm de executar as tarefas.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Pra contar às crianças – Lenda de verão.

A história acontece no hemisfério norte, e é contada por portugueses. É bem interessante e serve para contar para nossos filhos pequenos, justificando a vinda do calor, com a bondade humana reconhecida.

Segundo reza a lenda, num dia frio e tempestuoso de outono, um soldado romano, de nome Martinho, percorria o seu caminho montado no seu cavalo, quando deparou com um mendigo cheio de fome e frio.

O soldado, conhecido pela sua generosidade, tirou a sua capa e com a espada cortou-a ao meio, cobrindo o mendigo com uma das partes.

Mais adiante, encontrou outro pobre homem cheio de frio e ofereceu-lhe a outra metade.

Sem capa, Martinho continuou a sua viagem ao frio e ao vento quando, de repente, como por milagre, o céu se abriu, afastando a tempestade.

Os raios de sol começaram a aquecer a terra e o bom tempo prolongou-se por cerca de três dias.

Desde essa altura, todos os anos, por volta do dia 11 de novembro, surgem esses dias de calor, a que se passou a chamar "verão de S. Martinho".

No dia de São Martinho é tradição assar castanhas e beber o vinho novo, produzido com a colheita do Verão anterior.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Um filme para o casal - a prova de fogo

É um bom filme para o casal assistir juntos. Dará um debate produtivo, ajudando a avaliarem melhor o casamento, mostrando o esforço que cada um deve fazer, pela união maior do casal.

É um tanto o quanto melo dramático, exagerado nas tintas, mas tem uma boa utilidade: levar o casal a conversar. A técnica que o filme mostra é boa, trás efeitos surpreendentes. Vale a pena assistir.

Independente da fé de cada um, sempre ajudará ter a certeza de que existe um Deus todo poderoso guiando nossos passos.

O filme conta a história de um bombeiro; Caleb Holt (Kirk Cameron) é um profissional que cumpre com todos os princípios, sendo um deles nunca deixar um companheiro para trás numa situação de perigo. Já em sua casa, ao lado da esposa Catherine (Erin Bethea), as coisas são bem diferentes. Caleb é um marido ausente e depois de sete anos de união o relacionamento está chegando ao fim. O pai de Caleb pede então que ele inicie uma experiência de 40 dias, denominada "O desafio do amor", na tentativa de salvar o casamento.

Lançamento     2008 (2h02min)
Dirigido por     Alex Kendrick
Com     Kirk Cameron, Erin Bethea, Ken Bevel
Gênero: Drama, Romance.


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Busca do essencial

Parte de um texto de   Pedro J. Bondaczuk

O homem, em sua busca frenética pelo supérfluo, perde o essencial. Em sua corrida por bens que apenas lhe pertencerão no curto espaço de sua vida terrena, deixa de cultivar sua alma imortal. Age demais, de forma caótica e desordenada, e pensa de menos, sem método, sem ritmo, sem disciplina. Consegue, no final das contas, apenas infelicidade, causada pela frustração dos desejos.

As necessidades reais do homem são muito pequenas e podem ser satisfeitas sem muito esforço, desde que ele seja atento, disciplinado e diligente. Consiste no alimentar-se, o suficiente para prover o organismo de energia, e não na gula desenfreada, que afeta o metabolismo e produz doenças. No vestir-se, de forma confortável e funcional, com simplicidade, que é onde o bom-gosto reside. No abrigar-se em uma casa que não precisa de luxo, mas de higiene e conforto.

Tudo o mais é perda de tempo e desvia o indivíduo de sua tarefa mais nobre, que é o raciocínio claro, o pensamento livre, a meditação profunda em busca do autoconhecimento. Não é essa capa de carne, ossos, sangue e músculos, que um dia vai se deteriorar, que tem que ser a preocupação humana. Esta, basta que seja cuidada, através de princípios sadios de alimentação e higiene. O mais, a própria natureza se incumbe de fazer.

É a alma imortal que deve preocupar cada um de nós. A bondade, a solidariedade, a honestidade, a lealdade e a fidelidade precisam ser cultivadas, preservadas e transmitidas às novas gerações, por serem pilares de sociedades sadias. Poucos sabem meditar.

O homem, por menor que seja a sua posição social e por mais ínfima que seja a sua condição material, faz parte de um todo grandioso. Integra uma unidade tão grande, que suas dimensões são inconcebíveis para a mente humana: o universo.



terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Cuidar da nossa primeira morada

O útero materno é a primeira residência de cada um de nós. E como devemos cuidar bem da nossa casa, todas, devemos ter muita atenção com este cantinho acolhedor das nossas gestações.

Fazer o preventivo não é o suficiente, é importante também ir com periodicidade ao ginecologista, e executar todos os exames por ele pedidos.

Algumas mulheres acham desnecessária essa ida ao médico, porque não tem nenhum sintoma, mas devemos praticar a medicina preventiva conosco.

Não é necessário chegar ao extremo, da atriz Angelina Jolie, retirando os órgãos que um dia, quem pode saber, poderão ter um tumor maligno ou não. Mas, cuidar, sem neuras, e estar atentas aos sinais que o corpo nos envia.

As mães de famílias numerosas acham que nada vai acontecer porque tiveram vários filhos, mas essa razão não é salvo conduto para nada. A saúde não é matemática pura.  Temos que contar com os imprevistos, e cuidar para que esta parte do corpo tenha a mesma atenção que os olhos, a pressão, a glicose, o colesterol e tantos outros itens que dedicamos tempo e tratamentos.

Quando somos jovens não arrumamos tempo para nos cuidar, o tempo é curto para corrermos atrás dos nossos ideais, dos filhos, do trabalho e de tantas coisas mais que priorizamos pra nós.  Porém, com o passar dos anos o corpo reclama seu quinhão de cuidados.

No meu entender de mãe de família, penso que a alegria e o bom humor ajudam e muito na saúde geral, mas não é suficiente a vida inteira. Sem exageros, devemos cuidar mais de nós, não só da aparência física, externa, mas do nosso corpo como um todo, para que vivamos todos os anos que tivermos que ter, com mais saúde, podendo render muito mais. E ter um bom médico, de nossa confiança já é meio caminho andado para nossa saúde estar em dia.

Uma amiga muito divertida me disse numa ocasião, que antes de entrar na terceira idade ela ia procurar um bom geriatra, com um pré-requisito bem interessante: teria que ser mais nova do que ela uns quinze anos. Assim ela teria a grande possibilidade de ter sua médica ou médico até o final de seus dias.

Achei um bom item pra constar na escolha do meu medico. Pelo menos minha cardiologista é mais jovem. Já o meu obstetra e ginecologista se aposentou pela idade avançada, o que foi uma grande perda pra mim.

Cada uma de nos deve ter seus critérios de escolha, mas que ao escolher sigamos as diretrizes deste profissional que nos atende. A obediência e o respeito são fundamentais para caminharmos na vida com saúde. Pondo os meios, deixemos o restante para que Deus, na sua infinita misericórdia, decida por nós.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Para a educação dos filhos em geral

Desde pequenos até sete anos vamos desenvolver três virtudes básicas: sinceridade, obediência e ordem.

Para os pequenos é fundamental brincar, e se educa ao brincar de arrumar os brinquedinhos, brincar de ajudar, brincar de aprender a servir e partilhar. Então nós pais estaremos exercitando neles  a tolerância – “tendência a admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferem dos de um indivíduo ou de um grupo determinados, políticos ou religiosos, Indulgência, desculpas, benignidade, respeito para com as opiniões contrárias”.

Essa tolerância exercitada com os pequeninos vai nos ajudar, futuramente, a usá-la com os adolescentes na hora de negociar e decidir. Tolerantes, sem abrir mão do que é essencial, sem parecer fracos demais, indulgentes demais ou intransigentes demais.

Vamos aprendendo a parar para pensar, refletir, ponderar e decidir com firmeza – “solidez, estabilidade, persistência, constância, rijeza, vigor, decisão, determinação, imperturbabilidade..”- Tudo isso somado a uma  boa dose de compreensão – “faculdade de compreender, alcançar com a inteligência, perceber, entender.

As atitudes de tolerância, firmeza e compreensão ajudam a repensar, como se vive com as próprias emoções, e a agir com a inteligência emocional. Podemos dizer não, com calma e boas maneiras, sem alterar-nos, fazendo-nos entender bem.

Conheço-me? Sei me controlar ou disparo, na hora da raiva, todo o “vocabulário” agredindo, descabelando-me e para depois morrer de arrependimento e acabar fazendo tudo o que o filho queria, para compensar minha atitude?

A Dra Mannoum Chimelli diz-nos: “Temos que saber colocar-nos ao alcance e disponíveis para os filhos, isso facilita as atitudes desejáveis com referencia à boa convivência e boa educação. Aliás, é bom rever os encaminhamentos de tantas crianças e adolescentes aos consultórios de Psicologia”. Muitas vezes um “distúrbio psicológico” deveria merecer melhor acompanhamento da educação ”civilizada” que se aprende em casa. Somos seres humanos, seres sociáveis e necessitamos de elementos de boa convivência, como palavrinhas mágicas do dia a dia ensinadas e vividas em família:

“Bom dia, Por favor, Obrigado, Desculpe, sempre às ordens” - vão ajudar muito ao longo de toda a vida!”.

Outra palavra oportuna, no caso de filhos jovens é negociar – Adolescente gosta muito de negociações e funcionam bem com eles. Saber negociar é uma arte, exige de nós muita paciência para contra argumentar, visto que eles são imbatíveis quando querem algo.

Na adolescência precisamos aprender a negociar varias coisas, com relação a limites:  horários, festas, namoros – assuntos que nós pais muitas vezes nos encolhemos ou nos omitimos ou até mesmo delegamos o assunto a outros.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Cardápio para tempo de férias em grupo

Quando temos a casa cheia e pouco tempo sobrando, precisamos planejar com antecedência o cardápio para os dias que se seguem. Muitos pratos poderão ser feitos antes e congelados, como feijão, frango assado, empadões, etc. Basta saber as quantidades a serem feitas e passar um dia na cozinha adiantando tudo. E, sabemos que quando juntamos muitas pessoas o gosto varia demais; sendo assim, ter um pouco mais de variedade sempre ajuda.

Aqui damos um exemplo para o tempo de férias. Época em que lotamos a casa, ou nos juntamos com amigos numa casa de campo ou praia, e precisamos deixar todos satisfeitos e com bastante energia para brincar   e se divertir bastante..

Sexta:
Jantar: Arroz de forno de frango / Batatas coradas /Salada alface, tomate e ovos
Sobremesa: Doce de leite com queijo

Sábado:
Almoço:
Feijão/ arroz/ farofa/ Salada de ervilha, milho, palmito, tomate/ Frango assado.
Sobremesa: mouse de gelatina diet

Jantar: Cachorro quente e sorvete

Domingo:
Almoço:
Feijão mulatinho com carnes/ arroz/ farofa/ Escondidinho de carne seca/ Salada: Tomate/cebola/palmito/ovos
Sobremesa: Doce de abóbora c/ coco

Jantar:
Pizzas e sorvete

Segunda:
Almoço:
Feijão/arroz/farofa/ Macarrão parafuso na manteiga/ Almôndegas com molho de tomate/ Salada de: Alface/ pepino/cenoura/beterraba
Sobremesa: Pudim de leite e frutas

Jantar:
Hamburgs/ pães e frios
Sobremesa: pudim

Terça:
Almoço:
Feijão de cor/ arroz/ farofa/ Bifes á milanesa
Batatas fritas/ Salada: Alface/ cenoura/repolho/ milho/tomate
Sobremesa: Salada de frutas e sorvete

Jantar:
Caldo verde/ Torradas com azeite e orégano
Sobremesa: torta preguiçosa banana

Quarta:
Almoço:
Feijão simples/ Arroz/ Panquecas de queijo e espinafre
Bolo de sardinha/ Suflê de cenoura
Sobremesa: Frutas

Jantar: Omeletes com pães / pastinha de atum e queijo

Quinta:
Almoço:
Feijão/arroz/farofa/ Bolo de legumes/ Frango assado
Sobremesa: Goiabada com queijo

Jantar:
Empadão de frango e gelatina


Sexta:
Almoço:
Uma bela macarronada com molho de tomate e salsicha, com queijo ralado para acompanhar. E torcer para que todos ajudem na arrumação e voltem para suas casas alegres e felizes, prontos para recomeçarem nos trabalhos e nos estudos.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Lasanha rápida feita em casa

Minha filha, Ana Maria,  aprendeu a fazer essa massa, e tem feito o maior sucesso em casa com os irmãos menores e os maiores também.

Massa:
1 xícara de farinha de trigo
3 ovos
Sal quanto necessário
1 colher de óleo

Mistura-se  tudo e abre a massa em folhas bem finas.

Da pra fazer 3 camadas em cada lasanha dão dois pirex pequenos ou um grande.

Tipos de recheio: Molho branco ou Molho de tomate

molho branco:
Duas colheres de sopa de farinha numa panela e aqueça. Acrescente duas colheres de sopa de manteiga. Vai formar uma pasta e então, acrescente meio litro de leite. Caso embole bata no liquidificador. Mexer até cozinhar e engrossar. Acrescente duas colheres de sopa de queijo gorgonzola e sal a gosto. Reserve.

Molho de tomate:
Purê de tomate, água, azeite um alho socado frito. Ferver bem no fogo até engrossar.

Montagem da lasanha: (em cada uma usar um molho diferente).
1 camada de molho
1 camada de massa
1 camada de queijo mussarela
1 camada de presunto
1 camada de molho
1 camada de massa
1 camada de queijo mussarela
1 camada de presunto
1 camada de molho

Por cima de tudo colocar queijo ralado. Levar ao forno médio para cozinhar e gratinar, por volta de 30 minutos.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

EmContando – 68 - A Espada de Dâmocles

 Adaptação de James Baldwin

Era uma vez um rei chamado Dionísio, monarca de Siracusa, a cidade mais rica da Sicília. Vivia num palácio cheio de requintes e de coisas bonitas, atendido por  criadagem sempre disposta a fazer-lhe as vontades.

Naturalmente, por ser rico e poderoso, muitos siracusanos invejavam-lhe a sorte. Dâmocles estava entre eles. Era um dos melhores amigos de Dionísio e dizia-lhe frequentemente:

“Que sorte a sua! Você tem tudo que se pode desejar. Só pode ser o homem mais feliz do mundo”. 

Dionísio foi ficando cansado de ouvir esse tipo de conversa.

“Ora, essa! Você acha mesmo que eu sou mais feliz do que todo o mundo?”

O amigo respondeu:

“Mas é claro!  Olhe só os seus tesouros e todo o seu poder! Você não tem absolutamente nada com que se preocupar. Poderia sua vida ser melhor do que isso?”

“Talvez você queira trocar de lugar comigo” – disse Dionísio.

“Ora, eu nem sonharia com uma coisa dessas! Mas se eu pudesse ter  sua riqueza e desfrutar de todos esses prazeres por um dia apenas, não desejaria felicidade maior.”

“Pois bem! Troque de lugar comigo por um dia apenas e desfrute disso tudo.”

E então, no dia seguinte, Dâmocles foi levado ao palácio e todos os criados receberam instruções para tratá-lo como amo e senhor. Vestiram-no com mantos reais e puseram-lhe na cabeça uma coroa de ouro. Ele sentou-se à mesa na sala de banquetes e foi lhe servida uma lauta refeição. Nada lhe faltou ao seu bel-prazer. Havia vinhos requintados, lindas flores, raros perfumes e música maravilhosa. Recostou-se em almofadas macias. Sentiu-se o homem mais feliz do mundo.

“Ah, isso é que é vida!” – confessou a Dionísio, que se encontrava sentado à mesa, na outra extremidade.  – “Nunca me diverti tanto.”

Ao levar a taça de vinho à boca, levantou o olhar para o teto. O que era aquilo ali pendurado, com a ponta quase tocando sua cabeça?

Dâmocles enrijeceu-se todo. O sorriso fugiu-lhe dos lábios e o rosto empalideceu. Suas mãos estremeceram. Esqueceu-se da comida, do vinho, da música. Só quis saber de ir embora dali, para bem longe do palácio, para onde quer que fosse. Pois pendia bem acima de sua cabeça uma espada, presa ao teto por um único fio de crina de um cavalo. A lâmina brilhava, apontando diretamente para seus olhos. Ele foi se levantando, pronto para sair correndo, mas deteve-se, temendo que um movimento brusco pudesse arrebentar aquele fiozinho fino e fizesse com que a espada lhe caísse em cima. Ficou paralisado, preso ao assento.

“O que foi, meu amigo?” – perguntou Dionísio – “Parece que você perdeu o apetite.”

“Essa espada! Essa espada!” – disse o outro num sussurro. “Você não está vendo?”

“É claro que estou. Vejo-a todos os dias. Está sempre pendendo sobre minha cabeça e há sempre a possibilidade de alguém ou alguma coisa partir o fio. Um dos meus conselheiros pode ficar enciumado do meu poder e tentar me matar. As pessoas podem espalhar mentiras a meu respeito, para jogar o povo contra mim. Pode ser que um reino vizinho envie um exército para tomar-me o trono. Ou então, posso tomar uma decisão errônea que leve à minha derrocada. Quem quer ser líder precisa estar disposto a aceitar esses riscos. Eles vêm junto com o poder, percebe?”

“É claro que percebo!” – disse Dâmocles – “Vejo agora que eu estava enganado e que você tem muitas outras coisas no que pensar além de sua riqueza e fama. Por favor, assuma seu lugar e deixe-me voltar para a minha casa.”

Até o fim de seus dias, Dâmocles não voltou a querer trocar de lugar com o  rei, nem por um momento sequer.

(Em o LIVRO DAS VIRTUDES – uma antologia de William J. Bennett)

Agnes G. Milley