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quinta-feira, 31 de maio de 2012

A linguagem dos presentes - Quando começamos a envelhecer?

É muito simples: quando os cabelos começarem a fazer mechas sozinhos; quando reclamamos de uma dor aqui, outra ali; quando não achamos mais tanta graça nas festinhas dos amiguinhos dos nossos filhos; e... quando começamos a ganhar sabonetes de presentes.

Os presentes são uma boa forma para nos avaliar em vários aspectos das nossas vidas, principalmente quando são dados pelos mais chegados a nós: marido, filhos, genros e noras. Atenção aos indícios que chegam junto com o presente recebido!

Como estes mais chegados querem nos agradar, pensam muito antes de comprar algo pra nós, buscam ideias, e vão comprar algo que nos seja útil e agradável. Quando chegam com flores, sabem que vão nos encantar e trazer um lindo sorriso aos nossos rostos.  As roupas são presentes desafiadores: se pequenas, mostram o quanto engordamos e não reparamos, ou até é um alerta para nos cuidarmos melhor; caso venham grandes demais, mostram que nos veem meio largadas, sem muita definições nas nossas formas. Algumas nos rejuvenescem, mas há aquelas que nos fazem pensar que nos enxergam com oitenta anos. E por aí segue a linguagem dos presentes...

Contudo, quando ganhamos sabonetes, líquidos ou sólidos, ou ambos, aí a coisa está séria. Ou foi porque temos tudo e não sabem mais o que nos dar, ou porque estamos envelhecendo, nem que seja por dentro, e os outros já não conseguem mais nos imaginar usando outras coisas que não sejam o básico para nossa higiene pessoal.

Lembro que sempre fazia assim, na hora de comprar os presentes de Natal, escrevia uma lista com os nomes das pessoas e as ideias do que dar ao lado de cada um. E na hora da tia idosa, ou uma amiga de idade avançada, lá ia a palavrinha mágica dos presentes: sabonetes! Até caprichava na marca, nos cheiros, mas acabava sempre nele ou num talquinho ( pior ainda)!!
Hoje, com um pouco mais de tempo passado para mim, vejo o quanto  é importante presentes mais duradouros, como a lembrança que devem deixar. Receber só coisas descartáveis faz sentir um vazio cheio de descartáveis.

Vamos, então, cuidar melhor da aparência, para por em evidência o quanto ainda estamos vivos, com que intensidade apreciamos a vida, que a alma continua  jovem. Para transmitir essa mensagem, vamos usar coisas mais modernas, como diria uma tia velhinha: “o sapatinho da moda”, uma roupa mais elegante, a pele bem cuidada. Claro que tudo dentro do bom senso, com bom gosto.  Para quem gosta de viver e se faz jovem, até "post it" diferentes serão uma boa opção para nos dar.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Receber com criatividade (3ª parte)


Por Maria Teresa Serman

Se o tempo está propício a uma "geladinha" (ou algumas), eis uma receitinha que alguns certamente já põem em prática, embora sempre haja alguém que não saiba:

Você enche um isopor ou tina com as garrafas (ou latas), e coloca bastante gelo por cima.
Depois prepara a seguinte mistura:
Para cada saco de gelo -  colocar 2 litros de ÁGUA + 1/2 Kg de SAL + 500 ml de ÁLCOOL.
Pegar essa mistura e derramar por cima do gelo que já está na tina com as garrafas.
Eles garantem que em três minutos o conteúdo chega a -5ºC e tudo fica gelado.
Estas dicas são da Brama.
Se usar o tanque, forre com jornal as laterais e um pouco do fundo, para conservar melhor a temperatura, cobrindo com jornal também.

Como estamos nos preparando para um período mais frio, que deve vir sei lá quando, pois só ameaça, não se instala, vamos dar dicas e receitas de reuniões regadas a vinho,  com musses salgadas e sopas. Claro que não esquecemos do fondue, mas ele merece um capítulo à parte.

Se você tem uma varanda ou jardim acolhedor, pode explorar isso mesmo no frio, desde que ponha um aquecedor, na primeira, ou uma pira acesa, no espaço mais amplo. Deixe um banquinho de madeira ou cadeira com paximinas diversas e mantas quentinhas para os convidados mais friorentos ou desprevenidos.  Dará um toque charmoso e colorido ao cenário. Pode espalhar velas nos cantos ou mesinhas, que elas ajudarão a dar um clima, nos dois sentidos.

Dê preferência aos recipientes e bandejas de madeira, que são mais típicas desse tipo de evento. E coloque os guardanapos de pano maiores, de que já falamos, para os convidados que não estiverem à mesa abrirem sobre os joelhos, para não se queimarem ou sujarem com as sopas. Estas podem ficar em réchauds ou panelas especiais para fogão e mesa, como sopeiras, é muito prático e bonito, ganhei uma e adoro. O vinho, tinto de boa qualidade e que harmonize com os sabores servidos - nada de "envenenar" os amigos com aqueles de 1,99 tão conhecidos - , deve repousar em um decanter ao alcance de todos, e ser constantemente reposto. O mais delicado é ter mais de um tipo de vinho, como carmenère e cabernet, tannnat e malbec, ou qualquer outra dupla do mesmo nível ou melhor, para agradar o gosto de todos.

Para encerrar a ceia invernal, empilhe barras de chocolate de sabores variados, brancos e escuros, de jeito que as cores criem um conjunto atraente. Deixe do lado uma faca que corte bem o chocolate em cima de uma tábua de vidro. Falando no chocolate, uma barra do meio amargo pode ser derretida, pouco antes do café, e se mergulharem colherinhas nele ficando cobertas, e deixar que sequem um pouco, para que, ao mexer o líquido na xícara, soltem seu sabor. Um toque final de classe. Também podem ser servidos chocolate quente e capuccino, se você tiver a máquina (meu sonho de consumo do lar no momento).

O próximo texto será só com receitas de musses, sopas e algumas bebidas. Ate lá!



terça-feira, 29 de maio de 2012

O uso do palavrão

Há horas em que um nome feio bem aplicado alivia a tensão e traduz perfeitamente os nossos sentimentos de desconforto,  além de dar alívio à alma.
Outro dia, ouvi uma pessoa muito bem preparada intelectualmente, falar sobre o emprego do palavrão, como forma de expressão, lógico que sem cair na vulgaridade total. Ele falava assim  justamente porque muitos puritanos e desavisados teimam em dizer que o palavrão é pecado. Nem sempre, depende da intenção de ofender; contudo ele é sempre falta de educação ou de refinamento.

Existem pessoas que não conseguem falar uma frase completa, sem introduzir uns dois ou três nomes bem feios no meio. Isso realmente não é bom, não é simpático, nem educado. Por essas razões precisamos nos policiar, visto sermos educadores, e, como tal, não podemos nos dar ao luxo de sair falando o que quisermos, sob pena de sermos imitados.

Achamos horrível quando vemos alguém xingando - a todo o momento e em qualquer lugar – mas não reparamos muito ao soltarmos um nome inapropriado quando alguém nos dá uma fechada com o carro na rua, ou quando damos uma boa topada no pé da cama. Isso porque é mais fácil reparar nos outros do que em nossas falhas.

Lembro-me de ouvir uma história de uma mãe que corrigia sua filha em uma conversa, para que não falasse palavrões, pois era feio uma menina dizendo coisas grosseiras e chulas. No momento seguinte, como estavam no carro, o sinal fechou de repente e a mãe precisou frear de forma brusca, e não perdeu a deixa, soltando um grande palavrão, dos duplos! Dessa forma, esta mãe perdeu uma boa oportunidade de educar com seu próprio exemplo. Porém, não se intimidou, disse à filha, que se falou foi por já estar viciada, pois proferir xingamentos se torna um vício, e ela não queria tal coisa para sua filha. Saiu-se bem, mas nem sempre isso funciona. O ideal é darmos o exemplo, com as nossas atitudes, evitando ao máximo usar esses termos grosseiros em público e à vontade.

Hoje minha filha de 11 anos resolveu me perguntar sobre vários palavrões e seus significados, porque seu colega havia dito que alguns nem eram feios. Fui obrigada a falar claro, repetindo cada nome e seu significado. Tentei driblar um pouco, mas depois vi que era melhor eu lhe explicar que ela aprender na rua com amigos e de forma errada. Assim aproveitei para mostrar que fica muito feio uma jovem com um vocabulário tão pobre. E assim fiquei sabendo sobre sua "cultura" de palavrões,  e inclusive que ela é bilíngue, sabe também inglês!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 141)


As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem a vontade nossos amigos. Podem fazer suas perguntas nos comentários.

1 – A. diz: A senhora falou acima sobre o garoto na balada e eu pergunto: Nessas festas onde o adolescente acaba abusando de algumas coisas que são ilegais e ou não fazem bem a saúde como as drogas, o álcool, êxtase, maconha e etc; omo devo orientar e convencer aos meus 2 filhos que é errado e não devem experimentar?

RESP: Caro(a) A.
 Orientar os filhos é tarefa permanente dos pais e desde pequeninos, um processo diuturno, respondendo perguntas,explicando, mostrando os dois lados, juntamente com a responsabilidade sempre pessoal das escolhas que por toda a vida devemos fazer. 

Muito bom receber sempre os amigos dos filhos em sua casa, estabelecendo um convívio saudável e confiante, para que se conheçam bem e os pais saibam como são e quais os valores com que são criados e que levarão pela vida.

Ao chegarem à idade de sair para as festas, baladas, encontros com os outros, estas boas amizades estabelecidas serão uma força que superará  a pressão de grupos externos e estranhos, minimizada pelos amigos que construíram desde pequenos, com os mesmos valores e educação. 

Este é o caminho para que não sejam tentados a experimentar drogas ( licitas ou não ) porque a força do grupo de amigos será maior e enfrentarão gozações dos outros com espírito esportivo e mesmo, ajudarão os mais fracos.

A boa educação e o exemplo em casa serão sempre os  maiores e mais fortes  educadores assim como o carinho e o fato de que cresceram confiando e recebendo a confiança dos pais . 

Não se deixem levar pelo terrorismo e o medo, mas também não permitam tudo - o não dito com serenidade juntamente com o porque não, é esperado e desejado pelos filhos, mesmo que aparentemente reclamem... Atenciosamente, Mannoun

2 – A. diz: É normal em uma menina de 12 anos, a menstruação ocorrer em intervalos de 21 dias e vir em muita quantidade?

RESP: O ciclo menstrual mais curto, como o de 21 dias não apresenta maiores problemas mesmo aos 12 anos. O fluxo menstrual maior ou menor, assim como a regularidade nas menstruações, devem ser acompanhados pelo médico que conheça bem sua filha e esteja atento ao seu desenvolvimento, crescimento, alimentação, exercícios etc.,.
É uma idade delicada que merece mais atenção, por vezes cheia de questionamentos e sempre é interessante que recebam uma  orientação mais de perto,ok ?
Um abraço e fico às ordens, Mannoun

domingo, 27 de maio de 2012

Uma delícia para agradar a todos - Pavê de bombom sonho de valsa

Esta receita de hoje é uma pequena homenagem a uma grande amiga que faleceu jovem ainda e de repente; ela fazia aniversário em maio. Com certeza nos deixou inúmeras lembranças, e uma delas é a gostosura que segue: 
   Ingredientes

•    1/2 l de leite
•    1 lata de leite condensado
•    1 lata de creme de leite
•    3 ovos
•    1 caixa de biscoito champagne
•    10 a 15 bombons sonho de valsa
•    3 colheres de maisena
•    6 colheres de açúcar

•    Modo de Preparo
1.    Bata no liquidificador o leite, o leite condensado, as 3 gemas, as 3 colheres de maizena
2.    Leve ao fogo médio, até engrossar.
3.    Espere esfriar bem
4.    Não utilize o creme quente, pois os bombons irão derreter caso faça isso
Depois de frio montar:
1.    Umedeça os biscoitos com leite e Nescau, 1 copo de leite e 2 colheres de Nescau, e 1 cálice de vinho do porto.
2.    umedeça rapidamente, pois se deixar umedecer demais, os biscoitos podem desmanchar
3.    Faça a primeira camada com os biscoitos umedecidos
4.    Segunda camada com o creme, terceira camada com os bombons ralados no ralo grosso
5.    E por último, bata as 3 claras em ponto de suspiro e acrescente as 6 colheres de açúcar e por fim 1 lata de creme de leite sem soro
6.    Misturar bem com uma colher
7.    Não bater mais// Jogar por cima
8.    E sobre o suspiro ralar mais bombons e jogar sobre o pavê
9.    Deixar gelar por no mínimo 5 horas
10.    Antes de servir

sábado, 26 de maio de 2012

Receber com criatividade (2ª parte)

Por Maria Teresa Serman
Nesta parte vamos dar algumas sugestões de comidinhas e bebidas. Para começar, algo recente, delicioso e visualmente atraente: picolés de frutas variadas emborcados em copos americanos, que podem ser os descartáveis mais resistentes, com  vodca ou cachaça. São deliciosos, conservam-se gelados, além de não dar muito trabalho. Outro drinque legal se faz com base de frutas cítricas picadas ou fatiadas - limão siciliano, tangerina, laranja pera, limão taiti, morango, se quiser - no fundo de uma flute, mais gelo picado, a que se acrescenta espumante brut, perfazendo 3/4 do copo, e se completa com água tônica. A mistura de cores atrai, e finalizamos com um raminho pequeno de hortelã. Arrume as taças em uma bandeja e sirva, ou deixe sobre um aparador ao alcance.

O dry martini voltou à moda, mas sempre teve seus fãs fieis, é um clássico. Uma receita:
80 ml de gim
20 ml de vermute seco
1 zest de limão (extrair um pouco de sumo oleoso da casca da fruta coado, não se põe a casca dentro)
1 azeitona verde sem caroço espetada em um palito
Ponha gelo picado e acrescente os líquidos na coqueteleira. Misture bem e coe. Despeje na taça própria e enfeite com a azeitona espetada.

Ponche ou sangria são ótimas opções, depois daremos as receitas.

O velho abacaxi, com coroa e tudo, pode ser totalmente coberto por tomatinhos-cerejas presos por palitos, como se fazia com o tradicional ovo de codorna. Ao lado, deixe um vasilha ou xícaras mais rasas e largas, do tipo antigo, com molho pesto de rúcula ou manjericão (receitas brevemente), e um bowl com mussarela de búfala em pedaços pequenos o suficiente para prenderem no mesmo palito do tomate e passar no molho. Guardanapos por perto. 

Por falar neles, tenho em casa uma grande quantidade dos de pano, em bom tamanho, em cores neutras e fortes, para os convidados cobrirem o espaço onde vão apoiar os pratos, em cima da perna ou em algum canto. Também mandei fazer outros de tecido barato, bem estampado, para jogar uns com os outros. Fica divertido e previne manchas nas roupas. Outros detalhes coloridos consistem em cortar o tampo de tomates e pimentões de vária cores, tirar sementes e partes brancas, preenchendo o espaço com pastas variadas. Aguardem receitas delas e de musses salgadas, outra boa pedida, quanto à praticidade, ao paladar e ao visual.

Um prato quente em um réchaud sobre a mesa dá um toque diferente, principalmente se estiver mais frio. Pode ser um estrogonofe, uma sopa caprichada, um goulash, um bobó de camarão. Os acompanhamentos mais simples serão colocados por perto, como batata palha, chips de inhame ou batata-doce, torradinhas, mini-batatas cozidas e passadas no alecrim. Para um jantar bem informal, e com poucas pessoas, recomendo um prato completo que minha mãe fazia e chamava de "derruba-marido". Compõe-se de uma polenta mole, mas encorpada, molho à bolonhesa, e mussarela, que pode ser a comum ou de búfala. Arruma-se em um pirex retangular grande uma camada de polenta, molho, mussarela, em sequência, e de novo os três ingredientes até perto da borda. Polvilha-se com queijo ralado e levamos ao fogo para gratinar. Depois é só manter na base do réchaud. para os convidados se servirem. Ah, tem esse apelido porque meu pai adorava e comia muito. E depois ficava quietinho, digerindo aos poucos. 

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Não maltrate o português!

Por Maria Teresa Serman
A vocação profissional enraíza-se em nós como parte integrante do ser, marcando nossa visão de mundo. Um médico analisa com olhos de médico; o advogado interpreta as questões sob o ponto de vista jurídico; professores nascem e morrem com o "vício" de ensinar. Por isso, esta alma de professora que vos escreve vem se rebelando contra o insidioso ataque à língua portuguesa, perpetrado por pessoas comuns, intelectuais e mídia. Todos, sem distinção, apunhalam essa que foi descrita pelo poeta Olavo Bilac como "inculta" - a cada dia mais, coitada - e "bela" - e difícil, reconheço - língua portuguesa. Querem ver?

"Para mim, fazer esse trabalho é muito difícil!"
"Deixa esta tarefa pra mim fazer."
No primeiro exemplo, a gramática está saudável, pois o pronome oblíquo (mim) vem depois de uma preposição, como deve ser, e não é sujeito do verbo fazer. Já o segundo é de dar náusea, parece o Tarzan falando. Trata-se de um período composto, em que a segunda oração está reduzida, de infinitivo. Desenvolvendo-a, descobre-se que o pronome deve ser de caso reto, pois é sujeito do verbo fazer: "Deixa esta tarefa para que EU faça" = "Deixa esta tarefa pra EU fazer."

Outro caso, na verdade dois erros crassos (de gente muito ignorante), é a péssima influência que os jornais, falados e escritos, tem sobre o povo,enfiando pelos olhos e ouvidos ingênuos, como se fosse certo. Os locutores, jornalistas e âncoras cometem um erro grave de pontuação quando falam, o que vem influenciando negativamente a população, que repete isso na escrita. Por exemplo,
"A presidente anunciou o nome do novo ministro." é lida da seguinte forma, e vou reproduzir na escrita o que foi dito, aparecendo assim o erro: " A presidente, (fazem uma pausa que leva as pessoas a colocarem um virgula no texto) anunciou (frequentemente se distingue outra pausa aqui) o nome do novo ministro." Quando se separa, na fala ou na escrita, o sujeito - a presidente - do verbo, e este de seu complemento - o nome do novo ministro - quebra-se a unidade na forma e no significado, tornando a comunicação confusa e o entendimento mais difícil. Sem falar no exemplo nefasto àqueles que ainda estão aprendendo. NÃO SE SEPARA, POR PAUSA NO FALAR OU VÍRGULA, O SUJEITO DO VERBO E ESTE DO SEU COMPLEMENTO.

A segunda lição errada é empregar o verbo perguntar na voz passiva: "O deputado, quando perguntado, respondeu que não sabia de nada." O verbo perguntar, do mesmo modo que o verbo obedecer, é transitivo indireto, pede preposição entre ele e seu complemento, e não pode ser conjugado na voz passiva. Ninguém é "perguntado", isso é abuso de ignorância, ainda mais de quem deve informar bem. Além de errado, soa mal. O correto, e fácil de enunciar, é "Ao LHE perguntarem ou Quando LHE perguntaram, o deputado etc."
Assistir é outro verbo assassinado. Engolimos o tempo todo "Assistam o filme.", quando o correto é "Assistam AO filme, À novela, ÀS notícias." Errar é humano, persistir no erro é burrice, e ensinar o que é errado é crime.

Agora vamos examinar o desvio no uso do pobre pronome relativo ONDE. Nossa, quase o matam de exaustão! Serve pra tudo, virou trapo velho que só suja a coesão e atrapalha a coerência. Essa irmãs, integrantes da gramática, são responsáveis diretas e fundamentais na comunicação do conteúdo, sem confusão. Ter coesão implica empregar o conectivo adequado ( o elemento de ligação entre o verbo e o complemento, ou entre orações), exemplo: "A funcionária A QUEM me dirigi me orientou muito bem." É necessária a preposição que concorda com o antecedente, assim como o pronome certo. Porém, somos feridos por bombinhas fedorentas do tipo destas: "Aí então foi onde eu entendi o que ela queria dizer." Todo mundo já ouviu (não quero acusar ninguém de falar isso ) um horror desses. Corrigindo: "Aí então foi QUE ou QUANDO entendi o que ela queria dizer. ONDE indica LUGAR; ao se referir a TEMPO, emprega-se QUANDO; a MODO, COMO.

Voltaremos ao assunto em um próximo texto.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

As grandes mulheres que fizeram história – D. Leopoldina

Ao fazer pesquisas sobre mulheres que fizeram história, percebi que pouco se conta sobre a vida familiar dessas mulheres famosas.

A primeira mulher de D. Pedro I, por exemplo, caiu no esquecimento e ficou mais conhecida como sendo a pobre coitada que morreu de tristeza, depois de tantas desventuras por causa de seu fogoso marido e Imperador do Brasil.

Nas pesquisas, descobri que esta austríaca vinha a ser tia do Imperador da Áustria, marido da famosa Sissi, que teve sua vida protagonizada em três filmes bem conhecidos. Já a nossa imperatriz não teve a mesma sorte de Sissi. Dona Leopoldina, Arquiduquesa da Áustria, irmã de D. José I, veio para o Brasil para casar com o nosso ilustre português, que, fugido das terras altas, governava daqui Portugal e a Colônia que éramos. Chegou até nós, acostumada ao luxo e bons tratos, uma moça de 20 anos, na flor da idade, imagino que tivesse muitos sonhos de princesa que era.

O nome daquela que logo viria a ser a primeira imperatriz do Brasil era Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena, como informa o seu biógrafo Carlos H. Oberacker Jr;  o nome "Maria" não se encontra entre os nomes de batismo da Arquiduquesa. Segundo ele, D. Leopoldina passou a usá-lo já em sua viagem para o Brasil, e aqui ela passou a assinar somente Leopoldina, ou utilizando o pré-nome Maria, como pode ser visto no seu Juramento à Constituição do Brasil. Uma outra hipótese também apresentada pelo mesmo autor é que D. Leopoldina teria adotado o Maria por sua grande devoção à Virgem.

Imaginemos então a saga desta jovem muito bem preparada, estudiosa e refinada, sendo formada em botânica, com um nível acadêmico raro entre as mulheres de sua época, mesmo entre as princesas, vindo para o Brasil de 1817, com grandes expectativas de, ao chegar, desfrutar da grande variedade de plantas e minerais que sabia existir aqui. Os noivos só se conheciam por pequenos retratos pintados, que embelezavam o retratado. D. Pedro não teve uma primeira boa impressão da figura de sua prometida, pois D. Leopoldina estava longe de ser bela, embora fosse extremamente bondosa.

Ela trouxe em sua comitiva numerosos cientistas, botânicos e pintores. E, logo na sua chegada, se deparou com uma corte mal trajada, empobrecida pelos maus costumes e pelas inúmeras despesas mal administradas. Contudo, de nada reclamou, ciente das suas obrigações novas como Imperatriz. Aceitou tudo com grande docilidade e amor a seus novos encargos de matriarca da família.

Na sua vida de casada soube amar e respeitar seu marido e tudo o que o cercava. Amou este país como se fosse seu e ajudou na transformação da colônia, tendo sido decisiva sua participação no processo de independência - a carta escrita por ela, estimulando-o o marido a proclamar a independência foi lida por ele e impeliu-o a decidir, dando então o famoso brado "Independência ou morte". Foi coroada imperatriz em 1º de dezembro de 1822, na cerimônia de coroação e sagração de D. Pedro I.

Teve sete filhos e precisou de muita fibra e coragem para aceitar as escancaradas traições de seu marido, bem a seu lado, tendo que engolir a presença da Marquesa de Santos como sua dama de companhia. O autor da mais conceituada biografia de D. Pedro I, Otávio Tarquínio de Souza , afirma que sua doença e morte posterior se deveu a uma agressão do marido, estando ela grávida, por ter protestado veementemente contra aquela vilania que a humilhava (a presença da amante na corte). Ao ser agredida, ficou  registrada sua  indignação: "Bate, bate na imperatriz do Brasil, na arquiduquesa da Áustria, na mãe de teus filhos, na tua esposa!", gritou para o imperador. Passou inúmeras humilhações, com grande dignidade e fortaleza que só uma mulher de fé poderia suportar.

Faleceu em consequência de uma septicemia puerperal, tendo perdido a criança que gestava, enquanto o Imperador se encontrava inspecionando as tropas durante a Guerra da Cisplatina.   O Marquês de Paranaguá, importante assessor de D. Pedro, exprimiu o amor e respeito dos demais cortesões, barrando a entrada da Marquesa de Santos no quarto da imperatriz agonizante.

Foi muito amada pelo povo brasileiro, e todos ficaram muito consternados com seu falecimento precoce aos 29 anos. Mas, mesmo com tão poucos anos de vida, deixou-nos um grande exemplo de dignidade e valores familiares. Morreu no Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, bairro na zona norte do Rio de Janeiro, em 11 de dezembro de 1826. Hoje seus restos mortais se encontram na Capela Imperial, sob o Monumento do Ipiranga, na cidade de São Paulo.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Banhos e banhos para o bebê

Este texto expressa minhas ideias sobre o assunto, embasadas pelas experiências pessoais como mãe de nove filhos, não como médica ou especialista, durante os anos criando as crianças.

O banho do bebê é um momento especial que deve ser sempre bem planejado pelas mães, é claro que respeitando as situações que podem surgir de emergências, isto é, não sendo intransigente demais.

Tendo dado banho nos mais variados horários, posso dizer com precisão o que costuma ser bom para o bebê e o que não é adequado para ele. Por exemplo:  o banho no inverno é melhor na parte da manhã, de preferência no horário de sol quente, por volta das 10 a 11 horas. É claro que, surgindo um contratempo, como o bebê se sujar todo, lógico que ele vai precisar de um banho, mas que seja o segundo do dia, um banho rápido, só para higienizá-lo. Porém, no verão, além de podermos dar mais banhos durante o dia, um banho a noite pode refrescar mais e facilitar o sono repousante para todos, mãe e bebê. 

Aí podem me perguntar: o banho não é para higienizar? Apenas isso? Não. Ele tem muitas funções e pode trazer inúmeros benefícios para nossa criança, além da limpeza.

Utilidades do banho:
1) - Higiene - ajuda a mantê-lo limpo e livrá-lo das bactérias que estão em seu corpo, pelo contato com outras pessoas e até mesmo pelo ar da rua.

2) - Terapêutica de relaxamento – do mesmo modo que o banho nos relaxa na nossa correria do dia a dia, também produz essa boa sensação nos bebês e favorece um bem-estar maior. Até produzindo uma fominha , fazendo com que mamem melhor.

3) - Refrescar e acalmar o bebê-  Num dia quente de verão, um banho pode ser a solução para aquela criança impaciente, chorosa, sem posição. As brotoejas que surgem nesta ocasião, incomodam e tiram a paz do(a) nosso(a)  pequerrucho(a). E como não sabem ainda coçar, choram! Faz o efeito de uma aguinha gelada que bebemos num dia quente, hidrata a pele e refresca por dentro. Isso vale para todos, grandes e pequenos.

4) - Cria hábitos para a vida futura – tendo um horário, fixo para esta atividade, o bebê acostumará melhor, conforme for crescendo, com os horários alimentares e suas sequências. Mamar, acordar, banho, sopinha, higiene da fralda, soneca, etc..
.
5) - Uma diversão para o bebê.  Conforme vai crescendo ele se diverte com a água e ao mesmo tempo vai fazendo exercícios dentro dela..

Tudo isso é bem importante para nossos filhos, porém é ainda mais importante não sermos neuróticas nesses cuidados e saber a hora de ceder e a hora de sermos exigentes conosco e com eles.  Caso cheguemos de uma festa e a criança estiver dormindo, devemos deixá-la dormir sem o banho pós-festa, pois, com certeza não morrerão de sujeira, mas definitivamente perderão o sono e ficarão acessos de novo, e lá se vão mais horas perdidas do casal.  

É muito bom termos a participação do pai nessa tarefa; porém, se o pai sai muito cedo para o trabalho e volta já tarde, não criemos problemas por isso. Para tal existe o sábado e o domingo de folga, quando eles poderão dar o melhor de si para sua cria.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Quem muito se ausenta, uma hora deixa de fazer falta...

Por Maria Teresa Serman
Esta frase, ou pensamento, apareceu no facebook, uma amiga me enviou. Pensei bastante sobre ela, o suficiente para entender que pode ter muitos desdobramentos. Podemos aplicá-la ao casamento, à convivência com os filhos, ao trabalho, às amizades, ao trato social e e aos deveres cívicos. Só não é aplicável aos ilustres representantes do legislativo que se faltam descaradamente às suas funções, pois, mesmo assim continuamos sentindo falta do nosso voto ser representado e dos nossos impostos roubados.

Voltando à ideia central, pode-se dizer que essa sensação pode não ser só física, ou nem ser exatamente do corpo, mas também da mente, do coração, das atitudes, o que marca de modo inexorável, e magoa enormemente, é a ausência de afeto,  de atenção, de interesse. Essas lacunas se devem ao egoísmo, à falta de comunicação, ao vício com a internet ou jogos eletrônicos. Enfim, à falta de dedicação que o amor exige. EXIGE sim, porque o amor assim é por natureza.

Não confundam, por favor, esse exigir com sufocar, manipular, controlar. Trata-se de afeto, não de exploração. De atuação positiva, como a dos pais com os filhos, e não só quando são pequenos. Muitos justificam o tempo exíguo que lhes dedicam com a justificativa de que "a qualidade importa mais do que a quantidade", "eu tenho pouco tempo com meus filhos, mas esse pouco é de qualidade". Com que facilidade apascentam as consciências! O resultado dessa equação autocomplacente é o que se observa por aí: crianças carentes, mal educadas, mimadas - porque querem compensar o estar com o dar -, cheias de novidades eletrônicas e roupas de marcas, mas sedentas de amor em forma de compromisso, de horas bem gastas na companhia amorosa e educadora dos pais.

Não me interpretem mal, não sou absolutamente contra as mulheres exercerem suas profissões, eu faço isso. Só desejo destacar  a facilidade com que se abre mão de convivência preciosa para atender a horários estapafúrdios e chefes ditatoriais. Um dirigente capaz precisa saber que a eficiência de seus funcionários depende de sua vida familiar. Isso se aplica a homens e mulheres. Estas conseguem, se usam de sabedoria, cumprir muito bem seus papéis. Sei que não é fácil, meninas, mas possível é. E ascender na carreira, ainda que a prioridade permanente seja a família.

No casamento, a presença se faz necessária pelo carinho; ouvido atento; olhos que reiteram o que as palavras já disseram; apoio e comunhão na frente dos filhos - discordar, bem longe deles; detalhes; delicadezas; presentinhos; bilhetinhos; amabilidades. Isso  engloba mulheres e homens em mútua troca. No início, depois de alguns anos, sempre. Criar e preservar momentos prazerosos juntos deve ser item de agenda. Não é tornar mecânico, só cuidadoso, pois o tempo e suas fadigas nos distraem e afastam também dos amigos, parentes, vizinhos, colegas, prestadores de serviço, todos que nos rodeiam.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 140)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem a vontade nossos amigos. Podem fazer suas perguntas nos comentários.

1 – A. diz: Dra meu filho vai pras baladas e volta se gabando que "ficou" com 5 garotas e por aí. Acho muito errado isso, mas meu marido acha legal e ainda dá apoio. Como devo agir pra mostrar o lado certo para meu filho,e ao mesmo tempo para meu marido? Ele tem 18 anos e se acha o tal com as garotas.

RESP: Cara Sra.A.
 Vocês tem só este filho? Ele estuda, trabalha, pratica esportes, pertence a algum grupo jovem?
As companhias, amizades, atividades de um jovem são muito importantes! Por suas palavras, parece que o centro das atenções dele são as festas, garotas, etc.
Converse primeiro com seu marido e pergunte por quais razões ele acha correto o que filho diz que faz, uma vez que o apoia.
Comente com muito carinho e firmeza que a senhora discorda e porque, explicando seus motivos. Aborde o que seja uma sexualidade saudável e o quanto esse tipo de “experiências” é prejudicial a todos, porque o jovem fica com uma ideia totalmente desvirtuada e chegará ao casamento - se chegar a se casar- gasto e com sérios distúrbios de comportamento, comprometendo sua pessoal união.
Esclarece o quanto esta atitude a faz sofrer, para que ele procure se modificar ou pelo menos, não aplauda as coisas das quais seu filho  se gaba.
Converse também com seu filho, calma e serenamente e mostre o quanto a mulher perde em dignidade quando não se respeita nem se faz respeitar. Pondere com ele também o que seja uma sexualidade saudável, humana e não promíscua, que sabe esperar e ter discernimento para selecionar e saber escolher aquela que será a companheira de seus dias e que não poderá ser tratada com indignidade e desrespeito apenas como objeto de prazer.
É difícil? Claro que sim, mas diga que a senhora quer confiar e acredita que ele seja capaz de se rebelar contra uma ditadura da mídia e do ambiente que supõe que os jovens sejam animais e assim se comportem...
Quem sabe seu filho apenas proclama que faz e acontece para ser admirado mas realmente não seja esta a sua atitude ?
Há bons livros que podem ajudar a todos nesta matéria. Sugiro que a senhora consulte o site da editora Quadrante, de São Paulo.
E procurem um bom médico de sua confiança, que tenha uma boa cabeça e que possa atender e conversar com seu filho, pedir  exames se necessário pois ele pode estar se expondo a muitas doenças físicas, sem falar nas psicológicas e emocionais se o que comenta é verdadeiro...
Obrigada pela confiança e fico às ordens, Mannoun

2 – A. G. diz: O que posso fazer agora com minha filha tão desobediente, tanto na escola quanto em casa. Na escola é a falta de respeito com os professores e vandalismo. Em casa é com os pais, implicância e desrespeito. Ela está com 17 anos. Só tenho ela de filha e já tive com 30 anos.

RESP:Cara Sra. A.G.

O fato de ter tido sua filha aos 30 anos não pesa nas atitudes dela, porque a senhora é ainda muito jovem e juntamente com o pai, devem fazer valer sua autoridade, sem fraquejar e sem medo  e sem perder mais tempo  ! 
Quem são as amizades de sua filha, vocês conhecem? Frequentam sua casa?
 A Escola não se pronuncia? Qual a serie que ela frequenta?  Eles tem psicólogos e orientadores educacionais em seu quadro?  Algum dos professores já conversou com os pais  ? Há alguma história de uso de drogas em tudo isto? Desculpe o interrogatório, mas faltam-me elementos e as ações devem ser rápidas para não se perder mais tempo...
Ela não respeita qualquer  autoridade pelo que conta e isto merece logo uma atitude firme. Falem seriamente com ela, sugiram um tratamento psiquiátrico porque desrespeito e vandalismo são desvios sérios de comportamento e que necessitam tratamento médico.
Procurem o Conselho Tutelar de sua cidade e peçam uma orientação, assim como o médico de família para que avalie seu dia a dia e oriente também qual o profissional que melhor ajudaria a todos.
Ânimo, senhora, tenha coragem de assumir sua maternidade com firmeza, pelo bem de sua filha e da família, pois acredito que ela deseja pais firmes, que saibam dizer não e porque , para ajuda-la, mesmo que reaja . Boa sorte!
 Fico às suas ordens, Mannoun

domingo, 20 de maio de 2012

O desenvolvimento de um colégio - Porto Real , RJ

Como tudo no início, o Colégio Porto Real, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, está ainda engatinhando; porém, promete um futuro grandioso bem próximo.

Tive a oportunidade de participar de uma festa pelo Dia das Mães, quando tivemos palestras com a Dra Mannoun Chimelli, médica e especialista em crianças e adolescentes e com o professor João Malheiro, mestre e doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e autor do livro Fortalecendo a alma da escola , e em meio a uma confraternização entre pais, professores e alunos, além  de uma visita geral pela escola, conhecendo melhor todos os espaços de estudo e lazer.


O colégio começou com um grupo de pais que basearam sua proposta pedagógica no modelo educativo de Fomento de Centros de Enseñanza, entidade espanhola que já atua em 25 países, abarcando mais de 200 colégios, e qualificando mais de 10.000 professores. No Brasil, temos a mesma metodologia empregada pelo Colégio Catamarã (São Paulo), Colégio Nautas (Campinas) e Colégio Bosques e Mananciais (Curitiba).)

Para os que têm filhos pequenos e moram no Rio de Janeiro, vale a pena conhecer o Porto Real – Na Rua Vilhena de Morais, 285 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro , RJ  ; contato pelo telefone: 21  2147- 1006

sábado, 19 de maio de 2012

Mulheres, mães ou não

Por Maria Teresa Serman

Receita fácil para mulheres que insistem em usar sapatos que machucam - porque são lindos, ora!
- nos dias doloridos, mergulhe seus sofridos pezinhos em água morna com uma xícara de chá de vinagre. Deixe por dez minutos e esfregue a pele da superfície das calosidades. Depois enxugue-os e passe um creme próprio para a área.

Somos todas mulheres, então tentem esta: vestido vermelho ou vinho, tubinho ou princesa, o que mais lhe favorecer, com peep toe nude, meia fina cor da pele, acessórios vistosos, não em excesso, só eficientes para criar glamour.

Por falar em meias, em um dia mais quente, substitua-as por cosméticos que são maquiagem para as pernas, do seguinte modo: não aplique hidratante antes, deixe a pele depilada, limpa  e seca para fixar bem o produto. O tom da maquiagem deve ser da tonalidade da pele, teste-a na própria perna. Agite o spray, borrife na mão e espalhe na região uniformemente. Deixe secar e vista a roupa, pois o produto é à prova d'água e aguenta o dia todo. A remoção se faz com água  e sabonete.

A água pode ser grande aliada ou adversária, dependendo da temperatura em que a usamos. Deve ser fria para remover os produtos do rosto, fechando os  poros e ajudando na constrição dos vasos. Morna para remover o condicionador, pois fecha a cutícula, aumentando o brilho e diminuindo o frizz. Também a água do banho deve ser morna, nunca quente, pois esta elimina o óleo natural da pele, ressecando-a e deixando-a opaca. Quente só para preparar as áreas de depilação.

Isso eu já faço há muito tempo: passar primeiro uma máscara de volume nos cílios e depois a alongadora. O resultado é fantástico. Claro que, se os cílios são espessos ou muito longos, suprima uma delas.

As crianças às vezes demoram para falar, e isso nada tem a ver com inteligência, mas com preguiça e falta de estímulo. Não se deve: completar as suas frases, pois interrompe o raciocínio; pegar as coisas sem que ele diga, ou pelo menos tente, o nome delas; deve-se fazer gestos para ajudar a informação a ser transmitida; e contar histórias, não só na hora de dormir. Isso aumenta o vocabulário e estimula, pois torna-se uma brincadeira.

Para domar cabelos rebeldes, misture o equivalente a uma moeda de um real de gel modelador à mesma porção do seu leave-in e distribua pelo comprimento. Ou empregue um sérum de excelente qualidade,  é ainda melhor. Por outro lado, para dar volume aos lisos, espalhe mousse modeladora nos cabelo quase secos. Também funciona dormir com os fios úmidos em um coque bem alto. De manhã é só soltar e ficará com uma cabeleira volumosa. 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Quando a família está doente

Existem sintomas claros de doença coletiva em uma família. Quando todos brigam entre si e ninguém tem razão, quando cada um busca seu próprio interesse e esquece que tem outro a seu lado, também necessitado, quando o foco deixa de ser o nós e passa a ser o eu.

Os sintomas fazem parte do quadro de uma doença simples e comum, a falta de amor.  É como um simples resfriado, que, com o passar do tempo, pode se tornar uma pneumonia dupla. Tudo dependendo da maneira como tratamos a doença.

Nada acontece de repente e nem surge do nada, começa sempre aos pouquinhos, vai se infiltrando dia a dia no relacionamento entre os membros da família. Uma falta de delicadeza aqui, uma falta de transparência ali, outra falta de perseverança acolá; então, vão se somando todos esses pequenos tropeços e, sem querer, nos vemos no meio de um grupo de pessoas, morando na mesma casa, sem nada em comum entre si.

Ainda não se conhece um remédio que cure esse mal, quando já instalado e crônico, na família. E para cada caso inicial existe um tratamento diferente, que, por incrível que possa parecer, não é feito por médico. Quem pode detectar a doença com mais facilidade pode ser um amigo de todos, ou um próprio membro da família, aquele mais sensível, com seus valores mais enraizados, aquele que luta para ser melhor como ser humano a cada dia.

Como diria minha sogra com seus inúmeros ditados na ponta da língua: “é rezando e com o martelo dando” que vamos conseguir a cura. Com muita oração diária, muita mortificação, perseverança e luta amável para recuperar o amor entre todos.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Uma mulher clássica

Por Maria Teresa Serman

Não costumo achar muito consistentes as reportagens que leio em revistas femininas. Compro-as, na maior parte das vezes, pelos artigos sobre cuidados com a pele, maquiagem, moda, receitas especiais. A ultima que comprei, deste mês, eu o fiz também para ler uma entrevista da atriz Cláudia Abreu, em um depoimento mais pessoal do que profissional. Não me interessava seu personagem na novela, pois não assisto a nenhuma, embora reconheça seu grande talento e versatilidade. Admiro, sim, sua opção de uma família fora dos moldes que se convencionou quanto ao número de filhos - são quatro - e sua dedicação a ela, pois tirou um tempo sabático para estudar e cuidar da família.

Tenho cinco filhos, fiquei um bom tempo só cuidando da família, depois fiz um concurso e passei a ter dupla jornada. Sempre fui agredida verbalmente por causa dos meus filhos - como mesmo diz a jornalista que fez a matéria - "de um mesmo marido". Louca, irresponsável, inconsequente, mulherzinha que cuida só da casa, ouvia sempre todos esses vitupérios, e ainda o que parecia o oposto: "você é uma heroína, acho lindo família grande, só não tenho mais filhos (só tinha um ou dois, o "permitido" pela sociedade) porque não tenho condições!", mas era só mais uma sandice vestida de elogio.

A "loucura" era principalmente por serem do mesmo marido, vejam só! Tinha uma colega de trabalho que, todo dia, sem falta, me chamava de louca, era como bater o cartão. Calculo que ela se sentia melhor assim, Freud explica, então já não dava mais resposta, ou apenas sorria. Um dia, ao entrar na sala em que ela estava descansando, depois de dar aula como eu, ouvi o de praxe, mas com uma assustadora diferença: "Estava aqui pensando em como você é louca! Tenho uma amiga que também tem cinco filhos, mas ela é normal". Retruquei, - Não é louca também, como pode ser isso? A "esclarecedora" resposta foi " Ela não fez como você, teve três filhos, se separou, casou de novo e teve mais dois."

Imagino que se eu tivesse tido um filho de cada pai, seria um modelo para as outras mulheres! Impressionante se ouvir isso, essa normalidade nova, às avessas! Voltando à entrevista,  quando perguntaram à atriz se ela não se sentia um ET por ter quatro filhos do mesmo marido, respondeu que "se sentia uma mulher à moda antiga, uma mulher clássica", excelente definição! Clássica, por não ser escrava de modismos; clássica, porque filhos não são adereços usados durante uma certa época; porque "aconteceram naturalmente e sou muito feliz com isso", completou; clássica, como as pérolas e o tailheur Chanel; clássica, como a lei natural, que não é feita para atender ao egoísmo humano e suas preferências, mas ao bem maior do ser humano. E ainda brincou que terem todos o mesmo pai facilita as coisas. E como!

Um dos pontos que apreciei foi sua afirmação de que se acha mais bonita agora, depois das gestações, do que era com vinte anos. Quem a viu trabalhando naquela época pode confirmar isso, na verdade. E sua beleza é consistente, advinda de certezas interiores que norteiam sua vida. Não se curvou à profissionalite, à patrulha da mídia, aos pobres de espírito que  julgam ter direito de determinar como você deve viver sua vida.

Um detalhe interessante que também li na revista foi em outro texto, onde a autora diz que nós todas, mulheres, trabalhando fora ou não, somos sem exceção donas de casa. Porque, aí digo eu, se não nos preparamos e dedicamos a sermos realmente "donas" de nosso lar, não somente no sentido físico, será um ajuntamento desorganizado e infeliz de parentes, não um recanto luminoso e alegre.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Falta de bom senso de alguns jovens

Acho graça quando um jovem afronta seus pais, dizendo que vai sair de casa e morar sozinho. Quero ver assumir as responsabilidades de uma casa sozinho: pagar as contas, fazer as compras de alimentos e limpeza,   lavar roupas e passar, compaginando tudo com o trabalho profissional. Sem falar na maneira como PENSA que conseguirá dinheiro suficiente para pagar todas as obrigações e ainda vestir-se e gastar com seus luxos e complementos.

Basta fazerem dezoito anos e ingressarem em uma faculdade, para se julgarem independentes e que não devem nenhuma satisfação em casa. Vivem com o dinheiro dos pais, alimentam-se e vestem-se , compram livros e materiais escolares, tudo às custas de seus provedores: pai e mãe, e ainda querem “cantar de galo”! Façam-me o favor! Precisamos mostrar a esses jovens que precisam baixar a crista, pois necessitam, ainda e muito, do sustendo da família e de seu apoio de modo geral.

Mesmo já trabalhando, jovens com essa mentalidade acham que seu dinheiro é só pra seu consumo, e mesmo assim, continuam usufruindo do conforto gratuito da casa paterna e exigindo as benfeitorias, sem colaborar em nada. O salário recebido é todo gasto com diversão e embelezamentos gerais.

Como então podem assumir um lar e suas responsabilidades, se o que ganha é todo gasto e não sobra nada no final do mês que justifique o pagamento de um aluguel e suas contas?

É bom mostrar a quem pensa assim o quanto deve mudar de atitude e ser mais humilde, respeitando mais seus familiares e dando o devido valor a quem os alimenta e proporciona um lar aconchegante e GRÁTIS!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Dicas legais

Por Maria Teresa Serman

Talvez vocês já conheçam algumas dessas ideias, mas vale a pena relembrar:

- A carne moída refogada sempre é um problema, mesmo que seja preparada já na temperatura ambiente. Outro dia experimentei fazê-la normalmente, sem me preocupar com as pelotas que se formaram, e depois passá-las no processador. Foi ótimo! Ficou superfina, rendeu mais e a textura ficou mais agradável, inclusive para molho à bolonhesa. Se adicionar alguns temperos extras, como ovo cozido picado ou azeitona, faça-o depois, para que não sumam ao processar.

- Se você engoliu uma comida demasiado quente e acabou com o palato("céu da boca") queimado e doendo, coloque um pouco de açúcar na língua e pressione sobre área queimada. A dor se acalmará e o produto ajudará na cicatrização.

- Há duas coisas que as pessoas sempre perdem dentro de casa: chaves e óculos. As primeiras podem ser penduradas em um porta-chaves na parede ou postas de volta na bolsa assim que entrar; nas bolsas mais espaçosas, deve-se prendê-las em algum lugar ou guardá-las em uma bolsinha. Quanto aos óculos, ponha-os imediatamente na caixinha depois de usá-los, e a caixa dentro da bolsa ou dentro de uma gaveta fixa. Não pendure na roupa, pois podem cair.

- A cor da louça ajuda a aumentar ou diminuir o apetite, comprovou uma pesquisa da Universidade de Cornell, nos EUA. Quem come massa em prato vermelho, ou massa com molho branco em pratos da mesma cor da comida, ingeriu até 18% a mais do que se o tivesse feito em outros de cor contrastante. Os tons próximos confundem a vista e a pessoa vai comendo sem sentir.

- Lingeries modeladoras, como "body"m calcinha, short, sutiã, legging e tubinho, geralmente de microfibra ou elastano, não são úteis só para quem está acima do peso. As magras devem utilizá-los também, para nivelar o corpo, sem marcar, com roupas mais justas. Modelam a cintura, aumentam ou levantam os seios. Vale a pena.

- O coringa da estação é a blusa de cetim, de cor neutra ou colorida. Vai bem em qualquer situação ou lugar, de dia e a à noite, é só mudar o clima com complementos adequados. E é clássica, atemporal, não pode faltar no armário.

- O esmalte extra brilho ajuda a conservar por mais tempo o esmalte das unhas. Reaplique-o a cada dois dias para renovar o brilho.

- O sucesso do momento na nutrição é o óleo de coco: acelera o metabolismo - puro ou misturado a outros alimentos -; dobra a queima de calorias; protege a flora intestinal e regula o intestino, pelo ácido láurico que contém; ajuda na redução do mau colesterol (LDL), e sua vitamina E combate o envelhecimento.

- Na descida de uma escada, o homem não deve ser cavalheiro (ainda existem?), precisa ir na frente da mulher, pois a ampara se ela tropeçar. Na subida, ao contrário, deve ir depois, pois ele a protege de situações constrangedoras, se ela estiver de saia ou calça justa.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 139)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem a vontade nossos amigos. Podem fazer suas perguntas nos comentários.

Para todas a MÃES desejo muita alegria e paz pelo "Dia das MÃES " !! e sempre !
Um abraço amigo da Mannoun

1 – A. diz: Dra o médico disse que minha filha de 17 anos tem lúpus, a senhora poderia me explicar um pouco o que é isso e o que podemos fazer para ajuda-la? O médico não falou quase nada e foi muito seco.

 RESP:Caro(a) A.
  O Lúpus é uma doença do grupo das doenças autoimunes, que significa que a própria pessoa desenvolve elementos que atingem as células do seu organismo com várias manifestações clínicas, sendo mais comum nas pessoas do sexo feminino.
Qual o médico que a família procurou?Já foram feitos os exames para diagnóstico correto?
Não se aflijam com as respostas " secas " do médico! Se confiam nele, insistam nas perguntas e se de todo não obtiverem as respostas que precisam,avisem que vão  procurar outro em quem confiem e voltem a questionar.
 Em geral as pessoas com suspeita de lúpus devem ser atendidas por um(a)  medico(a) Reumatologista, que é o mais indicado. Seu médico é um  especialista? Caso não seja, procurem logo ouvir outra opinião e complementarem os exames diagnósticos necessários solicitando todas as explicações com mais detalhes, uma vez que cada pessoa é única e o médico assistente é quem pode avaliar o que se passa com mais propriedade.
Sejam pacientes uns com os outros no dia a dia porque há doenças que exigem tratamento longo e na idade dela, sempre se deseja que as coisas se resolvam com rapidez...
Fico a seu dispôr com o desejo de boa sorte `a sua filha e para a Mamãe alegria e paz no seu dia e a cada dia !
Atenciosamente, Mannoun

2 – C. diz: Meu filho começou a fumar com 15 anos e estou preocupada com medo de que ele vá para outras drogas. Imagine que ele disse que era a favor da marcha da maconha! O que devo fazer para conseguir evitar que chegue a outros vícios?

RESP: Cara Sra C.
 Não sei qual a idade do seu filho hoje, mas penso que ele queira  ( se ainda não fez 18 anos ...) causar impacto em casa ao dizer que é a favor da marcha da maconha. Aliás, " celebridades " que deveriam se posicionar contra, lamentavelmente fazem propaganda da liberação de drogas pesadas em termos muito atraentes e convincentes para os jovens, mesmo sabendo o caos que qualquer droga- leve ou pesada -representa para as famílias e para a  sociedade... Aliás os adultos estão sendo incoerentes porque fazem propaganda por um lado e desejam mostrar o mal por outro...Os próprios adolescentes observam e comentam isto !
Converse com seu filho sem recriminá-lo e mostre a ele a responsabilidade que todos temos - na família  e na sociedade, quanto à nossa própria vida, cuidados, saúde, meio ambiente, uso do dinheiro público, enriquecimento ilícito, circulação das drogas, jogo, prostituição, rebaixamento da dignidade do ser humano quando levado a não valorizar-se a si próprio nem ao próximo...
Os jovens são sensíveis quando lhes mostramos serenamente seu papel na construção de um mundo melhor, especialmente quando damos a eles exemplo com a nossa própria vida.
Desejo  que a senhora chegue ao coração de seu filho sem medo nem angústia, mas com alegria e paz.
Mannoun

domingo, 13 de maio de 2012

Grandes mães comuns

Por Maria Teresa Serman

Estávamos pensando em homenagear as mães de alguns destacados personagens da história da humanidade, GRANDES HOMENS e MULHERES, como se costuma dizer. Eu até brinquei e sugeri escrevermos sobre as mães do King Kong, Super Homem, Maguila, o gorila. A Liana pesquisou e descobriu que a maioria deles não teve mãe que merecesse homenagem especial. Algumas foram bem fraquinhas. E aí veio a inspiração de homenagear grandes mães de pessoas comuns.

Mães que criam seus filhos com amor, dedicação, sacrifício, educando e formando seu caráter à custa de muito trabalho e sofrimento. Viúvas, separadas, solteiras, casadas, viúvas de maridos vivos que sumiram no mundo e nunca ajudaram nessa criação; todas essas e muitas mais estão por aí construindo grandes seres humanos. Muitas são analfabetas ou iletradas, mas soberbamente sábias, em sua humildade. Outras desempenham papéis destacados e exercem funções de destaque na sociedade; contudo, conseguem ser, antes e acima de tudo, simples mães, com o mesmo coração sobressaltado que nos caracteriza na maior parte do tempo. O amor materno profundo iguala todas as mães, sem distinguir idade, nível de estudo, situação social.

Se o dinheiro ajuda a educar no sentido intelectual, cultural e fisiológico, ele pode atrapalhar no sentido moral. Há filhos que são incentivados a se apoiarem nesse status financeiro, pelas atitudes e discursos dos genitores, e acabam se identificando com o esquema "Você sabe com quem está falando?" ou "Eu posso fazer o que eu quero, porque meu pai está pagando", como se a escola, os professores, os colegas, o mundo, coubessem dentro da carteira paterna. Todos nós conhecemos espécimes assim. O que não significa que a virtude venha somente da pobreza. Essa é uma visão maniqueísta e obsoleta.

Então vamos voltar às grandes mães, que podemos ser todas nós, mães do útero e do coração; mulheres que dedicaram sua vida, por amor a Deus, a formar e educar crianças e jovens; mulheres que fazem do cuidado com bebês e crianças, e até jovens, a sua profissão, mas o salário nunca poderá pagar sua dedicação; mulheres que ajudam suas parentes, filhas, sobrinhas, netas, a criar seus filhos; mulheres que ensinam letras, números e teorias, envolvendo essas matérias com seu carinho maternal; enfim, a lista é interminável.

A todas essas, a nós mesmas, às que esquecemos de citar, a nossas mães, à Mãe de Deus, antes de tudo, que nos guarda e ilumina, protegendo as famílias com seu amor imenso, ao lado das mães que já foram para o céu, nossa homenagem sincera. Deus abençoe todas as mães e seus filhos!