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sábado, 26 de maio de 2012

Receber com criatividade (2ª parte)

Por Maria Teresa Serman
Nesta parte vamos dar algumas sugestões de comidinhas e bebidas. Para começar, algo recente, delicioso e visualmente atraente: picolés de frutas variadas emborcados em copos americanos, que podem ser os descartáveis mais resistentes, com  vodca ou cachaça. São deliciosos, conservam-se gelados, além de não dar muito trabalho. Outro drinque legal se faz com base de frutas cítricas picadas ou fatiadas - limão siciliano, tangerina, laranja pera, limão taiti, morango, se quiser - no fundo de uma flute, mais gelo picado, a que se acrescenta espumante brut, perfazendo 3/4 do copo, e se completa com água tônica. A mistura de cores atrai, e finalizamos com um raminho pequeno de hortelã. Arrume as taças em uma bandeja e sirva, ou deixe sobre um aparador ao alcance.

O dry martini voltou à moda, mas sempre teve seus fãs fieis, é um clássico. Uma receita:
80 ml de gim
20 ml de vermute seco
1 zest de limão (extrair um pouco de sumo oleoso da casca da fruta coado, não se põe a casca dentro)
1 azeitona verde sem caroço espetada em um palito
Ponha gelo picado e acrescente os líquidos na coqueteleira. Misture bem e coe. Despeje na taça própria e enfeite com a azeitona espetada.

Ponche ou sangria são ótimas opções, depois daremos as receitas.

O velho abacaxi, com coroa e tudo, pode ser totalmente coberto por tomatinhos-cerejas presos por palitos, como se fazia com o tradicional ovo de codorna. Ao lado, deixe um vasilha ou xícaras mais rasas e largas, do tipo antigo, com molho pesto de rúcula ou manjericão (receitas brevemente), e um bowl com mussarela de búfala em pedaços pequenos o suficiente para prenderem no mesmo palito do tomate e passar no molho. Guardanapos por perto. 

Por falar neles, tenho em casa uma grande quantidade dos de pano, em bom tamanho, em cores neutras e fortes, para os convidados cobrirem o espaço onde vão apoiar os pratos, em cima da perna ou em algum canto. Também mandei fazer outros de tecido barato, bem estampado, para jogar uns com os outros. Fica divertido e previne manchas nas roupas. Outros detalhes coloridos consistem em cortar o tampo de tomates e pimentões de vária cores, tirar sementes e partes brancas, preenchendo o espaço com pastas variadas. Aguardem receitas delas e de musses salgadas, outra boa pedida, quanto à praticidade, ao paladar e ao visual.

Um prato quente em um réchaud sobre a mesa dá um toque diferente, principalmente se estiver mais frio. Pode ser um estrogonofe, uma sopa caprichada, um goulash, um bobó de camarão. Os acompanhamentos mais simples serão colocados por perto, como batata palha, chips de inhame ou batata-doce, torradinhas, mini-batatas cozidas e passadas no alecrim. Para um jantar bem informal, e com poucas pessoas, recomendo um prato completo que minha mãe fazia e chamava de "derruba-marido". Compõe-se de uma polenta mole, mas encorpada, molho à bolonhesa, e mussarela, que pode ser a comum ou de búfala. Arruma-se em um pirex retangular grande uma camada de polenta, molho, mussarela, em sequência, e de novo os três ingredientes até perto da borda. Polvilha-se com queijo ralado e levamos ao fogo para gratinar. Depois é só manter na base do réchaud. para os convidados se servirem. Ah, tem esse apelido porque meu pai adorava e comia muito. E depois ficava quietinho, digerindo aos poucos. 

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