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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 79)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.

1 - L. D. diz: Meu filho chora o dia todo, só para quando esta no colo em pé e com a gente sacudindo. Fica pouquíssimo tempo no berço e quer companhia o tempo todo. Esta com 3 meses, mama o peito e complemento com mamadeira. Esta dando um cansaço muito grande e as fezes fico impaciente. O que devo fazer para acalmá-lo? Sou eu quem passo o dia todo com ele. O pai chega a noite e fica cansado também.

RESP:Cara Sra.L.D.
Primeiramente, acalme-se a senhora, porque o bebê capta sua impaciência e também seu cansaço, mas está de fato, querendo sorrisos, quem sabe canções de ninar e uma atenção mais tranquila...
Pense que o pai está trabalhando e garantindo o dia a dia de vocês, então não se aborreça, mas solicite que ele - apesar do cansaço- fique um pouco com o bebê quando chega. Procure fazer um grande esforço- não reclamando nem contando que a criança só quer o colo. Sabe que os bebês percebem?
Faça o que deve fazer em casa com ele por perto, já que requer companhia, converse com ele, cante, coloque músicas suaves...
E, sobretudo, exponha tudo isto ao Pediatra - é a pessoa mais indicada para orientá-los, porque acompanha o bebê sempre e pode avaliar se é algo orgânico, físico ou “manha"...
Fico às suas ordens e pense sempre que os bebês crescem as solicitações mudam, mas não tenha pressas- viva bem o momento presente!
Atenciosamente, Mannoun

2 – A.diz: Como posso tomar o pé de novo da minha filha de 16 anos que agora acha que é dona do seu nariz e pode sair a hora que quiser e não quer me dar satisfações de onde vai.E o pai nem se importa com isso e acha que é normal, pois quem foi adolescente sabe bem disso.

RESP: Caro(a) A.
Seria muito bom uma conversa serena com o pai, solicitando sua ajuda na educação da filha. De comum acordo, estabeleçam as regras, os Valores da família, como agir com os filhos e a unidade na Educação.
Uma coisa é a rebeldia natural dos filhos aos 16 anos, outra coisa é o apoio que ele deve dar à senhora quanto à forma de exigir que a filha dê ciência em casa do que faz e respeite a autoridade dos pais.
Pode ser que esta conversa esclareça os caminhos que devam ser seguidos e as atitudes de ambos- onde ceder aquele que é mais exigente, onde ser mais exigente o que é mais permissivo...
Depois então, vale chamar a filha e expor o que ambos esperam dela, com carinho e firmeza. Que acha? Sobretudo, não deixem de pedir a Deus que os ilumine para conduzir a família da melhor maneira.
Fico às suas ordens, Mannoun

3 – B. M.. diz: O que fazer para conseguir fazer meu filho tomar banho?
RESP:Cara Sra. B.M .
Não sei a idade de seu filho - é um adolescente? É Interessante não falar muito sobre o assunto, especialmente diante de terceiros...
Como é o esquema de horários em casa? De acordo com a faixa etária, sempre é interessante avisar uns minutos antes da hora do banho, para interromperem as atividades com calma, especialmente se são crianças.
Se já são adolescentes, é importante a motivação e não falar muito. Explicar o valor de um banho para o organismo, o respeito e delicadeza para com as outras pessoas que merecem nossa companhia, ”cheiroso e limpo"...
É difícil dar sugestões sem saber detalhes sobre a pessoa, os costumes e hábitos familiares, as amizades, etc.
Fico às ordens para voltar a falar comigo, ok? Mannoun

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Valor do elogio

Uns dias atrás li num blog amigo algo que me ajudou muito e penso será útil para muitas mães e pais que nos lêem.

Transcrevo aqui uma parte que mais me chamou a atenção. Quem quiser pode ler na íntegra no Blog Perseverança na fé - Por Pe Paulo Monteiro.

Uma das coisas mais agradáveis na convivência diária é ouvir elogios sobre as coisas que realizamos. Por outro lado, uma das coisas mais desagradáveis na convivência diária é ter ao nosso lado pessoas que só sabem criticar as coisas que realizamos.


Receber um elogio:
- anima;
- nos faz respirar ar puro;
- nos faz experimentar que vale a pena viver;
- nos faz experimentar que somos úteis, valemos para algo;
- nos dá forças para vencer as dificuldades, etc.


Receber uma crítica:
- desanima;
- afunda;
- desgasta a relação;
- nos faz respirar um ar pesado;
- nos faz sentir inúteis;
- nos tira forças para vencer as dificuldades, etc.


Por que é tão importante ressaltar esta diferença gritante entre o elogio e a crítica? Porque cada vez mais aumentam o número de pessoas que “só sabem criticar” e isto é altamente destruidor para o casamento, para a relação familiar, para a relação profissional, etc. Quantos e quantos casamentos vão à falência por isto? Quantas e quantas famílias vivem dentro de casa um clima terrível devido a isto? Quantos e quantos ambientes de trabalho são insuportáveis em consequência disto?
E por que isto acontece? Por uma série de motivos. Poderíamos escrever um tratado sobre este tema, mas vamos ao menos enunciar três principais motivos.

1. Desejo desmedido de perfeição. Queremos que as coisas estejam perfeitas. Não admitimos que as coisas não estejam perfeitas. Mesmo que alguém tenha progredido 80% em algo, vamos dizer que ainda faltam 20%.

2. Por estarmos mal resolvidos por dentro, julgando-nos fracassados. Ficamos azedos e olhamos tudo de forma azeda.

3. Por inveja. Não suportamos que os outros se destaquem e façam coisas boas. Como reação, criticamos.

É importante que tenhamos isto presente para não pensarmos que a crítica (a crítica negativa) não é uma qualidade como muitos pensam (ter personalidade), mas é um defeito, mais ainda uma doença da alma.

Esforcemo-nos por elogiar as pessoas que convivem conosco e experimentaremos uma transformação radical no relacionamento humano!!!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sugestão de livro: Heidi e Clara no Chalé - Coleção Heidi

Um livro encantador para crianças, tiramos boas virtudes para mostrar aos nossos pequenos.

"A natureza toda se alegrava recebendo a nova vida que se manifestava com os primeiros raios de sol. A primavera começava, linda, colocando felicidade em toda parte. As plantas irrompiam da terra com vigor e, quase de repente, o verde e as cores tomaram conta da paisagem. A mudança que se operava na natureza contagiava também o coração de toda gente..."


Faz parte da coleção Heidi que tem quatro livros: Heidi nas Montanhas, Heidi na Fazenda, Heidi e Clara no Chalé e Heidi Viaja. Todos muito bons.

É um livro que faz você viajar na imaginação e só voltar quando acaba de ler. Ele fala sobre uma menina que ficou morando com o avô durante muito tempo e teve uma visita muito querida: Clara, uma menina encantadora

O fato de Clara ser portadora de deficiência física já acrescenta muitos assuntos a serem desenvolvidos com nossos filhos após a leitura.

A autora Johanna Spyri foi muito feliz ao escrever este livro tão doce, assim como os outros da mesma coleção. A "menina dos Alpes" é a famosa personagem criada por Johanna Spyri em 1871, cujos livros já foram traduzidos em 50 idiomas e vendidos em milhões de exemplares.

Cativa tanto criança quanto adulto e podemos dizer que saímos desta leitura leves e alegres.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Os perigos dos computadores na educação

Por João Malheiro, doutor em Educação pela UFRJ,
e-mail: malheiro.com@gmail.com BLOG: escoladesagres.org


Parece que não passa mais pela cabeça de nenhum educador ser contra os computadores no processo educacional. As possibilidades dos recursos disponíveis como instrumento de comunicação e de informação são tão grandes que qualquer pessoa de visão perceberá a necessidade de investir pesado nas tecnologias informáticas. Por outro lado, é importante não ser ingênuo, e também ser capaz de enxergar, por trás desta nova onda educacional, muita ideologia, diversos interesses políticos e financeiros e, principalmente, uma grande ilusão de que o avanço tecnológico irá resolver os principais problemas de aprendizagem.

Com efeito, muitos governantes acreditam que estes novos recursos didáticos irão nivelar as diferenças sociais, ajudar na educação dos mais desfavorecidos, preparar jovens para uma atividade profissional promissora e, a longo prazo, inclusive ajudar a poupar dinheiro na escola, dispensando uma parte dos professores, considerados “desnecessários”.

Outras vezes são os informes oficiais ou os artigos sobre a tecnologia da informação na educação que estão cheios de clichês sobre a “relevância” e a “modernidade” das novas máquinas na sala de aula, ou sobre sua importância para alcançar a verdadeira “autonomia” dos alunos. Entretanto, não costumam referir-se às consequências de longo prazo causadas por estes recursos na vida dos alunos, e muito menos aos resultados para o desenvolvimento do pensamento da criança. Com frequência destacam o prazer que a criança manifesta ao utilizar estas tecnologias nas tarefas escolares, mas não se preocupam em comparar os ganhos reais que se obtém em determinada disciplina adotando ou não tais ferramentas. Destes referidos documentos, costumam constar também preocupações com os docentes, indicando que devem aprender a utilizar melhor os recursos informáticos. Porém, raramente aconselham uma atualização ou aprofundamento na matéria específica que devem transmitir aos alunos. O método é visto como mais importante que o conteúdo.

Por fim, são muitos vezes alguns filósofos e psicólogos da educação os que possuem uma visão um tanto distorcida da realidade dos alunos ao acreditar que o computador irá desenvolver o gênio criador que estaria latente em toda a criança, e que, ao ser libertada dos estudos sistemáticos, ela poderia por conta própria aprender com muito mais motivação e proveito... Será real isto?

Erling Dale, um pesquisador sueco nesta matéria, critica o método que assume ser mais produtivo dar rédea solta aos impulsos criadores dos alunos, do primário ao secundário, deixando-lhes liberdade para desenhar, pintar, etc. Segundo Dale, tal modelo é falso, pois quando a criança realiza algum trabalho nestas condições, ela não produziu qualquer obra de arte, mas simplesmente provas de uma motricidade não desenvolvida. Caso não seja ajudada a desenvolvê-la aprendendo novas formas de expressão, passará a pintar na única forma que sua limitada capacidade conceberá, estancando seus dotes artísticos com apenas sete anos. E o pesquisador conclui: a pedagogia que se baseia na livre expressão da personalidade do menino provavelmente deixará muitos jovens “desenhando como quem tem sete anos”, mas em todas as matérias escolares!

Alinhando-me ao estudioso sueco, sou da opinião de que a pedagogia centrada no aluno, dando-lhe uma liberdade praticamente absoluta para trabalhar e pesquisar com o computador, se apoia numa representação negativa da aprendizagem e do conhecimento. O mito – transmitido desde Rousseau – que dita que o menino nasce criador é uma ilusão. Nenhuma criação se dá sem um treino. Toda a formação estética implica num trabalho anterior com modelos, técnicas e repetição. O conhecimento em geral somente se adquire com trabalho duro e esforço perseverante. Se estudarmos as biografias dos artistas conhecidos, veremos que foram muito poucos os que mostraram talento artístico para a arte e alcançaram um alto nível de destreza sem ajuda de ninguém. O pai de Picasso era professor de desenho e o de Mozart, de música.

Aprofundando um pouco mais, acredito que, se nós educadores permitirmos aos alunos escolherem o que vão estudar via mundo digital, estaremos dando carta branca para que aprendam muito menos. Estaremos produzindo jovens que se divertem bastante no processo educativo, mas que se comunicam pobremente, tornando-se pouco reflexivos, dispersos e consumistas. Dificilmente formarão aquela base necessária para desenvolvimentos intelectuais posteriores, como comprovamos hoje tristemente na vida universitária.

A escola sempre foi o momento privilegiado para que o jovem tivesse um contato mais profundo com a literatura, a história, a geografia, a filosofia. Mas, em relação ao tempo e espaço necessários para a reflexão e interiorização dos valores que nos vêm dessas ciências humanas, o computador por vezes mais atrapalha do que facilita, pois tudo isso exige o esforço de uma leitura meditada, pausada e debatida, o exato contrário do que um mero clique de mouse proporciona.

Podemos concluir que enxergar no computador a panaceia educacional é um grande perigo. Que a moda da tecnologia de informação na sala de aula e em casa somente será útil quando tanto os professores quanto os alunos tiverem bons conhecimentos prévios das respectivas matérias, fruto de muita leitura, do estudo pausado e do conteúdo devidamente retido. Quando aprenderem a relacionar as diversas disciplinas e a pensar logicamente. Caso contrário, a nova pedagogia informática poderá estar favorecendo – contrariando as expectativas –, apenas uma nova elite intelectual que, como sempre acontece, englobará uns poucos que, por um motivo ou outro, conseguem aprender de verdade por conta própria. Mas a grande maioria continuará sendo manipulada por uns poucos, fruto de um abandono “ingênuo” de alguns professores.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Filhos que manipulam os pais

Por Maria Teresa Serman

Desde o primeiro momento em que nos encantam com seus rostinhos, nossos bebês começam a manipular e jogar conosco, pais, principalmente mães, o jogo do poder. É impressionante como aquele serzinho conhece as manhas que julgávamos só os mais vividos dominavam. Choro para ganhar colo, choro para receber atenção, e por aí vai. Os pais de primeira viagem ficam enlouquecidos e são presas fáceis para esses adoráveis tiraninhos.

Com o passar dos meses, os pequenos continuam no seu intuito muito humano de controlar "a relação": pirraças e birras são mais ou menos frequentes, dependendo do temperamento deles e da reação dos genitores às suas tentativas de domínio. Há que ser firme sem perder a ternura, mas é difícil, pois os ouvidos desencaminham a razão e o coração parece gelatina diante de uma carinha molhada de lágrimas, mesmo que sejam de crocodilo. E são persistentes ao lutar por algo que desejam, por isso temos que ser também, muito mais, a vida toda.

Na adolescência, o jogo ganha força, e como é difícil resistir ao "todo mundo vai", "você é uma chata", "só eu que não posso fazer isto", "nenhuma mãe faz isso", "eu sou uma infeliz", " você é uma megera" !!! Nós,pobres pais, nos sentimos,desculpem
a expressão popular grosseira, o "cocô do cavalo do bandido", sem exagero. De qualquer jeito você está na pior, mas é nesta resistência que está a segurança e a felicidade futura dos " infelizes massacrados".

Não interessa que "todo mundo" faça assim, nós fazemos o que é certo, mesmo que os nossos adolescentes pareçam nos odiar por todo o sempre. E, se formos investigar, "todo mundo" não é bem todo mundo, pois há outros pais, mais do que pensamos, que também decidiram ir contra a corrente em defesa dos filhos. Necessário é ter uma santa audácia para fazer valer os princípios que devem nortear a vida da família. No fim, e isso não demora muito, os próprios jovens reconhecem a sabedoria dos pais. E lhes são gratos. O "ódio" não dura muito, é mais uma máscara, ainda que dolorosa para os corações paternos e maternos.

Manipular é uma reação do ser humano que deve ser combatida desde muito cedo, para que, bem mais do que como filhos, as pessoas não se habituem a usar os outros. Para que não vejamos esse comportamento nos cônjuges, nos políticos, nos pais também. Porque também gostamos de empregar umas táticas manipuladoras e sentimentais com os filhos, é preciso se examinar e não fazer com eles aquilo que nós mesmos repudiamos.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

General de 4 estrelas com 5 estrelas de gentileza

General Peter Chiarelli

Tradução do Artigo da CNN.
Autor: Bob Greene


Gentileza pode pagar dividendos de valor inestimável. E não custa nada.
Você pode ter ouvido a história sobre o que aconteceu entre a conselheira da Casa Branca Valerie Jarrett e o general de quatro estrelas Peter Chiarelli, recentemente, em um jantar em Washington.
Conforme relatado pelo site Daily Caller, Jarrett, uma amiga de longa data do presidente Barack Obama, estava sentada no jantar quando um General - mais tarde identificado como Chiarelli, o general No. 2 na hierarquia do Exército dos EUA, que também era um convidado do jantar - se aproximou atrás dela. Chiarelli estava em uniforme de gala.
Jarrett, vendo apenas as calças listradas do uniforme de Chiarelli, pensou que ele era um garçom. Ela pediu que ele trouxesse um copo de vinho.
Ela ficou envergonhada, logo que percebeu seu erro, e quem não ficaria? Mas a parte mais bacana deste episódio é o que Chiarelli fez em seguida.
Ao invés de se ofender, ou tentar fazer Jarrett se sentir humilhada por seu erro, o general, com bom humor, foi e serviu a ela um copo de vinho. Era evidente que ele queria desfazer o constrangimento do momento, e mostrar a Jarrett que ela não deveria se sentir envergonhada.
Como Chiarelli escreveu num e-mail à Correspondente da CNN no Pentágono Barbara Starr:
"Foi um erro normal que QUALQUER UM poderia ter feito. Ela estava sentada, eu estava de pé e andando atrás dela e tudo o que ela viu foram as duas listras na minha calça, que eram quase idênticas às calças dos garçons -.. Realmente ela se desculpou e eu e minha esposa convidamos ela para um jantar em nossa casa em março."
Agora, mesmo se você nunca encontrou Chiarelli ou acompanhou as notícias, você deve ter ficado impressionado com ele depois de ouvir essa história. Com seu posto elevado no exército, ele poderia ter dado um olhar gelado em Jarrett, repreendido e corrigido bruscamente. Mas ele serviu-lhe o vinho - "Foi só brincadeira", ele escreveu para Starr - e convidou-a para uma refeição em sua casa. Ele saiu do incidente como uma pessoa decente e magnânima.
É fácil de fazer, se você se preocupa com os sentimentos dos outros. Jornalistas esportivos que cobriam a NBA no final dos anos 80 e 90 gostam de contar uma história sobre Karl Malone, o pivô e estrela do Utah Jazz. Certo dia, na área de bagagens do aeroporto de Salt Lake City, uma mulher estava tentando levantar suas malas da esteira e, vendo Malone (2,06m), que estava lá para pegar o irmão, confundiu-o com um carregador de bagagens.
Ela lhe pediu para levar as malas até o carro.
Malone era já um atleta milionário e famoso na época. Ele poderia facilmente ter machucado os sentimentos da mulher, ou dito palavras grosseiras. Mas o que ele fez?
De acordo com o repórter Steve Luhm do jornal Salt Lake Tribune, Malone carregou as bolsas da mulher todo o caminho até o carro dela. Só quando ela pegou a carteira para dar-lhe uma gorgeta ele deu um sorriso e se apresentou.
Uma das histórias mais marcantes sobre uma pessoa sair do seu caminho para evitar uma humilhação a outra pessoa foi contada no artigo de Guy Talese na revista Esquire 1966 cujo título é "Frank Sinatra está resfriado", amplamente considerado como o melhor perfil de personalidades já escrito.
Na reportagem, Talese descreveu uma festa na casa da ex-mulher de Frank Sinatra, com quem Sinatra mantinha relações cordiais, na qual ele fazia as vezes de anfitrião. Uma jovem na festa, segundo Talese, "estava debruçada sobre uma mesa e acidentalmente com o cotovelo derrubou uma das figuras de um par de aves de alabastro no chão, quebrando-o em pedaços."
Talese escreveu que a filha de Sinatra, Nancy, também uma convidada na festa, começou a dizer: "Ah, eram uma das favoritas da minha mãe ..."
Talese continua:
"Mas, antes que ela pudesse completar a frase, Sinatra olhou para ela, cortando-a e, enquanto todas as outras 40 pessoas na sala olhavam em silêncio, Sinatra também bateu, rapidamente, com o dedo no outro pássaro de alabastro, jogando-o no chão e quebrando-o em pedaços, e então colocou um braço suavemente ao redor da jovem e disse, de uma forma que a colocou completamente à vontade, "Não se preocupe."
Há pessoas que preferem o oposto e também serão lembradas por isto. Certa vez eu estava trabalhando em um perfil de um cantor famoso, também para a revista Esquire, o acompanhava numa noite em que ele saía de sua limusine para uma sala de concertos. Enquanto andava nos bastidores, ele foi parado por um arrumador jovem, inexperiente e nervoso com uma prancheta e que tinha sido encarregado de fazer com que as pessoas fossem para às áreas autorizadas. O recepcionista perguntou ao famoso cantor se ele era o comediante que iria abrir o show.
O cantor não falou com o jovem porteiro nem mesmo lhe dirigiu o olhar, foi imediatamente até ao gerente do local e pediu que o porteiro fosse demitido.
O cantor, na tentativa de humilhar o jovem que cometeu o erro, só conseguiu fazer-se pequeno, ridículo. O que o general Chiarelli fez, como Karl Malone, como Frank Sinatra foi demonstrar, instintivamente e em um instante, o que significa ser uma pessoa grande.

Nós podemos nunca chegar ao status elevado dos três homens. Mas a bondade não conhece estrato social. Todos os dias, nos é dada a escolha. Consideração, gentileza? É gratuito. E pode ecoar para sempre.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Uma ida divertida ao cinema: O discurso do rei

Por: Rafael Carneiro Rocha

Eu gostei muito do filme “O discurso do rei”, que está em cartaz nos cinemas. A luta do Rei George VI (1885-1952) para superar a gagueira me fez pensar numa metáfora para a cultura aristocrática do mundo moderno: como é difícil dar voz para os bons valores!

Particularmente, tenho simpatias pelo monarquismo, porque no papel é um regime político onde os poderosos precisam cultivar grandes virtudes para inspirar a população. São sociedades onde os comportamentos podem ser mais nobres e a cultura pode ser mais refinada.

Os valores aristocráticos, que dificilmente encontram voz na modernidade cínica e desencantada, foram importantes para a Inglaterra que se viu à beira dos horrores da II Guerra Mundial. Era preciso que a população se sentisse encorajada e protegida por Deus. Coube, então, a George VI uma missão até certo ponto irônica. Mas os ideais da nobreza resistiram bravamente quando aquele homem que gaguejava se tornou capaz de estimular, com a sua voz, os sentimentos esperançosos da nação.

George VI precisava falar, do seu modo, muito bem. Mas, como ensinam os bons costumes, é a mulher que sempre faz o homem, então foi a sua esposa que tomou para si a responsabilidade de buscar alguma solução para a gagueira do marido. Encontrou para ele um “terapeuta da fala”. As cenas de treinamento obedecem a um esquema previsível de amizade construída em meio a hesitações, mas o confronto entre os grandes atores Colin Firth e Geoffrey Rush é fundamental para a força do filme.

Ao fim, o público cinematográfico, assim como a nação britânica, aplaude. O discurso do rei é espetacular. Boa pedida para adolescentes e adultos!




segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 78)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.

1 – A. diz: Dr.ª como deve orientar minha filha sobre sua sexualidade, suas mudanças no corpo? Ela tem 9 anos

RESP: Caro (a) A.
O exemplo sempre foi e será o melhor orientador e educador. Serenidade, alegria, o pai como homem, feliz com sua identidade. A mãe, como mulher, demonstrando seu espírito de serviçoà família, com ordem, carinho, firmeza.
Cada qual cumprindo bem o seu papel na família e na sociedade, ai estão as lições de sexualidade bem vivida. Respondam às perguntas que os filhos fazem sem mentir nem florear. Ao acompanhar o banho, ou a compra de roupas, expliquem sobre o pudor necessário à proteção do corpo( e da sensibilidade ) Respeitem e expliquem porque devemos respeitar a intimidade própria e dos demais. Postura, modos de assentar-se, trajes - o que fica bem e o que não fica. Atenção às novelas com seus DESvalores - gerando confusão entre amor e vulgaridade...E programas ( ah, os bigbrothers que tiram totalmente a noção de verdadeiro respeito, intimidade, privacidade....)
Enfim, se desejarem, leiam um pequeno livro que escrevi sobre Amar os Adolescentes - podem acessar a Editora Quadrante e solicitar este e outros de vários autores que são muito ilustrativos e úteis aos pais que desejam o melhor para seus filhos.
Fico às suas ordens, Mannoun

2 – A, diz: Como fazer para um adolescente dormir mais cedo?

RESP: Caro(a) A.

Não sei a idade de seu adolescente, mas o que tenho dito sobre o exemplo dos pais é sempre válido.
Há necessidade de LIMITES na educação em casa, sobre o bom uso da midia, eletrônicos, jogos, e também as saidas com amigos.
Disciplina é uma palavra que muitos gostariam de extirpar da linguagem, mas o universo tem uma ordem e quando mexemos nele, as consequências logo se fazem sentir....
Nós seres humanos somos livres de respeitar ou não a lei natural quanto ao nosso corpo também e os limites. Expliquem a seus filhos o período de formação bio- psico- social- espiritual que é proprio da Adolescência para que eles entendam que há um horário a ser respeitado, necessário para o bom crescimento e desenvolvimento. Dormir, levantar, alimentar-se, estudar, praticar esportes, lazer, ajudar em casa, assumir responsabilidades...
Sem muito " discurso" mas gotejando as informações e orientações necessárias, eles mesmos chegam ao que é importante na vida e descobrem o sentido de seu viver- afinal isto é fundamental para todos nós ! Boa sorte e fico às suas ordens, Mannoun


3 – A. diz: Como fazer para um bebê parar de chorar?
Meu filho de 1 ano não para de chorar toda a madrugada às 3 da manhã.

RESP:Caro(a) A.
Há muitas razões para um Bebê chorar durante a madrugada e a pessoa mais indicada para ajudá-los é o Pediatra que acompanha a criança - já conversaram sobre o assunto com ele (a)?
É necessário verificar o desenvolvimento e crescimento do bebê, a saúde como um todo, alimentação, ambiente físico e psicológico, tv e internet ligados....
Dorme em sua caminha e em seu quarto? Dorme com os pais na mesma cama e/ou quarto?
Como são os horários, as rotinas, está ou não em creche... Os pais são calmos, ansiosos, há mais pessoas em casa? Como são e como se comportam?
Desculpem tantas questões, mas realmente, não há uma receita para acalmar um bebê que chora pela madrugada. - menos ainda sem conhecer e acompanhar a criança... O que lhes posso afirmar é que as interferências na educação dos filhos sempre são ruins, apesar das boas intenções de quem os rodeia. Ouçam seu Médico e entre vocês, decidam o melhor.
Fico a seu dispor, Mannoun

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Dia de agradecer a Deus pela nossa grande amiga e colaboradora MANNOUN

Não calculamos quantos anos, mas sabemos que é hoje o grande dia: o aniversário da nossa querida colaboradora de todas as segundas, com suas respostas às perguntas sobre adolescentes – a grande amiga Mannoun Chimelli, médica dedicada às crianças e adolescentes e, acima de tudo, a qualquer pessoa que se aproxima dela. Sempre nos dando ânimo com nossos adolescentes e nos mostrando o melhor caminho para guiá-los.

Por tudo isso, resolvemos fazer uma pequena homenagem a ela com alguns depoimentos de amigos que nos foram enviando ao longo da semana.
Colocamos aqui alguns dos muitos, pois não haveria espaço para tantos. Parabéns e muitas felicidades!!

Querida Mannoun! Neste dia tão importante do seu aniversário, queria que soubesse da minha gratidão imensa, por um abraço muito forte que você me deu, ao me consolar em meio a uma tristeza profunda que eu vivia naquele momento. Talvez nem se lembre, mas foi com a coragem que você me passou e suas palavras de ânimo, que pude enfrentar uma situação dificílima e dolorosa no dia seguinte. Sempre que tenho oportunidade, repito seu gesto generoso com alguém que possa estar precisando, como um dia fui eu que recebi o abraço que cura! Que Deus te abençoe muito! Patrícia Carol

Mannoun, você sempre foi para mim um exemplo a imitar pelo seu carinho, determinação e sabedoria. Desde que comecei a enveredar pelos caminhos da Educação soube me incentivar a galgares patamares sempre mais altos. Que continue sendo uma guerreira nesta batalha da formação da juventude!!Parabéns de seu pupilo, João Malheiro


Tia querida e amada! Sempre presente em todos os momentos de nossas vidas. Felicidades sempre e as bênçãos de Deus. Mil beijinhos Ivan, Soraia, Luiza e Manuela


Mannoun querida, parabéns e muitos, muitos anos da sua vida tão fecunda e iluminada! Ao lembrar de você, além da imensa gratidão pela sua ajuda de irmã, em época difícil pra mim, me vem a palavra AMÁVEL. Porque acho que, mais do que tudo, você se faz sempre amável, não porque busque isso intencionalmente, mas assim acontece pela sua bondade acolhedora, seu olhinhos brilhantes, seu sorriso que é um porto de bonança. Deus continue te abençoando sempre, muitos beijos , Maria Teresa

Comadre querida, como é bom ter alguém tão amiga que está sempre presente em todos os bons e maus momentos da nossa vida! Obrigada por tudo de bom que nos proporcionou até hoje, com sua fala macia e um belo sorriso, sempre nos dizendo as maiores verdades. Desejamos que Deus nos permita tê-la por muitos e muitos anos juntos de nós. Beijos Liana, Pepê e filhos

Querida Mannoun,sempre quis te dizer que foi seu o primeiro livro da Quadrante que eu li sobre educação de filhos que fez com que gostasse do tema. Atualmente, unindo-me a mais alguns pais fazemos um trabalho vinculado a um órgão internacional, o IFFD,que ajuda os pais na tarefa de educar os filhos. Como você vê, continuo "GASTANDO TEMPO COM OS FILHOS". Admiro em você a sua fala pausada, que deve ser fruto de uma constante reflexão. Muito obrigada e Feliz Aniversário! Beijos , Sonia Guerra

Conheci você numa palestra. Fiquei encantada com a pessoa que é: educada, gentil, preocupada com o próximo, carinhosa e, acima de tudo, sabendo ouvir. Não tenho palavras para dizer o quanto você representa na minha vida. Hoje moro em Brasília, e, junto com meu marido, somos voluntários numa casa de recuperação de dependentes químicos, damos palestras para os familiares e também para os internos. Conto sempre com sua orientação e incentivo. Obrigada, minha querida amiga, parabéns e que Deus continue te iluminando. Sonia Mação

Mannoun querida, lembro-me que ouvia muitas pessoas falarem muito bem de você e de todo o seu maravilhoso trabalho com adolescentes. Nós nos conhecemos pessoalmente num seminário em Campinas e, desde então, passei a admirá-la cada dia mais. Sua alegria, seu carisma e o amor que nutria pelos adolescentes que tratava sempre foram contagiantes. Fico muito feliz de pode fazer parte desta justa homenagem. Tenho certeza de que o amor que hoje tenho pelos adolescentes com que trabalho tem suas raízes nos seus sábios ensinamentos e, melhor do que isso, na sua vivência tão rica!
Tudo de bom e maravilhoso é o que desejo a você! Que Deus a abençoe sempre mais! Um abraço com todo carinho, Dorita Porto

Quando eu via aquela mulher discreta, firme, suave, sincera, serena, eu pensava: "quero ser assim". Estou tão longe, mas tão longe disso, que só posso pedir: Mannoun, continue nos arrastando com seu exemplo. Parabéns, querida, pelo seu aniversário. Cris Maranhão

Mannoum querida, mais uma vez quero lhe agradecer todo o carinho e amizade verdadeira durante todos esses anos. Você é para todo mundo um modelo de amizade, que deveríamos imitar: incondicional, delicada, oportuna, disposta sempre e qualquer hora a ouvir e a consolar, uma verdadeira mulher de fé. Que Deus continue abençoando-a e que a mantenha por muitos anos entre nós com toda sua doçura, um beijo enorme, Marli


Mannoun, sempre me impressionou sua calma e serenidade, e sua capacidade de dar toda a atenção à pessoa com quem fala, e depois, se for solicitado, vem um conselho ponderado, e cheio de visão sobrenatural. Obrigada. Abraços Charmian

Mannoun,só temos que agradecer todo o carinho que você sempre dispensou a toda nossa família especialmente,à mamãe, a quem você chamava de Vó. beijos Therezinha Rezende

Mesmo antes de ter filhos, suas "dicas", conselhos e experiências me ajudaram muito ao longo desses anos, e à minha irmã também, que se diz "presidente do seu fã clube". Parabéns pelo seu aniversário, beijos, Naiza e Marietta

Lembranças da infância das crianças da família:
“Abençoai, Senhor, essa mesa, aleluia, não falte o pão e nem a união" - musiquinha que Mannoun gostava de cantar bem suave, na hora das refeições, quando as crianças eram pequenas.


Querida tia, neste dia tão especial gostaríamos apenas de agradecer a Deus pela sua vida e pela sua presença em nossas vidas. A senhora faz parte do que sou hoje, refletindo em minha vida. Obrigada por tudo. Te amamos muito. Salma e família

Recadinhos carinhosos para alguém muito especial:

Querida Mannoun, neste seu aniversário, entre todas as coisas boas que lhe desejamos , rogamos ao Bom Deus que a senhora continue sendo para todos, portadora de fé, esperança e caridade. Que Nossa Senhora de Belém a proteja em todos os momentos. Obrigada por ser para nós, reflexo de Deus e exemplo de santidade. Amamos a senhora. Feliz aniversário! Suas queridíssimas Irmãs de Belém. Quinhentos mil abraços!

Cara Mannoum, nestes dias, e em todos os outros, pois há mais de 25 anos nos conhecemos, vejo que em vez de receber, é você quem nos presenteia com a sua constante disponibilidade em repartir os frutos da experiência em proveito de todos. Obrigada! Um beijo, Beatrice

Mannoun, você é muito especial para mim e para minha família. Sempre presente nos bons e maus momentos. Felicidades e saúde pelo seu aniversário, obrigada por tudo e que Deus lhe pague. Beijos Maria José, Felipe e filhos e Nívea, Alexandre e filhos, Júlia (in memoriam)

Querida Mannoun, sua amizade é um bem sagrado, e agradeço a Deus por ter sido ser presenteada.
Já tive oportunidade de dizer pessoalmente e é um fato que se repete com constância: você possui o dom de apontar o caminho a ser seguido por mim. Lembra-se? Foi assim com a volta às aulas de Canto - hoje trabalho no Teatro Municipal do Rio de Janeiro; também seu incentivo para eu escrever, me fez ganhar um espaço no site Portal da Família, e consegui muitas oportunidades até em revistas internacionais sobre música. Hoje a história se repete. Obrigada, por sua capacidade de me ver por dentro e com isso me tornar melhor, fazendo enxergar o que tenho de melhor. Essa sensibilidade é uma característica especial sua que a faz sempre mais e melhor ser humano. Um beijo no seu coração. Feliz Aniversário!!! Wellen

Querida MANNOUN! Gostamos de poder participar juntos nesta bela homenagem para você no seu aniversario. Quanto você tem contribuído com sua paciência, experiência, serenidade e belos conselhos. Deus lhe pague!! Beijos com muito carinho, Cecília e Zé.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

“Diga-me com que sacolas andas, que te direi quem és”

Antigamente o ditado era “ Diga-me com quem andas que dir-te-ei quem és" ; hoje, podemos desenhar o perfil de uma pessoal, claro que de forma bruta, pelas sacolas que carrega nas mãos.

Vemos o tipo de loja que freqüentam e se as vemos constantemente com o mesmo tipo de sacolas, já teremos uma idéia mais real do seu modo de ser e de sentir a vida.
Uma coisa é ter bom gosto, escolher o mais caro para economizar na quantidade, mas obter qualidade, e outra bem diferente é viver de futilidades, consumindo desenfreadamente para estar na última moda, sem se preocupar com o que acontece ao seu redor e até pondo, muitas vezes a economia familiar em risco.

Não damos bom exemplo aos filhos quando temos no armário 100 pares de sapatos e ao mesmo tempo temos a coragem de dizer: “estou precisando de sapato novo”! E quando o filho ou a filha diz estar precisando de um determinado livro ou material que a escola exige, vai logo a consumista dizendo: “ agora não dá, estou apertada de dinheiro”, ou “ o cartão esta falido”, “esse colégio só sabe pedir”!

São dois pesos e duas medidas.

O consumismo sobe à cabeça e transforma uma pessoa fútil, ou sem medida, numa consumidora desenfreada de marcas de elite , dando a idéia de uma rica chique ou até a transforma numa emergente cafona , dependendo do bom ou mal gosto.

Por a mão onde alcança deve ser a meta de toda mãe e pai de família, para que tudo seja dividido por todos, dentro de uma mesma casa, mantendo um alerta de que as necessidades são diferentes, mas todos têm necessidades; só é preciso saber fazer a diferença das que são de fato reais daquelas que são fruto do consumismo desenfreado.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Os amigos dos filhos na nossa casa

Por Maria Teresa Serman

A experiência começa cedo. Desde bem pequenos, nossos filhos já querem a companhia de seus amiguinhos, e isso tenham ou não irmãos. Claro que esta presença e a algazarra familiar atenuam tal necessidade de outras crianças, mas ela sempre existe. Passamos a levá-las em programas conjuntos com nossos filhotes e logo eles começam a frequentar nossa casa.

Porém, nem todas as pessoas têm os mesmos princípios e diretrizes na educação dos seus. Aí surgem conflitos e diferenças que podem criar saias justas para a mãe anfitriã. Devemos, profilaticamente, encaminhar as crianças e jovens para escolas e convivências sociais que correspondam a nossos valores, o que facilitará essa interação domiciliar.

Na primeira visita do coleguinha, é prudente que a dona da casa estabeleça amável, mas firmemente, os parâmetros que regerão aquelas horas e as demais por vir. Onde podem brincar; por quanto tempo; que devem sentar-se à mesa para comer, e não carregar o prato para a frente da TV ou do computador; os sites que podem acessar ( a máquina deve ter filtro, para evitar surpresas desagradáveis); por quanto tempo devem permanecer on line; e, como devem comportar-se também, sem gritarias, brigas e palavrões.

O recado deve ser endereçado ao filho, e, em caso de problemas por parte da outra, ou das outras crianças, o próprio deve ser chamado em particular para que tente controlar a situação. Infelizmente, às vezes isso não acontece. Então, a mãe ou o pai, pelo menos um deve estar atento, precisa restabelecer os limites, com tato, gentileza e, de novo, firmeza.

Atritos entre as crianças são normais, e não se pode tomar partido, muito menos favorecendo o próprio filho. Pode ser que falte espaço ou atividade física, o que pode ser atenuado com mudança de ares ou de lugar. Para isso, é fundamental pedir licença aos genitores dos visitantes, se há a intenção de levá-los para passear. Uma coisa é deixar seu filho na casa de alguém; outra, bem diferente, é saber posteriormente que ele não ficou lá.

Há raros e tristes casos de crianças e jovens que não sabem se comportar no convívio social. Não é culpa deles, não estão sendo bem orientados ou apresentam algum desvio que os pais não conseguiram ainda perceber. Nesses casos, é melhor evitar a proximidade, explicando com delicadeza ao filho o que acontece. Difícil, certamente, mas não se tem outra opção, pois a situação não se resolve por si só.

"Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és" é um ditado antigo, mas sempre atual. Além do fato intrínseco de que a tendência é procurarmos aqueles que nos são afins, ou, lamentavelmente, em se tratando de más companhias, corrermos o risco de que nos assemelharmos a eles. É responsabilidade precípua dos pais orientar as amizades dos filhos, com atenção, carinho e muita, muita esperteza

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Preocupação com o futuro... Onde entra a nossa confiança em Deus?

Por Patricia Carol
É muito reconfortante podermos nos considerar às vezes como pessoas frágeis, medrosas e inseguras, por ser isso o normal nos simples mortais. Pode parecer uma forma de baixa auto-estima esse tipo de apreciação, mas tem o seu lado positivo, sim!

Constatamos, inúmeras vezes, que há momentos em que nos encontramos em algum dilema, uma decisão séria a ser tomada, um julgamento (justo ou temerário) que precisamos fazer antes de oferecer uma correção fraterna a alguém, e de que realmente nos sentimos incapazes, até totalmente impotentes, dependendo da gravidade da situação a ser enfrentada, e fica patente a nossa fraqueza humana.

É nessas horas que, olhando para dentro dos nossos mais íntimos sentimentos, percebemos como ficamos desamparados diante dos acontecimentos dramáticos que nos cercam, de perdas muito grandes, e tantas vezes, muito cedo na nossa vida!

Aí entra a importância de buscarmos a solução para não nos sentirmos imobilizados pela nossa pequenez.

A forma de apoio que é sem dúvida a mais importante nessa busca de um porto seguro é mantermos sempre viva a Presença de Deus no nosso dia a dia. Isso podemos conseguir através de uma boa leitura espiritual, porque, com a constância do hábito, em horário e duração pré-determinados, vamos acumulando energia interior que nos fortalece o ânimo, para que passemos a ser menos vulneráveis aos sustos, imprevistos, doenças e catástrofes que possam ocorrer ao nosso redor.

Com uma conscientização perseverante da necessidade que temos de incluir Deus em todas as nossas atividades diárias, muitas graças nos virão d’Ele para nos ajudar na solução de problemas de família, amizades, trabalho, e assim, tantas coisas positivas resultarão da serenidade com que enfrentaremos nossas dificuldades depois da oração confiada na Sua presença em nossa vida!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Loucura por ESMALTE

Por Maria Teresa Serman

Põe loucura nisto!!!! O negócio vai além da imaginação, pelo menos da minha...! Pesquisando na internet sobre o assunto, para o blog, descobri um mega universo - desculpem o exagero ou redundância , mas não dá pra fazer por menos. Eu gosto de esmaltes, tento segurar a compulsão de comprar variados, pois a cada momento surgem novos e lindos, não sou avessa ao produto; porém, a mulherada está insana.

Para se ter uma ideia, a nomenclatura, digamos assim, ligada a essa fissura, é vastíssima. Alguns exemplinhos: mania de esmalte, esmaltólatras, esmaltolândia, esmaltoteca, esmaltices, e todas as derivações que vocês nem conseguem imaginar. Marcas mil, o mercado está pegando fogo, bom para muita gente, é claro. Há também a firma que lançou uma máquina, já à venda em sites de produtos de SEGUNDA MÃO ( com esmalte, por favor! ). Depois da piadinha infame, explico que é um tipo de impressora, com mais de 3 mil opções para decorar suas unhas. Além disso, pode-se levar um desenho e a tecnologia imprime no tamanho das suas unhas! Acho que sou a última a saber, fiquei pasma. Gente, o que falta o ser humano inventar para satisfazer seus caprichos?

Há também receitas de alquimias envolvendo dois ou três tipos e tonalidades de esmalte, impressionante a veia artística da brasileira! E tipos, tais como holográficos, craquelados, foscos, flocados, com aroma, que mudam de cor, francesinhas com muitas combinações de tons.

Sem contar os produtos para fortalecer, dar brilho extra, proteger a película, texturizar, tratar a cutícula. Claro que não dá pra fazer as unhas duas vezes por semana, como algumas fazem, sem querer que o investimento dure. As "marias" que lavam louça e atuam na cozinha ficam também muito agradecidas, somos beneficiadas por tabela.

O objetivo deste texto não é fazer propaganda, é óbvio. Tampouco assumir uma postura radicalmente avessa à tendência. Somente tentamos propor uma visão mais crítica e racional do fato - a intensidade de interesse e consumo é descabida, virou compulsão, e é contagiante, devido à característica eminentemente feminina de trocar impressões e sentimentos sobre os assuntos mais íntimos e frívolos. Aliás, a palavra mais adequada é FRIVOLIDADE. Como sempre, a melhor solução é o equilíbrio, avaliar o que é realmente necessário para contentar o EGO ( e calar o seu rebento, o EGOÍSMO ), desviando sadiamente tempo, talento e dinheiro para, por exemplo, ajudar as muitas e boas iniciativas que apóiam crianças com neoplasia e suas famílias.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Um sentido para os jovens delinqüentes

Por Rafael Carneiro Rocha

A delinqüência juvenil atinge até mesmo os filhos da elite. Queremos causas e queremos soluções, mas a causa do rico, essencialmente, é a mesma do pobre: direcionamento imperfeito da liberdade, numa concessão individual ao erro. É problemático culpar pais, sociedade e economia. Eu erro, porque eu escolho o erro. Claro que há formas de abrandar nossa consideração. É mais suportável compreender o delinqüente que fora espancado durante a infância pelo pai bêbado e subempregado, do que a indulgência para com o infrator filhinho de papai almofadinha. De qualquer forma, indulgências corriqueiras publicadas em artigos de jornal e projetos de lei parecem ser incapazes de vislumbrar as importantes causas e as melhores soluções.

Precisamos de sentido para as nossas vidas. É uma sede tão intensa, que pode ser confundida com violência diante das nossas fraquezas. Mas essa ânsia pode ser positiva. Precisamos de conquistas repletas de poesia e aventura para as nossas vidas. Sem sentido, nossa sede de conquista é violência; com sentido, nossa sede de conquista é civilização.

A beleza do sentido está na transcendência, na descoberta de uma alteridade que enamora o homem. A civilização pode não dar certo por fraqueza do homem, mas o sentido nunca está errado. Descobrir esse sentido, dar sentido à vida, ainda que ela pareça uma experiência difícil, é o grande mote da existência social.

Nossos jovens não precisam de mais horas na escola. Nossos jovens, nem sempre, podem se dar ao luxo de confortos e carinhos paternos. Nossos jovens delinqüentes precisam, apenas, de sentido. Um sentido sincero, sem sentimentalismos e sem indulgências desnecessárias. Sentido de pessoa para pessoa.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 77)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.

1 – A. diz: Olá, sou Marta e gostaria da opinião da Dra. Mannoun sobre a seguinte questão: Tenho um filho de 11 anos, muito esperto, inteligente, ótimo aluno, tem outros dois irmãos um de 23 anos e uma irmã de 17 anos. Atualmente ele está literalmente "vidrado" nestas pistolas de dardos. Mesmo contra a minha vontade e do meu marido demos a ele uma dessas, devido ao fato principalmente do primo ter uma, etc. agora ela já quer outra, bem maior, que pretende comprar junto com o irmão mais velho. Disse a ele que não, expliquei os motivos entre eles: que já havia aberto uma exceção, que precisa se contentar com as coisas, que arma não é legal, etc.
como está muito insistente lembrei-me do seu blog, e ele concordou em pedir a opinião de uma pessoa que gosta e trabalha com os jovens.
RESP: Cara Sra. M.
A questão mais importante é que seu filho entenda COMO , QUANDO e PORQUE as armas- quaisquer que sejam,- mesmo aquelas ditas "de brinquedo”, são inconvenientes. Todos temos a agressividade dentro de nós, em maior ou menor grau e não devemos estimular o que em nós não é bom para nós nem para os outros. Os dardos são, de fato uma arma. Pode-se ferir desnecessariamente alguém por uma brincadeira e ficamos marcados para o resto da vida... Há tantos e tão maravilhosos esportes que ele pode praticar hoje!
Que seu filho espere a idade de alistar-se nas forças armadas- por exemplo - e então aprender corretamente a usar armas, até mesmo se desejar competir nas Olimpíadas, mas sabendo COMO, QUANDO e POR QUE.
Faz muito bem escutar um NÃO enquanto se está em família e se é tão amado que até este NÃO seja entendido como ato de Amor...
A diferença das idades dos seus filhos dá a impressão de que o de 11 anos seja bastante mimado até mesmo pelos mais velhos e isto dificulta dizer NÃO, mas é necessário, com carinho e firmeza ! Haverá uma reação na hora, mas ele é inteligente, sabe-se amado e ama vocês e saberá entender e esperar! Boa sorte e podem voltar a falar comigo, ok?
Atenciosamente, Mannoun

2 – B. diz: Como posso fazer minha filha entender que ser símbolo sexual não é vantagem e sim um atestado de vulgaridade? Ela tem 16 anos e fica treinando caras e bocas na frente do espelho pra fazer na rua com as amigas. E as roupas que quer usar já beiram a vulgaridade, ela abre botões, corta blusas no cumprimento e as saias também.
RESP: Caro(a) A.
Com todo os apelos da mídia, desfiles, top models, etc. é muito comum que as adolescentes confundam sensualidade normal com o exagero e a exibição, o culto abusivo do corpo.
Cabe aos Pais uma conversa com ela,bem calma, serena , franca e de coração a coração sobre os Valores da sua Família, e com que carinho vocês tem cuidado da Educação dos filhos dentro das Virtudes e dos Valores. Mostrem a ela o valor de uma jovem e a pérola que ela é e que deve ser cuidada, cultivada e bem guardada para poder bem descobrir o verdadeiro sentido de sua vida e de seu viver.
Ela estuda? Tem irmãos, tarefas em casa, boas amizades? Pratica esportes?
Sejam pacientes e não se cansem de estar atentos, chamar a atenção com carinho, ajudá-la a ir separando as roupas maltratadas e não oferecendo novas roupas até que ela saiba valorizar aquelas que possui. Mostrem o quanto custa adquirir, sem lamentar gastos, mas alertando. Não a comparem - que ela descubra o quanto vale e como é importante para vocês!
Se ela gosta de ler, há bons livros sobre o tema - consultem a Editora Quadrante através da internet e peçam opinião e sugestões .
Fico a seu dispor. Atenciosamente, Mannoun


3 - A. diz: Dra minha filha tem 17 anos e ficou noiva de um rapaz de 25 e agora diz que vai casar no final deste ano, sem ainda nem ter completado os 18 anos e sem ter terminado o segundo grau. Estou muito preocupada e não sei como agir. São dois jovens, e ele recém formado em Publicidade e com um emprego muito fraco. Como devo agir?

RESP:Caro(a) A.
Não sei como é a vida familiar de vocês, se tem mais filhos, como é o relacionamento entre todos e porque aos 17 anos sua filha ainda não ter completado o Ensino Médio.
Que faz ela em casa? Trabalha em atividades domésticas? Faz esportes, tem amigas? Sai com elas? Desculpem as perguntas, mas são necessárias para poder ajudá-los....
Em primeiro lugar, é necessário ter muita calma e, sem aflições, ter com sua filha uma conversa cheia de carinho e serenidade. Expliquem o quanto vocês a amam, com que carinho ela foi desejada, esperada e é cuidada por vocês até hoje.
Perguntem que acontece com ela, se há algo na família que a incomode, por que a pressa em ficar noiva e casar-se ? Esperem que ela se pronuncie e que abra o coração.
Ouçam atentamente, sem pressas,não discutam, falem mansamente, aguardem.
Depois, dependendo da resposta dela (ou não) , peçam que - pelo menos,- complete o Ensino Médio e enquanto isso, faça algum curso profissionalizante, dentro das aptidões e do gosto dela porque a vida atual exige que o casal tenha possibilidades de trabalho e não só o marido. Após completar estes estudos e também os 18 anos, então vocês voltarão a conversar, porque é necessário o consentimento dos pais para que os filhos se casem antes dos 18 anos até pelo completo amadurecimento biológico do jovem.
Enquanto isso peçam a Deus que os ilumine a todos e importa muito que tenham a seguir a mesma conversa com os noivos juntos e também com os pais dele, para se sentirem tranqüilos de terem feito o que os pais devem fazer- orientar, esclarecer, ajudar, COM MUITO AMOR .
Boa sorte e fico a seu dispor. Atenciosamente, Mannoun

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Bifes à milanesa

Para este mês de férias podemos fazer uma extravagância numa refeição gostosa para as crianças: Bifes a milanesa, uma delícia que agrada a todos.

INGREDIENTES
  • 6 Bifes de alcatra ( cortados finos)
  • Farinha de rosca
  • 2 ovos
  • Sal e pimenta à gosto
  • alho

Modo de fazer:

  1. Pegue 2 pratos ou vasilhas. No primeiro coloque os 2 ovos batidos com sal. No segundo coloque a farinha de rosca.
  2. Tempere cada um dos bifes com algumas pitadas de sal, alho socado e pimenta do reino.
  3. Pegue uma frigideira funda e coloque uma quantidade suficiente de óleo para que o bife fique submerso no óleo durante a fritura. O bife deve ficar inteiro dentro da gordura fervente.
  4. Durante o aquecimento do óleo, pega-se o bife e passar ele na mistura de ovo. Vire os dois lados do bife nessa mistura.
  5. Depois passe o bife na farinha de rosca de um lado e do outro até ficar bem envolvido.
  6. Depois é só fritá-los, de modo que fiquem dourados, sem escurecê-los demais.
  7. Sirva quente.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

As incoerências que atrapalham na educação

Ontem saí pra comprar um antibiótico para nossa auxiliar, receitado pela dentista que lhe extraiu 2 dentes, e me surpreendi na farmácia com a explicação de que precisava da receita com data para obter o remédio. Tudo bem que o brasileiro se automedica muito, mas daí a colocar os antibióticos com retenção de receita vai uma grande distância, num país onde o sistema de saúde é péssimo e as filas enormes nos hospitais públicos. Caso fiquemos à espera de uma receita num hospital da rede pública, muitas vezes veremos gente morrendo sem chegar a ser atendido.

Desta situação vieram-me alguns pensamentos. Um deles é o da incoerência das mentes dos nossos governantes, que pensam em liberar as drogas ilícitas e põem dificuldades pra compra de remédio que muitas vezes vai salvar uma vida.

Outra idéia foi do quanto atrapalha esta incoerência dos dirigentes que não tem princípios morais firmes, e passam para nossos filhos, através da mídia que usam para se promover, conceitos errados e distorcidos, obrigando os pais a uma atenção redobrada no dia a dia para não deixarmos estas coisas atrapalharem na formação dos nossos filhos.

Fica difícil educar quando nossos filhos adolescentes e até mesmo os pré, veem nos jornais a opinião da cúpula de que o aborto é a solução para os namoradinhos distraídos, ou que subtrair verbas e usá-las em benefício próprio é muito natural. Coisas deste gênero são nocivas à educação e minam as bases de uma sociedade que busca o bem para todos.

Forma-se uma sociedade em primeiro lugar dentro de cada família. Esta é a responsável por seus membros e deve prepará-los para conviver em grupos distintos. E ao ensinar o que é certo como bem supremo, não pode ser desvalorizado nem desrespeitado pelos que nos governam.

Vamos lutar sempre, as famílias de bem, para que os valores reais sejam respeitados e tenhamos liberdade para exercê-los. Não podemos tolerar sermos marginalizados nem que tenham preconceito com o que é certo e bom para a sociedade.

Essa inversão de valores vigente na classe que governa mostra uma sociedade doente e multiplicadora de erros . Precisamos estar sempre bem formados para formarmos bem nossos filhos, mostrando o certo e o errado e as máscaras que os dúbios gostam de colocar para encobrirem seus erros.