Por Maria Teresa Serman
A palavra hierarquia é composta por hier(o), proveniente do grego hierós, que significa SAGRADO e por arquia, derivado do grego arkhé, que significa COMANDO, AUTORIDADE, como também COMEÇO, PRINCÍPIO ou FUNDAMENTO. Assim, podemos concluir, através do dicionário Houaiss de Língua Portuguesa, que uma hierarquia se refere a uma ordenação feita segundo um princípio de autoridade fundado no sagrado. Sempre que há uma hierarquia existe, mesmo que seja apenas a um nível inconsciente do uso da língua, uma referência à legitimação da autoridade hierárquica no poder do sagrado.
Podemos dizer, então, que hierarquia é ORDENAÇÃO. Há nela autoridade, mas não uma autoridade de caráter pessoal, como na noção moderna. A hierarquia é o “encaixe” em toda a ordem do universo, e existe em toda parte e em todo lugar. Não há nem poderia haver nada sem hierarquia. No sentido clássico, é sinônimo da ordem que, em seu mínimo estágio, é necessária à subsistência - é a hierarquia das ligações atômicas que faz com que o ar não se torne venenoso.
Na hierarquia clássica, a posição do superior é ao mesmo tempo uma posição de serviço, mas não de serviço a um simples homem (como o soldado serve ao cabo) ou a uma idéia (como o presidente serve ao povo). O serviço é a uma ordem muitíssimo mais transcendente que aquela minúscula instância dentro da qual compete ao superior coordenar aquilo que é de sua responsabilidade. E esta maior é quanto mais alto o cargo ou função, e isso deve estar sempre claro para quem os exerce.
A idéia moderna de uma igualdade completa é, em seu âmago, a negação da ordem. E essa mesma corrente colocou a palavra hierarquia dentro de um invólucro de autoritarismo, sob uma capa que, aparentemente, engessa o livre arbítrio. Nada mais longe da verdade, pois a ordenação é a única forma de o homem se realizar em sua plenitude. Com essa visão distorcida, contaminaram também outro princípio correlato, a autoridade, confundindo-a malevolamente com autoritarismo.
Sem autoridade, o bem se torna impossível desde os primórdios da existência humana - a criança desde cedo precisa de limites e de guia seguro. Se faltam esses desmembramentos da autoridade, instalam-se, então, a negligência e o autoritarismo, os piores inimigos de uma vida feliz e proveitosa. A autoridade paterna, o pátrio poder, como é chamado juridicamente, é de suma importância, por assegurar a segurança e a própria vida do infante.
Todos os dias os jornais nos apresentam tragédias decorrentes desta falta. Ou exemplos concretos de como não se deve fazer uso da autoridade que lhe foi conferida por muitos, em favor de facções ou partidos, ameaçando assim o bem maior, a liberdade.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Papo mulherzinha 4 : Cabelos - variações sobre o mesmo tema
Por Maria Teresa Serman
Quando somos convidadas para uma cerimônia, evento ou festa, logo pensamos na roupa, sapatos e acessórios. O cabelo não é a primeira preocupação. Porém, este é muito importante, e deve se adequar, tanto quanto a roupa, ao tipo e ao horário da ocasião. Como escolher o melhor penteado? Alguns detalhes devem ser considerados: se é mais formal; qual o papel que desempenharemos nele - se somos anfitriãs ou convidadas, madrinhas ou participantes; a roupa que vamos usar; os adereços escolhidos, ou não, para o cabelo.
Para ocasiões mais formais, como casamentos, coquetéis finos, jantares importantes,
por exemplo, a dica é usar cabelos presos, em coque. As mechas podem ser presas separadamente, para dar mais leveza, proporcionando harmonia e elegância. Deve-se evitar topetes muito altos, e pode ter fios soltos na lateral do rosto, próximos às orelhas. Se o vestido for mais decotado nas costas ou na frente, é indicado o meio coque, com cabelos parcialmente soltos, ou totalmente, para encobrir discretamente um pouco do que o decote expõe.
Há variados adereços para cabelo, com strass ou sem, pontos de luz pequenos mas marcantes, garras (para noivas, mães ou madrinhas), pentes e travessas. É importante destacar mais um detalhe, deixando os outros em segundo plano. Por exemplo, se priorizar o brilho no cabelo, o brinco precisa ser discreto, e algum colar mais ainda, ou evitar enfeites no pescoço ( o vestido também é determinante neste aspecto) . Com o cabelo preso, o comprimento do brinco deve diminuir um pouco, a não ser que seja alta e tenha um pescoço mais longo. Como na maquiagem e na roupa, aqui também vale a sábia lei de "o menos é mais".
Em reuniões mais simples, como as que acontecem durante o dia ou as realizadas
em locais ao ar livre, como sítios, chácaras e à beira da piscina, o conselho é unir
a simplicidade ao charme e as tranças são uma ótima opção. Os penteados com gel - estilo molhado - também podem ser usados nestas ocasiões. Os cabelos curtos têm menos opções de penteados, mas o uso de pomadas e cremes proporciona um estilo clássico e despojado, dependendo da festividade. Só evite, mais uma vez atenção!, o exagero. Há pessoas que colocam tanto gel nos cabelos, eriçando-os demasiadamente, que parecem ter levado um choque elétrico.
Madrinhas de casamentos ou as convidadas íntimas dos noivos, como primas e tias,
devem saber como será o cabelo da noiva, assim não há perigo de aparecerem "gêmeas", ou par de jarras, como se diz popularmente. Acontece, atualmente, uma tendência a que noiva, mães e madrinhas sejam atendidas pela mesma equipe, no mesmo lugar. Isso facilita para clientes e profissionais.
Dar uma olhada nas revistas é legal, para acompanhar a moda dos penteados. Assim você saberá o que está sendo usado. Atualmente, os cabelos presos - pode ser “rabo de cavalo”, com uma mecha encobrindo o elástico - estão no auge e temos a opção de uma franja reta ou desfiada lateral. O risco do cabelo
em zig-zag, por exemplo, confere um toque especial e moderno.
Não esqueça de escolher o penteado que combine com seu formato de rosto, estilo e gosto pessoal. Não há nada pior, em ocasiões festivas importantes, do que se sentir deslocada ou desconfortável com vestimenta e penteado. Mesmo que todos adorem e elogiem, se você mesma não se sentir à vontade e realmente bela, o efeito será desastroso. Por isso, ouça o profissional, mas siga sua intuição e acredite no que o espelho lhe mostrar. E se a ocasião precisa ser inesquecível, é prudente antecipar os cuidados. Experimente o penteado antes, assim como a maquiagem. Isso lhe trará segurança para decidir com calma o que deve ser corrigido.
Seja você mesma, não queira reproduzir aquela artista de televisão ou estrela de cinema. Você é única, não uma cópia.
Quando somos convidadas para uma cerimônia, evento ou festa, logo pensamos na roupa, sapatos e acessórios. O cabelo não é a primeira preocupação. Porém, este é muito importante, e deve se adequar, tanto quanto a roupa, ao tipo e ao horário da ocasião. Como escolher o melhor penteado? Alguns detalhes devem ser considerados: se é mais formal; qual o papel que desempenharemos nele - se somos anfitriãs ou convidadas, madrinhas ou participantes; a roupa que vamos usar; os adereços escolhidos, ou não, para o cabelo.
Para ocasiões mais formais, como casamentos, coquetéis finos, jantares importantes,
por exemplo, a dica é usar cabelos presos, em coque. As mechas podem ser presas separadamente, para dar mais leveza, proporcionando harmonia e elegância. Deve-se evitar topetes muito altos, e pode ter fios soltos na lateral do rosto, próximos às orelhas. Se o vestido for mais decotado nas costas ou na frente, é indicado o meio coque, com cabelos parcialmente soltos, ou totalmente, para encobrir discretamente um pouco do que o decote expõe.
Há variados adereços para cabelo, com strass ou sem, pontos de luz pequenos mas marcantes, garras (para noivas, mães ou madrinhas), pentes e travessas. É importante destacar mais um detalhe, deixando os outros em segundo plano. Por exemplo, se priorizar o brilho no cabelo, o brinco precisa ser discreto, e algum colar mais ainda, ou evitar enfeites no pescoço ( o vestido também é determinante neste aspecto) . Com o cabelo preso, o comprimento do brinco deve diminuir um pouco, a não ser que seja alta e tenha um pescoço mais longo. Como na maquiagem e na roupa, aqui também vale a sábia lei de "o menos é mais".
Em reuniões mais simples, como as que acontecem durante o dia ou as realizadas
em locais ao ar livre, como sítios, chácaras e à beira da piscina, o conselho é unir
a simplicidade ao charme e as tranças são uma ótima opção. Os penteados com gel - estilo molhado - também podem ser usados nestas ocasiões. Os cabelos curtos têm menos opções de penteados, mas o uso de pomadas e cremes proporciona um estilo clássico e despojado, dependendo da festividade. Só evite, mais uma vez atenção!, o exagero. Há pessoas que colocam tanto gel nos cabelos, eriçando-os demasiadamente, que parecem ter levado um choque elétrico.
Madrinhas de casamentos ou as convidadas íntimas dos noivos, como primas e tias,
devem saber como será o cabelo da noiva, assim não há perigo de aparecerem "gêmeas", ou par de jarras, como se diz popularmente. Acontece, atualmente, uma tendência a que noiva, mães e madrinhas sejam atendidas pela mesma equipe, no mesmo lugar. Isso facilita para clientes e profissionais.
Dar uma olhada nas revistas é legal, para acompanhar a moda dos penteados. Assim você saberá o que está sendo usado. Atualmente, os cabelos presos - pode ser “rabo de cavalo”, com uma mecha encobrindo o elástico - estão no auge e temos a opção de uma franja reta ou desfiada lateral. O risco do cabelo
em zig-zag, por exemplo, confere um toque especial e moderno.
Não esqueça de escolher o penteado que combine com seu formato de rosto, estilo e gosto pessoal. Não há nada pior, em ocasiões festivas importantes, do que se sentir deslocada ou desconfortável com vestimenta e penteado. Mesmo que todos adorem e elogiem, se você mesma não se sentir à vontade e realmente bela, o efeito será desastroso. Por isso, ouça o profissional, mas siga sua intuição e acredite no que o espelho lhe mostrar. E se a ocasião precisa ser inesquecível, é prudente antecipar os cuidados. Experimente o penteado antes, assim como a maquiagem. Isso lhe trará segurança para decidir com calma o que deve ser corrigido.
Seja você mesma, não queira reproduzir aquela artista de televisão ou estrela de cinema. Você é única, não uma cópia.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Repudiar o aborto não é apenas tarefa de religiosos
Por Rafael Carneiro Rocha
Pelo meu lado fico estupefato que os laicos deixem aos crentes o privilégio e a honra de afirmar que não se deve matar”
Norberto Bobbio (1909-2004), filósofo político agnóstico, laicista e de esquerda* * *
O discurso a respeito do mal do aborto foi inicialmente levantado pela Igreja Católica e se encontra, atualmente, muito amparado por outras religiões. Deste modo, os abortistas, recorrendo à ideia de estado laico, dizem que a fé religiosa não deve influenciar a legislação. Mas o problema é que atentar para o que seja uma origem da vida, nos dias de hoje, demanda um conhecimento que já é alheio a dogmas ou a postulados de fé.
Hoje, acreditar que um embrião é um indivíduo com direitos demanda uma postura de conhecimento diferente daquela em que acreditamos, por exemplo, na Imaculada Concepção de Maria ou na Ressurreição de Jesus Cristo. O desenvolvimento técnico nos possibilita saber que existe no embrião toda a informação genética do indivíduo, como também nos permite visualizar, pelas ultrassonografias, uma pequena criança que vive no ventre materno desde as primeiras semanas de vida.
A causa a favor da vida também é um convite que se estende às pessoas que não têm fé religiosa. O exemplo do filósofo Norberto Bobbio, homem de esquerda e agnóstico, é interessante. Em 1981, num referendo que ocorreu na Itália, Bobbio se manifestou contrário ao aborto. Abaixo, trechos de uma entrevista dele ao jornal italiano Corriere della sera, que retirei de um blog português.
«Antes de mais, o direito fundamental do concebido, aquele direito a nascer sobre o qual, no meu entender, não se pode transigir. É o mesmo direito em nome do qual sou contrário à pena de morte. Pode falar-se de despenalização do aborto, mas não se pode ser moralmente indiferente perante o aborto».
«Diz Stuart Mill: “Sobre si mesmo, a sua mente e o seu corpo, o indivíduo é soberano”. Agora, as feministas dizem: “No meu corpo mando eu”. Pareceria uma perfeita aplicação deste princípio. Eu, pelo contrário, digo que é aberrante que abranja o aborto. O indivíduo é uno, singular. No caso do aborto há um “outro” no corpo da mulher. O suicida dispõe apenas da sua vida. Com o aborto está-se a dispor da vida de um outro».
Pelo meu lado fico estupefato que os laicos deixem aos crentes o privilégio e a honra de afirmar que não se deve matar”
Norberto Bobbio (1909-2004), filósofo político agnóstico, laicista e de esquerda* * *
O discurso a respeito do mal do aborto foi inicialmente levantado pela Igreja Católica e se encontra, atualmente, muito amparado por outras religiões. Deste modo, os abortistas, recorrendo à ideia de estado laico, dizem que a fé religiosa não deve influenciar a legislação. Mas o problema é que atentar para o que seja uma origem da vida, nos dias de hoje, demanda um conhecimento que já é alheio a dogmas ou a postulados de fé.
Hoje, acreditar que um embrião é um indivíduo com direitos demanda uma postura de conhecimento diferente daquela em que acreditamos, por exemplo, na Imaculada Concepção de Maria ou na Ressurreição de Jesus Cristo. O desenvolvimento técnico nos possibilita saber que existe no embrião toda a informação genética do indivíduo, como também nos permite visualizar, pelas ultrassonografias, uma pequena criança que vive no ventre materno desde as primeiras semanas de vida.
A causa a favor da vida também é um convite que se estende às pessoas que não têm fé religiosa. O exemplo do filósofo Norberto Bobbio, homem de esquerda e agnóstico, é interessante. Em 1981, num referendo que ocorreu na Itália, Bobbio se manifestou contrário ao aborto. Abaixo, trechos de uma entrevista dele ao jornal italiano Corriere della sera, que retirei de um blog português.
«Antes de mais, o direito fundamental do concebido, aquele direito a nascer sobre o qual, no meu entender, não se pode transigir. É o mesmo direito em nome do qual sou contrário à pena de morte. Pode falar-se de despenalização do aborto, mas não se pode ser moralmente indiferente perante o aborto».
«Diz Stuart Mill: “Sobre si mesmo, a sua mente e o seu corpo, o indivíduo é soberano”. Agora, as feministas dizem: “No meu corpo mando eu”. Pareceria uma perfeita aplicação deste princípio. Eu, pelo contrário, digo que é aberrante que abranja o aborto. O indivíduo é uno, singular. No caso do aborto há um “outro” no corpo da mulher. O suicida dispõe apenas da sua vida. Com o aborto está-se a dispor da vida de um outro».
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 61)
As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.
1 – A. diz: Dra que tipo de trabalho um adolescente de 15 anos pode fazer, para ajudar em casa, sem prejudicar os estudos?
RESP: Caro (a) A. Para qualquer pessoa, planejar sempre vale a pena, especialmente as atividades diárias. Horário para se levantar, horário para fazer as refeições, horário para os estudos, quando se tem aulas e para fazer as tarefas de Escola, horário para o lazer , para os esportes, para as tarefas de casa . Quais? Aquelas que se fazem necessárias- no mínimo, para um estudante de 15 anos, arrumar seu quarto, seu armário, ter sua mesa de estudos em ordem, quem sabe, varrer, limpar, lavar o banheiro, por e retirar a mesa de refeições, ajudar nas compras de mercado ou pagamento bancário... Horário para dormir !
Veja que apontei muitas atividades mas em casa, em família é que se delibera O QUE FAZER , COMO E QUEM FAZ . Aos 15 anos, volto a dizer, com um bom planejamento conjunto, há muita atividade dentro de casa, perfeitamente compatível com bons estudantes!
Fico às suas ordens, Mannoun
2 – C. diz: Dra é a primeira vez que meu filho de 17 anos vai viajar sozinho com amigos, o que eu devo fazer pra orientar ele? Eu sei que estes jovens juntos fazem muitas bobagens e podem pegar algumas doenças. Devo falar claramente? E o que devo dizer?
RESP:Cara Sra. C. Vocês conhecem bem os amigos de seu filho? Conhecem suas famílias?
Aquilo que foi ensinado e aprendido no dia a dia de uma família com VALORES, VIRTUDES, BOM EXEMPLO, BOM USO DA LIBERDADE COM RESPONSABILIDADE, aos 17 anos deve estar bem introjetado nos jovens.
Não fique aflita imaginando " as bobagens que podem ou não fazer e "algumas doenças que podem pegar" como diz em sua pergunta .
Certamente que os pais - ao longo dos anos, devem ter dado toda a orientação quanto ao valor de uma vida humana, dignidade da pessoa humana, respeito por si mesmo e pelos outros e assim sendo, diga a ele que o abençoa, que o ama, que estarão pedindo a Deus por eles , sua viagem e bom retorno, saudáveis no corpo e na alma...
Se até hoje não houve o que antes citei como processo educativo, à hora de viajar, fica difícil que eles assimilem e tenham fortaleza para vencer os apelos que clamam por todos os lados ao mau uso da liberdade...
Sempre se fala claramente com os filhos, aquilo que já sejam capazes de entender a cada momento de suas vidas e que os pais, especialmente a mãe sabe discernir com o coração. Educação é um processo, não um momento determinado.
Abençoe seu filho.Diga que acredita e confia nele e peça a Deus que o guarde permanentemente ! Espero ter respondido o que desejava mas fico a seu dispor.
Um abraço, Mannoun
1 – A. diz: Dra que tipo de trabalho um adolescente de 15 anos pode fazer, para ajudar em casa, sem prejudicar os estudos?
RESP: Caro (a) A. Para qualquer pessoa, planejar sempre vale a pena, especialmente as atividades diárias. Horário para se levantar, horário para fazer as refeições, horário para os estudos, quando se tem aulas e para fazer as tarefas de Escola, horário para o lazer , para os esportes, para as tarefas de casa . Quais? Aquelas que se fazem necessárias- no mínimo, para um estudante de 15 anos, arrumar seu quarto, seu armário, ter sua mesa de estudos em ordem, quem sabe, varrer, limpar, lavar o banheiro, por e retirar a mesa de refeições, ajudar nas compras de mercado ou pagamento bancário... Horário para dormir !
Veja que apontei muitas atividades mas em casa, em família é que se delibera O QUE FAZER , COMO E QUEM FAZ . Aos 15 anos, volto a dizer, com um bom planejamento conjunto, há muita atividade dentro de casa, perfeitamente compatível com bons estudantes!
Fico às suas ordens, Mannoun
2 – C. diz: Dra é a primeira vez que meu filho de 17 anos vai viajar sozinho com amigos, o que eu devo fazer pra orientar ele? Eu sei que estes jovens juntos fazem muitas bobagens e podem pegar algumas doenças. Devo falar claramente? E o que devo dizer?
RESP:Cara Sra. C. Vocês conhecem bem os amigos de seu filho? Conhecem suas famílias?
Aquilo que foi ensinado e aprendido no dia a dia de uma família com VALORES, VIRTUDES, BOM EXEMPLO, BOM USO DA LIBERDADE COM RESPONSABILIDADE, aos 17 anos deve estar bem introjetado nos jovens.
Não fique aflita imaginando " as bobagens que podem ou não fazer e "algumas doenças que podem pegar" como diz em sua pergunta .
Certamente que os pais - ao longo dos anos, devem ter dado toda a orientação quanto ao valor de uma vida humana, dignidade da pessoa humana, respeito por si mesmo e pelos outros e assim sendo, diga a ele que o abençoa, que o ama, que estarão pedindo a Deus por eles , sua viagem e bom retorno, saudáveis no corpo e na alma...
Se até hoje não houve o que antes citei como processo educativo, à hora de viajar, fica difícil que eles assimilem e tenham fortaleza para vencer os apelos que clamam por todos os lados ao mau uso da liberdade...
Sempre se fala claramente com os filhos, aquilo que já sejam capazes de entender a cada momento de suas vidas e que os pais, especialmente a mãe sabe discernir com o coração. Educação é um processo, não um momento determinado.
Abençoe seu filho.Diga que acredita e confia nele e peça a Deus que o guarde permanentemente ! Espero ter respondido o que desejava mas fico a seu dispor.
Um abraço, Mannoun
domingo, 26 de setembro de 2010
Filhos pequenos trabalhos dobrados
“As crianças crescem rápido!” É o que dizem os mais experientes, mas quando estamos no redemoinho de atividades com os filhos pequenos, a impressão que temos é de que o tempo não passa.
São tantas tarefas: idas ao médico, à escola, ao mercado,; roupas pra lavar, comidas a fazer, idas ao balé, natação, judô... e por aí seguem os inúmeros afazeres que o pai e a mãe dividem entre si ao longo de cada dia, para darem conta do recado com os filhos.
É uma fase que precisa ser curtida ao máximo e, justamente pelo excesso de tarefas a cumprir, acabamos não trabalhando bem isso. E sem que notemos, ao abrir os olhos, as crianças já cresceram e perdemos a melhor fase.
Acreditem, é muito importante aproveitar cada gracinha dos pequenos, o crescimento escolar, o primeiro dente a nascer e a cair, a primeira palavra... Cada detalhe ficará perdido nas lembranças caso não seja vivido com intensidade. Por exemplo: um filho que se alfabetiza aos 5 anos e lê no dia das mães um texto inteiro, na frente de toda a turma e das mães, é um fato para ficar guardado num cantinho lindo da memória, para ser recordado nos momentos de turbulência , da idade avançada, quando as coisas começam a parecer enfadonhas e perdemos a empolgação dos primeiro tempos de casada e dos filhos pequenos. Essas lembranças servirão de alento num tempo da vida onde não ocorrem mais tantas novidades, não temos mais tanto trabalhos e começamos a avaliar o que já foi feito nas nossas vidas.
Como a memória, com o passar dos anos, vai falhando, podemos usar o artifício de anotar em livrinhos os principais acontecimentos de cada filho, para que mais tarde estas lembranças possam ser contadas aos filhos já maiores e eles venham a saber muitas coisas sobre si.
São tantas tarefas: idas ao médico, à escola, ao mercado,; roupas pra lavar, comidas a fazer, idas ao balé, natação, judô... e por aí seguem os inúmeros afazeres que o pai e a mãe dividem entre si ao longo de cada dia, para darem conta do recado com os filhos.
É uma fase que precisa ser curtida ao máximo e, justamente pelo excesso de tarefas a cumprir, acabamos não trabalhando bem isso. E sem que notemos, ao abrir os olhos, as crianças já cresceram e perdemos a melhor fase.
Acreditem, é muito importante aproveitar cada gracinha dos pequenos, o crescimento escolar, o primeiro dente a nascer e a cair, a primeira palavra... Cada detalhe ficará perdido nas lembranças caso não seja vivido com intensidade. Por exemplo: um filho que se alfabetiza aos 5 anos e lê no dia das mães um texto inteiro, na frente de toda a turma e das mães, é um fato para ficar guardado num cantinho lindo da memória, para ser recordado nos momentos de turbulência , da idade avançada, quando as coisas começam a parecer enfadonhas e perdemos a empolgação dos primeiro tempos de casada e dos filhos pequenos. Essas lembranças servirão de alento num tempo da vida onde não ocorrem mais tantas novidades, não temos mais tanto trabalhos e começamos a avaliar o que já foi feito nas nossas vidas.
Como a memória, com o passar dos anos, vai falhando, podemos usar o artifício de anotar em livrinhos os principais acontecimentos de cada filho, para que mais tarde estas lembranças possam ser contadas aos filhos já maiores e eles venham a saber muitas coisas sobre si.
sábado, 25 de setembro de 2010
Santa Terezinha, a santidade nas pequenas coisas
Por Maria Teresa Serman
Ela declarou que queria passar o Céu fazendo o bem na Terra e, que após a sua ida para o céu, faria chover uma chuva de rosas em forma de graças. Desde a morte da jovem carmelita, falecida aos 24 anos de tuberculose, seus devotos têm experimentado provas seguras dessa sua promessa.
Santa Teresinha inaugurou uma nova via espiritual, que é um verdadeiro atalho para a santidade: a pequena via - pois é acessível até para os que se sentem pequenos e fracos.Trata-se de buscá-la nos pequenos detalhes do cotidiano.
Engana-se quem pensa ser a santidade privilégio de grandes personalidades e dos grandes homens de Deus. A santidade é possível e acessível a todos. Por isso, Nosso Senhor se compraz em realizar tantos prodígios por intercessão de Santa Teresinha, para tornar amplamente conhecido esse atalho para a santidade.
Esta escola de espiritualidade está fundamentada no livro História de Uma Alma, escrito pela santa de Lisieux, nomeada Padroeira da França junto com Santa Joana D'Arc.
Em 1925 foi erigida no Rio de Janeiro, à entrada do túnel Novo, entre Botafogo e Copacabana, uma igreja em sua honra. A santa, que já era chamada pelo apelido carinhoso de Teresinha, transformou-se em uma "santa da família". O povo em geral passou a cultuá-la e sua vida começou também a inspirar nossos escritores. Há também uma igreja dedicada a ela na Rua Mariz e Barros, na Tijuca - Rio de Janeiro.
Em 1928 Jorge de Lima dedica-lhe o poema "Santa Teresinha do Menino Jesus", e parece ter sido ele o primeiro a chamá-la pelo diminutivo carinhoso. Mais ou menos na mesma época, 1930, Manuel Bandeira escreveu "Oração a Teresinha do Menino Jesus", em que pede a alegria da santa para si. Inúmeras meninas já foram batizadas com o nome de Teresinha e a canção de roda, tão conhecida, fez com que muitos desejassem conhecer "aquele a quem Teresa deu a mão".
Ela declarou que queria passar o Céu fazendo o bem na Terra e, que após a sua ida para o céu, faria chover uma chuva de rosas em forma de graças. Desde a morte da jovem carmelita, falecida aos 24 anos de tuberculose, seus devotos têm experimentado provas seguras dessa sua promessa.
Santa Teresinha inaugurou uma nova via espiritual, que é um verdadeiro atalho para a santidade: a pequena via - pois é acessível até para os que se sentem pequenos e fracos.Trata-se de buscá-la nos pequenos detalhes do cotidiano.
Engana-se quem pensa ser a santidade privilégio de grandes personalidades e dos grandes homens de Deus. A santidade é possível e acessível a todos. Por isso, Nosso Senhor se compraz em realizar tantos prodígios por intercessão de Santa Teresinha, para tornar amplamente conhecido esse atalho para a santidade.
Esta escola de espiritualidade está fundamentada no livro História de Uma Alma, escrito pela santa de Lisieux, nomeada Padroeira da França junto com Santa Joana D'Arc.
Em 1925 foi erigida no Rio de Janeiro, à entrada do túnel Novo, entre Botafogo e Copacabana, uma igreja em sua honra. A santa, que já era chamada pelo apelido carinhoso de Teresinha, transformou-se em uma "santa da família". O povo em geral passou a cultuá-la e sua vida começou também a inspirar nossos escritores. Há também uma igreja dedicada a ela na Rua Mariz e Barros, na Tijuca - Rio de Janeiro.
Em 1928 Jorge de Lima dedica-lhe o poema "Santa Teresinha do Menino Jesus", e parece ter sido ele o primeiro a chamá-la pelo diminutivo carinhoso. Mais ou menos na mesma época, 1930, Manuel Bandeira escreveu "Oração a Teresinha do Menino Jesus", em que pede a alegria da santa para si. Inúmeras meninas já foram batizadas com o nome de Teresinha e a canção de roda, tão conhecida, fez com que muitos desejassem conhecer "aquele a quem Teresa deu a mão".
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Onde posso ser eu mesmo
Numa reunião familiar, primos, primas, irmãos e irmãs, das mais vaiadas idades, conversavam, brincavam e se divertiam. Eu observando a todos, ora dando algum palpite também; mas o melhor era ver o quanto todos conseguiam ser autênticos, sinceros, pegando um no pé do outro, sem que com isso alguém saísse magoado ou aborrecido.
A família é o lugar mais sagrado e aconchegante, melhor laboratório para a vida, onde cada um pode ser o que de fato é, sem máscaras, sem adornos, onde podem voltar a serem crianças, mesmo já sendo doutores e doutoras, universitários, adolescentes ou já adultos.
É genial ver a doutora em medicina brincando com o mestre em engenharia, ou a acadêmica em medicina fazendo caretas para as fotos da arquiteta. O analista de sistemas fazendo imitações de todos os tipos para divertir a todos. A criança menor da casa implicando com o futuro engenheiro eletrônico e vice versa, o que não podia ser diferente. Todos interagindo e colocando pra fora seu mais verdadeiro eu. Na família todos se conhecem, se amam com seus defeitos e qualidades. É incrível como uma família harmoniosa gera um clima tão envolvente, onde todos se sentem aconchegados e protegidos.
Mesmo os que vão se agregando à família começam a fazer parte deste círculo de amizade e confiança e entram no mesmo esquema de sinceridade, peculiar aos membros da família.
É na família bem constituída que se aprende a conviver em sociedade, só dela podemos sair preparados para o que der e vier neste mundo de pessoas tão diferentes e conseguirmos ser alguém que dá o tom na sociedade.
A família é o lugar mais sagrado e aconchegante, melhor laboratório para a vida, onde cada um pode ser o que de fato é, sem máscaras, sem adornos, onde podem voltar a serem crianças, mesmo já sendo doutores e doutoras, universitários, adolescentes ou já adultos.
É genial ver a doutora em medicina brincando com o mestre em engenharia, ou a acadêmica em medicina fazendo caretas para as fotos da arquiteta. O analista de sistemas fazendo imitações de todos os tipos para divertir a todos. A criança menor da casa implicando com o futuro engenheiro eletrônico e vice versa, o que não podia ser diferente. Todos interagindo e colocando pra fora seu mais verdadeiro eu. Na família todos se conhecem, se amam com seus defeitos e qualidades. É incrível como uma família harmoniosa gera um clima tão envolvente, onde todos se sentem aconchegados e protegidos.
Mesmo os que vão se agregando à família começam a fazer parte deste círculo de amizade e confiança e entram no mesmo esquema de sinceridade, peculiar aos membros da família.
É na família bem constituída que se aprende a conviver em sociedade, só dela podemos sair preparados para o que der e vier neste mundo de pessoas tão diferentes e conseguirmos ser alguém que dá o tom na sociedade.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Educação personalizada e diferenciada por sexo
Nós que estamos atentos e preocupados em formar bem as nossas famílias, não podemos perder esta oportunidade de fazer este Seminário.
II Seminário Internacional sobre Educação Personalizada & Diferenciada por Sexo
23 de outubro de 2010
Centro de Eventos Mário Henrique Simonsen – Salão Carmen
Avenida das Américas, 3.434
Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ
Maiores detalhes e inscrições vejam direto no site http://www.afef.org.br/seminario2/
II Seminário Internacional sobre Educação Personalizada & Diferenciada por Sexo
23 de outubro de 2010
Centro de Eventos Mário Henrique Simonsen – Salão Carmen
Avenida das Américas, 3.434
Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ
A AFEF traz ao Rio de Janeiro, pela primeira vez, vários especialistas internacionais e nacionais da área de educação para debater um assunto discutido atualmente nos meios acadêmicos de todo o mundo: a Educação Personalizada e Diferenciada por Sexo.
Programação
8h30 | Cadastramento |
8h50 | Abertura |
9h00 | A educação personalizada e diferenciada por sexo: alternativa educacional de vanguarda |
Dr. Josep Maria Barnils (Espanha) | |
10h30 | Intervalo |
11h00 | Mesa redonda – A educação integral: desafio de pais, professores e funcionários |
Profa Sandra Cavalcanti | |
Dra. Maria Judith Sucupira da Costa Lins | |
Dr. Josep Maria Barnils | |
Dr. João Malheiro | |
12h30 | Intervalo para almoço |
14h00 | Educar meninos e meninas: igualdades, diferenças e complementariedades |
Profª Elisabeth Vierheller (Argentina) | |
15h30 | Intervalo |
16h00 | Mesa Redonda – O papel da escola: formar para socializar |
Dra. Mannoum Chimelli | |
Profª Sandra Carelli | |
Dr. Roberto Abia | |
Profª Elisabeth Vierheller (Argentina) | |
17h30 | Encerramento |
Dra. Helena Bomeny (Subsecretária de Educação do Município do Rio de Janeiro) |
Maiores detalhes e inscrições vejam direto no site http://www.afef.org.br/seminario2/
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Papo mulherzinha 3: : Cabelos - cuidados e detalhes importantes
Por Maria Teresa Serman
Todos nós sabemos reconhecer um cabelo saudável. E há quatro características fundamentais nele. Vejamos:
Brilho
Cabelo brilhante sempre foi comparado a cabelo saudável. Esse brilho é devido à luz refletida por uma superfície. Se as cutículas estão abertas, em conseqüência de agressões químicas ou climáticas, os fios não retêm água nem proteínas e a superfície do fio de cabelo fica porosa, não refletindo a luz. Condicionadores contento agentes que formam uma película sobre o fio podem aumentar o brilho dos cabelos e ajudar as camadas de cutículas a cobrirem o cerne dos cabelos, dando-lhes uma aparência mais bela.
Eletricidade estática
Pentear ou escovar o cabelo faz com que os fios se tornem carregados negativamente, criando eletricidade estática e deixando os fios arrepiados. Cabelos finos são mais suscetíveis a esta eletricidade que os cabelos mais grossos, devido à maior área de superfície da cutícula. Os condicionadores que contêm AMÔNIA QUATERNÁRIA podem reduzir a eletricidade estática por produzirem uma carga positiva nos fios, neutralizando-a. Pentes e escovas com cerdas naturais ou de madeira também auxiliam na prevenção do problema.
Quanto aos secadores, agora há alguns com tecnologia turmalina e grade de cerâmica. A turmalina é um mineral, que potencializa a ação de íons negativos, emitidos pelo secador, selando as cutículas dos cabelos e deixando-os com mais brilho. A cerâmica, quando aquecida, emite raios infravermelhos, que secam os cabelos de forma natural, deixando-os mais hidratados. De qualquer modo, deixe os cabelos secarem um pouco naturalmente (mais ou menos 2/3 da umidade) antes de expô-los ao aparelho.
Força
Condicionadores com ingredientes como proteínas hidrolisadas ou keratina capilar humana hidrolisada, que possuem um baixo peso molecular, ajudam a aumentar a força dos cabelos. Elas penetram facilmente nos fios, nutrindo-os. Essas proteínas também podem ser usadas para as "pontas duplas". As "pontas duplas" ocorrem depois que a cutícula protetora foi retirada das fibras do cabelo em conseqüência de substância química ou trauma físico, mas também pode ser um resultado de escovação vigorosa. Não há nenhum meio de reverter as "pontas duplas", mas aparar as pontas a cada 2 ou 3 meses e tratamentos de condicionamento profundo ajudam a manter os fios flexíveis e com boa aparência.
Exposição solar
A exposição aos raios UV pode induzir à oxidação das moléculas de enxofre dentro do eixo capilar, que são importantes para a força dos cabelos. Quando ocorre essa oxidação, os cabelos se tornam quebradiços, ressecados e ásperos.Os cabelos descoloridos ou com luzes podem também apresentar pequenas mudanças de cor quando expostos aos raios UV. O cabelo loiro pode desenvolver um "fotodescoloramento", ficando amarelados. Até mesmo os cabelos castanhos podem mudar de cor, tendendo a desenvolver uma coloração avermelhada devido à oxidação dos pigmentos de melanina. Para proteger seus cabelos dos danos causados pelos raios solares, procure usar condicionadores "leave-in" (sem enxágue) que contenham óxido nítrico. Outra proteção garantida são os bonés e chapéus feitos de materiais com proteção UV-A e UV-B.
Dicas para o cuidado diário e para ter cabelos saudáveis:
Todos nós sabemos reconhecer um cabelo saudável. E há quatro características fundamentais nele. Vejamos:
Brilho
Cabelo brilhante sempre foi comparado a cabelo saudável. Esse brilho é devido à luz refletida por uma superfície. Se as cutículas estão abertas, em conseqüência de agressões químicas ou climáticas, os fios não retêm água nem proteínas e a superfície do fio de cabelo fica porosa, não refletindo a luz. Condicionadores contento agentes que formam uma película sobre o fio podem aumentar o brilho dos cabelos e ajudar as camadas de cutículas a cobrirem o cerne dos cabelos, dando-lhes uma aparência mais bela.
Eletricidade estática
Pentear ou escovar o cabelo faz com que os fios se tornem carregados negativamente, criando eletricidade estática e deixando os fios arrepiados. Cabelos finos são mais suscetíveis a esta eletricidade que os cabelos mais grossos, devido à maior área de superfície da cutícula. Os condicionadores que contêm AMÔNIA QUATERNÁRIA podem reduzir a eletricidade estática por produzirem uma carga positiva nos fios, neutralizando-a. Pentes e escovas com cerdas naturais ou de madeira também auxiliam na prevenção do problema.
Quanto aos secadores, agora há alguns com tecnologia turmalina e grade de cerâmica. A turmalina é um mineral, que potencializa a ação de íons negativos, emitidos pelo secador, selando as cutículas dos cabelos e deixando-os com mais brilho. A cerâmica, quando aquecida, emite raios infravermelhos, que secam os cabelos de forma natural, deixando-os mais hidratados. De qualquer modo, deixe os cabelos secarem um pouco naturalmente (mais ou menos 2/3 da umidade) antes de expô-los ao aparelho.
Força
Condicionadores com ingredientes como proteínas hidrolisadas ou keratina capilar humana hidrolisada, que possuem um baixo peso molecular, ajudam a aumentar a força dos cabelos. Elas penetram facilmente nos fios, nutrindo-os. Essas proteínas também podem ser usadas para as "pontas duplas". As "pontas duplas" ocorrem depois que a cutícula protetora foi retirada das fibras do cabelo em conseqüência de substância química ou trauma físico, mas também pode ser um resultado de escovação vigorosa. Não há nenhum meio de reverter as "pontas duplas", mas aparar as pontas a cada 2 ou 3 meses e tratamentos de condicionamento profundo ajudam a manter os fios flexíveis e com boa aparência.
Exposição solar
A exposição aos raios UV pode induzir à oxidação das moléculas de enxofre dentro do eixo capilar, que são importantes para a força dos cabelos. Quando ocorre essa oxidação, os cabelos se tornam quebradiços, ressecados e ásperos.Os cabelos descoloridos ou com luzes podem também apresentar pequenas mudanças de cor quando expostos aos raios UV. O cabelo loiro pode desenvolver um "fotodescoloramento", ficando amarelados. Até mesmo os cabelos castanhos podem mudar de cor, tendendo a desenvolver uma coloração avermelhada devido à oxidação dos pigmentos de melanina. Para proteger seus cabelos dos danos causados pelos raios solares, procure usar condicionadores "leave-in" (sem enxágue) que contenham óxido nítrico. Outra proteção garantida são os bonés e chapéus feitos de materiais com proteção UV-A e UV-B.
Dicas para o cuidado diário e para ter cabelos saudáveis:
- Ingerir alimentos de cor laranja (abóbora, cenoura, batata baroa), vegetais folhosos e ovos - garantem aos cabelos as vitaminas A e B, essenciais à a saúde do cabelo. Dietas drásticas causam a perda dos nutrientes necessários para essa saúde.
- Quando fizer escovas e chapinhas, use silicones antitérmicos, para proteger os fios do atrito e do calor. Terminar com o ar frio do secador - ajuda a prevenir o frizz.
- Nunca durma com os cabelos presos - pode provocar a queda dos fios, e não os prenda ainda molhados ou úmidos, pois quebra o fio e sufoca a cutícula.
- Não use excesso de xampu: não é a quantidade, mas a qualidade que trata o cabelo. Não o coloque diretamente na cabeça, espalhe-o nas mãos e só depois esfregue os fios e o couro cabeludo.
- Varie o local onde aplica o xampu, evitando o alto da cabeça, que já é naturalmente mais exposto ao sol - nas têmporas ou na base junto ao pescoço.
- Enxágue bem, de preferência com água morna. Só se deve deixar resíduos de máscaras e condicionadores nas pontas, nunca no couro cabeludo.
- Retire o excesso de água com uma toalha, apenas espremendo os fios. Quando usar o secador, trabalhe a uns 15 centímetros dos fios, em temperatura mínima ou média. Produtos específicos para proteger o cabelo do calor também ajudam a evitar que os fios fiquem quebradiços.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
A beleza dos limites
Por Rafael Carneiro da Rocha
Se quisermos que as nossas ações sejam belas e agradáveis ao espírito é preciso traçar limites, como o artista compromissado com o tamanho da tela ou o músico que trabalha uma sinfonia a partir dos limites de tempo. Não existem telas infinitas ou músicas que não terminam.
No fundo, o hedonista que despreza os limites é alguém que não sabe curtir a vida. Prazeres precisam ser apreciados e não queimados de forma inconseqüente. É preciso criatividade para lidar com a nossa sede por prazeres.
Castelos são construídos em terreno delimitado. Quem prefere espalhar tijolos aleatoriamente pode circular o mundo com o seu sorriso, mas se perderá facilmente da beleza que tentou fazer.
É preciso pensar na poética dos limites, que são incompreendidas há milênios por caretas e hedonistas. É engraçado, mas uma certa ideia de limite do careta e do homem dos prazeres pode se assemelhar. A diferença desses dois tipos de sujeitos está relacionada apenas a um conceito banal de prazer. Um sente prazer por regras, o outro sente prazer com a ausência delas. Vaidade, tudo é vaidade.
O contrato da existência livre deve ser assinado. Compromissos e limites facilitam a criação prazerosa da vida. Fora deles, tudo se perde. Dentro deles, um infinito pode ser construído.
Se quisermos que as nossas ações sejam belas e agradáveis ao espírito é preciso traçar limites, como o artista compromissado com o tamanho da tela ou o músico que trabalha uma sinfonia a partir dos limites de tempo. Não existem telas infinitas ou músicas que não terminam.
No fundo, o hedonista que despreza os limites é alguém que não sabe curtir a vida. Prazeres precisam ser apreciados e não queimados de forma inconseqüente. É preciso criatividade para lidar com a nossa sede por prazeres.
Castelos são construídos em terreno delimitado. Quem prefere espalhar tijolos aleatoriamente pode circular o mundo com o seu sorriso, mas se perderá facilmente da beleza que tentou fazer.
É preciso pensar na poética dos limites, que são incompreendidas há milênios por caretas e hedonistas. É engraçado, mas uma certa ideia de limite do careta e do homem dos prazeres pode se assemelhar. A diferença desses dois tipos de sujeitos está relacionada apenas a um conceito banal de prazer. Um sente prazer por regras, o outro sente prazer com a ausência delas. Vaidade, tudo é vaidade.
O contrato da existência livre deve ser assinado. Compromissos e limites facilitam a criação prazerosa da vida. Fora deles, tudo se perde. Dentro deles, um infinito pode ser construído.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 60)
As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.
1 - A.S. diz: Dra porque o adolescente oscila tanto de humor? Em frações de segundos estão rindo ou chorando, sem uma razão real pra isso. É normal isso acontecer?
RESP:Caro Sr.A.S.
As mudanças de humor são, sim, muito comuns nos Adolescentes porque estão em pleno desabrochar hormonal e suas emoções ainda não estão sob controle. Eles mesmos não sabem explicar o que lhes acontece e nós devemos procurar compreender e colocar-nos em disponibilidade para ajudar no que desejarem e quando desejarem.
Não se deve fazer muitas perguntas, nem cobrar explicações das atitudes deles, mas podemos fazer de conta umas vezes, de que não percebemos, outras vezes com delicadeza e muito discretamente, oferecer ajuda .
Em todo caso, tranqüilizem-se. São adolescentes e esta é uma fase da vida que vai passar como as demais!
Atenciosamente, Mannoun
2- A. diz: Dra meu filho tem 15 anos e esta ainda muito baixo, eu e o pai somos altos, o que devo fazer sobre isso? Tenho outro filho de 18 anos que já esta com 1,78m.
RESP: Caro A.
Vale a pena consultar o medico de família para trocar idéias, fazer um exame físico do seu filho e avaliar a sua curva de crescimento.
Se acharem necessário, para tranqüilizar a todos, marquem uma consulta com Endocrinologista recomendado pelo seu médico conhecido e ele então deverá solicitar exames complementares mais detalhados e dará uma segura orientação.
Seu filho se alimenta bem? Tem horários para sua atividades, assim como para ir dormir e levantar-se pela manhã além de tarefas em casa ? Pratica esportes? Vejam que é todo um estilo de vida que envolve crescimento e desenvolvimento na Infância e Adolescência!
Se desejarem pesquisem neste mesmo blog negociosdefamília.com , do dia 21 de junho deste ano e outros, respostas à perguntas semelhantes à sua .
Fico às ordens para outros esclarecimentos.
Atenciosamente, Mannoun
1 - A.S. diz: Dra porque o adolescente oscila tanto de humor? Em frações de segundos estão rindo ou chorando, sem uma razão real pra isso. É normal isso acontecer?
RESP:Caro Sr.A.S.
As mudanças de humor são, sim, muito comuns nos Adolescentes porque estão em pleno desabrochar hormonal e suas emoções ainda não estão sob controle. Eles mesmos não sabem explicar o que lhes acontece e nós devemos procurar compreender e colocar-nos em disponibilidade para ajudar no que desejarem e quando desejarem.
Não se deve fazer muitas perguntas, nem cobrar explicações das atitudes deles, mas podemos fazer de conta umas vezes, de que não percebemos, outras vezes com delicadeza e muito discretamente, oferecer ajuda .
Em todo caso, tranqüilizem-se. São adolescentes e esta é uma fase da vida que vai passar como as demais!
Atenciosamente, Mannoun
2- A. diz: Dra meu filho tem 15 anos e esta ainda muito baixo, eu e o pai somos altos, o que devo fazer sobre isso? Tenho outro filho de 18 anos que já esta com 1,78m.
RESP: Caro A.
Vale a pena consultar o medico de família para trocar idéias, fazer um exame físico do seu filho e avaliar a sua curva de crescimento.
Se acharem necessário, para tranqüilizar a todos, marquem uma consulta com Endocrinologista recomendado pelo seu médico conhecido e ele então deverá solicitar exames complementares mais detalhados e dará uma segura orientação.
Seu filho se alimenta bem? Tem horários para sua atividades, assim como para ir dormir e levantar-se pela manhã além de tarefas em casa ? Pratica esportes? Vejam que é todo um estilo de vida que envolve crescimento e desenvolvimento na Infância e Adolescência!
Se desejarem pesquisem neste mesmo blog negociosdefamília.com , do dia 21 de junho deste ano e outros, respostas à perguntas semelhantes à sua .
Fico às ordens para outros esclarecimentos.
Atenciosamente, Mannoun
domingo, 19 de setembro de 2010
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. (Rui Barbosa, discurso ao Senado, 1891)
Pensava neste texto de Rui Barbosa com muita frequência nos dias passados e agora que se aproxima o dia 3 de outubro penso nele com mais intensidade.
Uma mãe com vários filhos dizia outro dia que estava com nojo da política, que não queria ouvir mais falar sobre o assunto. Pensei com meus botões e com a experiência que adquiri com milhares de fraldas trocadas:trocar uma fralda dá nojo, mas é preciso fazê-lo. Da mesma forma que não seria correto deixar um filho ou uma filha com as fraldas sujas, é muito perigoso deixar um filho ou uma filha com a integridade suja por fazer com que pensem que nós não temos nada a ver com o que se passa no país.
Nos últimos dias, escrevo em 18/09, vimos o governo brasileiro se transformar num show de horrores, de coisas nunca antes vistas, coisas que fariam enrrubescer um Fernandinho Beira Mar ou um Marcola, propinas com contrato, gente surpresa ao encontrar R$ 200.000,00 em sua gaveta de trabalho e exclamar: “Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?” e outras coisas de arrepiar os cabelos.
Vimos também sigilos das nossas declarações pessoais da receita serem arrombados por bandidos comuns a servço do governo e por bandidos políticos a serviço de um partido. Vimos o erário ser saqueado e o butim repartido à moda dos piratas antigos.
Neste momento o leitor pode se perguntar, puxa, pensei que era um blog de assuntos de família e não de assuntos políticos. E respondo ao leitor: tudo que escrevi acima diz respeito a sua família e a minha. A seus filhos e filhas, ao futuro deles. Provavelmente ao ver triunfar no próximo dia 3 as mulheres e os homens que tem patrocinado esta bandalheira sem precedentes, seus filhos, meus irmãos, minhas irmãs, suas netas vão receber o recado: vale a pena ser desonesto.
Ao ver triunfar as injustiças, ao ver os corruptos prosperarem, ao ver a roubalheira ser premiada, ao ver o estado Brasileiro ser colocado a serviço de quadrilhas, ao ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, as crianças e adolescentes podem seguir o triste caminho que profetizou Ruy Barbosa e desanimar da virtude, rir-se da honra e ter vergonha de ser honesto.
Chegamos no nosso país a um momento de encruzilhada em que temos três escolhas como dizia o célebre Capitão Nascimento: "Ou se corrompe, ou se omite ou vai para a guerra"
sábado, 18 de setembro de 2010
Sogra: Seu papel na família do filho
Por Patrícia Carol Dwyer
Sogras e Noras...quando não existe um verdadeiro respeito e carinho adulto permeando essa relação tão importante e especial, a vida de um jovem casal, e claro, a do outro lado também, dos sogros, não pode estar correndo tão bem nos trilhos harmoniosos da felicidade quanto poderia e deveria estar.
Se a gente parar para pensar, o filho que está sendo “subtraído” do nosso “colinho”, é tão importante para a esposa dele como homem amado, quanto o é para a mãe, como seu filho amado! Se ela é apaixonada pelo esposo, incluindo suas características de criação, por vezes muito diferentes das dela, e com as quais terá que se adaptar ao longo da vida a dois, é ela, a nora, quem o ajudará a ser um bom marido e pai, e principalmente, seu melhor amigo! Só que, tem uma coisa muito importante e especial a ser considerada nessa família que está começando, que é o mandato de Deus: “deixem pai e mãe, para serem uma só carne e um só espírito”. Ele nunca disse “abandonem pai e mãe”, mas pelo contrário, garantiu Sua GRAÇA para aqueles que “honram seu pai e sua mãe”.
Outra maneira de enfocar a importância dessa harmonia entre sogra e nora é que os queridos netinhos e netinhas vindos dessa união matrimonial abençoada serão eles próprios mais felizes e equilibrados, com esse bom exemplo de convivência de gerações e corações. Felizes dessas crianças que podem contar com o “colinho de vovó”, que consola, acalanta e mima (dentro de limites pré-estabelecidos em comum acordo pelas duas “poderosas”!)
As avós fazem parte desse milagre de felicidade que são as novas vidas geradas dentro do matrimônio real de seus filhos. Elas são importantes sim, mas... tendamos para o lado generoso de facilitar no possível a vida para nossas noras, que, embora não sejam nossas filhas biológicas, são elas as guardiãs de parte tão importante da nossa própria felicidade!
Por último, mas não menos importante, se quisermos realmente contribuir para a paz e a harmonia na vida dos nossos filhos, que nos esforcemos sempre para apoiá-los quando necessário, mas cuidando muito para passamos despercebidas e não nos opormos abertamente às opiniões da nora, sua querida esposa, já que é a vida deles que está em jogo: a nossa, já a vivemos de acordo com nossos próprios critérios sem a interferência deles. Então que direito tem a sogra de interferir no lar que é dos dois, e não seu?
Dica simpática: mesmo não sendo mãe e filha, é ótimo poder sair para ver vitrines juntas e escolher presentes para as crianças, depois almoçar num restaurante gostoso num dia mais calmo para as duas... só para manter essa camaradagem de adultas independentes, porém ligadas no coração como família. O filho agradecerá a ambas, com certeza!
Sogras e Noras...quando não existe um verdadeiro respeito e carinho adulto permeando essa relação tão importante e especial, a vida de um jovem casal, e claro, a do outro lado também, dos sogros, não pode estar correndo tão bem nos trilhos harmoniosos da felicidade quanto poderia e deveria estar.
Se a gente parar para pensar, o filho que está sendo “subtraído” do nosso “colinho”, é tão importante para a esposa dele como homem amado, quanto o é para a mãe, como seu filho amado! Se ela é apaixonada pelo esposo, incluindo suas características de criação, por vezes muito diferentes das dela, e com as quais terá que se adaptar ao longo da vida a dois, é ela, a nora, quem o ajudará a ser um bom marido e pai, e principalmente, seu melhor amigo! Só que, tem uma coisa muito importante e especial a ser considerada nessa família que está começando, que é o mandato de Deus: “deixem pai e mãe, para serem uma só carne e um só espírito”. Ele nunca disse “abandonem pai e mãe”, mas pelo contrário, garantiu Sua GRAÇA para aqueles que “honram seu pai e sua mãe”.
Outra maneira de enfocar a importância dessa harmonia entre sogra e nora é que os queridos netinhos e netinhas vindos dessa união matrimonial abençoada serão eles próprios mais felizes e equilibrados, com esse bom exemplo de convivência de gerações e corações. Felizes dessas crianças que podem contar com o “colinho de vovó”, que consola, acalanta e mima (dentro de limites pré-estabelecidos em comum acordo pelas duas “poderosas”!)
As avós fazem parte desse milagre de felicidade que são as novas vidas geradas dentro do matrimônio real de seus filhos. Elas são importantes sim, mas... tendamos para o lado generoso de facilitar no possível a vida para nossas noras, que, embora não sejam nossas filhas biológicas, são elas as guardiãs de parte tão importante da nossa própria felicidade!
Por último, mas não menos importante, se quisermos realmente contribuir para a paz e a harmonia na vida dos nossos filhos, que nos esforcemos sempre para apoiá-los quando necessário, mas cuidando muito para passamos despercebidas e não nos opormos abertamente às opiniões da nora, sua querida esposa, já que é a vida deles que está em jogo: a nossa, já a vivemos de acordo com nossos próprios critérios sem a interferência deles. Então que direito tem a sogra de interferir no lar que é dos dois, e não seu?
Dica simpática: mesmo não sendo mãe e filha, é ótimo poder sair para ver vitrines juntas e escolher presentes para as crianças, depois almoçar num restaurante gostoso num dia mais calmo para as duas... só para manter essa camaradagem de adultas independentes, porém ligadas no coração como família. O filho agradecerá a ambas, com certeza!
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Um lar movimentado e feliz
Para que todos dentro da família se sintam bem e integrados, é preciso que tenham obrigações, tarefas. Nada melhor para que se sintam unidos do que um participando das alegrias, lutas e dificuldades do outro.
Um lar precisa ser um ambiente de SINCERIDADE e de VERACIDADE, com confiança e apoio mútuos em todos os momentos.
É importante pensarmos em como está a nossa concepção pessoal de vida: para nós, o que vale mais: o que se tem ou o que se é? Usamos de sinceridade e honestidade para conseguir nossos objetivos ou usamos a lei de Gerson? ( aquela de levar vantagem em tudo).
Nós, em casa, precisamos mostrar aos filhos que a vida não é pra ser vivida apenas por prazer, sem conteúdo, sem sentido, sendo só casca. Eis alguns procedimentos para deixar nossos filhos mais fortes e preparados para a vida:
* Não ter pena de acordá-los cedo.
* Não fazer no lugar deles o que são capazes de fazerem sozinhos.
* Não lhes poupar esforços que os levem a lutar contra seus caprichos
* Não concordar que façam só o que gostam e quando o desejam.
Nós os educamos para a vida em família e para construírem suas próprias famílias quando lhes apresentamos objetivos - POUCOS, REALIZÁVEIS e ACOMPANHÁVEIS, sempre sem deixar-nos levar pelas emoções de momento ou ao sabor delas.
Assim lhes ensinaremos a serem senhores de suas vidas e membros de uma família, e, mesmo que se aborreçam algumas vezes, pelos nossos excesso de cuidados, eles terminarão por entender e corresponderão ao amor e o carinho de nós, pais, que zelamos por eles e por seu bem.
Um lar precisa ser um ambiente de SINCERIDADE e de VERACIDADE, com confiança e apoio mútuos em todos os momentos.
É importante pensarmos em como está a nossa concepção pessoal de vida: para nós, o que vale mais: o que se tem ou o que se é? Usamos de sinceridade e honestidade para conseguir nossos objetivos ou usamos a lei de Gerson? ( aquela de levar vantagem em tudo).
Nós, em casa, precisamos mostrar aos filhos que a vida não é pra ser vivida apenas por prazer, sem conteúdo, sem sentido, sendo só casca. Eis alguns procedimentos para deixar nossos filhos mais fortes e preparados para a vida:
* Não ter pena de acordá-los cedo.
* Não fazer no lugar deles o que são capazes de fazerem sozinhos.
* Não lhes poupar esforços que os levem a lutar contra seus caprichos
* Não concordar que façam só o que gostam e quando o desejam.
Nós os educamos para a vida em família e para construírem suas próprias famílias quando lhes apresentamos objetivos - POUCOS, REALIZÁVEIS e ACOMPANHÁVEIS, sempre sem deixar-nos levar pelas emoções de momento ou ao sabor delas.
Assim lhes ensinaremos a serem senhores de suas vidas e membros de uma família, e, mesmo que se aborreçam algumas vezes, pelos nossos excesso de cuidados, eles terminarão por entender e corresponderão ao amor e o carinho de nós, pais, que zelamos por eles e por seu bem.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Os múltiplos desafios da mulher - Nova Seção - Moda e Elegância
Por Maria Teresa Serman
Não vamos nos deter em quais são eles, todos já estão cansados de saber. Queremos, sim, enfatizar, que a mulher, quer exerça um trabalho profissional só em casa, ou o desempenhe também fora do lar, precisa se apresentar com elegância e bom-gosto, sempre atualizada, o que não significa ser dominada pela moda, e muito menos por modismos.
Nós, mulheres, precisamos também poupar nosso preciosíssimo tempo e fazer render o dinheiro que investimos nessa produção, comprando com bom senso e adequando roupas e adereços a nosso tipo físico, preferências pessoais e ocasiões.
Para que consigamos dar uma segunda impressão, mais profunda, de nós mesmos, é importante que a primeira seja de boa qualidade.
Por isso, o blog estará apresentando, a partir de 16/09/2010 a coluna Elegância é para quem quer ( e não mais só para "quem pode"), onde responderemos a perguntas sobre o tema Moda e elegância, tentando, desse modo, auxiliar nossos leitores - os homens também podem fazer perguntas sobre moda masculina ou se informar para melhor presentear as mulheres da família.
Podem escrever para contato@negociosdefamilia.com.br , estamos à disposição. Ou faça aqui mesmo sua pergunta.
Não vamos nos deter em quais são eles, todos já estão cansados de saber. Queremos, sim, enfatizar, que a mulher, quer exerça um trabalho profissional só em casa, ou o desempenhe também fora do lar, precisa se apresentar com elegância e bom-gosto, sempre atualizada, o que não significa ser dominada pela moda, e muito menos por modismos.
Nós, mulheres, precisamos também poupar nosso preciosíssimo tempo e fazer render o dinheiro que investimos nessa produção, comprando com bom senso e adequando roupas e adereços a nosso tipo físico, preferências pessoais e ocasiões.
Para que consigamos dar uma segunda impressão, mais profunda, de nós mesmos, é importante que a primeira seja de boa qualidade.
Por isso, o blog estará apresentando, a partir de 16/09/2010 a coluna Elegância é para quem quer ( e não mais só para "quem pode"), onde responderemos a perguntas sobre o tema Moda e elegância, tentando, desse modo, auxiliar nossos leitores - os homens também podem fazer perguntas sobre moda masculina ou se informar para melhor presentear as mulheres da família.
Podem escrever para contato@negociosdefamilia.com.br , estamos à disposição. Ou faça aqui mesmo sua pergunta.
Como encarar um casamento
Depois de algumas trocas de idéias com uma amiga deste BLOG, vimos que o casamento não deve ser encarado de frente e sim de lado.
Já nos explicamos: o casal precisa estar lado a lado, caminhando juntos, com interesses em comum, de forma que vejam o mesmo horizonte e, com o passar do tempo, não tenham grandes desavenças. Quando o casal se confronta, corre o risco de ver muitos detalhes e acaba tendo mais atritos que os necessários.
Em todo casamento a regra básica deve ser: comer o mingau pelas beiradas. Isto é, cada um, de seu lado, ir aos poucos sabendo por onde consegue mais coisas da sua cara metade, sem confrontos inúteis.
Brincadeiras à parte é normal ter desgaste no casamento, mas por isso mesmo é importante buscar quebrar rotinas para renovar sempre os votos matrimoniais. Olhar a nossa outra metade, pela manhã ao acordar, acaba sendo um costume, e, como todo costume, perdemos o interesse pelos detalhes e de repente, um dia, olhamos para aquela pessoa e vemos alguém que não conhecemos, aí o susto é grande! Tudo porque cada um de nós vai mudando ao longo do tempo e, se não prestamos atenção as pequenas mudanças de cada dia, estas somadas formarão um todo robusto e complexo.
O casamento é um empreendimento que requer constantes planejamentos, investimentos e estratégia, para fazermos nosso trabalho de modo que cresça e dê frutos. E para que um não caia no conceito do outro.
Por que investimos tanto no nosso trabalho e não investimos no casamento? Porque o trabalho traz rendimentos financeiros e ascensão social. E o casamento, o que nos traz? Traz tranqüilidade, bem estar, conforto, amizade, amor, êpa! Sentimentos! Coisas com as quais não sabemos lidar bem e não são visíveis aos outros com quem convivemos, não fazem a nossa imagem bem sucedida como a do profissional. Todos vêem os nossos sucessos empresariais, mas não vêem a nossa solidão ou a nossa busca diária por alguém que nos entenda e nos ame de forma total e incondicional.
Vamos investir mais no nosso casamento, empenhar-nos por qualidade, aí estaremos encarando um ao outro com seu devido valor e escala de necessidades.
Já nos explicamos: o casal precisa estar lado a lado, caminhando juntos, com interesses em comum, de forma que vejam o mesmo horizonte e, com o passar do tempo, não tenham grandes desavenças. Quando o casal se confronta, corre o risco de ver muitos detalhes e acaba tendo mais atritos que os necessários.
Em todo casamento a regra básica deve ser: comer o mingau pelas beiradas. Isto é, cada um, de seu lado, ir aos poucos sabendo por onde consegue mais coisas da sua cara metade, sem confrontos inúteis.
Brincadeiras à parte é normal ter desgaste no casamento, mas por isso mesmo é importante buscar quebrar rotinas para renovar sempre os votos matrimoniais. Olhar a nossa outra metade, pela manhã ao acordar, acaba sendo um costume, e, como todo costume, perdemos o interesse pelos detalhes e de repente, um dia, olhamos para aquela pessoa e vemos alguém que não conhecemos, aí o susto é grande! Tudo porque cada um de nós vai mudando ao longo do tempo e, se não prestamos atenção as pequenas mudanças de cada dia, estas somadas formarão um todo robusto e complexo.
O casamento é um empreendimento que requer constantes planejamentos, investimentos e estratégia, para fazermos nosso trabalho de modo que cresça e dê frutos. E para que um não caia no conceito do outro.
Por que investimos tanto no nosso trabalho e não investimos no casamento? Porque o trabalho traz rendimentos financeiros e ascensão social. E o casamento, o que nos traz? Traz tranqüilidade, bem estar, conforto, amizade, amor, êpa! Sentimentos! Coisas com as quais não sabemos lidar bem e não são visíveis aos outros com quem convivemos, não fazem a nossa imagem bem sucedida como a do profissional. Todos vêem os nossos sucessos empresariais, mas não vêem a nossa solidão ou a nossa busca diária por alguém que nos entenda e nos ame de forma total e incondicional.
Vamos investir mais no nosso casamento, empenhar-nos por qualidade, aí estaremos encarando um ao outro com seu devido valor e escala de necessidades.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Cidadania começa em casa: o brasileiro é honesto?
Por Maria Teresa Serman
" Suas atitudes falam tão alto que nem consigo ouvir o que você fala."
Esta frase, de Ralph Waldo Emerson, pensador americano, foi lembrada em um palestra recente, reproduzida no youtube, do Sr. Fábio Barbosa, que vem a ser um dos diretores, ou o principal, não me recordo, do Santander. Foi uma exposição clara e sucinta, em tom leve e linguagem didática, do tema ética. Sua coerência surpreende agradavelmente.
Para resumir: ele expõe o seu ponto de vista de que, se queremos melhorar o país, e acredita que somos patriotas na imensa maioria, devemos começar com nossa empresa. Sugere que as relações comerciais devem se estabelecer entre empresas que pensem igual, em relação ao meio-ambiente, aos seus funcionários, ao país como nação, em primeiro lugar. Cita vários exemplos de como eles, do banco, vêm agindo nesse sentido. Quem quiser assistir, é uma aula de cidadania e exercício da consciência.
Para que se consiga chegar a essa visão, contudo, a condição é começar de casa, dos alicerces. Não se podem gerar valores éticos em quem não os recebeu desde cedo de quem tem essa responsabilidade. Diria que precisamos beber essas noções quase que na mamadeira, para que sejam não uma segunda natureza, mas façam parte intrínseca da primeira. Maus cidadãos, pessoas ecologicamente negligentes, indivíduos socialmente nocivos são crianças não-educadas. Já diziam os mais antigos: é de pequenino que se torce o pepino. Quando este vira uma melancia podre, já é tarde.
"Nós temos que ser a diferença que queremos ver no mundo", outra frase citada pelo Sr. Barbosa, de alguém que foi um exemplo prático do que pregava - Gandhi. Com sua política de não-violência, que uniu o eclético povo indiano na cruzada pela independência, o líder indiano transformou não só a própria vida e de sua família como levou seus irmãos de vários credos e castas ao objetivo comum. Começou, como mencionei, por si mesmo e pelos de sua casa.
Quantos fatos jornalisticamente atuais temos visto de sociopatas, aqueles que usam do poder e da coisa pública para ganhar poder e dinheiro? Além de erradicar estes "fichas-sujas", precisamos evitar em nosso meio que tal procedimento seja bem sucedido. Esse "meio" começa no meio da consciência de cada um, com as “atitudes que falam tão alto", de modo que os ensinamentos que porventura precisemos transmitir nelas tenham sua gênese e constituição. Ninguém dá o que não tem.
" Suas atitudes falam tão alto que nem consigo ouvir o que você fala."
Esta frase, de Ralph Waldo Emerson, pensador americano, foi lembrada em um palestra recente, reproduzida no youtube, do Sr. Fábio Barbosa, que vem a ser um dos diretores, ou o principal, não me recordo, do Santander. Foi uma exposição clara e sucinta, em tom leve e linguagem didática, do tema ética. Sua coerência surpreende agradavelmente.
Para resumir: ele expõe o seu ponto de vista de que, se queremos melhorar o país, e acredita que somos patriotas na imensa maioria, devemos começar com nossa empresa. Sugere que as relações comerciais devem se estabelecer entre empresas que pensem igual, em relação ao meio-ambiente, aos seus funcionários, ao país como nação, em primeiro lugar. Cita vários exemplos de como eles, do banco, vêm agindo nesse sentido. Quem quiser assistir, é uma aula de cidadania e exercício da consciência.
Para que se consiga chegar a essa visão, contudo, a condição é começar de casa, dos alicerces. Não se podem gerar valores éticos em quem não os recebeu desde cedo de quem tem essa responsabilidade. Diria que precisamos beber essas noções quase que na mamadeira, para que sejam não uma segunda natureza, mas façam parte intrínseca da primeira. Maus cidadãos, pessoas ecologicamente negligentes, indivíduos socialmente nocivos são crianças não-educadas. Já diziam os mais antigos: é de pequenino que se torce o pepino. Quando este vira uma melancia podre, já é tarde.
"Nós temos que ser a diferença que queremos ver no mundo", outra frase citada pelo Sr. Barbosa, de alguém que foi um exemplo prático do que pregava - Gandhi. Com sua política de não-violência, que uniu o eclético povo indiano na cruzada pela independência, o líder indiano transformou não só a própria vida e de sua família como levou seus irmãos de vários credos e castas ao objetivo comum. Começou, como mencionei, por si mesmo e pelos de sua casa.
Quantos fatos jornalisticamente atuais temos visto de sociopatas, aqueles que usam do poder e da coisa pública para ganhar poder e dinheiro? Além de erradicar estes "fichas-sujas", precisamos evitar em nosso meio que tal procedimento seja bem sucedido. Esse "meio" começa no meio da consciência de cada um, com as “atitudes que falam tão alto", de modo que os ensinamentos que porventura precisemos transmitir nelas tenham sua gênese e constituição. Ninguém dá o que não tem.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Sobre as paixões
Por Rafael Carneiro da Rocha
Somos criaturas que desejam. Movidos pelas paixões, temos sempre vontade de fazer coisas que nos apetecem. Porém, as paixões não são necessariamente nocivas. O Catecismo da Igreja Católica nos lembra que os afetos nascem do movimento original do coração do homem para o bem, concluindo assim que “as paixões são más se o amor for mau, e boas se ele for bom”.
Amar é querer bem a alguém, e isto é o amor bom. Este querer deve visar o maior bem possível – o sumo bem. Na sua Ética para Nicômaco, Aristóteles afirma que as coisas devem visar o sumo bem e não outras coisas. Se as ações visam coisas, o procedimento é incessante e inútil e vazio seria o desejar.
É bonito desejar o bem para os outros, mas esse querer precisa ser ação, compromisso. Caso contrário, existe o risco dos desejos consumados voltarem-se para coisas ou ilusões que não finalizam o sentido do amor. Quantas pessoas gastam energias espirituais com o apego desmedido a coisas acessórias e passageiras (times de futebol, carros, festas, comidas, tecnologias de consumo, etc.)!
Mas se o querer bem orienta-se para o amor ao próximo, a busca pelo sumo bem se tornará desejo incessante, pois a existência é uma arte construída em anos, décadas... E, nesse querer profundo, a chama sensível das paixões permanecerá por toda uma vida.
Somos criaturas que desejam. Movidos pelas paixões, temos sempre vontade de fazer coisas que nos apetecem. Porém, as paixões não são necessariamente nocivas. O Catecismo da Igreja Católica nos lembra que os afetos nascem do movimento original do coração do homem para o bem, concluindo assim que “as paixões são más se o amor for mau, e boas se ele for bom”.
Amar é querer bem a alguém, e isto é o amor bom. Este querer deve visar o maior bem possível – o sumo bem. Na sua Ética para Nicômaco, Aristóteles afirma que as coisas devem visar o sumo bem e não outras coisas. Se as ações visam coisas, o procedimento é incessante e inútil e vazio seria o desejar.
É bonito desejar o bem para os outros, mas esse querer precisa ser ação, compromisso. Caso contrário, existe o risco dos desejos consumados voltarem-se para coisas ou ilusões que não finalizam o sentido do amor. Quantas pessoas gastam energias espirituais com o apego desmedido a coisas acessórias e passageiras (times de futebol, carros, festas, comidas, tecnologias de consumo, etc.)!
Mas se o querer bem orienta-se para o amor ao próximo, a busca pelo sumo bem se tornará desejo incessante, pois a existência é uma arte construída em anos, décadas... E, nesse querer profundo, a chama sensível das paixões permanecerá por toda uma vida.
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