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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dica de brincadeira

Aproveitando que a dona do blog viajou, deixo aqui uma dica de Brincadeira Divertida. Será que funciona?

Receitas para o dia das mães – Cozinha Francesa

"Para comemorar o Dia das Mães selecionamos algumas receitas típicas de várias partes do mundo. Pensamos ser uma boa oportunidade da prole conhecer um pouco mais as suas raízes... Nada porém impede que uma mãe faça a sua escolha pelo menu, teremos carne, frango, peixe, porco e vegetariano. As receitas são do Celidônio.”

COZINHA FRANCESA

Tournedô ao molho Béarnaise
(rendimento 5 porções)

Ingredientes
800 gr. de filé mignon limpo

Molho bérnaise
¼ de xícara (chá) de vinagre de vinho branco
½ xícara (chá) de vinho branco
1 cebola roxa pequena picadinha
1 colher (sopa) de estragão picado
1 galho de tomilho
4 colheres (sopa) de manteiga
3 gemas
sal e pimenta-do-reino

Modo de Preparo
Junte o vinho, o vinagre, a cebola, o estragão e o tomilho e leve ao fogo baixo. Deixe ferver por aproximadamente 5 minutos ou até reduzir o líquido a 2/3 do original. Desligue o fogo, espere amornar e coe o molho.

Desmanche as gemas com 1 colher (sopa) de água e adicione ao molho morno. Leve ao fogo em banho-maria, mexendo sem parar com um batedor manual, até que o molho aumente de volume. Não deixe ferver.

Acrescente a manteiga previamente derretida aos poucos, sem parar de bater, até obter um creme consistente.
Corte a carne em 5 medalhões e tempere com sal e pimenta-do-reino.

Grelhe os filés, um a um, até o ponto desejado. Vire para grelhar dos dois lados. Distribua-os em pratos individuais e regue com o molho.

Sirva acompanhado batatas sautée e aspargos frescos

Aproveitando o tempo com os filhos

Nós precisamos aproveitar todos os momentos das nossas vidas para mostrar o amor que temos a cada um dos nossos filhos.

Tenhamos um ou dez filhos, o amor por cada um é único, irrepetível e insubstituível. Digo isso de cadeira, porque tenho nove filhos e o amor que tenho por cada um é único, inigualável. Mas é muito engraçado quando ouço dizer: “ Eu tenho um filho só e o fato de ele estar longe, você nem pode imaginar a falta que é. Você tem muitos e então um supre a falta do outro. Ledo engano! Só quem tem vários filhos sabe muito bem que um não é substituto do outro. São seres diferentes e cada um tem seu lugar no nosso coração por inteiro.

Coração de mãe é algo inexplicável, ele se dilata e preenche se por completo a cada filho, como se fossem únicos. É algo de sublime que só Deus para compreender o amor de mãe. Fazemos qualquer sacrifício, sem percebermos que é um sacrifício, para estarmos com o filho ou para fazermos algo que irá agradá-lo. E quando são vários, este amor se desdobra em demonstrações de afeto nos mais mínimos detalhes.

O dom da maternidade é algo que não precisa de muita luta para se viver, basta deixar desabrochar o amor que temos latente em nós mulheres. É claro que existem exceções, mas graças a Deus são poucas e sempre exceções da natureza humana. A grande maioria dá a vida literalmente por seus filhos, estão quase que onipresentes em todos os bons e maus momentos dos seus rebentos, porque se sentem responsáveis pelos que geraram.
Lembrei-me deste assunto porque amanhã vou viajar para ver um dos nossos filhos que esta morando longe de nós, mas vamos alegres, sem medir esforços e distâncias, para poder matar a saudade nossa e dos irmãos que vão juntos conosco. E é claro que a idéia saiu da mãe!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Receitas para o dia das mães – Cozinha Espanhola

"Para comemorar o Dia das Mães selecionamos algumas receitas típicas de várias partes do mundo. Pensamos ser uma boa oportunidade da prole conhecer um pouco mais as suas raízes... Nada porém impede que uma mãe faça a sua escolha pelo menu, teremos carne, frango, peixe, porco e vegetariano. As receitas são do Celidônio.

RECEITA ESPANHOLA


Bacalhau da Catalunha
(rendimento 4 porções)

Ingredientes
700 gr de bacalhau dessalgado, cortado em pedaços
3 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 berinjela grande cortada em cubinhos
1 abobrinha cortada em cubinhos
1 cebola grande picada
2 dentes de alho picadinhos
6 colheres (sopa) de azeite de oliva
1pimentão vermelho e 1 um verde cortados em pedaços de 1 cm
4 tomates triturados e peneirados
sal e pimenta-do-reino
1 colher sopa de páprica doce
½ taça de vinho branco
Modo de Preparo
Passe os pedaços de bacalhau pela farinha e frite-os em 4 colheres de azeite. Vire para dourar dos dois lados. Escorra em papel absorvente.

Em uma panela grande aqueça 2 colheres de azeite e refogue a cebola e o alho. Junte os pimentões e cozinhe por cerca de 5 minutos, mexendo sempre. Adicione a berinjela, a abobrinha e o molho de tomate e mantenha em fogo médio por cerca de 10 minutos.

Acrescente a páprica e o vinho, tempere com sal e pimenta a gosto e cozinhe por uns 5 minutos.
Coloque o bacalhau sobre o cozido e, com a panela tampada, deixe em fogo baixo por cerca de 15 minutos, sem mexer, para que o bacalhau não desmanche. Sirva em seguida. Sirva com batatas assadas.

Para viver um grande amor – 6 - "Casal S e P"

Aproveitamos o título do poema tão conhecido para fazer uma homenagem a grandes e profundos amores, que vêm sendo testados em anos de convivência. São amores que originaram famílias, alicerçadas pelo compromisso renovado de continuar juntos, apesar dos "perigos desta vida". A paixão não acabou, se tornou forte e agregou filhos, parentes e amigos. Ver o que deu certo para muitos pode suscitar novas idéias para revigorar os laços do casal e da família.
Vejam a nossa sexta entrevista:

O casal não será identificado pelos nomes, para evitar uma exposição maior.

Casal S e P responde:

1) Como você conheceu sua esposa (seu marido)? Demorou muito para começarem a namorar?
Nossos avós moravam na mesma rua. Nossos pais conviveram na juventude. Meu pai chegou a namorar a mãe do meu marido.

Ele sempre foi muito amigo de meus primos. Freqüentávamos as mesmas casas e íamos para a mesma praia, em Angra dos Reis, nas férias. Um dia comecei a reparar naquele rapaz bem-humorado, prestativo, inteligente, que gostava de ler, recitava Fernando Pessoa. Quando meus tios nos convidaram para passar o réveillon num clube na Barra da Tijuca, aceitei e ele também. Nessa noite voltamos de mãos dadas.

Para completar, ele era um estudante aplicado na faculdade, sabia jogar xadrez, era especialista em robalos e lagostas na caça submarina.

O toque decisivo foi ele abrir a porta do carro para mim, quando ia me buscar em casa. O que faz até hoje.
2) Quando se casaram e como foram os primeiros tempos de casamento?
Casamos em 1973, depois de cinco anos de namoro. Eu estava na faculdade e ele começando a residência em Pediatria; nossos pais nos ajudaram.

Quando tivemos a primeira filha, ele dava muitos plantões e trabalhava em vários empregos. Mas, quando estava em casa, me ajudava, acalmava as ansiedades de mãe de primeira viagem, me incentivando a amamentar, quando eu achava que tinha pouco leite.

3) Como você se definiria como esposa - suas qualidades e no que você pretende melhorar?
Atuo como secretária e contadora; procuro estar presente na hora em que meu marido sai pela manhã e quando volta, à tarde. Nesses momentos, especialmente, ele gosta de conversar.

Tenho que caprichar mais na parte culinária, e levar com bom humor sua obsessão por qualquer esporte. Se inventarem campeonato de bolinha de gude, certamente ele vai se interessar e torcer por um dos times.

4) O que vocês fazem para alimentar e melhorar o relacionamento nestes anos de matrimônio?
Já fizemos um curso para casais, alguns anos atrás; focado na educação dos filhos. Foi muito bom ter uma atividade em comum.

Sempre procuramos ter um dia na semana para nós. Ultimamente relaxamos um pouco. Viajamos, quando possível. Bastam três ou quatro dias longe de casa para afastar preocupações e nos sentirmos ainda mais unidos. Ele é um ótimo companheiro!
5) Dizer os anos de casados.
Somos casados há 36 anos, 9 meses, 3 semanas e 4 dias.

"É preciso não esquecer de ver a nova borboleta nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto, o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos, a idéia de recompensa e de glória." - Autora: Cecília Meireles

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Receitas para o dia das mães – Cozinha chinesa

"Para comemorar o Dia das Mães selecionamos algumas receitas típicas de várias partes do mundo. Pensamos ser uma boa oportunidade da prole conhecer um pouco mais as suas raízes... Nada porém impede que uma mãe faça a sua escolha pelo menu, teremos carne, frango, peixe, porco e vegetariano. As receitas são do Celidônio.”

COZINHA CHINESA

Entrada: Sopa de Tomate e Flor de Ovo
(rendimento 4 porções)
Ingredientes
1 litro de caldo de galinha
250 gr de tomates sem pele e sementes, em cubinhos

1 colher (sopa) de molho de soja (shoyu)
2 talos de cebolinha picadinhos
2 ovos

½ colher (chá) de óleo de gergelim (ou outro)
sal
raminhos de salsa para decorar


Modo de Preparo
Ferva o caldo de galinha, junte o shoyu e ajuste o sal
Acrescente os tomates, baixe o fogo e deixe ferver por 5 minutos, sem mexer.
Adicione a cebolinha e ferva por mais 5 minutos.
Bata os ovos com óleo e coloque numa jarrinha. Devagar, despeje um fio dessa mistura por toda a extensão da sopa, para que o ovo não grude ou se acu
mule no mesmo lugar. Com um garfo, e sem mexer a sopa, separe os fios que se formam,. Retire do fogo em seguida. Sirva em pratos individuais, decorados com raminhos de salsa

Frango Xadrez
(rendimento 4 porções)

Ingredientes
½ kg de peito de frango cortado em cubos de 3 cm
120 g de amendoim cru, sem pele
1 colher (sopa) de molho de soja (shoyu)
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1 pedaço de gengibre (5 cm) cortado em tirinhas
1 talo de aipo picado em tirinhas
1 colher (sopa) de saquê
2 talos de cebolinha picadinhos
2 dentes de alho picadinhos
1 colher (chá) de pimenta Sichuan
2 pimentas vermelhas sem sementes
½ xícara (chá) de óleo

sal

Molho
1 xícara (chá) de caldo de galinha
1 colher (sopa) shoyu
1 colher (chá) de açúcar
suco de ½ limão
1 colher (sopa) de farinha de trigo


Modo de Preparo
Misture o saquê, o shoyu, a farinha e uma pitada de sal. Deixe o frango marinar nessa mistura por uns 30 minutos.
Triture ligeiramente ap pimenta Sichuan e as pimentas vermelhas e coloque-as num coador de metal.
Aqueça o óleo numa panela wok ou numa frigideira funda e ponha as pimentas par fritar dentro do coador por uns 2 minutos. Retire o coador e reserve.
Doure os amendoins no óleo usado para fritar as pimentas e escorra-os em papel absorvente.
Doure o frango no mesmo recipiente. Retire e reserve.
Deixe apenas 2 colheres de óleo na panela e descarte o resto. Refogue o alho, o aipo,
a cebolinha e o gengibre e adicione os cubos de frango e a pimenta frita.
À parte, misture os ingredientes do molho. Junte-o à panela, misture bem e continue mexendo até o molho ficar espesso. Por fim, acrescente os amendoins e retire do fogo. Sirva com arroz branco.

Arroz Branco
(rendimento 6 porções)

Ingredientes
3 xícaras (chá) de arroz
3 xícaras (chá) de água.
Modo de Preparo
Lave e escorra bem o arroz. Coloque-o numa panela juntamente com a água e deixe de molho por uns 30 minutos.
Leve a panela ao fogo com a tampa semi-aberta e cozinhe em fogo alto até começas a secar. Reduza o fogo ao mínimo e cozinhe por mais 10 minutos. Desligue o fogo, abafe por 10 minutos e sirva.


Sobremesa: Peras no Vapor
(rendimento 4 porções)

Ingredientes
4 peras maduras e firmes
300 gr de lichias em conserva ou frescas cortadas ao meio
200gr de laranjinha kinkan em rodelas
4 colheres (sopa) de açúcar
2 pedaços de canela


Modo de Preparo
Misture a laranjinha com as lichias e mantenha na geladeira até a hora de servir.
Descasque as peras, divida-as ao meio e retire as sementes. Junte 1 xícara (chá) de água, o açúcar e a canela e cozinhe em banho-maria com a panela tampada, até que a fruta esteja macia. Escorrra as peras (reserva a calda) e distribua-as no recipiente em que vai servi-las.
Leve a calda reservada com a canela ao fogo, mexendo de vez em quando, até ficar densa.
Coe a calda e espalhe-a sobre as peras. Sirva com as demais frutas geladas.

Dia da Sogra com boa Educação

Por: Maria Teresa Serman

Hoje é o dia da Sogra e da Educação. Não por acaso, a meu ver, as duas podem (e devem) ser homenageadas conjuntamente. Vou explicar minha teoria, que na verdade é mais experiência prática de vida.

A educação, mesmo nas escolas, não pode se limitar a um processo que transmita ou conduza à informação. Nisto reside a sua essência fundamental: que compreendamos, professores, pais e alunos, que educar é instruir o caráter; ensinar, pelo exemplo em primeiro lugar, e também com palavras, o caminho do Bem, com maiúscula, sim, porque é acessível a todos e não se restringe ao bem individual, ao bem comum, ao bem estar. Abarca estes todos e os transcende.

E a sogra, onde entra? Não entra, para começar, pede licença. Não adentra o quarto, fica na sala. Não abre a geladeira, espera que lhe ofereçam. Não empurra sua experiência, por mais sábia que seja, aguarda que lhe perguntem. No máximo sugere ou comenta. Sutilmente. Deve ser como a definição paulina da caridade - não se irrita, não se perturba, tudo suporta. E ainda vou além de S. Paulo - armazena e transmite doses maciças de bom humor.

Parece que estou brincando? Pois não estou. Quanto ao "tudo suporta", não me refiro a uma atitude estóica, mas a encarar o que considera defeito na nora ou no genro como diversidade de hábitos educacionais. No excelente livro da editora Quadrante “A nora (ou a sogra) ideal”, o autor lembra à sogra que a nora não é sua filha, no sentido de que não foi a primeira que criou a segunda. Portanto, é natural que haja diferenças, que não se devem transformar em oposições irreconciliáveis.

Requisitos básicos de educação são importantes, tais como polidez, respeito, humildade, generosidade, benevolência. De ambas as partes, sem economizar. De modo especial, é preciso mais cuidado no relacionamento sogra/nora, porque nós, mulheres, gostamos de marcar território, afirmar nossa competência, principalmente como mães.

Dedico este texto a minha sogra e a minha nora. Elas representam lados opostos cronologicamente, mas harmonizados pela sabedoria que ambas demonstram ao desempenhar seus papéis familiares, e pelo carinho que me dedicam. Uma educou o homem que amo com extrema competência; a outra ama dedicadamente um dos homens que concebi por amor. Desta gosto de me sentir mãe; da outra sou meio filha.

Vivam (bem) a sogra e a nora!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Mulheres são da Terra, Homens são da Lua

Por: Rafael Carneiro Rocha

Emocionalmente, as mulheres são bem mais ricas do que os homens. A vida sentimental de uma mulher é uma vastidão. Um campo intrigante de vários significados. Paradoxalmente, por esse motivo, me parece que um homem pode ser emocionalmente mais transparente do que uma mulher. Os homens são tão mais pobres de sentimentos que conhecem todos eles pelos nomes.

Um outro paradoxo sobre a objetividade masculina está no fato de que aquele sujeito aparentemente sensível ou poético pode ser um machão nato. É preciso ser muito homem pra dar nomes a tantos sentimentos, o que torna a objetividade masculina algo de impressionante.
Dessa capacidade ou não de dar nomes aos sentimentos me parece existir uma diferença fundamental entre os sexos. É uma diferença que do alto da minha objetividade masculina eu asseguro que existe, mas que talvez as mulheres ainda tenham uma certa dúvida. Talvez, elas é que realmente sabem dar os nomes mais certeiros, ainda que a falta de interesse não lhes permita isso.

Os grandes interesses masculinos parecem todos eles repousar em abstrações da realidade, sejam eles os negócios, as artes, os esportes, as estratégias ou as ciências. Por sua vez, as mulheres me parecem bem menos interessadas nas abstrações do que na própria realidade que elas assimilam tão bem nos comportamentos prosaicos, nas rotinas dos lares e nas conversas de comadres.

A cabeça do homem vive no mundo da Lua. Cabe à mulher convidá-lo para a Terra. E vice-versa, por que não?


"Eu vivo sempre No mundo da lua Porque sou um cientista O meu papo é futurista É lunático... Eu vivo sempre No mundo da lua Tenho alma de artista Sou um gênio sonhador E romântico... "- Composição: Guilherme Arantes

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 39)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.

Trabalho de adolescente
1 - A diz: Dra o que posso fazer para ajudar a minha família? Tenho 15 anos e gostaria de trabalhar pra ajudar, meus pais estão passando por uma situação difícil e não sei o que fazer. Estou no 2º ano do ensino médio e sou bom aluno. É proibido trabalhar com carteira assinada? Isso atrapalha os estudos?
RESP: Olá A. Boa Tarde!
Sua preocupação com sua família e seu desejo de ajudá-los é extremamente louvável Parabéns !
Já conversou com seus pais sobre o seu desejo? Quem sabe vão dar alguma sugestão? Você tem mais irmãos?

Se está no segundo ano do Ensino Médio, pensou em fazer um Curso Profissionalizante? Que pretende seguir após terminar esta etapa? Avalie bem suas aptidões, procure SENAC,SESI, SESC e veja quais os cursos ai oferecidos. Os melhores alunos já terminam com emprego. Outras Empresas também aceitam estudantes aprendizes, pesquise onde você reside.
Só com mais idade poderá trabalhar com carteira assinada.

Quanto a atrapalhar seus estudos, só mesmo começando a trabalhar para testar como utilizar bem seu tempo e caso perceba que não está indo tão bem, coloque sempre os estudos como prioridade!

Também pode consultar algum ou alguns Professores com quem se relaciona melhor e comunicar sobre o trabalho, pois talvez algum deles possa oferecer-lhe oportunidade de trabalho remunerado.

Outra idéia é pesquisar se onde mora, existe o McDonald’s. Em geral pedem cópia do seu currículo e sua escolaridade, porque para trabalhar com eles o jovem deve estar estudando - é assim que funcionam.

Se você tem alguma Religião, faça suas orações para que Deus mostre o melhor para sua vida. Volte a falar comigo quando quiser. Foi uma alegria receber sua pergunta! Um abraço - extensivo aos seus pais! Mannoun

Entrando na adolescência
2 - C. diz: Como posso saber se meu filho esta entrando na adolescência? Meu filho tem 10 anos e é muito precoce em tudo. Nos estudos, nas conversas, no comportamento. Mas o físico ainda é muito esmirrado. Ele fala até em namorada! Eu estou sem saber como lidar com esta situação. Agradeço sua ajuda.
RESP: Cara C. O que relata de seu filho indica que está, sim, entrando na Adolescência, mas talvez não ainda na Puberdade, que - em geral - começa um pouco mais tarde. Ele tem irmãos? Convive somente com adultos? Tem amigos e pratica esportes? Falar em namorada é precocidade, em geral, resultam de estímulos da Mídia, muita internet sem orientação, pouco exercício físico e pouca responsabilidade nas tarefas de ajuda familiar... Como agir?

- Oferecer oportunidades mais saudáveis de lazer - artes em geral,música, oficinas de redação, leituras, esportes, conversas em casa que girem em torno de assuntos gerais, passeios, excursões, viagens...

- Convide os amigos de seu filho para sua casa, proporcione lanches, atividades e reuniões alegres, cines-clube, música saudável, jogos, gincanas, competições... Visitem orfanatos, asilos - Eles vão ficar muito felizes, é só experimentar! Dá trabalho, mas vale a pena! Fico às ordens, Mannoun

domingo, 25 de abril de 2010

Para viver um grande amor – 5 - "Casal LC e PP "

Aproveitamos o título do poema tão conhecido para fazer uma homenagem a grandes e profundos amores, que vêm sendo testados em anos de convivência. São amores que originaram famílias, alicerçadas pelo compromisso renovado de continuar juntos, apesar dos "perigos desta vida". A paixão não acabou, se tornou forte e agregou filhos, parentes e amigos. Ver o que deu certo para muitos pode suscitar novas idéias para revigorar os laços do casal e da família.

Vejam a nossa quinta entrevista:

O casal não será identificado pelos nomes, para evitar uma exposição maior.

Casal LC e PP responde:

Como cada um respondeu separado, coloco as duas respostas. Assim fica bem mais interessante ler e comparar as impressões de cada lado.


1 - Como você conheceu sua esposa (seu marido)? Demorou muito para começarem a namorar?


LC: Eu conheci meu marido aos 18 anos, numa festa a que fui por acaso. Minha irmã tinha um aniversário de uma prima do marido dela para ir, e me convidou dizendo: “Vamos que eu vou te apresentar a um parente do lado do meu marido”, o que, aliás, não tinham parentesco real nenhum. Ele já era formado em engenharia e tinha 31anos. A apresentação foi feita e ficamos o resto da noite conversando. Depois de algum tempo, eu o vi olhando o relógio e fiquei cabreira, e perguntei por que olhava as horas, ele respondeu que era um espanto ele estar conversando mais de uma hora com uma garota da minha idade. Eu fiquei uma fera.
Na semana seguinte ele me telefonou e começamos a nos encontrar, e no final do mês começamos a namorar. O primeiro beijo só aconteceu depois de um mês de conhecimento, este eu não esqueço!

PP: Conheci minha esposa numa festa de aniversário de 18 anos, que não ia e acabei indo. Veja só a sorte dela. Uma semana e já estávamos começando a namorar. Ela estava com muita pressa. E eu também.


2 - Quando se casaram e como foram os primeiros tempos de casamento?


LC: Casamos nove meses depois de nos conhecermos, ele, como já era formado e tinha um bom emprego, quis logo casar, para não perder mais tempo. E eu, na minha euforia dos 19 anos, aceitei casar sem titubear. Nosso casamento foi lindo, não faltaram flores amarelas e brancas ao gosto da tia do meu marido, que nos deu de presente a ornamentação da igreja,
de surpresa! Mas eu estava tão alegre que nem me importei com as cores.
É claro que no início do casamento tivemos muito que nos conhecer, o que continua até hoje. Mas, pelo fato do namoro e noivado tão curto, muitas dificuldades tivemos que superar.
Ainda mais porque assim que casamos fomos morar fora do Rio e longe de todos os familiares. Confiamos muito no amor que descobrimos entre nós e que tudo o mais acabaria se ajeitando. E logo no primeiro ano de casados tivemos o nosso primeiro filho, então foram vários conhecimentos juntos: o de marido e mulher e o de pai e mãe. Foram muitas as novidades em curto espaço de tempo que tivemos que digerir e nos adaptar. Sem contar que no outro ano veio o segundo filho e no terceiro ano de casados veio o terceiro filho.
Voltamos ao Rio de Janeiro e com casa comprada começamos as reformas e no meio disso tudo sempre tentando nos conhecer melhor, ainda bem que eu era hiperativa e isso ajudou muito para tocar tantas coisas ao mesmo tempo.

PP: Foram ótimos. Não tínhamos tempo para pensar porque tínhamos um filho atrás do outro. Não tínhamos tempo nem para brigar. Foi emoção pura.

3 - Como você se definiria como marido/mulher - suas qualidades e no que você pretende melhorar?

LC: Meu marido é fácil de definir: Um homem justo. Completamente confiável amante da paz e da harmonia, luta sempre por isso. De uma fé invejável, que muitas vezes foi testada e sem esmorecer. Um pai dedicadíssimo e um marido carinhoso e atentíssimo as suas responsabilidades.
Eu, da minha parte, vejo que nunca posso parar de lutar para melhorar o nosso relacionamento. A minha luta no momento é ter mais paciência para aceitar as mudanças devido à idade nossa e buscar mais coisas em comum para darmos seguimento a nossa história de amor.

PP: Tenho horror de falar de mim, por isso ninguém me acha em parte alguma da internet e por que não tenho qualidades. Como marido, me definiria como um homem de sorte que tem uma mulher que consegue entender a minha cabeça com algumas exceções. Pretendo melhorar sempre no amor à minha mulher à medida que as idades vão avançando.

4 - O que vocês fazem para alimentar e melhorar o relacionamento nestes anos de matrimônio?

LC: Uma das nossas artimanhas para alimentar o nosso amor é ter sempre que possível um dia para nós dois, isso é muito importante. Para sairmos juntos, conversar abobrinhas, rir bastante, e falar de nós dois. A fuga da rotina é uma constante, e isso é sempre um ponto bom, pois fazer algo novo que surpreenda o outro é uma maneira de aprender mais um pouquinho e ver que ainda não sabemos tudo.
Outra coisa importante no nosso relacionamento é a confiança mútua. A certeza de que o nosso casamento é pra toda a vida e que temos que lutar por isso.

PP: Brigamos muito e depois saímos para fazer as pazes que é o melhor da briga. Daí tiramos propósitos de melhoria. É um santo remédio.

5) Dizer os anos de casados. Já estamos com 35 anos de casados e temos 9 filhos maravilhosos que completam as nossas vidas.

sábado, 24 de abril de 2010

Uma boa leitura infantil - O Abraço do Antônio

Minha filha caçula traz para casa, semanalmente, um livro infantil - faz parte de um projeto interessante que o colégio adota, chama-se PLIC – onde a criança a cada semana traz um livro diferente e faz a sua leitura durante a semana. Devolvendo-o no mesmo dia da semana seguinte. Assim a turma inteira lê vários livros diferentes durante todo o ano escolar.

Esta semana ela trouxe um muito interessante e ela mesma sugeriu que eu colocasse no BLOG para que fosse apresentado as crianças que foram adotadas.

O livro chama-se: O Abraço do Antônio

Ele conta uma história de forma bem simples e bem ilustrado sobre uma mulher que queria ser mãe e não podia.

A adoção no livro é tratada de forma poética e mostra as emoções da maternidade, mesmo que ela seja somente de coração.

Ele é despretensioso, porém contém um assunto que muitas vezes é difícil de ser abordado com as crianças pequenas e faz surgir entre os pais e o filho adotado o assunto de forma bem natural.

Opinião da minha filha de 9 anos: " Este livro é bom para dar ao filho adotado e depois contar a ele que é adotado"

O livro é de Luciana Rigueira - Editora: PAULINAS - (Serviço: Link para o livro)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Para viver um grande amor – 4 - "Casal M. T. e C.S."

Aproveitamos o título do poema tão conhecido para fazer uma homenagem a grandes e profundos amores, que vêm sendo testados em anos de convivência. São amores que originaram famílias, alicerçadas pelo compromisso renovado de continuar juntos, apesar dos "perigos desta vida". A paixão não acabou, se tornou forte e agregou filhos, parentes e amigos. Ver o que deu certo para muitos pode suscitar novas idéias para revigorar os laços do casal e da família.

Vejam a nossa quarta entrevista:
O casal não será identificado pelos nomes, para evitar uma exposição maior.

Casal M. T. e C.S. responde:
Como cada um respondeu separado, coloco as duas respostas. Assim fica bem mais interessante ler e comparar as impressões de cada lado.
1- Como você conheceu sua esposa(seu marido)? Demorou muito para começarem a namorar?

M. T: Éramos amigos de dois irmãos, ela, minha amiga, ele, do meu marido. Quando fomos apresentados, eu, por timidez(ele classificou como antipatia), não cumprimentei direito; na verdade, nem olhei para ele. Também ele era muito "nerd". Eu fiz um investimento na aparência dele) logo que começamos a sair. Namoramos por pouco tempo outras pessoas e ficamos "amigos", uma amizade com uma química diferente. Ele me "enrolou" uns dois anos. Começamos a namorar depois de muito cerco (meu, é lógico)e casamos quatro anos e meio depois(continuou a enrolação). Sempre ensinei a minhas filhas que o homem é a caça, só pensa que é o caçador.
C.S: Conheci minha esposa em 1972 na casa de um amigo meu (Ela era amiga da irmã dele.). Eu disse boa noite e ela passou reto sem olhar na minha cara (Que falta de educação!!!!). Eu me lembro do ano pois foi quando estava fazendo o vestibular e tinha uma cabeleira que ia até os ombros (eu, não ela). Começamos a namorar no dia 01/06/1974, depois de muita armação dela para me fisgar. Até aula particular de um assunto que ela nunca mais iria precisar ocorreu.

2- Qua
ndo se casaram e como foram os primeiros tempos de casamento?
M. T: O casamento em si foi complicado, denominado misto: ele, judeu, eu, católica. Conseguimos uma cerimônia ecumênica, muito singular. Os primeiros tempos, como os de todo jovem casal, foram de adaptação, sofrível desempenho culinário, meu, é claro, ele não sabe nem fritar um ovo. Trabalhávamos e estudávamos os dois. O objetivo era comprar um apartamento, o que somente conseguimos quando o primeiro filho tinha quatro meses. Ele é muito perseverante e disciplinado; eu tento desesperadamente acompanhar. Continuo lá atrás, porém.

C.S: Nosso casamento foi no dia 16/12/1978 e acho que nunca uma cerimônia dessas atrasou tanto (duas horas). Mas não foi culpa da noiva. O fato é que, como sou judeu e nosso casamento foi meio que ecumênico e num sábado, o religioso que faria a parte judaica do ritual só saiu de casa depois de surgir a primeira estrela no céu.
Como em todo o casamento do nosso tempo (acredito eu), no início tudo era novidade. Fomos morar no Bairro de Fátima, mas passávamos a maior parte do tempo na Tijuca. O apartamento era naquela praça que fica no final da Nossa Senhora de Fátima e que tem forma circular. Com os prédios em volta, aquilo funcionava como um grande alto-falante. À noite, quando tinha gente conversando no bar da esquina, parecia que as pessoas estavam na nossa sala. O ápice era no carnaval, quando o bloco Unidos do Bairro de Fátima fazia seus ensaios no meio da praça, que ia até de madrugada. Como nosso primeiro filho nasceu em janeiro de 1981, o carnaval daquele ano foi especial e minha mulher ligou algumas vezes para a Polícia, queixando-se do não cumprimento da Lei do Silêncio. Fugimos de lá logo depois.

3- Como você se definiria como esposa (marido) – suas qualidades e no que você pretende melhorar?
M.T.: Eu sou uma esposa dedicada, mãe zelosíssima e a "megera" da casa. Tento atender a todos, não é fácil, são cinco filhos e alguns encargos correlatos. Hoje em dia relaxei um pouco com as exigências, eu acho. Apesar do meu "geninho", sou muito companheira. S. (desde que o conheci todos, inclusive eu, o chamam pelo sobrenome) passou seis anos trabalhando em outro estado e a família continuou unida e os filhos acompanhados. Cuido dos detalhes para fazer do lar o "repouso do guerreiro", que é uma boa definição para seu caráter. Estou sempre em luta para ser mais paciente, tolerante, compreensiva.

C.S.: Claro que vou dizer que sou ótimo marido. Só não sei se ela vai concordar. Sou responsável e extremamente paciente na maioria das vezes. Mas preciso melhorar no que diz respeito à atenção a alguns detalhes do relacionamento entre marido e mulher. Cabeça de mulher é muito complexa, mas temos que tentar entendê-las, pois não conseguimos viver sem elas.

4- O que vocês fazem para alimentar e melhorar o relacionamento nestes anos de matrimônio?

M.T.: Sempre cultivamos o hábito se sair sozinhos, uma vez por semana. Consideramos muito importante, assim como viajar juntos. Ficamos por seis anos só nos encontrando no fim de semana. Teve o lado bom da saudade, de sentir falta. Mas prefiro o meu marido em casa, conosco, embora seja necessário atentar para delicadezas que são mais fáceis de ter à distância. Os nossos filhos são muito "saideiros" como nós, e fazemos muitos programas em conjunto. Agora temos um netinho que nos faz reviver os primeiros tempos dos filhotes. É preciso sempre estar atentos para conversar, cuidar, olhar, enxergar as qualidades e relevar os defeitos.

C.S.: Essa pergunta é muito difícil de responder. Acho que o que existe entre nós é muito forte, pois mesmo depois das brigas mais feias sempre conseguimos recuperar o fio da meada e retomar nossa vida. Também os filhos ajudam muito, pois, graças a Deus e, por que não dizer, à minha mulher, eles foram muito bem criados e sempre me fazem lembrar que são fruto de um amor que se renova e ultrapassa desavenças sobre questões que depois vejo serem insignificantes. Sem esquecer que programinhas especiais também ajudam muito.

5 - Dizer os anos de casados. Temos 31 anos de casados.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Redescobrindo o Brasil – 2ª parte

Por: Maria Teresa serman

Depois de descobrir o Brasil, Cabral deixou aqui sua história de navegador bem sucedido, avalia o mesmo historiador Eduardo Bueno, em seu outro livro sobre o mesmo tema - Brasil: terra à vista!. Indo para as Índias, a seguir, a esquadra foi destroçada por uma tormenta assustadora, e " 4 navios foram comidos pelo mar", "levando consigo 400 homens, entre eles o grande Bartolomeu Dias, que "12 anos antes fora o primeiro a vencer o cabo do medo".

A sorte humana é fugaz, já sabemos. Do que não suspeitamos (talvez alguns sim) é que naquele tempo já havia marqueteiros, personagens a serviço dos nobres e políticos da época. Um especialmente se destacou, pois, usando de invenções e exageros em causa própria, conseguiu usurpar do verdadeiro herói não só o nome para a nova terra, mas a boa fama e a fortuna. Este foi Colombo, que morreu pobre e desacreditado. Aquele, Américo Vespúcio, florentino conhecido como charlatão ainda no seu tempo, que, apesar disso, "emplacou" seu nome na descoberta alheia. Alguma surpresa? A história se repete, lamentavelmente o homem continua um aprendiz de si mesmo.

E o que tem este personagem a ver com o Brasil?, dirão vocês. Acontece que o finório cá veio, como dizem nossos colonizadores, na primeira expedição de exploração oficial, capitaneada por Gonçalo Coelho. Da viagem muita coisa narrou e também inventou, na famosa Lettera, que escreveu ao amigo Soderini. Contou, nessa obra, um episódio de antropofagia que, pelo seu tom escandaloso, causou forte impacto na Europa e tornou-se sucesso editorial. De novo, alguma surpresa?

Transcrevo agora um poético trecho incluso no livro Naufrágos, Traficantes e Degredados, do já citado autor, que descreve dois pontos conhecidos da nossa geografia: "Seguindo sua jornada para o sul (estiveram em Porto Seguro, explico eu), as três caravelas chegaram a um local esplendoroso no primeiro dia de 1502. Era uma ampla "boca de mar", cercada de vastas montanhas recobertas de mata luxuriante. Julgando se tratar da foz de um rio, os exploradores batizaram o lugar com o nome de Rio de Janeiro. Um ano mais tarde, em sua segunda viagem ao Brasil, Vespúcio voltaria ao local que os nativos chamavam de Guanabara - e ficou tão extasiado com sua beleza quanto da primeira vez."

Continuando: "Cinco dias depois de avistar o Rio de Janeiro, a frota ancorou em outra bela enseada. Como 6 de janeiro é dia de Reis, batizou-a de Angra dos Reis, nome que até hoje se mantém. Os dias estavam quentes, o mar tranquilo e chuvas eventuais refrescavam os homens e realçavam os perfumes exalados pela mata. "Algumas vezes me extasiei com os odores das árvores e das flores e com os sabores dessas frutas e raízes, tanto que pensava comigo estar perto do Paraíso Terrestre', escreveu Vespúcio. "E o que direi da quantidade de pássaros, das cores das suas plumagens e cantos, quantos são e de quanta beleza? Não quero me estender nisto, pois duvido que me dêem crédito."

Bom, pelo menos aqui o senhor Vespúcio foi verídico, somos testemunhas oculares disso, embora alguns dos seus fiéis seguidores na vilania venham fazendo o possível para acabar com o objeto de sua admiração.

Deus nos presenteou com uma terra generosa, "em que se plantando tudo dá", como primeiro elogiou Caminha. Não podemos deixar que tamanha dádiva seja arruinada pela ganância e falta de escrúpulos de muitos, que sacrificam inocentes em troca de votos sujos de sangue. Já passou da hora de expulsar os Vespúcios do cenário, para que os homens de bem se apossem do comando político e resgatem o nosso Jardim do Éden. Que não é apenas o Rio de Janeiro, mas todo o nosso Brasil.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Redescobrindo o Brasil – 1ª parte

Por: Maria Teresa Serman

A maioria absoluta de nós, brasileiros natos, conforma-se com as informações recebidas dos livros de escola sobre o descobrimento e primeiros tempos do nosso país - a originalmente denominada Ilha de Vera Cruz, depois Terra de Santa Cruz, e, finalmente Brasil. Porém, em homenagem data de amanhã, escolhemos aprofundar um pouco.

Nosso nome definitivo, adotado a partir de 1504, não se deve exclusivamente ao "pau de tinta", como era o chamado o Pau Brasil, abundante nestas terras, empregado no tingimento das roupas para conseguir o tom púrpura, tão apreciado na época. O historiador Eduardo Bueno, no seu livro “Náufragos, Traficantes e Degradados”, Volume II, mais precisamente no capítulo O Nome do Brasil, indica, como prováveis, duas origens que "se fundiram para nomear um novo país.": a palavra "bersil, mais tarde "brésil", do francês, significando "brasa", e a celta "bress", origem do inglês "to bless", abençoar - "e que este termo foi usado para batizar a ilha da Bem-Aventurança, a lendária Hy Brazil, que teria sido descoberta no ano de 565 pelo monge irlandês São Brandão."

Interessante combinação, que leva a pensar na frase "Deus é brasileiro" e talvez possa justificar a nossa atração por cores. Para não nos incharmos de vaidade pela nossa parte abençoada, é bom lembrar que o mesmo historiador explica que o nome brasileiros foi primeiramente dado ao "homens engajados no tráfico de pau-brasil" e se estendeu aos demais nascidos aqui. Pela norma gramatical, seríamos "brasilienses". Alguém gostaria de trocar?

Nossa terra ainda tinha os papagaios como "principal produto de exportação. O impacto que esses animais falantes e de plumagem exuberante provocaram (...) foi tal que, de 1502 a1505, o Brasil foi chamado de Terra dos Papagaios."

Seja qual for o nome que herdamos, gostaríamos de lembrar a comemoração do dia de hoje, 21 de abril, dia dedicado a Tiradentes, herói que assumiu a condução da Inconfidência Mineira, e por isso foi martirizado. Pretendeu, com essa atitude corajosa, poupar a vida dos demais inconfidentes, o que conseguiu.

Mais do que símbolo da ânsia de liberdade de um povo, Joaquim José da Silva Xavier personifica o patriota que cada um pode ser. Em um tempo marcado por vergonhosas denúncias de corrupção na política, na vida pública, e até no exercício de profissões fundamentais para o bem estar do povo, sua figura continua a afirmar que podemos, sim, vencer pela honestidade, afirmarmo-nos pelo respeito aos princípios éticos, e não nos calarmos, nem sob pena de desagradarmos a muitos, diante dos descalabros a que temos assistido passivamente.

Não pretendemos pregar rebelião, mas uma revolução pacífica das consciências por um Brasil mais são. Voltamos amanhã com mais história sobre a gênese do país que precisamos redescobrir.
"Esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil Brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil!" - Ari Barroso

terça-feira, 20 de abril de 2010

Amigos irmãos

Eu suspeito que nos melhores momentos das civilizações haja algum tipo de estímulo cultural para a amizade entre homens. Apesar do homossexualismo que existia à margem dos grandes encontros gregos, é fato que as riquezas filosóficas da Grécia Antiga foram produzidas em contextos de amizades. Alguns séculos depois, foram os primeiros cristãos, amigos entre si, que forjaram o mundo ocidental. A própria Igreja Católica segue, pelo menos nas suas melhores intenções, como uma reunião hierárquica de amigos.

Hoje, é uma pena que a festiva camaradagem masculina esteja associada a eventos que, merecidamente, despertam dúvidas nas suas mulheres. Futebol entre amigos, despedidas de solteiro e bebedeiras parecem apenas paródias da necessidade do espírito masculino de se entender entre os seus.

As mudanças culturais, para o bem e para o mal, são violências típicas do espírito masculino. Mas as mulheres é que são a beleza da sociedade. Elas dão sentido às gerações e protegem o mundo do absurdo. Por isso, é legítimo o pudor doméstico que inibe os homens de deixar momentaneamente os lares para gastar tempo entre os seus. Há alguma razão nas mulheres que temem as amizades masculinas. Sábias guardiãs da cultura, elas estão cientes de que o momento do mundo tem muitas precariedades.

A cultura ainda permite que os homens se encontrem, seguindo assim o chamado natural do espírito masculino. Mas é uma cultura em crise. A imagem cívica da atual camaradagem masculina tem a pobreza de sua época. O mundo moderno banalizou os grandes encontros cívicos na gritaria dos bares e dos futebóis.

De qualquer forma, podemos criar cenas culturais de amizades profundas. É possível que cultivemos amizades sólidas, que durem mais do que o coleguismo passageiro das nossas rotinas passageiras, sempre prestes a mudar quando trocamos casas, escolas e empregos.

O bem estar da civilização precisa dos amigos irmãos, porque são nos círculos de entrosamento lúdico e cívico que os homens se tornam mais aptos para se compreenderem. E quando os homens entendem as inclinações do espírito masculino, a civilização acontece de forma mais sadia.

Simplesmente, eu quero dizer que uma verdadeira amizade entre comparsas é capaz de mudar o mundo.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 38)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.

A Dislexia na criança
1 – C. D. diz: A Senhora pode explicar o que é DISLEXIA? E como se cura isso. A professora do meu filho disse que ele tem isso e por isso não aprende. Somos do Pará e aqui nem imagino onde pode tratar isso. Eu tenho outros dois filhos e não sei se isso pode dar neles também, são bem menores.

RESP: Olá, C.D. Dislexia é um distúrbio de leitura. Seu filho tem ido ao Pediatra ? Conte o parecer da professora e solicite que ele encaminhe a criança para uma avaliação visual por um Oftalmologista .Caso necesário, ouça também um Neuro- pediatra, para completar a indicação de um tratamento que não é complicado.Em geral recorremos a Psicopedagogos ou Psicomotricistas que irão complementar o dianóstico e iniciar o tratamento que consiste em exercícios feitos com a criança. Peça ao Pediatra ou `a propria professora de seu filho que indiquem uma profissional - quem sabe a escola mesmo tenha alguém da área ?.
É um distúrbio pessoal, portanto não tema pelos outros filhos, apenas fique atenta sem ansiedades ! Boa sorte e pode falar comigo quando desejar.
Um abraço, Mannoun

Falar sobre sexo com as crianças
2 - A. diz: Como devo falar a minha filha de 6 anos sobre sexo, nascimento de bebês? Ela veio com umas perguntas por que na escola falaram de estupro e de onde vêm os bebês. Tem um colega que a mãe vai ter neném e o menino saiu falando muitas coisas para os colegas do que ouviu. Tem algum livro bom pra eu dar ela pra entender melhor?
Obrigada, M. das D.
RESP: Olá, M.das D. Melhor do que um livro é a explicação de coração a coração! Não se esqueça que sua filha tem apenas 06 anos, portanto, procure saber dela mesma o que ela ouviu e oriente com clareza, amor e verdade, sem entrar em detalhes sobre o estupro ou aquilo que represente violência e agressividade. Aguarde as perguntas e responda - sincera e serenamente, sem criar um clima de suspense ou segredo, naturalmente e sempre a verdade, sem ir além do que ela deseje saber. Tudo o que se refere à VIDA humana é maravilhoso e assim o devemos encarar.
Há bons livros sobre o assunto- pode consultar a editora quadrante - www.quadrante.com.br e aí encontrará boas indicações . Um abraço, Mannoun

Tomando Choro
3 - A. diz: Minha filha tem 2 anos e meio, e toma o choro, é a maior loucura lá em casa, minha sogra só falta morrer, pois ela a minha filha fica roxa mole ,é triste a cena... O que é que eu devo fazer? Quando ela tomar o choro?
RESP: Olá, A., " tomar o choro " e " perder o fôlego " são os nomes dados à falta súbita de oxigênio na respiração e por este motivo a menina fica " roxa e molinha" .
é bom consultar seu pediatra, averiguar as condições do parto, se o bebê chorou bem ao nascer, etc. o próprio pediatra vai orientar o que fazer além de tranqüilizar os familiares.
Se não há maiores dificuldades, o que devemos fazer no momento em que ela " perde o choro " é FICAR CALMO quem estiver com ela, e levá - la ao banheiro, colocando-a debaixo do chuveiro- morno ou frio mesmo.
Parece maldade? O susto funciona como um estímulo à respiração. Se ela estiver “usando” este recurso para chamar a atenção - já o está conseguindo e a providência que sugiro fará com que ela se acalme...
Não me levem a mal - fiz isto várias vezes com familiares e fui considerada " megera " até que uma das meninas, da idade da sua, quando o pai disse NÃO para algo que ela desejava, exclamou - " vou perder o fôlego , heim ! "
Ele se lembrou e a colocou sob o chuveiro... Como deu certo, a partir de então já não fui tão recriminada...
Eu era a pediatra dela e sabia que não havia outras dificuldades. É por esta razão que sugiro primeiro a consulta e parecer do pediatra de sua filha, ok?
Boa sorte e um abraço, Mannoun

domingo, 18 de abril de 2010

Para viver um grande amor – 3 - "Casal C. e A"

Aproveitamos o título do poema tão conhecido para fazer uma homenagem a grandes e profundos amores, que vêm sendo testados em anos de convivência. São amores que originaram famílias, alicerçadas pelo compromisso renovado de continuar juntos, apesar dos "perigos desta vida". A paixão não acabou, se tornou forte e agregou filhos, parentes e amigos. Ver o que deu certo para muitos pode suscitar novas idéias para revigorar os laços do casal e da família.

Vejam a nossa terceira entrevista:

O casal não será identificado pelos nomes, para evitar uma exposição maior.

Casal C. e A. responde

1) Como você conheceu seu marido? Demorou muito para começarem a namorar?

O A. era amigo do S., marido da minha irmã. Um dia, ele nos apresentou numa danceteria, conversamos a noite toda e trocamos telefones. No dia seguinte, o A. me ligou para sairmos, mas minha mãe não deixou. Então marcamos para o sábado seguinte na discoteca do clube militar. Foi nesse dia que ele pediu para me namorar, e já faz 25 anos!

2) Quando se casaram e como foram os primeiros tempos de casamento?

Namoramos durante 9 anos. Os primeiros anos de casamento foram ótimos. Nós queríamos muito ter filhos, mas eu demorei um ano para engravidar do primeiro filho. Sempre fomos pais muito dedicados, tanto eu quanto o A., nossas vidas sempre foram em função dos nossos filhos. Mas fizemos algumas viagens sem filhos, para namorarmos um pouquinho.

3) Como você se definiria como marido/mulher - suas qualidades e no que pretende melhorar?

Sou aquela esposa que põe a mesa para ele, faço seu prato, arrumo seu armário, guardo sua roupa,,... Mas, ao mesmo tempo, tenho que ser independente, dirigir, fazer vistoria do carro, dar conta de tudo da casa ... É uma mistura de passado com presente! Não é fácil!
Minhas qualidades... Acho que sou paciente, calma, dedicada...
Pretendo melhorar nos momentos de romance que para ele são muito importantes e às vezes eu não dou muita importância.

4) O que vocês fazem para alimentar e melhorar o relacionamento nestes anos de matrimônio?

Para alimentar nosso casamento procuramos conversar sempre, uma vez por semana saímos para jantar . E também viajamos só nós dois, acho muito bom sairmos da rotina, parece que viramos namorados ...

5) Dizer os anos de casados.

Estamos casados há 16 anos e temos 5 filhos

"Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
"
Autor: Cecília Meireles

sábado, 17 de abril de 2010

mary and leo – 60 anos de casados

Mary e Leo, 60 anos de casados.
Não os conheço e nem sei como saber dados a respeito deles, Apenas um casal de senhores que apareceu na internet mostrando a todos nós como é possível viver juntos, alegres e felizes por tantos anos de casados.

Passaram, com certeza muitas fases boas e difíceis em suas vidas, mas permaneceram unidos.
Vê-se pelo olhar deles uma alegria de viver, um amor incondicional que o tempo não conseguiu macular. Amor puro, olhar de adolescentes no inverno de suas vidas.


Lindo imaginar esta cena nesta altura de suas vidas.

Um sonho? Uma realidade de vida.

Vale a pena!

Aqui lembro-me das palavras de São Paulo: " Combati o bom combate....."