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sexta-feira, 2 de abril de 2010

PACIÊNCIA E MANSIDÃO

Uma reflexão para aproveitar bem o dia de hoje:

Um autor, falando sobre paciência, desenvolveu a teoria dos estojos. Descreve uma bela caneta alemã, colocada num estojo coberto de couro, com um encaixe perfeito para caneta. Diz que a vida é como um estojo.

Há um estojo barato, de plástico, comprado na esquina, que fecha mais ou menos, que estufa com 2 ou 3 canetas ou sobra muito espaço e vai chacoalhando na bolsa. Se nossa vida fosse um estojo de caneta alemã, não precisaríamos de paciência. Se compreendessem, quando você está de mau humor. Ou o dia em que você está doente e o atendimento médico é perfeito, com carinho, capacidade técnica. E, até com descuido profissional, o chefe compreende... Em casa, todos se oferecem: “Mãe, quer que compre alguma coisa? Está cansada?”

Se a vida fosse perfeita não precisaríamos de paciência.

O que é a Paciência?

“É a virtude pela qual suportamos, com ânimo sereno, os males”.

Como suportar os chacoalhões e apertos?

Às vezes há uma compreensão errônea da paciência; parece uma virtude da 3ª idade avançada ou de pessoas apáticas que não reagem diante de nada; ou pessoas covardes, ou bobocas, que nem percebem que estão sendo enganadas...

A verdadeira paciência exige força de caráter.

“Paciência tem que exercitar-se até o final, para que sejais perfeitos” (S. Tiago)

Até o fim do jantar com as crianças agitadas; até o fim do fim-de-semana com suas idas e vindas.

A Paciência é fortaleza perante os fracassos repetidos, demoras e contratempos.

Paciência para não estourar no congestionamento do tráfego; para dominar a tristeza; para lidar com as coisas banais: colocar a linha na agulha, para desfazer o nó da correntinha, com o telefone ocupado pela 3ª ou 4ª vez.

Há 2 ângulos para ver na Paciência: os outros e nós mesmos.

Em relação a nós mesmos:
Precisamos de tempo para mudar.
Uma pessoa que quisesse ver um botão de rosa aberto e fosse forçando as pétalas para abri-las, estaria errando. Não é assim. É bom esperar o calor de uma tarde calma e elas, naturalmente, vão se abrindo.
Paciência com os outros:
“Seria paciente com os outros, se fossem pacientes comigo...”
Há quem seja paciente com você; pelo menos 3 pessoas: Pai, Filho, Espírito Santo. Deus é muito paciente.
Certa vez, São Pedro, aborrecido, perguntou:
“Senhor, quantas vezes devo perdoar? 7 vezes?”
Jesus Cristo respondeu: “Setenta vezes sete”, o que significa ter paciência e perdoar sempre.

Vamos pensar nestes Ãngulos e ver onde devemos melhorar.

2 comentários:

Anônimo disse...

bela mensagen!!!
obrigado por te-la postado...
Raquel

Liana Clara disse...

Olá Raquel, venha sempre ao nosso BLOG, temos sempre notícias interessantes para a família.

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