Uma reflexão para aproveitar bem o dia de hoje:
Um autor, falando sobre paciência, desenvolveu a teoria dos estojos. Descreve uma bela caneta alemã, colocada num estojo coberto de couro, com um encaixe perfeito para caneta. Diz que a vida é como um estojo.
Há um estojo barato, de plástico, comprado na esquina, que fecha mais ou menos, que estufa com 2 ou 3 canetas ou sobra muito espaço e vai chacoalhando na bolsa. Se nossa vida fosse um estojo de caneta alemã, não precisaríamos de paciência. Se compreendessem, quando você está de mau humor. Ou o dia em que você está doente e o atendimento médico é perfeito, com carinho, capacidade técnica. E, até com descuido profissional, o chefe compreende... Em casa, todos se oferecem: “Mãe, quer que compre alguma coisa? Está cansada?”
Se a vida fosse perfeita não precisaríamos de paciência.
O que é a Paciência?
“É a virtude pela qual suportamos, com ânimo sereno, os males”.
Como suportar os chacoalhões e apertos?
Às vezes há uma compreensão errônea da paciência; parece uma virtude da 3ª idade avançada ou de pessoas apáticas que não reagem diante de nada; ou pessoas covardes, ou bobocas, que nem percebem que estão sendo enganadas...
A verdadeira paciência exige força de caráter.
“Paciência tem que exercitar-se até o final, para que sejais perfeitos” (S. Tiago)
Até o fim do jantar com as crianças agitadas; até o fim do fim-de-semana com suas idas e vindas.
A Paciência é fortaleza perante os fracassos repetidos, demoras e contratempos.
Paciência para não estourar no congestionamento do tráfego; para dominar a tristeza; para lidar com as coisas banais: colocar a linha na agulha, para desfazer o nó da correntinha, com o telefone ocupado pela 3ª ou 4ª vez.
Há 2 ângulos para ver na Paciência: os outros e nós mesmos.
Em relação a nós mesmos:
Precisamos de tempo para mudar.
Uma pessoa que quisesse ver um botão de rosa aberto e fosse forçando as pétalas para abri-las, estaria errando. Não é assim. É bom esperar o calor de uma tarde calma e elas, naturalmente, vão se abrindo.
Paciência com os outros:
“Seria paciente com os outros, se fossem pacientes comigo...”
Há quem seja paciente com você; pelo menos 3 pessoas: Pai, Filho, Espírito Santo. Deus é muito paciente.
Certa vez, São Pedro, aborrecido, perguntou:
“Senhor, quantas vezes devo perdoar? 7 vezes?”
Jesus Cristo respondeu: “Setenta vezes sete”, o que significa ter paciência e perdoar sempre.
Vamos pensar nestes Ãngulos e ver onde devemos melhorar.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
bela mensagen!!!
obrigado por te-la postado...
Raquel
Olá Raquel, venha sempre ao nosso BLOG, temos sempre notícias interessantes para a família.
Postar um comentário