sábado, 28 de fevereiro de 2015
Sou peça de museu?
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
O que você mais deseja?
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Meu segredo: Como fazer bolo – parte 2
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Como superar certas adversidades da vida.
Todos temos muitas histórias e memórias. Umas boas outras nem tanto. Como lidar com elas? Depende? Encolher-me? Esquecer e seguir, como se não houvesse nada?
Essas são indagações que nos fazemos, sempre que temos grandes dificuldades na vida. E a partir delas vamos deixar nossas vidas melhores ou piores do que estão.
Cada um de nós precisa pensar que “sou eu que tenho que lutar contra o que não me faz bem”. Uma decepção amorosa, o luto de um ente querido muito próximo, ou uma enfermidade, ou até mesmo uma grande falta de dinheiro, Cada um sabe bem onde aperta seu calo.
Ter espiritualidade, ser religioso é fantástico e nos fundamenta, nos conduz ao sentido de nossa existência.Mas, além disso precisamos lutar. Lutar contra nossos medos, nossos problemas e nossas dificuldades. Fomos criados para o bem, e por isso essa decisão é importante: buscar sempre a paz interior.
Devemos nos desafiar, ou melhor, nos encontrarmos como pessoas que somos para lidarmos com as adversidades da vida. Fazer um bom exame de consciência e ver por onde começar, por que pontos lutar para sair desse redemoinho de problemas ou de tristezas.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Gentileza ao servir um doente
Um detalhe importante é cuidar mais das refeições do nosso doentinho, não é porque esta enfermo que comerá um almoço sem cor, sem cheiro e sem sabor.
Vamos pensar com carinho desde a comida até a forma como iremos servi-la. Seguem algumas ideias:
1 - usar todos os temperos culinários que sejam permitidos , porque darão mais sabor a dieta do paciente.
4- comprar canudinhos coloridos e assim poder ir variando a cada dia.
6 - fazer sobremesas em potes individuais, porque ficam mais arrumadinhas e animam o dodói a comer tudo.
7 - gelatinas coloridas quase sempre são permitidas nas dietas. Usem e abusem dela, variando com frutas picadinhas por cima.
8 - sucos podem ser enfeitados com cubinhos congelados de frutas diferentes.
9 - fazer picolés de frutas. Feitos em casa não terão conservantes e serão uma ótima opção de sobremesa para o doente que estiver com enjoos.
domingo, 22 de fevereiro de 2015
Almoço de domingo: Frango na panela e macarronada
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Caça ao tesouro
Esses dias, buscando os filhos no colégio, conversei com outra mãe sobre o “raciocínio lógico” das nossas crianças. Falávamos que nem sempre é fácil “decodificar” o que eles querem dizer – e que acreditam ser tão óbvio – e embarcar na imaginação fantástica – e fertilíssima! – que possuem! Mas, sem dúvida alguma, tentar descobrir o “enigma” e desvendar o “mistério” é uma diversão sem igual – que só os fortes entendem! Entrar e viajar no mundo mágico deles não tem preço, mas requer empenho! É como uma caça ao tesouro: a recompensa vale o caminho percorrido. Também, não deixa de ser um desafio pessoal para as mães, pois acaba sendo uma prova do quanto conhecemos os nossos filhos e estamos – de fato – presentes na vida deles.
O papo descontraído me fez lembrar de diversas situações do tipo, vividas com os meus meninos. Entre elas, uma do André – que recebeu muitos elogios da pedagoga da escola, pela associação que fez –, meu filho mais velho, que conto a seguir.
Ele tinha cerca de 2 anos e meio, e gostava muito de assistir ao desenho da Disney, “Branca de Neve e os sete anões”, especialmente a parte que os homenzinhos cantam a música “Eu vou”. O André estava começando a desenrolar a fala e, mesmo sem conseguir pronunciar corretamente as palavras, tentava nomear todos os anõezinhos. O seu preferido era o Atchim, que ele dizia “Apím”. Apím também era o som que ele fazia quando fingia que estava espirrando, só para nos ouvir dizer “saúde”. E, claro, ele também dizia o mesmo quando espirrávamos, mas da sua maneira: “úde”! Nessa mesma época, ele também ficou fã do “Toy Story” e, mais ainda, do xerife Woody, um dos principais personagens do longa.
Certo dia, na hora do “cineminha” da tarde, perguntei-lhe o que gostaria de assistir. “Apím”, respondeu prontamente! Fiz o que – acreditava – que ele havia pedido e coloquei o DVD da “Branca de Neve e os sete anões”. Imediatamente, o André reclamou e enfatizou: “Eu qué o Apím”! Foi quando a “caça ao tesouro” começou! Eu estava certa que “Apím” era o anão Atchim e que, portanto, o desenho escolhido seria aquele que eu tinha selecionado. Mas não! E ele continuava insistindo que queria o tal de “Apím”! Pensei e repensei, pedi para ele repetir várias vezes o nome do filme, para me certificar se havia entendido direito. E, sim, ele realmente queria o “Apím”! Mas, afinal de contas, o quê ou quem era esse “Apím”?!
Quando a situação já estava ficando tensa, de repente, senti que estava avistando o “tesouro” e desvendando o mistério! Como num passe de mágica, consegui entrar na imaginação do meu pequeno e fazer o seu “raciocínio lógico”! O que ele queria parecia bastante claro, agora. Não falei nada, conectei o notebook na TV e coloquei “Toy Story” (que havia baixado da internet, pois não tínhamos o DVD). Então, achei o tesouro: um lindo sorriso de satisfação! E pronto! Caso encerrado!
O quê? Vai dizer que ainda não conseguiu entender?! Pois vou refazer o caminho e tentar explicar o que era tão “óbvio” na cabecinha dele. Acompanha aí o raciocínio.
Para o André, “Woody” (o xerife do “Toy Story”) e “úde” (saúde) –, são a mesma coisa, pois tem a pronúncia muito parecida. Como “úde” é, digamos, a resposta que damos para quem espirra, logo – para o André – o primeiro e principal nome do Woody é “Apím” (que seria atchim, um espirro). Ou seja, de acordo com o meu filho, o nome do xerife seria: Atchim Woody. E, na sua pronúncia, “Apím Úde”!
Entendeu agora? Estava na cara, né?! (Risos).
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Quando eu digo que não, mas no fundo eu deveria dizer sim.
Certa vez, devido a uma perda muito grande na minha vida, que me tirou totalmente o chão de baixo de meus pés, tive uma reação inesperada, melhor dizendo, fiquei em estado de choque.
Pois bem, após um trauma, uma decepção muito grande, o luto, isso é possível acontecer. Neste momento começamos a nos perguntar: “meu Deus e agora?” Mas se estamos em choque, muitas vezes não aceitamos o acontecido, ou não assimilamos. Ficamos, por assim dizer, fora da realidade, vivendo um pesadelo constante. No meu caso o luto me deixou deste modo, perdi totalmente as expectativas sobre mim; só vivia numa melancolia, numa tristeza sem fim.
Podemos nos perguntar: luto tem prazo de validade determinado? Tempo de duração? - Não, jamais, cada um tem o seu tempo. Pode durar um ou dois anos, como pode durar cinco, dez anos, como pode durar para sempre. Depende de cada um e de suas expectativas de vida, tanto para si quanto para quem vive ao nosso redor e dependem de nós e das nossas reações, para poder seguir a vida.
Como então faremos? Vamos passar a vida se lamentando? - Não, mas vamos descobrir, assim espero, num determinado momento, que precisamos de ajuda, para sair desta situação que tanto nos prejudica e nos maltrata.
Mais uma vez entra a percepção de que eu não resolvo tudo sozinho, preciso de ajuda. Aonde vou encontrá-la? - Aconselho em 100% dos casos um bom psicólogo. Porque ele estudou para isso, e está preparado para nos orientar, nos ajudar a encontrarmos soluções, com eles desabafamos e falamos do que nos angustia. Parece até que aquilo que dimensionávamos com irredutível, se dissolve.
É claro que serei eu a resolver o meu problema, a sair da inércia que fiquei. Mas, quem me auxilia e orienta, é o profissional que escolhemos com cuidado, que tenha estudado muito bem o assunto, para então poder nos ajudar. Devemos nos dar esta chance, buscar qualidade de vida. Vale a muito pena procurar essa ajuda, que sem dúvida alguma fará toda a diferença para sejamos mais felizes e realizados em busca de nossos objetivos.
* Viviane Canello Strapasson - Católica, mãe de um lindo menino, viúva, formação em pedagogia, servidora pública por um tempo, micro empresária, dona de casa.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Meu segredo: Como fazer bolo
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Quarenta tons de Cinzas
Todo ano, na quarta-feira após o Carnaval, os Católicos vivem a chamada “Quarta-feira de Cinzas”, na qual, se maiores de idade e sem impedimento médico, fazem jejum e abstinência de carne. Diversas vezes já tive que explicar aos amigos e parentes, estando em casa de praia (tínhamos ido para o Carnaval e íamos estender o feriado até domingo), o porque dessa prática.
A quarta-feira de Cinzas marca o início da Quaresma – 40 dias - tempo litúrgico de reflexão, penitência e conversão para os católicos, em que nos lembramos da nossa condição de mortais (“lembra-te que és pó…e ao pó voltarás”) e nos voltamos para as coisas espirituais, reforçando a ascese, a disciplina, nos abstendo de prazeres supérfluos e podando nossos defeitos, tentando viver as virtudes…
Porque é que o barro e a cinza se orgulham, pergunta o Sábio (Eccli 10, 8). Todos os homens, diz ainda, são apenas terra e cinza (17, 31). Os povos, depois de um rápido brilho, são como um amontoado de cinza depois do incêndio, diz Isaías (33, 12).
A nossa vida desaparecerá como se extingue uma faúlha, diz o Sábio, e o nosso corpo cairá feito em cinzas (Sab 2, 3).
Abraão dizia: «Ousarei falar a Deus, eu que não sou senão cinza e pó?» (Gen 18, 27).
Já no Antigo Testamento os homens cobriam se de cinzas para exprimir sua dor e humilhação, como se pode ler no livro de Jó. Nos primeiros séculos da Igreja os penitentes públicos apresentavam-se nesse dia ao bispo ou penitenciário: pediam perdão revestidos de um saco, e como sinal de sua contrição cobriam a cabeça de cinzas. Mas como todos os homens são pecadores, diz santo Agostinho, essa cerimônia estendeu-se a todos os fiéis, para lhes recordar o preceito da penitência. Não havia exceção alguma: pontífices, bispos, sacerdotes, reis, almas inocentes, todos se submetiam a essa humilhante expressão de arrependimento. (Adaptado de Quarta-Feira de Cinzas, em Meditações para todos os dias do ano. Pe. Luís Bronchain CSSR, Petrópolis, Editora Vozes, 1949 - 2ª edição em português, pag. 132-134)
Nesse período de renovação interior, o cristão dispõe de instrumentos úteis para combater o mal, as paixões negativas e os vícios (cf. Mt 6, 1-6.16-18): as obras de caridade (a esmola), a oração e a penitência (o jejum) – três práticas fundamentais valorizadas também pela tradição hebraica, porque contribuem para purificar o homem aos olhos de Deus.
A cerimônia das cinzas, através do sinal material das cinzas na fronte, me recorda a minha mortalidade, minha fragilidade.
Na quaresma, buscamos intensificar as práticas piedosas (como a Via Sacra, por exemplo), e as obras de caridade. É “turbinar” a vida espiritual para um novo recomeço, com a Páscoa. Deus é bom e nos dá uma nova oportunidade de conversão. Busquemo-Lo enquanto Ele se deixa encontrar (Is 55, 6-7).
A mortificação, busca deliberada do sacrifício e da privação, é um meio e não um fim em si mesma. O que visamos é o fruto espiritual e de conversão que ela traz. Jesus jejuou por quarenta dias no deserto, antes de enfrentar o demônio, e nos ensinou a usar a mortificação como grande arma para combater o mal. Infelizmente, nossa sociedade, que aceita bem o masoquismo (veja-se a grande popularidade do livro e filme “Cinquenta Tons de Cinza”), se escandaliza com a mortificação. Difícil de entender! Experimente dizer que vai jejuar na quarta-feira de cinzas, ou que vai se desligar das redes sociais por quarenta dias, ou qualquer outra penitência… nossa, acham um absurdo… !! Mas ser cristão é isso, nadar contra a corrente, buscando agradar a Deus e não aos homens.
Importante lembrar, contudo, que a quaresma não é tempo de tristeza, pois, livre de seus males e paixões desordenadas, a alma fica mais leve e feliz. E também, é Jesus mesmo quem diz:
“Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. Quando jejuares, perfuma a tua cabeça e lava o teu rosto. Assim, não parecerá aos homens que jejuas, mas somente a teu Pai que está presente ao oculto; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á.” (Mt 6, 16-18)
Uma boa e frutuosa quaresma para nós, para que, mortificando o espírito, ressuscitemos novas criaturas na Páscoa!
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Uma boa dica para assistir - "Jogo da Imitação".
Hoje assisti ao filme que mais me interessava que foi o "Jogo da Imitação". Adorei!
É tirado de um livro sobre a biografia de Alan Turing, matemático inglês que ajudou os aliados a ganharem a II Guerra Mundial. Concorre a oito prêmios no Oscar: melhor filme, direção, ator (Benedict Cumberbatch), atriz coadjuvante (Keira Knightley), roteiro adaptado, montagem, trilha sonora e desenho de produção.
Após estudar em Cambridge e Princeton, o matemático e prodígio Alan Turing foi chamado para, junto de um grupo de criptógrafos, decifrar um código nazista durante a II GM. Ao chegar à instalação militar secreta Blentchley Park,Turing, rapaz tão tímido quanto arrogante, foi rechaçado pelos colegas. Essa experiência ele já tivera no colégio, pois desde cedo pensava "diferente" dos outros. Sua prepotência aliada à inteligência foi decisiva para que seus chefes o colocassem na posição de líder. Para não perder sua melhor cooperadora no plano secreto, já que ela achava necessário voltar para casa e tentar arranjar um marido, como era desejo de seus pais, ele num ímpeto pediu-a em casamento.
O roteiro, contudo, passa de raspão pela intimidade do biografado para dar ênfase ao seu trabalho, considerado precursor da ciência da computação. Levado em clima de tensão dramática, o filme prende a atenção pelo inesperado desenrolar da história. Na vida real, sua descoberta, decifrar o ENIGMA para os aliados poderem antecipar a vitória na Guerra, ficou escondido pelos governos envolvidos no projeto secretíssimo, até a morte do gênio Turing, aos 42 anos, por suicídio. Então a rainha da Inglaterra deu-lhe uma medalha pela sua participação nessa vitória dos aliados contra Hitler, e revogou a pecha que recaíra sobre ele, devido à sua homossexualidade, que na época da guerra, era considerado "crime hediondo" na Inglaterra.
É indicado para maiores de 12 anos, mas acredito que nessa idade ainda possa ser um pouco sério demais, embora historicamente, seja interessante.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Harmonia nas visitas
Quando se tem filhos, visitar alguém traz preocupações que não se encerram na arrumação da bolsa das crianças, com fraldas, lanches e brinquedos; não basta, ademais, estarem todos limpos e cheirosos no carro, a caminho do destino. A casa para qual a família está indo é um ambiente novo e cheio de atrativos para os pequenos, que veem nesta empreitada uma oportunidade de explorar um território desconhecido. Por isso, o cuidado e a atenção têm de ser redobrados, a fim de que acidentes não ocorram e você e seu filhote não se tornem visitas indesejadas.
Tenho a impressão de que, no caso de sermos visitantes recorrentes, é natural que relaxemos e façamos, assim, da casa que nos recebe uma extensão da nossa, deixando os filhos mais à vontade e propensos a badernas.
Uma coisa que sempre me chamou a atenção, mesmo antes de eu ter filhos, eram as reclamações de avós com relação à bagunça que os netos faziam ao visitá-los; muitas vezes, tratava-se de verdadeiros lamentos, ocasionados pela chegada do final de semana e pelo inevitável encontro com os pequerruchos. Isso ficou gravado em minha memória, e agora que tenho filhos é também uma real preocupação.
Moro relativamente longe dos meus pais, e quando vamos visitá-los costumamos pernoitar e retornar no dia seguinte. Por se tratar de visita um tanto quanto demorada, sempre tive o cuidado de deixar a casa deles da mesma maneira que a encontrei.
Essa é uma tarefa árdua, já que para eles – os avós – os netos têm passe livre para fazer o que bem entenderem, restando a mim e ao pai impor limites às brincadeiras e arrumar o que for bagunçado. Ao mesmo tempo, apesar da permissividade, seria crueldade deixar aos avós a tarefa de arrumar o que está fora do lugar – a eles cabe apenas a deseducação! A minha dica, portanto, é simples e refere-se precisamente à arrumação: assim que o mais velho, que é o rei da bagunça, termina uma brincadeira, eu o convido para me ajudar a recolher os brinquedos e guardá-los nos seus lugares, fazendo disso uma nova brincadeira. Ele também gosta de ajudar quando estou tirando marcas de mão suja, leite e comida dos móveis, e então lhe dou um pedaço de papel e tudo vira diversão. É claro que nem sempre consigo convencer um menininho tão novo a arrumar tanta coisa, mas, mesmo que ele não se junte a mim, a organização não costuma demorar.
Esta foi a técnica que encontrei para não tornar a volta para casa um transtorno para os pais e um alívio para os avós!
domingo, 15 de fevereiro de 2015
COSTELA NO BAFO - um bom prato
Se você tem uma churrasqueira de assar no bafo, não pode deixar de preparar essa receita maravilhosa! Pesquisei na internet, conversei com meu açougueiro e aprendi os truques para fazer essa delícia!
Peça ao açougueiro uma peça de costela com uma boa camada de carne. Coloque-a em uma folha de papel celofane própria para churrasco e cubra com sal grosso.
Embrulhe a costela, tome cuidado para ficar bem fechado para que o caldo da carne não fique vazando conforme assa.
Coloque a costela embrulhada no papel celofane sobre uma folha de papel alumínio e embrulhe novamente. Coloque assim na churrasqueira.
O ideal é assar entre 6 e 8 horas, eu prefiro deixar 8 horas ou mais. O segredo é assar com fogo bem fraco. No espaço para carvão, coloque uns 3 ou 4 pedaços pequenos de carvão e acenda o fogo. A cada 30 a 60 minutos coloque mais um pedaço de carvão, mantendo o fogo sempre baixo. Se for servir no almoço, a costela deve ser colocada para assar entre 3 e 4 da manhã. Se for para o jantar, coloque para assar por volta das 11 horas. Para saber se a carne já está pronta é só espetar um garfo de churrasco, se sair com facilidade, a carne já está pronta.
Para acompanhar: mandioca cozida, salada de folhas, vinagrete
sábado, 14 de fevereiro de 2015
A experiência de ter dois netos
Quando soube da segunda gravidez da minha filha, surgiu aquela expectativa de como seria quando da chegada do segundo neto. O que nós, avós, sentiríamos, já que amamos tanto o primogênito? Amaríamos o segundo com igual intensidade? Muitos talvez respondessem de pronto, que "é lógico que sim”, mas a lógica não é tão clara. De fato, estamos muito preocupados com os sentimentos e com o bem-estar do primeiro neto, com o impacto da chegada do novo bebê sobre ele, que pouco entende da realidade à sua volta, e com o impacto da falta da mãe, que estará às voltas com o recém-nascido.
Passados alguns dias, porém, tudo vira rotina. Logo você começa a ajudar a filha com o novo membro da família – às vezes ajudando a colocá-lo para dormir, às vezes tentando aliviar algum desconforto; por vezes, até mesmo fica com o bebezinho para que a mãe possa descansar. Nestes breves momentos, o amor vai aflorando, aflorando e, quando vamos ver, já estamos amando e achando o novo netinho a coisa mais fofa do mundo!
Vejo, também, como é importante a ajuda das avós com o filho mais velho, possibilitando que a mãe fique totalmente livre para cuidar desse pequenino que requer muitos cuidados – de modo especial porque o irmão maior vai estar muito curioso com a presença do caçula, e, portanto não podemos vacilar na vigília, a fim de evitar qualquer afago mais bruto.
Como regra de convivência, busco não violar a autoridade dos pais e guardar minhas opiniões quando estas não forem solicitadas, evitando possíveis atritos (principalmente porque, neste período, os hormônios da filha estão ainda alterados. Isso, cumulado com o cansaço extremo e as noites mal dormidas, pode ser uma bomba relógio).
Meus netos são lindos e me alegra muito vê-los crescendo na Graça de Deus!
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Aprendendo a lição
Se tem uma coisa que aprendi com os meus filhos, foi a ter muito – muito mesmo – cuidado e cautela com o que dizemos e fazemos. Um dia, tudo pode ser usado contra nós! Mas foi preciso muitos “micos” e “saias justas” para aprender a lição. Pior é saber que é quase impossível conseguirmos evitar situações constrangedoras, quando temos crianças. Afinal, ser mãe é – também – passar vergonha e viver momentos embaraçosos!
Tenho vários exemplos pessoais para contar, daria até um livro de comédia (ou de piada). Mas, como o espaço não permite, escolhi uma – das muitas – do André, o nosso primogênito.
Felipe, meu esposo, sempre teve o costume “carinhoso” de chamar as irmãs de “cabeção”. É num tom de brincadeira e descontração, portanto, ninguém se chateia com isso. No início do namoro, estranhei bastante essa forma de tratamento entre eles, mas, com o tempo, acabei me acostumando. Mesmo assim, ele nunca me chamou dessa maneira. Ou, pelo menos, não durante o namoro. No entanto, depois de um tempo de casados, quando já éramos pais – do André –, essa palavrinha nada delicada começou a ficar comum entre a gente. Também, com um tom leve, descontraído e brincalhão.
Como era de se esperar, quando o André aprendeu a falar, logo pegou o costume. Soava bem engraçado, embora eu sempre pensasse (ou soubesse!) que, cedo ou tarde, isso acabaria nos metendo em “confusão”. O que, de fato, aconteceu!
Eu estava no início da gestação do Pedro, o nosso segundo filho. Felipe, André – que tinha menos de três anos – e eu aguardávamos para fazer o primeiro ultrassom, em uma clínica de imagem. Sentada bem em frente a nós, na recepção, havia uma discreta e simpática senhora, acompanhando um senhor bastante idoso. Logo, ela e o André se entrosaram. Vez ou outra ia até ela, que lhe mostrava uma revista, sorria e conversava baixinho com ele. Estava tudo indo muito bem, até o André resolver elogiar a bondosa senhora! E, entre tantos adjetivos que ele conhecia, adivinhem qual escolheu? Sim! “Cabeção”!
Meu lindo e inocente filho caminhou até nós, virou-se para a nova amiga, apontando em sua direção, e soltou, em alto e bom som: “Mamãe, ela é cabeção”!
Fiquei tão envergonhada, que não soube como reagir. Acabei fingindo que não havia entendido, o que foi péssimo! Isso porque ele repetiu – mais de uma vez –, ainda mais explicado. Se antes existia uma mínima chance de ela não ter compreendido, agora essa possibilidade se dissipara! Graças a Deus que o meu marido estava presente e tomou a iniciativa de – tentar – remediar a situação. E o coitadinho do André teve que se desculpar, mesmo sem ter feito nada de errado. Afinal, para ele, “cabeção” não tinha uma conotação ruim, já que os próprios pais se tratavam assim, entre sorrisos e beijos.
Depois de tudo, naquele mesmo dia, explicamos que “cabeção” era uma palavrinha nossa, e de mais ninguém, e só poderíamos usá-la em casa. Ele compreendeu e obedeceu. Com o tempo, todos nós acabamos perdendo o costume!
Por ora, aprendemos a lição! Desde então, pensamos duas – mil – vezes antes de escolhermos e colocarmos apelidos uns nos outros!
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Ensinando os filhos sobre finanças
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Pilates para Iniciantes… como eu!
A primeira coisa que a gente aprende quando começa a “pilatear” é que não basta simplesmente repetir os movimentos. Tem que coordenar a respiração, o movimento, concentrar-se em fazer o movimento prescrito da forma correta, ou seja, respiração, corpo, mente, tudo conectado - para que o resultado seja o esperado.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Gravando ideias
Produtividade é uma das palavras do momento nesse mundo corrido que vivemos. Vira e mexe eu me pego lendo um artigo ou outro sobre “Como ser mais produtivo” ou “X dicas de produtividade”. Algumas dicas são bem fáceis de aplicar no dia a dia. Todas envolvem disciplina. Mas tem uma delas que eu aprendi com uma vilã de desenho, que foi reforçada por alguém que já utiliza a técnica: a Liana, idealizadora deste blog. Vou explicar.
Eu era adolescente quando passava o desenho 101 Dálmatas na TV aberta. E constantemente via a vilã, Cruella De Vil, puxar um gravador e dizer “Só pra não esquecer...” e continuava dizendo o que não podia esquecer de fazer. Como na cena abaixo:
No meu dia a dia, ao fazer as tarefas de casa, muitas vezes tenho ideias que considero geniais para a minha realidade. Antes eu perdia muitos desses insights porque não lembrava exatamente como eu havia pensado naquele momento em que a lâmpada ascende na nossa cabeça. Até que um dia, durante um papo, a Liana me contou que costuma gravar as coisas para não esquecer. Juntando a conversa com a lembrança do desenho, passei a utilizar o gravador para arquivar aquilo que estou pensando no momento. Vários dos textos que já escrevi profissionalmente e também aqui no blog, gravei a ideia primeiro até poder sentar e escrever.
Papel e caneta sempre à mão ajudam muito também. Até porque o exercício de escrever fixa o aprendizado na memória. Mas a gente que tem filho pequeno e vive com as duas mãos ocupadas, nem sempre consegue escrever. O gravador no celular ajuda e muito!
Já vi também alguns cantores famosos, como Roberto Carlos, dizerem que utilizam o gravador para guardar uma letra ou melodia de música naquele momento em que ela surge. Assim, o momento de inspiração não vai embora. E nós, donas de casa, temos vários momentos de inspiração que também não podem ser perdidos.
Por isso, fica a dica: comece a utilizar este serviço a seu favor e não perca mais o momento inspiração!
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Uma rede social de livros
O consumo de livros, seja em formato eletrônico, seja em papel é algo muito baixo no Brasil. Nos EUA são publicados por ano cerca de 330.000 livros enquanto que no Brasil este número não ultrapassa muito 20.000 novos títulos. No Brasil são raras as bibliotecas públicas em que se pode obter novos lançamentos literários, coisa que é extremamente acessível mesmo nas menores cidades norte americanas.
Diante deste cenário é justo perguntar, quantos livros você leu ano passado? O que você pretende ler agora?
Para ajudar a manter esta contabilidade e descobrir novos autores e coisas interessantes para ler há uma rede social chamada GoodReads (http://goodreads.com), nesta rede você se inscreve com sua conta do Facebook ou Twitter e pode começar a anotar os livros que você leu, dar notas, escrever pequenas resenhas que ajudem outros leitores e a você mesmo.
Existe uma interessante funcionalidade que é acompanhar o que seus amigos estão lendo e o que comentam dos livros que leram, também é possível indicar livros uns para os outros e comparar os gostos literários de duas pessoas. Saber quais são seus autores mais lidos, fazer listas por assuntos, enfim, inúmeras possibilidades numa rede social onde não se discute quem dormiu com quem no Big Brother Brasil, mas literatura, história, arte, tecnologia e cultura.
O Goodreads é excelente também para achar citações, e não poderia terminar sem uma do grande escritor da língua portuguesa “A grande vaia é mil vezes mais forte, mais poderosa, mais nobre do que a grande apoteose. Os admiradores corrompem.” —Nelson Rodrigues.
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Pastel de angu – um ótimo petisco para receber amigos
Para a Massa:
- 1 litro de água
- ½ quilo de fubá
- 2 colheres (sopa) de óleo de girassol
- 1 colher (café) de sal
- 1 ovo
- ½ copo (americano) de polvilho azedo
Para o Recheio:
- 2 colheres (sopa) de óleo
- ½ quilo de carne moída
- ½ pimentão vermelho picado
- 2 dentes de alho socados
- 1 cebola picadinha
- 1 tomate picadinho sem pele e sem sementes
- ½ xícara (chá) de salsa picada
- sal a gosto
Modo de preparo
Para o recheio, refogue pela ordem todos os ingredientes e reserve.
Para a massa, coloque em uma panela a água, o sal e o óleo. Assim que estiver fervendo vá acrescentando o fubá, sempre mexendo rapidamente com uma colher para não embolar. Deixe cozinhar um pouco e, ao tirar do fogo, vire a massa sobre uma pedra. Em seguida, acrescente o polvilho e o ovo. Sove a massa ainda quente, até ficar consistente e homogênea. Depois, enrole a mistura em um pano de prato úmido e deixe na geladeira por uns 30 minutos. Retire e vá fazendo os pastéis.
Para os pastéis: Molde em formato de meia-lua ou abra com o rolo e corte com o cortador e em seguida frite em óleo bem quente. Sirva. Os recheios podem ser variados, de frango desfiado, ou de queijo e até mesmo de camarão. Todos ficarão deliciosos.