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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A igreja não é lugar de criança?

Sou adepta a levarmos nossas crianças a igreja, desde que possam sair de casa, e conviver com outras pessoas, isto é, desde sempre. A resposta é simples e clara: a criança precisa ir à igreja desde bem pequena. Ela precisa crescer  convivendo com o sobrenatural, com naturalidade.

Ela necessita participar do cotidiano dos pais, logo, se os pais vão a igreja é natural que leve seu bebê. Desde pequenino o bebê vai assimilando a fé de seus pais, assim como também aprendem a se alimentar, tomar banho e dormir; conforme vão sendo educados para ter esses horários vão  crescendo com bons hábitos e bons costumes.

Eles entenderão melhor as coisas divinas se conviverem desde sempre com o sagrado, a ter respeito à casa de Deus, a conhecer o papai do céu, a ver as mais variadas imagens da Virgem Maria, e saber que elas representam a Mãe do nosso Salvador. Nossos filhos vão se familiarizando com as histórias da Bíblia sagrada, e aprendendo as orações mais simples para adorar a este Deus Pai que tanto nos ama.

Assim sendo, desde pequenos vão aprendendo como devem se comportar na casa de Deus. Vamos educando-os para a vida a fora. Em cada lugar que estiverem terão uma postura, mais, ou menos solene. Numa igreja não se grita, não se corre, não se briga; no parque pode correr e gritar. Uma criança que está sendo educada com limites vai saber, desde pequena como ficar presente sem perturbar a paz, e a concentração das outras pessoas presentes.

Isso é possível, não podemos desistir, nem desanimar quando nosso bebê é um chorão, com a continuidade e a frequência ele vai se familiarizar com o ambiente e vai crescendo em graça e sabedoria.

Os pais, frequentando juntos a igreja, podem limitar a criança no espaço de um banco. Levando uns pequenos brinquedos que não façam barulho, para distrai-los; também levar água, suco e algum biscoitinho. Programar um ritual de concentração para esse tempo em que ficarão na igreja. Falar baixo com a criança, mostrá-lo ao menino Jesus, mostrar as imagens de Nossa Senhora, nomeando-as. Tudo bem baixinho.

A criança tem que entender que ali ficará um tempo porque o papai e a mamãe precisam conversar com Deus, e para isso eles precisam esperar com calma e que o Papai do Céu ficará muito contente vendo-o como um anjinho. Aos poucos eles começam a participar da missa, repetindo algumas falas ou cantando alguma música mais fácil. O tempo passa muito rápido e logo eles estarão indo à igreja com a mesma naturalidade com que vão visitar seus avós ou tios.

Para esse preparo eu sugiro que busquem na igreja uns lugares mais discretos, aonde não vão incomodar as outras pessoas presentes. Principalmente ficar longe daqueles adultos que "querem ajudar" e acabam atrapalhando mais. Vale a pena este investimento de tempo e paciência. Nossos filhos verão a Deus através dos nossos ensinamentos e vivência.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Pizza de liquidificador - rápida e saborosa

Por Isabelle de Sá Sobral da Costa

Fiz essa pizza para uma turma grande, em Teresópolis, e o pessoal adorou. Repeti a receita algumas vezes para todos ficarem bem satisfeitos. Não houve quem não comesse e repetisse.

Ingredientes:
  • 1 xícara de leite
  • 1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
  • 1 ovo
  • 1 colher de sobremesa de fermento em pó
  • 1 pitada de sal
  • 1 colher de sopa de margarina
  • Molho de tomate

Recheio: a seu gosto - mussarela, presunto, calabresa, tomate, cebola, orégano, palmito, milho, champignon, molho de tomate, etc.

Modo de preparo:

Colocar todos os ingredientes no liquidificar, menos o fermento em pó e o molho de tomate. Bater por 3 minutos ou até misturar bem. Em seguida, coloque o fermento e dá aquela batida rápida e desligue.

Untar com margarina numa forma e despeja a massa de pizza e leve ao forno pré aquecido. Deixe assar por 20 minutos ou até a superfície da massa ficar sequinha. Tire do forno, coloque o molho de tomate e recheie a seu gosto. Coloque azeite para finalizar e volte para o forno para assar o recheio.

A receita serve uma forma média, caso queira mais alta a massa, querendo mais fina é só usar um tabuleiro maior.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Um bom filme para assistir - "BROOKLIN".

Por Patricia Carol Dwyer

Sobre uma moça irlandesa que, devido à penúria e falta de trabalho naquela época, na Irlanda, resolveu emigrar para os Estados Unidos.

Com a ajuda de um padre irlandês radicado há muitos anos em Nova York, e à pedido de ajuda pela sua irmã, a moça conseguiu além de uma pensão para jovens, um curso noturno de Contabilidade. Essa era a profissão da irmã mais velha, que ficou sozinha com a mãe delas em casa, até que essa irmã mais velha adoeceu, não dizendo nada pra ninguém, pra que a irmã mais nova pudesse realizar o sonho de mudar de país e construir uma vida com futuro melhor.

O drama recebeu três indicações para o Oscar. A recriação de época encanta! 


Diretor: John Crowley(Brookyn) Irlanda/Inglaterra/Canadá, 2015). Estreou em 11 de fevereiro. Atriz principal: Saoirse Ronan, protagonista da personagem principal, a jovem Ellis. Ator que fez papel de Tony, o marido italiano dela, nos EEUU: Emory Cohen.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Não tem como não se preocupar



Os filhos crescem, o trabalho diminui, mas as preocupações estão sempre presentes. Ainda mais quando se tem muitos filhos. É inerente à profissão de mãe ser preocupada. Parece que estamos ligadas numa tomada de 220 w, sempre funcionando aceleradas, querendo antecipar todas as coisas. Já me explico. 



Os pensamentos sobre cada filho nos consomem o dia inteiro, mesmo tendo outras atividades a fazer: será que fulano chegou bem em casa? Será que beltrano vai chegar na hora certa da escola? Será que o outro tomou café antes de sair? Será que a febre baixou? Será que..... Por aí seguem nossas preocupações quando os filhos crescem e seguem suas vidas, tanto os que já saíram de casa quanto os que ainda vivem conosco. 

Como já são crescidos, não temos mais que interferir diretamente na vida de cada um, eles precisam dessa independência para decidir suas vidas, mas a bendita preocupação não termina. 

Uma vez ouvi um sacerdote dizer que preocupação é ocupar-se antecipadamente, e isso seria o mesmo que sofrer por antecipação. Mãe não tem jeito, sofre mesmo. Sofre por amar demais seus filhos e por querer vê-los sempre bem, longe de todo o perigo e todo o mal. 



Ocupamo-nos dos nossos filhos sempre, como se fossem eternas crianças, sem tolher, (acabei de descobrir que o infinitivo do verbo é tolher e não tolir), seus direitos e suas liberdades. Assim deve ser sempre. Deixá-los alçar altos voos, e nós, embaixo, rezando para que tudo dê certo.

Ser mãe implica uma responsabilidade imensa, cansa, consome, mas ao mesmo tempo nos deixa feliz como ninguém mais pode ser. Faz com que saiamos de nós mesmos e aprendamos a servir, com alegria, sem pesar.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Um bom filme - JOY- O NOME DO SUCESSO

Por Patricia Carol Dwyer

(Joy, EUA, 2015). Baseado em personagem real. Comédia escrita e dirigida por David O. Russell. Indicado para 10 anos.
Joy Mangano(Jennifer Lawrence) como arrimo de família, está cansada de sustentar os parentes. Enquanto a mãe vive no quarto e vê a mesma telenovela há anos, seu pai (Robert de Niro) voltou para casa após se separar da segunda mulher.

A jovem Joy toma conta dos filhos e ainda precisa conviver sob o mesmo teto com o imprestável, porém carinhoso, ex-marido (Edgar Ramirez). Aluna exemplar no colégio, Joy sempre teve tino pra inventar artigos úteis e, durante um passeio no barco da nova namorada (Isabella Rosselline) de seu pai, consegue ter uma ideia brilhante.

Sua invenção milionária, do prático e único: MIRACLE MOP, (esfregão) que limpa melhor que qualquer outro, muito leve e é capaz de se auto limpar sendo colocado na máquina de lavar roupas, normal. Dominando a cena e liderando um ótimo elenco, é pena que Jennifer Lawrence seja a única do elenco indicada para o OSCAR.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Um bom filme - TRUMBO -LISTA NEGRA

Por Patricia Carol Dwyer

(Trumbo, EUA, 2015) Direção: Jay Roach. Indicado para 14 anos. Atores principais: Bryan Cranston (recebeu indicação ao Oscar) e Hellen Mirren,(no papel de Hedda Hopper).

A história contada neste drama biográfico abrange um período anterior na carreira desse roteirista premiado duas vezes com o OSCAR.

Começa em 1947, quando os Estados Unidos e União Soviética travavam a Guerra Fria e os socialistas eram tratados como traidores da pátria pela maioria dos americanos. Trumbo(1905-1976), filiado ao Partido Comunista, e outros nove artistas foram obrigados a prestar depoimento numa comissão parlamentar de inquérito e , em seguida, levados à prisão.

Hollywood fechou as portas para Trumbo um ano depois, quando tentou voltar à ativa. O filme traz uma recriação de época muito boa e apresenta celebridades e suas posições no tempo da "caça as bruxas". Entre os famosos estão os atores KIRK DOUGLAS, JOHN WAYNE  e o diretor OTTO PREMINGER, além da colunista de fofocas, HEDDA HOPPER.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Ninguém é perfeito

Todos nós temos defeitos: nossos amigos e parentes não serão diferentes.  Temos que aprender a aceitar as pessoas como elas são, e ensinar aos nossos filhos a amar a todos os amigos, apesar dos defeitos.
O importante é saber fazer a diferença entre o que não vai nos afetar, porque é  algo temporal, e o que pode ser prejudicial para nós, por ser essencial a nossa formação. Como por exemplo, aquele amigo que está sempre atrasado, ou o outro meio relaxado, descuidado, ou aquele apressadinho que nos deixa louca se atrasamos um pouco. Tudo isto são coisas que não afetam o nosso crescimento interior.

O que não podemos é deixar-nos levar pelos que tem desvios de caráter, ou eles mudam, ou nos afastamos, e mantemos certa distância.  Um amigo que não tem limites para beber, ou que tenha desvios de moral, e não conseguimos tirá-lo destes erros, o melhor é afastar-nos dele. Sobre isso vamos precisar alertar sempre as nossas crianças.

Precisamos aprender a tolerar mais as diferenças. Sermos amigos das pessoas nas horas alegres e nas tristes. Nós também vamos precisar algum dia de que nos ouçam, que estejam conosco, doentes ou cansados da labuta diária. Vamos praticar e ensinando os filhos a serem mais caridoso, misericordioso com o próximo. Um dia também poderemos precisar de um ombro amigo, e ficaremos muito felizes em encontrar alguém que nos dê sua amizade desinteressadamente.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Para os pais que decidiram ser pais



Um vídeo emocionante para todos os pais que decidiram ser pais!
Recomendo a todos assistirem este vídeo.
Posted by Elcio Piassini on Monday, January 11, 2016

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O outro lado da moeda

O vídeo abaixo mostra alguns fatos sobre o acolhimento de imigrantes Sírios. Foi enviado por e-mail para um conhecido meu a fim de que visse “o outro lado da moeda”. Transcrevo mais abaixo a resposta que meu amigo enviou para o remetente, poucos minutos depois:


"Muito interessante o vídeo.

Separar e juntar raças, dominações de povos, extermínios em massa, destruição de culturas... por tudo isso já passamos algumas vezes na história da humanidade. Aprendemos? Parece que não.

O desejo de poder, de controle, de fazer da música de Sinatra, "my way", ou de tantos outros (a modo mio, it's my way, la mia vita...), o ritmo da história tem destruído gerações e gerações.

A atenção que os cristãos darão nos dias que se aproximam, com a Quaresma e a Semana Santa, está muito bem posicionada com esses recentes acontecimentos.

Veremos Cristo que se entrega pelos demais, que não veio para ser servido, mas para servir, que lava os pés dos discípulos, que assume por nós a Cruz como seu trono... Esse sim é o caminho.

Esse é o mesmo Cristo que é forte. Expulsa os vendilhões do Templo, mostra o que não está certo (“Serpentes! Raça de víboras! Como escapareis ao castigo do inferno?” - Mt 23, 33), protege da intolerância desmedida (evita que uma adúltera seja apedrejada – Jo 8, 4), faz milagres potentes...

"Um dos malfeitores, ali crucificados, blasfemava contra ele: Se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e salva-nos a nós!” - Lc 23, 39. Mas Cristo nos ensina com esse gesto extremo o caminho. Horas antes estava em agonia no horto pelo que haveria de acontecer. “Pai, se quiseres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua!” - Lc 22, 42.

Pela obediência, Cristo nos resgata da desobediência de nossos primeiros pais. Só assim ecoam pelos tempos suas palavras: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida - Jo 14, 6.

Ao voltar à cena da crucifixão, contemplamos também a misericórdia de Deus. Junto ao ladrão que O injuria, está presente também um outro malfeitor. Não era inocente, sabia bem. Havia cometido muitos delitos para merecer aquele tipo de morte. Nos seus últimos minutos reconhece suas culpas e não sabe o que fazer com tanto peso. Apenas suplica: Lembra-te de mim quando estiveres no teu Reino. Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso - respondeu Jesus - Lc 23, 42-43.Por isso é lembrado como São Dimas.

Este é o ano em que o Papa decretou para a Igreja como o Ano Santo da Misericórdia. Em cada quadro do vídeo, vi a misericórdia embaralhada com o ódio. Quem vai dominar o futuro?

Nosso reino não é aqui. Estamos tentando seguir o Caminho para chegar ao triunfo, que é estar para sempre com Deus. A Quaresma e a Semana Santa culminam na Páscoa. Cristo que vence a morte, o demônio e o pecado. A misericórdia é maior que o ódio.

Comecei dizendo que o vídeo foi apenas interessante, mas acabei me alongando muito em sua apreciação. Peço desculpas, mas foi para mim um excelente modo de usar esse pedaço de insônia e de aproveitar para oferecê-la a Deus, pedindo que conforte essas pessoas que atualmente sofrem pelo poder do ódio. A fé em Cristo vence sempre, ainda quando  os homens não colaboram, e estão aliados ao mal, é isso que está em jogo.

Até a próxima insônia,  Olaf"

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A responsabilidade que a escola tem - ideologia de gênero

Este filme é um ótimo esclarecimento aos pais, sobre um assunto que afeta de perto as nossas famílias. Foi feito pelo Procurador da República no Brasil, em Brasília - Dr Guilherme Schelb
Vale a pena assistir. Precisamos ter argumentos para atuar junto a escola do nosso filho ou da nossa filha.






Os professores precisam ser responsabilizados pelo que ensinam em sala de aula.