Os filhos
crescem, o trabalho diminui, mas as preocupações estão sempre presentes. Ainda
mais quando se tem muitos filhos. É inerente à profissão de mãe ser preocupada.
Parece que estamos ligadas numa tomada de 220 w, sempre funcionando aceleradas,
querendo antecipar todas as coisas. Já me explico.
Os
pensamentos sobre cada filho nos consomem o dia inteiro, mesmo tendo outras
atividades a fazer: será que fulano chegou bem em casa? Será que beltrano vai
chegar na hora certa da escola? Será que o outro tomou café antes de sair? Será
que a febre baixou? Será que..... Por aí seguem nossas preocupações quando os
filhos crescem e seguem suas vidas, tanto os que já saíram de casa quanto os
que ainda vivem conosco.
Como já
são crescidos, não temos mais que interferir diretamente na vida de cada um,
eles precisam dessa independência para decidir suas vidas, mas a bendita
preocupação não termina.
Uma vez
ouvi um sacerdote dizer que preocupação é ocupar-se antecipadamente, e isso seria
o mesmo que sofrer por antecipação. Mãe não tem jeito, sofre mesmo. Sofre por
amar demais seus filhos e por querer vê-los sempre bem, longe de todo o perigo
e todo o mal.
Ocupamo-nos
dos nossos filhos sempre, como se fossem eternas crianças, sem tolher, (acabei
de descobrir que o infinitivo do verbo é tolher e não tolir), seus direitos e
suas liberdades. Assim deve ser sempre. Deixá-los alçar altos voos, e nós,
embaixo, rezando para que tudo dê certo.
Ser mãe
implica uma responsabilidade imensa, cansa, consome, mas ao mesmo tempo nos
deixa feliz como ninguém mais pode ser. Faz com que saiamos de nós mesmos e
aprendamos a servir, com alegria, sem pesar.
2 comentários:
KKKK! Perfeito!
Minha dúvida: será que a preocupação com 2 consegue ser igual àquela com 9 filhotes?
Bjs,
Pat
Cara amiga, com certeza é a mesma, talvez até maior, não tenho como medir, rsrsrsrs. O certo é que, nós mães estamos sempre alertas e atentas à vida dos nossos rebentos.Estejam aonde estiverem.
Acho que esse quesito vem junto com o manual de instruções de ser mãe.
Beijos
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