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domingo, 31 de outubro de 2010

Dia de todos os santos

Por Maria Teresa Serman

Amanhã, dia 01 de novembro, a Igreja Católica comemora o dia de Todos os Santos. Festa de júbilo intenso no céu e na terra, que congrega a Igreja Triunfante - a dos santos no céu, os homenageados - e a Igreja Militante - nós, que lutamos aqui na terra para merecer o prêmio da glória. A data é um forte penhor de esperança, porque nos assegura que não lutamos em vão, que o Pai recebe os filhos que O amam, que, apesar de suas falhas, desejam vê-lO face a face, assim como a Sua Mãe e aos outros irmãos vitoriosos.

Também é a ocasião de nos alegrarmos pelos santos comuns, por assim dizer, aqueles que não receberam o destaque dos altares, mas que foram rescompensados do mesmo modo por sua vida dedicada ao Amor. Todos nós, felizmente, conhecemos e tivemos a felicidade de conviver com algum desses em nossa família, no ambiente de trabalho, no meio social. S.Paulo, no seu incansável apostolado entre os gentios (os não-judeus, do paganismo), saudava os povos já evangelizados como santos, pois quem merece esse nome não é isento de erros e falhas, mas empreende o "bom combate", nas palavras do apóstolo, contra seus defeitos, nos afazeres cotidianos, nas pequenas coisas, buscando assemelhar-se a Cristo.

Os santos não fizeram, e não fazem, grandes proezas espirituais o tempo todo. Cuidaram, isso sim, de colocar muito amor nos menores detalhes de tudo o que fizeram, no trabalho sacrificado, muitas vezes heróico. Há santos lutando em todas as ocupações, lugares, condições, desde o cientista até a mãe de família. E como estas tem chance de serem santas de altar, se seguirem o exemplo da Mãe Amável!

"Obras é que são amores, não boas razões", alerta-nos São Josemaria Escrivá, o santo do trabalho ordinário, em seu livro Caminho. A santidade está, pois, ao alcance de todos nós. Essa certeza deve nos tornar muito agradecidos e felizes, porque a alegria é uma marca da santidade. "Um santo triste é um triste santo", já disse um deles. Então animemo-nos a pedir a intercessão dos bem-aventurados para alcançar a vida eterna e ajudar os outros a consegui-la também. Honrar os santos é mais que um dever, é um privilégio. Pena que muitos não aproveitem de sua amizade.

sábado, 30 de outubro de 2010

O Halloween

Esta festa do dia 31 de outubro não faz parte do costume do povo brasileiro; portanto, resolvemos colocar aqui como tudo começou, para que entendamos as razões desta comemoração.

A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C.,embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração.

Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain,celebrado entre 31 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão(samhain significa literalmente "fim do verão").A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando:

Origem Pagã
A origem pagã tem a ver com a celebração celta Samhain, já citada, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de outono e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davamo ao ano novo celta. A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo).

Origem Católica
Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV (†615)transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (panteão)num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III(† 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween".

Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, "doce ou travessura"), teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500 1700).

Porém, se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um caráter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos.

Na celebração atual, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros, no entanto isso não reflete a realidade pagã. É equivalente ao nosso carnaval, pois as crianças e até os adultos se fantasiam e brincam.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Dia 31 - A importância de não se omitir

A primeira eleição de que me lembro foi em 1982, tinha sete anos e fui com meu pai votar. Fiquei fascinado com a urna, vi meu pai ir a cabine, rezar uns segundos, escrever seu voto, dobrar e por na urna.

Confesso que do alto dos meus sete anos fiquei com inveja do poder que tinha meu pai de escolher quem ia nos governar. A solenidade do ato e a beleza da democracia comovem e formam as crianças. Em outras eleições foi minha mãe quem me levou. Sempre ficou este desejo de poder votar.

Estamos diante de uma encruzilhada em nossa nação e diante de um feriado. Tendo isto em conta penso que, respeitadas as circunstâncias de cada familia, é fundamental que os pais mostrem seu apreço pela democracia indo viajar apenas depois de votar. Atitudes como esta ficam gravadas no coração dos filhos, são lições que não podem ser transmitidas de outra forma.

Li este relato que vai abaixo na Internet e transcrevo aqui porque pode nos inspirar:
Meu pai passou por duas cirurgias contra câncer e disse que vai votar neste domingo: "Meu filho, sou contra o aborto, nem que seja a última coisa que faça em minha vida, nem que eu morra depois de apertar o confirma."


Confesso que o coração dizia para não deixar ele ir, mas com olhos mareados prometi levar.

-- Depoimento de um filho

Recomendo também a leitura da mensagem que o Santo Padre o Papa Bento XVI enviou hoje aos bispos do Maranhão e do Brasil: Aqui

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Grandes alegrias - eternas recordações

Por Patrícia Carol

Convívio com amigos e familiares nos feriadões ou período de férias escolares, no sítio ou casa de praia, pode propiciar oportunidades de grandes alegrias e recordações para o resto da vida!

Muitas vezes não encontramos tempo para convivermos e nos divertirmos em família, diante do pouco espaço físico de que dispomos em apartamentos, muitos deles sem área comum de lazer, ou sem parques próximos ao nosso local de moradia. Ainda há outras circunstâncias, como o desencontro nos horários das refeições, nas atividades do lar e no trabalho fora dele, que nos roubam os momentos de descontração em família, na aproximação maior com vizinhos, as visitas a parentes que residem em outras cidades, e que ficam sempre na promessa de “um dia...” que acabam não se concretizando.

Daí, a "saída" ideal para a família poder juntar todo esse pessoal querido pode ser o convite acolhedor a algum bom vizinho com seus filhos, ou algum parente mais distante ou idoso sem outras alternativas de lazer, para que possam compartilhar conosco do descanso em um local na montanha ou à beira mar. Claro que não seria recomendável uma anfitriã receber muitas pessoas de uma só vez, ou por um tempo muito longo, pois ela já teria muitas atribuições durante esse tempo para receber a todos e ela mesma não poderia ter o seu descanso merecido.

Então, para haver uma coordenação eficiente, basta se fazer um cronograma de atividades interessantes, competições esportivas, brincadeiras de salão, delegar funções entre os grupos por idades, e por aí vai. E combinar os períodos em que se convidariam estes ou aqueles hóspedes, para que possamos dar-lhes a atenção devida, e também reservar alguma semana dentro do um mês das férias escolares, para que fiquem só os da própria família, pais e filhos, criando e aprofundando os laços de afeto e auto-conhecimento dentro do LAR LUMINOSO E ALEGRE!

Essa convivência propicia o conhecimento mais a fundo entre amigos de várias condições e idades, e já se soube de CASAMENTOS FELIZES que resultaram desse tipo de aproximação entre as famílias, em ambientes sadios! Quando se nota um “algo mais” no pedido de um filho ou uma filha, com insistência inusitada para que alguém seja convidado com maior freqüência para passarem um tempo maior juntos, pode ser sinal de que esteja se desenvolvendo um carinho especial, que os pais devem sabiamente incentivar, caso percebam que seria uma boa “aliança” para os filhos na vida adulta.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Elegância é pra quem quer 3 : na gravidez

Por Maria Teresa Serman

Nunca achei que gravidez e elegância não combinam. Estive grávida cinco vezes e sempre procurei caprichar no visual, talvez porque, para mim, todas essas vezes foram sinônimo de felicidade pelo dom da vida, é uma fase para demonstrar esse transbordamento de graças.

As barrigudinhas têm muitos recursos para se embelezarem, e alguns, na minha sincera opinião, para se enfeiarem. É preciso que haja uma harmonia no vestir e na postura, para que se destaque a gravidez, sem necessariamente expor a barriga. Não há nada de errado em que ela apareça, mas, à medida que os meses avançam, o umbigo tende a se projetar, a chamada linha negra fica mais escura, e há um desequilíbrio estético no contorno da grávida. Além do fato de que a pele deve estar sempre bem untada com óleos e cremes apropriados, por isso é melhor que fique prudentemente protegida por roupas leves e fios naturais, não sintéticos, para não causar irritação.

O busto aumenta, já se preparando para a amamentação. É fundamental que os seios estejam bem sustentados por sutiãs que agreguem conforto a essa necessidade. Grávida no verão, então, precisa de mais roupa que faça conjuntos práticos, intercambiáveis entre si. Calças, bermudas, batas, vestidos - há muitos lindos e bem feitos, de modo a compensar a barriguinha que vai se empinando.

Os sapatos são um item importantíssimo, pois deles dependem os mais sofridos no período - pernas e pés. O salto deve ser seguro e estável, nada de inventar, para não cair, com tanta cratera em forma de calçada.

As mulheres, quando grávidas, precisam se libertar do fatídico vício que temos de carregar uma bolsa do tamanho do mundo, e este dentro dela. Já transportam um "passageiro", com seus complementos, bem pesadinho, além dos líquidos que temem em morar no nosso corpo. Só o essencial deve estar dentro da bolsa, preste atenção.

Lembre-se que este corpo é seu, mas está hospedando alguém com vida própria, ainda que dependente de você. E por essa mesma razão, por ser uma mãe ciente do tesouro que lhe foi confiado, trate-se bem, e a ele ou a ela. Muita coisa depende disso no futuro. A beleza maior vem do seu coração, pois nele há amor suficiente para uma "plástica" que a transformará em alguém muito melhor. Você nunca mais será a mesma, no melhor sentido.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A festa de Babette

Por Rafael Carneiro Rocha

Baseado no conto de Karen Blixen, este filme dinamarquês de Gabriel Axel, lançado em 1987, foi ganhador do Oscar de filme estrangeiro e um dos 45 filmes recomendados pelo Vaticano, numa lista publicada em 1995 pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais.

A história é assim: no fim do século XIX, duas velhas irmãs solteironas, filhas de um fundador de uma seita protestante, levam uma vida austera num vilarejo da Dinamarca. Na juventude delas, o pai nunca permitira que elas se casassem. Vários foram os pretendentes, mas eles eram barrados pelo velho, ou eram barrados pelas próprias moças ou, simplesmente, desistiam de ir adiante por causa da gravidade do ambiente religioso que as jovens viviam com o pai. Um dos pretendentes era um cantor lírico francês. Vários anos depois, esse cantor pediu que as irmãs abrigassem uma fugitiva da Comuna de Paris, a Babette do título. Babette trabalharia sem receber, em troca de moradia. Alguns anos depois, já adaptada à vida com as irmãs, Babette descobre que ganhou um prêmio na loteria. Secretamente, Babette investe todo o dinheiro num grande jantar em homenagem ao centenário do nascimento do pai das duas senhoras.

Uma boa história, sem dúvida. Mas, ao meu ver, o que faz o filme de Gabriel Axel formidável são algumas nuances de direção. A primeira delas é a excepcional condução do elenco. É notável como o registro de um ambiente tão puritano é feito sem qualquer tipo de caricatura. Claro que alguns momentos são bem engraçados, mas o diretor e o elenco nunca perdem o respeito pelos personagens. Outra nuance importante é a caracterização de Stéphane Audran como Babette. A atriz cria uma protagonista cujas ações, aparentemente misteriosas, resultam num belo gesto de sacrifício.

Babette é uma personagem que carrega a grande dor de ter perdido a família num massacre da Comuna de Paris, mas seus atos denotam a firmeza de uma vida esperançosa. Essa personagem preparará um jantar para uma comunidade puritana, de início desconfiada com a abundância de cores e sabores de sua cozinha, mas que, no fim das contas, se renderá diante da possibilidade de uma vida social mais alegre.

O sacrifício da católica Babette permite que uma série de personagens austeros e puritanos superem as limitações da espiritualidade grave e se abram para a experiência das grandes amizades, o princípio mais elevado da experiência comunitária.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 65)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.

1 - A.diz: Como posso ajudar um adolescentes a sair das drogas? Por onde começar?
RESP: Caro (a) A.
Busquem de imediato levar o Adolescente ao médico de confiança da família que o examinará e encaminhará a um bom Psiquiatra, para consulta e avaliação da necessidade ou não de uma internação em local especializado. Toda a família deve também receber um acompanhamento especializado para saber como lidar com o Adolescente nestas condições. Não busquem ajuda de quem não esteja preparado para realizar este atendimento pois que isto só atrapalha, ao invés de ajudar.Não está indicado levar agora à Psicólogos- o atendimento deve ser feito por Psiquiatra, que é o profissional que entende de composição medicamentosa e da repercussão de qualquer droga no organismo humano.
Não percam tempo procurando " culpados " - isto não é o mais importante...
Cabeça fria, atitudes concretas, pessoal especializado, carinho e firmeza e- especialmente- muita oração e fé em Deus que é o maior interessado no bem dos seres humanos ! Unam-se, é hora de agir,dar as mãos e não de questionar ....
Se moram no Rio de Janeiro, podem - se desejarem, procurar o NEPAD- Núcleo de Atendimento à Pessoas com Drogadição, em São Cristóvão,` a rua Fonseca Teles 127, pertencente ao Departamento de Psiquiatria da UERJ.
Verifiquem se ele pode ser atendido ali, assim como os familiares.
Telefone 22848322 R. 2163 ( não sei se ainda é o mesmo ).
Fico às ordens, Mannoun

2 – A.diz: Dra meu marido bebe muito e constantemente e tenho medo de que meu filho de 15 anos se torne um alcoólatra pelo exemplo do pai, o que me sugere fazer?
Obrigada desde já Marlene
RESP: Cara Sra.M.
Hoje se sabe que alcoolismo é uma doença. Seu marido quer ser tratado? Praticamente em todas as cidades existem grupos de A.A (alcoólicos Anônimos) que são muito bons e a pessoa permanece no anonimato.
Para a senhora e seu filho há também grupos familiares que se ajudam e orientam como agir e se conduzir com seu marido ( e pai ).
Vale a pena que seu filho tenha um médico de confiança( preferentemente do sexo masculino para melhor diálogo e identificação dele) além de boas amizades com filhos famílias conhecidas, e vocês mesmos freqüentem famílias amigas que os entendam e ajudem no seu dia a dia . Faz bem que ele pratique esportes e que - nem por experiência! - beba nada contendo álcool, pois não sabemos qual o limiar de sensibilidade de cada pessoa ao álcool e muitas vezes o primeiro gole já leva ao desejo de mais e mais...
Evite ficar falando muito sobre o assunto, não se queixe nem reclame do pai com o filho, procure ter serenidade e faça tudo o que estiver ao seu alcance para que seu marido entenda que é portador de uma doença e que pode perfeitamente se tratar, desde que queira!
Fico às suas ordens, Mannoun

domingo, 24 de outubro de 2010

Um jantarzinho diferente: Comida das arábias!!!

Receita de Mjadra
Mjadra é um arroz de lentilhas à moda síria. É muito saboroso e ótimo p acompanhar carnes e ótima com tabule, a receita que daremos depois.
Um dos segredos do prato é deixar as lentilhas de molho de um dia para o outro; assim, você poderá cozinhá-las junto com o arroz na mesma panela. Outro ponto importante é cortar bastante cebola, de preferência do tipo roxo, que é mais forte, em rodelas finas e fritá-las antes na frigideira com boa quantidade de óleo, como se fosse batata frita, deixando escorrer no papel toalha em seguida. As rodelas de cebola devem ficar morenas, não queimadas. Vamos à receita:
3 xícaras de chá de lentilha
3 xícaras de chá de cebola em tiras finas
2 xícaras de água
2 dentes de alho em lâminas
sal e noz moscada a gosto
óleo p fritar as cebolas e refogar o alho com o arroz e a lentiha.
Escorra a água em que a lentilha ficou de molho e reserve. Refogue em panela espaçosa o alho, acrescente o arroz e a lentilha. Quando já estiverem um pouco dourados, jogue um terço da água, ponha sal e rale a noz moscada. Deixe um pouco tampada e, quando a água tiver secado bastante, cubra com a metade da cebola previamente frita e mexa. Mais água. Mesmo processo (mexer, provar o sal), até o arroz e a lentilha estarem al dente.Finalize com o resto da cebola, só cobrindo a superfície, sem mexer. Se preferir, só faça essa finalização na hora de servir, já na travessa. É uma delícia!

Tabule

Tabule é uma salada árabe. Não sei a nacionalidade específica. Há variações sobre o mesmo tema, mas esta é a que faço e todos gostam. É refrescante, leve e saudável. Perfeita para acompanhar mjadra e carne. Também pode se colocar um pouco no côncavo de uma folha de alface e dobrar. Acompanhada com pão e hamus tahine fica deliciosa também.
Ingredientes:
• 6 tomates • 4 colheres (sopa) de suco de limão • 4 colheres (sopa) de azeite de oliva
• 1 pepino grande • 1½ xícara (chá) de salsinha picada
• mesma quantidade de de cebolinha verde • 1 maço de hortelã pequeno
• 1/2 pacote de trigo para kibe • 3 dentes de alho (ou mais, a gosto)

Preparo da Receita
Lave bem o trigo em uma peneira, coloque de molho em água fria por 2 horas, para ele inchar. Corte os tomates ao meio e elimine as sementes. Corte-os em cubinhos bem pequenos e descasque o pepino. Elimine as sementes e também corte em cubos pequenos. Pique finamente o alho, a hortelã, a salsa e a cebolinha no processador. Coloque em uma travessa e acrescente os cubinhos de tomate e de pepino. Misture. Escorra e esprema muito bem o trigo, em um pano de prato limpo, para eliminar o máximo de água possível. Acrescente à salada. Em um pequeno recipiente, misture o azeite, sal e suco de limão. Regue o tabule e misture muito bem. Sirva com folhas de alface e pão sírio. Fica mais saboroso se feito com algumas horas de antecedência, para os temperos penetrarem mais.

sábado, 23 de outubro de 2010

Um filme pra ver em família: Matilda

Matilda é uma garota super inteligente e esperta, quase um gênio, desde muito pequena tem sede de saber.
Seus pais, porém, uns opostos, nada querem com cultura e não ligam a mínima para as belas qualidades da garota. Resolvem mandá-la para uma escola dirigida por uma cruel e autoritária diretora. Seu único refúgio naquele lugar é a professora Honey, que entende a genialidade da garota e a ajudará o quanto for possível.
É uma aventura singela, mas com boas lições de vida. Alegre e divertido, e com uma ótima interpretação desta menininha Mara Wilson, que hoje já é uma moça de 23 anos.
Pode ser encontrado em locadoras e as vezes passando em algum canal de TV.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Como os pais podem ajudar os filhos na busca de profissão

Por Patrícia Carol

Um bom começo para fazê-lo é observando de perto, desde pequenos, quais são as suas tendências inatas, através de suas próprias atividades infantis.
Nas brincadeiras com amiguinhos ou mesmo sozinhos às vezes, se gostam de personificar os heróis de quadrinhos que mais admiram, se fantasiando, falando como eles, e “assumindo seus poderes mágicos”, ou se participam com animação de peças teatrais nas apresentações em festas da escola, já dá pra ver por aí o quanto sua imaginação e criatividade estão aflorando.
Se forem mais retraídos, preferindo ler, pesquisar a fila daquelas formiguinhas que passam pelo chão, geralmente ao ar livre (por sorte!) transportando a folhinha que vão cuidadosamente picando e entregando para a que está atrás até entrarem no formigueiro...e assim completando sua missão; se gostam de bichinhos de estimação, para cuidarem, levar para passear, brincar, ensinarem truques...

Vendo que têm aptidão para esportes, facilitar-lhes, quando possível, a freqüência em uma “escolinha” daquela atividade com que sentem afinidade e ver se isso os está desenvolvendo tanto física quanto mentalmente, na sua coordenação motora, controle de emoções, disciplina e socialização no grupo. Isso vale igualmente para outras áreas de aptidões, como a musical, a gráfica, a mecânica, a oratória, a científica.

Enquanto os filhos vão se desenvolvendo harmoniosamente sob nossos olhos apaixonados de pais, se observarmos algum sinal de que têm pendor para a vida religiosa, seria o momento para encaminhá-los a um diretor espiritual ou sacerdote idôneo, para conversarem e buscarem a verdade da vontade de Deus para sua vida. Embora os pais possam sentir pena de não poderem mais estar tão próximos desses filhos abnegados, é uma GRAÇA ESPECIAL que receberiam e a qual deveriam corresponder, não tentando afastá-los da felicidade de um caminho extraordinário como esse.

Isso tudo mais tarde pode ser clarificado mediante sugestões de testes de aptidão, feitos em locais próprios e por pessoas especialmente treinadas para dar esse tipo de orientação. Mas, sem a participação dos pais ao longo dos anos, muitos talentos poderiam não ter tido chance de se desenvolverem desde a infância e serem desperdiçados ao alcançarem a fase de escolha de direção profissional. Aquilo que demonstraram ter, tanto de talento, quanto de inaptidão, em determinadas áreas, não deveria ter sido nem forçado demais na exigência de retorno e nem abafado pelos interesses pessoais dos pais.

Acredito, como mãe e educadora principal, que de nada vale orientar um filho ou uma filha a irem em busca de uma profissão, considerando inicialmente o fator da retribuição financeira, nem se o título dará status social. A remuneração digna e justa é sem dúvida importante para a subsistência própria e da família que formarem algum dia, mas, aquilo que os filhos precisam antes de tudo, é de saber qual a área profissional na qual se sentem felizes desempenhando um trabalho, pois só assim, no dia a dia trabalhando dentro da sua VOCAÇÃO pessoal, valores, interesses culturais, é que pode haver a satisfação do trabalho bem feito.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Seminário discute novos caminhos para a educação

Um assunto que interessa as famílias com filhos universitários

Ana Beatriz Pessanha - Estagiária de Jornalismo FCC/UFRJ

O Salão Dourado do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ recebeu em setembro de 2010, o VI Congresso de Engenharia do Entretenimento. O tema dessa edição foi Edutainment, conceito que busca fazer a interação entre entretenimento e educação, possibilitando novas formas de aprendizagem. Promovido pelo LEE, Laboratório de Engenharia do Entretenimento, da COPPE/UFRJ, o congresso discutiu as formas de tornar educação e diversão palavras cada vez mais interligadas

Abrindo a série de palestras, Luis Fernando Oliveira, integrante da equipe de desenvolvimento do Desafio SEBRAE, explicou o funcionamento do projeto destinado a jovens universitários, que consiste num jogo simulatório das atividades de uma empresa. Os estudantes, divididos em equipes, exercitam o empreendedorismo, criando e administrando um negócio por meio de um software digital. Após a competição virtual, as equipes enfrentam-se numa fase presencial, de onde sai o vencedor nacional que enfrentará as melhores equipes do desafio nos países da América Latina.

Segundo Luis Fernando, “a missão do Sebrae é promover sonhos”. E viver a aventura de administrar o próprio negócio, com seus possíveis percalços, é o que o desafio propõe. Por meio da estética de vídeo game, utilizando o que há de lúdico na ferramenta contemporânea, os estudantes são atraídos para o conhecimento e têm a oportunidade da experiência prática.
O Desafio SEBRAE, em 10 anos de trabalho, já formou cerca de 830.000 universitários, de 459 cursos diferentes. Prova desse interesse diversificado foi a plateia que esteve no Salão Dourado durante a palestra, que abrigou desde estudantes de Artes Cênicas a futuros engenheiros de produção, passando pelos cursos de Direito e Informática.

Esse foi só o início de um conjunto de discussões que o congresso promoveu a fim de ultrapassar as fronteiras entre entretenimento e educação, mostrando que, na era das redes, até o que costumava estar em rotas diferentes pode estar interligado, construindo o mesmo caminho.

Para saber mais sobre Edutainment, acesse:http://www.lee.ufrj.br/
Luis Fernando Oliveira, integrante da equipe de desenvolvimento do Desafio SEBRAE; foto Eneraldo Costa

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Elegância é pra quem quer 2: trabalho profissional interno

Por Maria Teresa Serman

O assunto hoje é o do título. Vocês já vão dizer: lá vem aquela chata querendo se meter no que eu visto em casa. Só pra deixar claro - TODO MUNDO USA ROUPA VELHA EM CASA! Só não precisa ser esfarrapada ou uma mancha-roupa, não uma roupa com mancha. E precisa mudar o traje antes de o marido chegar, por favor!

O alvo desse texto são as mulheres que trabalham dentro de casa, e muito fora também, bancando motorista para a família e fazendo compras direto, de acordo com as necessidades (sempre emergenciais) da filharada. Geralmente se sai esbaforida, veste-se qualquer treco, passa-se o pente no cabelo (eu disse "passa-se", assim mesmo, de passagem), apanha-se a bolsa e vamos nós.

Nãnãnão! Eu sei que a vida da "rainha do lar" é corrida, mas é preciso ficar mais pra rainha do que para "escrava". Não se deixe levar pelo afã das premências domésticas e se arrume um pouco. Um bom jeans - não aquele dos fins de semana, é claro -, uma blusa confortável mas bonita - queria saber quem inventou que confortável não pode ser bonito e vice-versa? -, bijuterias práticas, nada de colares longos que prendem aqui e ali, cabelo PENTEADO, pode ser preso com um acessório legal, não o elástico velho que sua filha abandonou. Um pouquinho de maquiagem também ajuda: pó, blush, batom. Brincos são fundamentais, e perfume também.

O trabalho de uma dona de casa deve ser encarado, por ela e pela família, como PROFISSIONAL, do mesmo jeito que o outro, e muito mais abrangente e multi-especializado.Se não for assim, a trabalhadora perde o valor e o respeito que merece. Porém, para ser respeitada, é preciso, como se diz popularmente, se dar ao respeito. Ninguém respeita uma mulher mulambenta, com cara de infeliz e derrotada, desculpem se pego pesado, mas é o que se vê mais.

Por isso, mãos à obra da reconstrução! Cabelo bem cuidado, unhas feitas - não interessa se vai estragá-las logo, compre uma lava-louças ou use luvas. Melhor, dê esse encargo às crianças, um pouco ou um dia para cada uma. "Trabalho de criança é pouco, mas quem não aproveita é louco", dizia a sábia sogra de uma amiga. Elas passam a valorizar as tarefas silenciosas da mãe e aprendem o custo do trabalho doméstico, que não é sopa, só aparece o que não foi feito.

LEI MAIOR: se não deu tempo de se arrumar antes de o dito cujo chegar, entre no banho pelo menos! Para ele não sentir cheiro de cebola, alho, desinfetante e afins. Procure recebê-lo demonstrando cuidado consigo mesma, ainda que esteja exausta. Não precisa esconder isso, é bom que ele veja. mas não carregue no chororô, homem não tem paciência com lamúrias. Aproveite para dar uma parada e curtir um momento a dois, com um tira-gosto e uma bebida, para pôr a conversa em dia - sem exagerar nas queixas dos filhos ou da empregada -, e aproveitar o motivo que lhe impulsionou o dia inteiro: o amor.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

FACILIDADES AFETIVAS

Rafael Carneiro Rocha

Uma colega de trabalho se queixava, com razão, de algumas atitudes do marido. Porém, como cristão, eu só poderia dizer que ela procurasse vencer o mal com o bem e, por mais absurdo que fosse, buscar ser mais carinhosa.

Eu recomendei que ela fizesse coisas pequenas, como comprar coisinhas no super-mercado que lhe agradassem e dizer que se lembrou dele. É uma forma simplória de demonstrar atenção. Não demanda um grande esforço de desprendimento pessoal para ser agradável com quem, aparentemente, não merece.

E não é que ela me disse que ele tem o costume de fazer isso…

Quando eu perguntei se ela alguma vez já fez isso para ele, assim que ouvi a negativa, respondi:

- Está passando da hora de você retribuir isso.

Se existem grandes dificuldades ou problemas emocionais, que se insista primeiramente no que parece ser insignificante. Imagino que algumas pessoas simplesmente não consigam dizer um “eu te amo, e que outras, por motivos que não cabe a ninguém julgar a intenção, se esquecem dos mimos enamorados ou não dão muita bola para isso.

Mas mesmo nesses casos de secura emocional, é preciso que o casal descubra aos poucos o caminho para se chegar de leve ao coração do outro. Que se permitam ao que for mais fácil do ponto de vista afetivo. Isso já é muito.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 64)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.

1 - A. diz:Dra como fazer com minha filha adotada que esta com 14 anos, pra contar sobre a adoção? Nunca contamos, mas agora ela anda muito rebelde e desconfiada.

RESP: Caro(a) A.
Será muito bom que falem logo com sua filha. Vocês conhecem os pais biológicos? Sabem algo concreto sobre ela? Tem outros filhos?
Se tem mais filhos, primeiro falem com ela e depois com os outros ou peçam que ela mesma conte a eles, com sua próprias palavras, para que veja, concretamente que na família se esperava um momento certo para tocar no assunto.
Se é só ela, preparem o momento, com muito carinho, antes do jantar, por exemplo, ou de um lanche que contenha o que ela mais gosta, uma bela mesa bem arrumada dando bastante importância ao assunto. E sejam breves. Digam que desejavam muito uma filha e ao vê-la, sabiam que representava muito bem seu sonho!
Os pais biológicos não a podiam criar ( morreram ? são desconhecidos ?, foi entregue a outros ? ) e vocês realizaram seu sonho. Ela é filha do coração!
Não se admirem se ela já tiver imaginado a verdade ou se alguém já lhe terá contado. Reservem-se de fazer comentários e ouçam o que quer que ela tenha a dizer, com o coração muito aberto. Se for o caso, chorem com ela! Preparem-se porque ela desejará conhecer os pais biológicos e digam que se empenharão em oferecer esta oportunidade, se estiver ao seu alcance. Continuem a tratá-la do mesmo jeito e saibam respeitar se ela se fechar em si mesma, ou se disser que deseja morar com os pais biológicos ( o que na minha experiência, não costuma acontecer...).
Não demorem muito a ter esta conversa. Já estão 14 anos atrasados... Não se sintam culpados, mas felizes por este gesto belíssimo de oferecer amor e ternura a alguém!
É sua filha, DE VERDADE, não hesitem em dizer isto a ela, alto e bom som! Rezem muito e falem! Fico às suas ordens! Mannoun

2 – M. diz: Como conversar com meu filho adolescente pra saber o que lhe aflige? Somos de falar pouco entre nós em casa. Meu marido também é muito calado e o menino é filho único.

RESP:Cara Sra. M.
Com muita simplicidade e sem rodeios, achegue-se a ele( especialmente quando ele já estiver na cama, à noite ) e diga que deseja muito ajudá-lo e não sabe como fazer, necessitando que ele mesmo a ajude...
Repita isto mesmo que me disse, que na família são de conversar pouco mas que o amam muito e que de todo coração desejam sua felicidade ! Se ele quiser e quando quiser, vocês estão inteiramente disponíveis e acolhedores... Creio que esta pequena introdução fica bem como um início de diálogo e ele perceberá seu esforço, mas também sua alegria por conseguir vencer-se em algo que lhe custa, POR AMOR!
Boa sorte e peça ao pai que faça o mesmo, em datas diferentes, talvez indo com ele a um Centro Esportivo, ou algo Cultural, dependendo dos costumes familiares.
Fico a seu dispor , Mannoun


3 - A. diz: Minha filha de 11 anos já ficou menstruada desde os 10 anos e agora tem ficado 3 vezes no mês. O que devo fazer?

RESP:Caro(a) A.
Se sua filha tem habitualmente um médico que a assiste, este será a pessoa mais indicada para orientá-la. Em princípio, com as pacientes que acompanho e não apresentam enfermidades habituais, apenas tranqüilizo sem medicar nem mudar seu ritmo de vida habitual. Os ovários das meninas estão iniciando uma nova função e por si mesmos entrarão num ritmo próprio.
Por favor não escutem leigos e curiosos que falarão mil e uma coisas, nem usem hormônios ou medicamentos para interromper aquilo que é um acontecimento sem maiores implicações, a menos que o Médico de família que conheça o organismo de sua filha veja alguma indicação.
Pode voltar a falar comigo quando desejar. Atenciosamente, Mannoun

domingo, 17 de outubro de 2010

Homenagem aos médicos que salvam famílias

Por Maria Teresa Serman
Amanhã é o dia dedicado aos médicos, e isso se deve à comemoração do dia de S. Lucas. Segundo a tradição, Lucas era médico, além de pintor, músico e historiador, e teria estudado medicina em Antioquia. Era mais culto do que os outros evangelistas, o que transparece na linguagem mais elaborada e nos comentários científicos que introduziu no seu evangelho.

O Evangelho de Lucas tem sido chamado "o Evangelho das nações” e principalmente o "evangelho de Maria", por apresentar inúmeras vezes os fatos pela visão da Mãe de Jesus. A tradição sugere que o evangelista tenha ouvido muito de seu relato diretamente da Virgem.
São Lucas não era hebreu e sim grego, gentio, como era chamado todo aquele que não professava a religião judaica. Não há dados precisos sobre a sua vida, mas a tradição lhe dá como berço Antioquia, importante centro de civilização helênica na Ásia Menor. Viveu no século I d.C., desconhecendo-se a data do seu nascimento, assim como de sua morte.

Na versão mais provável, seus despojos encontram-se em Pádua, na Itália, onde há um jazigo com o seu nome, que é visitado pelos peregrinos. Foi grande amigo de São Paulo, que a ele se refere como "o amado médico”, seu companheiro na evangelização entre os gentios.

A vida de São Lucas, como evangelista e como médico, foi tema de um romance histórico muito difundido, intitulado "Médico de homens e de almas", de autoria da escritora Taylor Caldwell. Embora se trate de uma obra de ficção, muito tem contribuído para a consagração da personalidade e da obra de São Lucas.

A escolha de São Lucas como patrono dos médicos nos países que professam o cristianismo é bem antiga. Eurico Branco Ribeiro, renomado professor de cirurgia e fundador do Sanatório S. Lucas, em São Paulo, é autor de uma obra fundamental sobre São Lucas, intitulada "Médico, pintor e santo".

Temos muito que agradecer a estes heróis que, apesar dos baixíssimos salários e condições adversas, se dedicam incansavelmente a cuidar e salvar vidas, a trazer novas pessoas ao mundo, a assistir abnegadamente as que se vão. Todos nós guardamos na nossa memória com emoção alguns que se destacaram pela competência e humanidade em determinadas situações de nossa vida ou daqueles que amamos. Felizes as famílias que são berço desses profissionais do amor.


Aos médicos nossa gratidão e muito carinho, e por eles pedimos sempre a intercessão de seu padroeiro, para que sejam não somente médicos do corpo, mas médicos de almas principalmente.

sábado, 16 de outubro de 2010

MEDIAÇÃO – Grande Escola de Pacificação de Conflitos

Prof. Maria Heloisa Soares Cavalieri - Dra. Em Ciências de Educação

A Mediação de Conflitos é um processo voluntário no qual as partes escolhem um terceiro, neutro, que ajuda a restaurar o diálogo e facilita a negociação do conflito que se instaurou.

É neste sentido que Six (2001) afirma brilhantemente: “Acreditamos que a Mediação seja em primeiro plano vontade: uma vontade de abrir caminhos, de construir pontes...” Sem dúvida, sempre há naqueles que vão em busca da Mediação de Conflitos Familiares um desejo de conciliação, às vezes oculto, pouco perceptível, mas real. Há uma esperança de retorno, um desejo de que “tudo torne a ser como antes”. No entanto, na verdade, apesar da existência deste desejo latente, o casal não sabe mais o caminho desta conciliação, desconhece o que fazer e como estabelecer os alicerces desta ponte que poderá uni-los outra vez. A turbulência das emoções, os sentimentos negativos, conflitos sem resolver, talvez durante meses ou anos, embaçam e esfumam aquele relacionamento que já fora amigável e transparente.

É neste momento que deve surgir a figura do Mediador de Conflitos como um grande facilitador, como alguém que possui ferramentas, técnicas, e não só isto, também a sensibilidade, a arte de harmonizar, de encurtar distâncias, de quebrar barreiras.

O Mediador de Conflitos Familiares, este terceiro num litígio de família, sabe unir, harmonizar, pacificar, é um “construtor de pontes”, como afirma Six. Restaura as relações, foca no relacionamento mais do que nos fatos, reaproxima as partes. Ele, o Mediador de Conflitos Familiares, sabe “como”, tem o “know-how”, mas por outro lado, não conhece o motivo, as razões, o porquê daquela ruptura. As partes sim, se conhecem e conhecem de onde veio o conflito, quais as raízes da desarmonia, por que o conflito tomou aquelas proporções, o que o alimentou... E, é exatamente a soma destes “saberes” que torna possível a realização da tão almejada união.

O Mediador de Conflitos está fora daquela desavença e, portanto, tem completa isenção dos sentimentos perturbadores que ameaçam o diálogo entre as partes. Ele sabe fazer uma abordagem pacífica, ética, em um ambiente de informalidade, mais cheio de respeito e dignidade. Quando o Processo de Mediação de Conflitos Familiares se desenvolve o Mediador ouve, por que aprendeu a fazer uma escuta ativa, pensa, reflete e conclui, deduz. As partes observam a sua atitude, tem os olhos postos no seu comportamento que não acusa, confia, respeita e é justo. Fixam seus olhos nesta figura que encerra a grande esperança de que seus sonhos se tornem realidades no futuro e, aprendem, a sessão é verdadeiramente uma aprendizagem.

Logo, ao iniciar a sessão, o Mediador de Conflitos Familiares, recebe as partes com uma recepção amiga, faz uma acolhida cordial e, já desde este momento, o Mediador de Conflitos começa o seu papel de mestre. Ao longo do processo, ao perguntar, ao dialogar, ao fazer uma apreciação, em todo momento, ele é observado pelas partes que aprendem e, o Processo de Mediação de Conflitos já é de per si, uma escola de pacificação.

Mas, o Mediador de Conflitos Familiares apesar de ser de fato um grande Mestre, não ensina os caminhos, não aponta soluções, não mostra o futuro, até porque a proposta da Mediação de Conflitos é bem outra, é fazer com que as partes cheguem num consenso por si mesmas. Mas, além disto, o Mediador de Conflitos não tem estes dados, ele os desconhece. Ele mostra somente “como caminhar”. A trilha que as partes poderão seguir, as propostas a dois, as possibilidades de um retorno da felicidade conjugal deve ser descoberta e seguida pelo casal. Esta proposta é excelente porque, se por ventura houver reincidência, as partes estarão aptas a solucionar o novo conflito com suas próprias “ferramentas”, estarão prontas a solucionar as dificuldades que surgirem a dois, na intimidade do seu lar.

SaberOnline – Curso Online de Mediação de Conflitos e Mediação de Conflitos Familiares

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Homenagem aos professores

Por Maria Teresa Serman
Hoje é o dia do professor e de uma das maiores santas e mestras, Santa Teresa D'Ávila, doutora da Igreja. Resolvemos juntar as duas comemorações porque há muito em comum entre elas. Analisando a vida da reformadora do Carmelo, podemos tirar várias lições para a vida docente, sempre tão exigente e sacrificada, motivo de desafios constantes dentro e fora da sala de aula.

Santa Teresa deixou o Convento Carmelita de Encarnción, na sua Ávila natal, para fundar o Convento de São José, das novas Carmelitas Descalças, como foram chamadas por andarem com sandálias, vestiam hábitos pobres e tinham abstinência perpétua de carne. Sua santa audácia despertou severa oposição dentro da própria Igreja, no início, mas Teresa não se deixou abalar, e, apesar de sua frágil saúde e parcos recursos, fundou outros conventos pela Espanha. Possuía uma mente sagaz e bem-humorada, era mística e poeta, uma das maiores inteligências de todos os tempos. Eis algumas de suas frases e o poema mais famoso:

“Falais muito bem com outras pessoas, por que vos faltariam palavras para falar com Deus?”
“Vocês pensam que Deus não fala porque não se ouve a Sua voz? Quando é o coração que
reza Ele responde”
"A amizade com Deus e a amizade com os outros é uma mesma coisa, não podemos separar uma da outra”

“O Senhor não olha tanto a grandeza das nossas obras. Olha mais o amor com que são feitas”
“"Teresa sem a graça de Deus é uma pobre mulher; com a graça de Deus, uma fortaleza; com a graça de Deus e muito dinheiro, uma potência".


"Nada te perturbe// Nada te espante //Tudo passa,
Só Deus não muda.// A paciência // Tudo alcança
Quem tem a Deus,// Nada lhe falta. //Só Deus basta


Nós, professores, também somos reformadores tenazes, não devemos desistir nunca de extrair o melhor dos alunos, como fez Teresa com suas filhas religiosas. Contamos com muito pouco em meios materiais, mas podemos trazer para a nossa luta Aquele que fez dela "uma fortaleza". A perseverança no magistério competente e dedicado, alicerçada na paciência, faz de muitos educadores heróis do cotidiano. A educação levada avante pelos bons mestres deve conduzir o nosso país, e o trabalho do professor recompensado em todos os aspectos.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Boatos, fatos, o aborto, Dilma e os pingos nos is

Muito se tem falado do aborto nos últimos dias e sua relação com a campanha eleitoral deste ano para presidente. Quando propus escrever sobre este tema, houve neste blog uma certa resistência, puxa, vai falar de política?

Falar de política não é crime, embora eu reconheça que este blog é frequentado por pessoas de posições diversas e não seria justo estar aqui manifestando posições e tomando partido.

No entanto o tema do aborto é sério demais para ignorarmos e pediria ao leitor que visse o vídeo que vai abaixo e depois retornasse ao texto para terminarmos nossa reflexão.


A candidata a presidente da república Dilma Rousseff afirma com todas as letras que é favorável a descriminalização do aborto em todos os casos. Isto é muito sério pois ela defende que qualquer mulher tenha o direito de matar seu filho naquele que é o local que deveria ser o santuário da vida, o ventre materno.

Li hoje nos jornais que o partido da candidata Dilma cogita tirar a liberação do aborto do seu programa de governo, ora se vai tirar é porque estava lá. A própria candidata Dilma tem dito que uma campanha de boatos tem se formado contra ela na Internet. O vídeo acima não é um boato. É um fato que ocorreu em 2007 e que depois foi reafirmado pela atual candidata em 2009 numa entrevista para a revista Marie Claire.

Todos os que não desejamos o aborto no Brasil temos uma oportunidade única de mostrar que o povo brasileiro não tolera o aborto e que não é complacente com aqueles que com a mesma facilidade que tiram o aborto de seu programa de governo às vésperas da eleição, coloca-o novamente depois de eleita. Você pode ajudar divulgando o vídeo acima que é bastante eloquente.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Elegância é pra quem quer 1 : Roupa de trabalho profissional externo

Por: Maria Teresa Serman

O tema d
e hoje é roupa de trabalho. Chama-se assim porque a roupa para sair não pode ser a mesma que para trabalhar fora. As situações são diferentes, o contexto é outro. Isso significa bom senso e adequação.

Os modelos, comprimentos e cores para o ambiente profissional devem ser discretos, adequados ao tipo físico de cada uma (esse princípio vale para qualquer circunstância), e condizentes com o cargo. Quanto mais alto for este, mais necessária é a discrição e o bom-gosto, o que não isenta as pessoas em postos mais abaixo na hierarquia de se apresentarem bem.

Decotes, roupas justas e curtas, cavas acentuadas, lingerie aparecendo ou marcada, chinelos, tecidos gastos ou rotos: tudo isso é muito impróprio para tal situação. Apesar do clima tropical de nossa cidade, dá para segurar o calor com ar-condicionado e ventiladores, sem precisar apelar para a semi-nudez. Exposição de carne só fica bem no açougue; aí sim vende o produto.

Roupa limpa, bem passada, com acessórios elegantes e criativos (não chamativos demais) evidenciam a qualidade do
profissional. A higiene pessoal é importantíssima, não adianta usar perfume caro para tentar mascarar falta de água e sabonete. Inclusive o perfume deve ser suave, há muita gente alérgica ao seu redor, e também podem não gostar da sua preferência olfativa.

Mulheres e pérolas sempre serão uma ótima dupla. Mas, se você não gosta delas, use bijuterias ou jóias de bom nível, sem exibicionismo.


O cabelo deve estar sempre lavado e penteado, sem exuberâncias de estilo incompatíveis com o ambiente. Deixe para ousar depois ou no fim de semana. Dependendo do ofí
cio exercido, pode ser mais prático prendê-lo com algum adereço que combine com a roupa.

A maquiagem acompanha o clima de "o menos é mais": base ou pó, correti
vo sem mascarar, blush suficiente para dar um ar saudável, pouco rímel, de cor suave. Batom no mesmo compasso, você não é a Angelina para ser notada pelos lábios.

Não precisa dizer que educação, delicadeza, fraternidade são os
componentes mais importantes em qualquer situação. Já foi o tempo em que só se exigia competência acadêmica ou técnica para exercer cargos de projeção. Ninguém mais prestigia homens grosseiros e abusivos e mulheres vulgares e prepotentes, mesmo que sejam brilhantes no conhecimento científico. Procura-se, atualmente, gente de boa qualidade humana. A elegância começa aí.

Alguma dúvida? Envie sua pergunta.