Por: Maria Teresa Serman
O tema de hoje é roupa de trabalho. Chama-se assim porque a roupa para sair não pode ser a mesma que para trabalhar fora. As situações são diferentes, o contexto é outro. Isso significa bom senso e adequação.
Os modelos, comprimentos e cores para o ambiente profissional devem ser discretos, adequados ao tipo físico de cada uma (esse princípio vale para qualquer circunstância), e condizentes com o cargo. Quanto mais alto for este, mais necessária é a discrição e o bom-gosto, o que não isenta as pessoas em postos mais abaixo na hierarquia de se apresentarem bem.
Decotes, roupas justas e curtas, cavas acentuadas, lingerie aparecendo ou marcada, chinelos, tecidos gastos ou rotos: tudo isso é muito impróprio para tal situação. Apesar do clima tropical de nossa cidade, dá para segurar o calor com ar-condicionado e ventiladores, sem precisar apelar para a semi-nudez. Exposição de carne só fica bem no açougue; aí sim vende o produto.
Roupa limpa, bem passada, com acessórios elegantes e criativos (não chamativos demais) evidenciam a qualidade do profissional. A higiene pessoal é importantíssima, não adianta usar perfume caro para tentar mascarar falta de água e sabonete. Inclusive o perfume deve ser suave, há muita gente alérgica ao seu redor, e também podem não gostar da sua preferência olfativa.
Mulheres e pérolas sempre serão uma ótima dupla. Mas, se você não gosta delas, use bijuterias ou jóias de bom nível, sem exibicionismo.
O cabelo deve estar sempre lavado e penteado, sem exuberâncias de estilo incompatíveis com o ambiente. Deixe para ousar depois ou no fim de semana. Dependendo do ofício exercido, pode ser mais prático prendê-lo com algum adereço que combine com a roupa.
A maquiagem acompanha o clima de "o menos é mais": base ou pó, corretivo sem mascarar, blush suficiente para dar um ar saudável, pouco rímel, de cor suave. Batom no mesmo compasso, você não é a Angelina para ser notada pelos lábios.
Não precisa dizer que educação, delicadeza, fraternidade são os componentes mais importantes em qualquer situação. Já foi o tempo em que só se exigia competência acadêmica ou técnica para exercer cargos de projeção. Ninguém mais prestigia homens grosseiros e abusivos e mulheres vulgares e prepotentes, mesmo que sejam brilhantes no conhecimento científico. Procura-se, atualmente, gente de boa qualidade humana. A elegância começa aí.
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010
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