logo

terça-feira, 19 de outubro de 2010

FACILIDADES AFETIVAS

Rafael Carneiro Rocha

Uma colega de trabalho se queixava, com razão, de algumas atitudes do marido. Porém, como cristão, eu só poderia dizer que ela procurasse vencer o mal com o bem e, por mais absurdo que fosse, buscar ser mais carinhosa.

Eu recomendei que ela fizesse coisas pequenas, como comprar coisinhas no super-mercado que lhe agradassem e dizer que se lembrou dele. É uma forma simplória de demonstrar atenção. Não demanda um grande esforço de desprendimento pessoal para ser agradável com quem, aparentemente, não merece.

E não é que ela me disse que ele tem o costume de fazer isso…

Quando eu perguntei se ela alguma vez já fez isso para ele, assim que ouvi a negativa, respondi:

- Está passando da hora de você retribuir isso.

Se existem grandes dificuldades ou problemas emocionais, que se insista primeiramente no que parece ser insignificante. Imagino que algumas pessoas simplesmente não consigam dizer um “eu te amo, e que outras, por motivos que não cabe a ninguém julgar a intenção, se esquecem dos mimos enamorados ou não dão muita bola para isso.

Mas mesmo nesses casos de secura emocional, é preciso que o casal descubra aos poucos o caminho para se chegar de leve ao coração do outro. Que se permitam ao que for mais fácil do ponto de vista afetivo. Isso já é muito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário