Uma col
ega de trabalho se queixava, com razão, de algumas atitudes do marido. Porém, como cristão, eu só poderia dizer que ela procurasse vencer o mal com o bem e, por mais absurdo que fosse, buscar ser mais carinhosa.Eu recomendei que ela fizesse coisas pequenas, como comprar coisinhas no super-mercado que lhe agradassem e dizer que se lembrou dele. É uma forma simplória de demonstrar atenção. Não demanda um grande esforço de desprendimento p
essoal para ser agradável com quem, aparentemente, não merece.E não é que ela me disse que ele tem o costume de fazer isso…
Quando eu perguntei se ela alguma vez já fez isso para ele, assim que ouvi a negativa, respondi:
- Está passando da hora de você retribuir isso.
Se existem grandes dificuldades ou problemas emocionais, que se insista p
rimeiramente no que parece ser insignificante. Imagino que algumas pessoas simplesmente não consigam dizer um “eu te amo, e que outras, por motivos que não cabe a ninguém julgar a intenção, se esquecem dos mimos enamorados ou não dão muita bola para isso.Mas mesmo nesses casos de secura emocional, é preciso que o casal descubra aos poucos o caminho para se chegar de leve ao coração do outro. Que se permitam ao que for mais fácil do ponto de vista afetivo. Isso já é muito.

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