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sábado, 2 de outubro de 2010

Um caminho para o cristão

No dia 2 de Outubro de 1928, o então padre Josemaria Escrivá pregava um retiro espiritual juntamente com outros sacerdotes da diocese, em Madri, e foi então que viu, com total clareza, a missão de que Deus o incumbia, aquilo pelo qual vinha rezando desde a sua juventude. Usava sempre o verbo ver para se referir àquela inspiração divina do dia 2 de Outubro, essa visão da vontade divina tal como Deus a queria e como deveria ser ao longo dos séculos: O Opus Dei

O que viu? Viu pessoas de todas as nações e raças, de todas as culturas e mentalidades que procuram e encontram Deus no meio da vida corrente, na família, no trabalho, no círculo de amigos e conhecidos. Pessoas com ânsia de viver em Cristo, de se deixar transformar por Ele, de lutar pela santidade no meio das suas ocupações habituais, em todas as profissões honestas da terra. Viu multidões aspirando à santidade. Milhares de santos no meio do mundo. Pessoas que se esforçariam por santificar o trabalho, por santificar-se no trabalho e por santificar os outros com o trabalho; que lutariam por cristianizar o seu ambiente com o calor da sua proximidade de Cristo; que seriam, entre parentes e amigos, Cristo que passa. Pessoas com grande empenho por levar a fé e a mensagem cristã a todos os setores da sociedade.

O Padre Josemaria ajoelhou-se, comovido, enquanto repicavam os sinos da igreja próxima de Nossa Senhora dos Anjos, no dia da sua festa. “Tinha vinte e seis anos, graça de Deus e bom humor. E nada mais. E tinha de fazer o Opus Dei”.

Pedia orações a todas as pessoas que conhecia, porque se dava conta da desproporção abissal que mediava entre a Vontade de Deus e as suas qualidades pessoais. Para levar a cabo a sua missão – bem o sabia – tinha de se identificar totalmente com a Vontade divina, não bastava ser um sacerdote bom, devia ser um sacerdote ...santo!

Sonhava com imensos horizontes de apostolado e evangelização, convencido de que a vontade de Deus se tornaria realidade e de que muito em breve milhares de cristãos se esforçariam por colocar Jesus Cristo no coração dos empenhos humanos.

Hoje seu trabalho já se estende pelo mundo a fora, nos 5 continentes. Pessoas de todas as raças já vivem este caminho dentro da igreja católica. No momento atual, a Obra, como a chamam afetuosamente seus membros, conta com "cerca de 85.000 pessoas, espalhadas pelos continentes, da seguinte maneira:
ÁFRICA 1.600
ÁSIA e OCEANIA 4.700
ÁMÉRICA 29.500
EUROPA 49.200

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