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terça-feira, 30 de junho de 2015

Educação vem de casa

Sobre a Ideologia de Gênero
Por Viviane Canello

Lembro-me de quando estudava no ensino fundamental, isso em 1.989, e voltei para casa, achando que o coração sairia pela boca, de tanta vergonha de falar sobre “o” assunto com minha mãe. Contei a ela que foi um "estranho casal", sim, eu realmente os achei muito estranhos, não eram da escola, nos mostraram a camisinha, como colocava, e simularam alguma posição sexual, enfim, coisas que minha mãe nem cogitou em me contar, e nem imaginou que eu ia presenciar.

 Não gosto de lembrar detalhes, pois senti minha mente sendo estuprada, na minha idade, tinha apenas 10 anos, completamente desnecessário!

Professor pode dar aula de ciências a partir dos 10 anos, ensinar como nosso corpo é e reage; de onde realmente vêm os bebês. Porém, com todo zelo, preocupação, com ética e sim, dentro de uma formalidade e anatomicamente falando. Pura mera e simples formalidade: como pôde a escola, liberar “um estranho casal” entrar em sala e fazer todo aquele teatro?

Eu como criança os julguei, “pessoas estranhas”. Hoje digo até, como adulta e já casada, que eram pessoas erotizadas, provocativas. Nojentas!! Disseram para irmos para casa e contar a nossos pais que já sabíamos de TUDO!! Que aprendemos sobre o que é o sexo! Minha mãe toda simples e envergonhada, ficou assustada com a minha notícia. Simples que é, deixou por isso mesmo, não comprou nenhuma briga com a escola, só me disse, não faça nada disso que é “feio” é pecado! Entendeu bem?

Percebi o quanto ela ficou constrangida; sempre foi muito religiosa e discreta.  Cresci da pior forma, achando minha mãe careta; graças a essas pessoas imundas que entraram na escola, “descoladas”, “legais”. Explicar a sexualidade cabe tão e somente à família em situações oportunas, com todo carinho, respeito e atenção.

Posteriormente, quando condenei, em conversa com algumas pessoas, “a ideologia de gênero em qualquer grau dentro da escola”, fui taxada de idiota.

“Você não sabe que sempre teve isso nas escolas?”. - Sempre teve isso? Da pior forma!

 Não estuprem a mente das crianças. Não banalizem a relação delas com o próximo. Em primeiro lugar, respeitem os valores e os exemplos das verdadeiras famílias que se dão o respeito, e merecem ser respeitadas.

Educação vem de casa! Professor é um profissional como qualquer outro, deve agir com ética e respeito. Impessoalmente, transmitir aprendizagem de “conteúdos”, “de fontes seguras”, nada mais do que isso.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Festas de São Pedro e São Paulo

Hoje comemoramos dois santos muito importantes que foram os pilares da Igreja católica: São Pedro e São Paulo. Eles são sempre lembrados nas festas juninas, e mais uma razão para os festejos com fogueiras, quentão, milho verde e cocadas. Mas a lembrança deles vão muito além dessas comilanças.

No dia desses apóstolos, a igreja comemora o dia do Papa, visto que São Pedro foi o primeiro Papa. São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Paulo foi arrebatado para o grupo dos apóstolos de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o Seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, é o "Apóstolo dos Gentios".

São Pedro e são Paulo, juntos, levaram a mensagem do Evangelho ao mundo inteiro.

 Aqui em casa temos dois “Pedro Paulo” – pai e filho, e por essa razão sempre gostamos de comemorar neste dia o onomástico deles – isto é: o dia do santo de seus nomes de batismo. Fazemos ao menos um jantar mais caprichado, ou quitutes típicos deste mês. Mais uma forma de nos lembrarmos dos santos que deram origem a seus nomes.

Essa é  uma das festas mais comemoradas entre as festas Juninas com muitos arraias, quermesses e fogueiras, pelo Brasil a fora.

domingo, 28 de junho de 2015

Diversão garantida - Jurassic World- O Mundo dos Dinossauros

Por Patricia Carol Dwyer

Não se trata de uma continuação do longa-metragem dirigido por Steven Spielberg em 1993. É entretenimento recheado de efeitos visuais de ponta em uma história de aventura, tensão e terror, tudo muito bem calculado e dosado para deixar a molecada grudada na poltrona...e os PAIS também! ADOREI os dinossauros correndo pra cima de mim...

Jurassic World é um parque temático localizado numa ilha da América Central. Para lá partem o adolescente Zach e seu irmão caçula. Eles devem ficar aos cuidados da tia, Claire, poderosa coordenadora do megaempreendimento de um indiano.

A principal atração do local, um híbrido maior e muito mais feroz do que o T-Rex, ainda está em cativeiro.

Lá pelas tantas, o bichão consegue escapar, os garotos se perdem e Claire pede ajuda a um valente tratador de animais para encontrá-los, em meio à multidão em polvorosa, correndo pra sair do parque sem ser "almoçada" pelo monstrengo! Este filme apresenta para a nova geração um universo de fantasia com fascinantes dinossauros digitais.

Conclusão: "programa-pipoca" - sem medo de se divertir!

 Realizei meu sonho de infância, vendo os LINDOS DINOSSAUROS correndo na tela pra cima de mim sem poderem me tocar! Vi também algumas crianças menores de 12 anos, no colo dos pais, e pareciam entretidos, sem fazerem bagunça nem gritaria... Só se ouvia OHHHHHHHHHHS e AHHHHHHHHHS!

Estreou dia 11 de junho. 3 D. Direção: Colin Trevorrow(Jurassic World, EUA, 2015, 124 minutos) censura "oficial" indicada: 12 anos.

sábado, 27 de junho de 2015

IDEIAS PARA FESTA JUNINA - DECORAÇÃO


Por Carol Balan

Apesar de o mês de Junho já estar acabando, ainda dá tempo de organizar uma festa junina. Eu gosto muito de festa junina porque junta duas coisas deliciosas: frio e comida boa! Além de ser muito bacana todo aquele clima de roça. Quando eu era criança, minha mãe e nossas vizinhas organizavam uma festa na rua. Pediam autorização na prefeitura para fechar o quarteirão, colocavam uma mesa enorme no meio da rua, faziam uma fogueira no terreno que ficava em frente de casa. Era uma delícia! Aqui em minha rua não podemos fazer isso, mas sempre procuro organizar uma festa aqui em casa mesmo, só para a família e alguns amigos.

Aqui em casa faço festa simples, como é para as pessoas mais próximas, peço para cada um trazer um prato de doce ou salgado e faço alguns enfeites para decorar. Bandeirinhas coloridas, tecidos de chita e flores não podem faltar. São bem fáceis de fazer e deixam o ambiente muito bonito! Se você estiver animada a preparar algo mais elaborado, seguem algumas ideias que encontrei:

Vaso de flores com chita
Tecido quadriculado fica lindo para detalhes

Bandeirolas super fáceis de fazer

Balão de origami:

Esse cone é muito fácil de fazer e você pode usar para colocar pipoca, amendoim:

Aprenda a fazer essas lindas lanternas http://artesanatobrasil.net/lanterna-de-papel-para-festa-junina-passo-a-passo/

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Amor escondido na rotina diária

Por Raquel Suppi
Toda família tem uma rotina própria, para que as coisas “funcionem” da melhor maneira possível. Com gente não é diferente! Com três filhos pequenos e um cachorrinho – sem contar com ajuda de babá e auxiliar doméstica –, precisamos de um mínimo de organização, para que o caos não se instale (risos). Em vista disso, temos nossas regras e horários, que servem como um norte. Hora de acordar, ir ao colégio, almoçar, cochilar, lanchar, estudar, brincar e por aí vai. Como disse, nossa rotina serve como apoio, para facilitar o cotidiano, portanto, procuramos nos utilizar dela como referência e não como uma “lei rigorosa” ou motivo de estresse.

Não sei bem como as pessoas imaginam a nossa vida, mas muitas costumam perguntar como conseguimos dar conta de tudo! Não vou dizer que é fácil, porque, definitivamente, não é! Tampouco é algo impossível ou do outro mundo. É aí que entra a necessidade de uma mínima organização e, claro, da colaboração de todos (cada um, da sua maneira). Com boa vontade e uns ajustes aqui e ali, a gente vai encontrando um meio prático e eficiente de simplificar o que poderia ser bastante complicado. Então, com o tempo, e sempre com esforço e empenho, tudo vai se tornando um hábito. Mas, isso não quer dizer que as coisas nunca saiam, digamos, do controle (risos).

Dia desses, recebi a visita inesperada de uma amiga, na hora do cochilo da tarde. Os dois mais novos estavam dormindo e o mais velho descansando, enquanto via desenho. Não demorou muito, e os pequenos acordaram. Servi o lanche dos três e, quando terminaram de comer, distraí a caçula com uma atividade, para orientar os outros dois com os deveres de casa. Já anoitecendo, depois dos estudos, quando todos estavam brincando, a visitante me surpreendeu, fazendo um comentário. Disse que, se não tivesse presenciado, jamais iria acreditar que poderia ser tão tranquila a rotina de uma mãe com três filhos. “Sabe de nada, inocente”, pensei (risos), mas ela continuou: “Os três merendaram juntos e você conseguiu acompanhar os estudos dos meninos, enquanto brincava com a pequena e dava atenção a mim, ao mesmo tempo! Eu imaginava algo terrível, com biscoitos sendo arremessados, muita sujeira, choro, birra e gritos!”.

Confesso que tive vontade de rir. Apesar de tudo ter ocorrido de forma bastante natural, como costumamos fazer diariamente, aquela tarde havia sido mais tranquila do que o habitual. O que me deixou, de certa forma, aliviada – principalmente depois de tal observação (risos)! Às vezes a hora do lanche termina imunda; há dias que as crianças não colaboram com a tarefa e nem tudo sai “redondinho”, aí rola castigo, uns gritinhos básicos e talvez relances de impaciência. Mas nada disso é capaz de tornar “terrível” o dia de uma mãe. Podemos ficar exaustas, mas basta recebermos um abraço gostoso ou darmos de cara com um sorriso lindo e sapeca, para todo o resto ser esquecido e virar um mero e insignificante detalhe. E quando os pequenos adormecem, podemos perder o tempo observando-os, cheias de admiração e ternura. Nesses momentos, pode ser que, vez ou outra, caiam umas lágrimas. Elas, mais que culpa ou cansaço, simbolizam amor e desejo de sermos melhores. E aí, toda força e sentido – e paciência também! – se renovam!

Depois, minha amiga me perguntou se era sempre assim, “tão fácil”. Não pude mentir. Respondi: “Tudo depende de como encaramos as coisas. Se eu me deixar dominar pelo cansaço e mau-humor, poderia achar uma tarde como a de hoje, mais exaustiva do que realmente foi. Assim como uma situação bem complicada pode parecer simples, quando temos boa vontade”.

Não sei ao certo se ela entendeu o que eu quis dizer. Mas, no final, fiquei feliz com o que ela presenciou, naquela tarde. Não pelo fato de as crianças terem cooperado mais ou menos.  Mas porque minha amiga testemunhou e captou o mais importante: o amor e a felicidade de uma mãe, escondidos na rotina diária de uma família.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

IDEIAS PARA FESTA JUNINA - COMIDA

Por Carol Balan

A melhor parte da festa junina é a comida! Tem algumas coisas que gosto tanto que nem como em outra época do ano, só para esperar ainda mais a festa junina chegar! Muitos pratos são típicos, outros passaram a ser comida típica de festa junina, mas não era costume serem servidos na roça. De qualquer forma, em festa junina sempre precisa ter algumas dessas opções:

- pratos à base de milho: pipoca, pamonha, bolo, curau, cuscuz, milho cozido
- cachorro quente
- batata doce assada
- quentão
- vinho quente
- paçoca e pé de moleque
- doce de abóbora e de batata-doce
- maria-mole
- arroz doce e canjica
- maçã do amor
- cocada

Esse cupcake é o máximo e aqui (http://www.umdocedia.com.br/cupcakes-de-sao-joao/) ensina como fazer.

Doces no copinho são muito práticos e ficam lindos com uma decoração simples.


Linda essa ideia para servir cocada mole.

Espetar as espigas com palito de churrasco e deixar na água quente, além de ser fácil para servir, o milho se mantém quentinho.

Fotos tiradas do Pinterest (https://www.pinterest.com/search/pins/?q=festa+junina)

quarta-feira, 24 de junho de 2015

As comemorações “Joaninas”

Por Jaqueline Melo

O mês de junho é brindado com vários festejos "joaninos" palavra derivada de João, Santo que celebramos com muita força no nosso País, especialmente no nordeste, onde algumas capitais têm decretado feriado, para que a Igreja possa celebrar, e comemorar com fogueiras, festas, comidas típicas, danças folclóricas com adereços e coreografias cada vez mais bem elaboradas  e que deixam o dia 24/06, um dia marcado em todos os anos pela alegria e pela celebração deste santo que honramos e que é exemplo para todo que crê que fomos criados para sermos santos e que podemos sim sê-los, mesmo é apesar dos nossos pecados!

São João Batista é considerado pelos cristãos o santo que foi mais amigo de Jesus, pois além de ser seu parente, filho de Santa Isabel foi ele quem batizou Jesus foi às margens do Jordão. 

Além de São João, celebramos também várias datas festivas em junho, como o Dia do Sagrado Coração de Jesus, do Imaculado Coração de Maria, de Santo Antônio, conhecido como o Santo Casamenteiro e já falado, ver aqui; e o dia dos Pilares da Igreja, as colunas responsáveis pela "disseminação" do Cristianismo no mundo judeu e no gentio.São Pedro, o escolhido por Jesus para ser "a Pedra" da qual Ele edificou a Igreja e São Paulo, o "apóstolo da Ressurreição", foi responsável por levar o Evangelho a todas as cidades do mundo conhecido!

Esses dois santos permanecem até hoje como sustento na nossa fé e são celebrados juntos no dia 29/6. Em honra a eles também há celebrações, e festejos com danças que acabam perdurando pelo mês inteiro, dando ao povo cristão um período em que se brinca numa alegria santa que permanece nos nossos corações porque é uma alegria vinda de Deus, e alegria esta que não só pode como deve ser estendida por todos os dias, meses do ano!                    

 Viva Santo Antônio! Viva São João! Viva São Pedro! Viva São Paulo!

terça-feira, 23 de junho de 2015

A solução num copo de água

Minha avó paterna era uma mulher de grande sabedoria. Teve um vida dura, casou-se com um português que era um homem bem bronco e sem meias medidas. Ela foi criada com certo refinamento, o qual precisou deixar de lado e teve que trabalhar arduamente para criar seus 6 filhos vivos e ainda ter que ver 3 filhos falecerem. Sempre dando o máximo de si.

Agora vocês já devem estar se perguntando "e cadê o copo d'Água?". Já chego lá.

A harmonia conjugal que minha avó conseguiu para si foi obtida com a dieta do copo d'água.  Muito simples e realmente eficaz. Vamos a receita:

Assim que uma discussão começar em casa, o marido começando a dizer coisas que magoe, ou despertem a ira, pega-se um copo de água fresquinha ou bem gelada, e coloca-se um gole na boca, e não engolir, deixe ficar até não aguentar mais, aí então engula. Logo em seguida põe-se outro gole e deixa ficar outro tempo na boca. Que faça isso até a ira passar ou diminuir.

O resultado é imediato. O outro que está brigando, perde a força e fica sem jeito por não ter um interlocutor, e quem ficou de boca cheia tem tempo para refletir e poder responder com calma, sem a exaltação do momento. Essa dieta ajuda também a emagrecer e a repor líquido no organismo, porque ela não engorda, (melhor do que engolir sapos),  e ainda faz com que os rins funcionem melhor.

Isso pode ser feito também quando temos filho adolescente que gosta de criar caso por tudo,  e se fazer de vítima.

Experimentem e me digam se funcionou, para minha avó fez muito bem, viveu 87 anos e 53 anos de casamento.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

As Tradição das Festas Juninas

Por Manuela Freitas

Que a festa de São João é tradicional no Nordeste todos sabem. Porém, o que muitos podem não saber é o significado e curiosidades das comemorações do mês de junho e seu cardápio especial em Pernambuco.

Primeiramente as festas juninas homenageiam não apenas São João, o santo primo de Jesus, mas também Santo Antônio de Pádua e São Pedro, o primeiro papa da Igreja Católica. Na ordem das comemorações do calendário de junho temos: Santo Antônio (13), São João (24) e São Pedro (29). No dia 29 a Igreja Católica também celebra São Paulo, porém, nas festas juninas, este santo comumente não é citado.

Adoro esta época do ano. Nas lembranças da minha infância estão presentes vivamente muitos fatos relacionados. Desde a torcida pela chuva em 19/03 (Dia de São José), que é quando se planta o milho, aos preparativos para a festa na casa da minha avó materna.

Diversas histórias sobre a época de São João eram contadas. Certo dia, perguntei por que chovia tanto em junho, e a resposta que recebi foi que, como São João ainda é pequeno, ele dorme muito e acaba fazendo xixi na cama lá no céu. Deste modo, o costume de soltar fogos é a tentativa de acordar o São João menino para que ele participe da festa.

Em outra oportunidade, questionei a razão de o trovão fazer barulho, e a justificativa estava no fato de São Pedro estar arrastando os móveis para organizar o céu para a festa. E no meu pensamento de criança muitas destas imagens foram criadas.

Nas férias escolares de junho, o destino certo era a casa de vovó. Ir à feira comprar “mão de milho” (50 espigas). Sentar no terraço dos fundos da casa e limpar cada espiga, retirando com cuidado cada palha e desprezando todos os cabelinhos do milho. Debulhar, triturar no moedor manual e peneiras os grãos em peneira de palha trançada. Cozinhar todo aquele caldo amarelo em enormes panelas de alumínio e mexer com uma grande colher de pau. Despejar com a concha cuidadosamente no saquinho, feito da palha, o caldo temperado. Amarrar e colocar para cozinhar. Assim “nasciam” inúmeras pamonhas, finalizadas delicadamente pelas mãos de vovó. Em seguida, a parte mais pesada da “brincadeira”: mexer o tacho e fazer nascer a canjica. Trabalho pessoal da minha tia. E assim, como uma fábrica, onde a linha de produção trabalha para finalizar o produto, toda a família participava da criação das comidas de milho.

Que felicidade era estar diante da mesa repleta de pamonha, canjica, arroz doce, mugunzá, bolo de milho, pé de moleque,... e depois de se fartar com estas delícias, ir para a calçada, com o vestidinho de matuta, rosto pintado com lápis, chapéu de palha com trancinhas, estourar traque de massa e queimar chuveirinho, contar “São João do Carneirinho” de Luiz Gonzaga, observar as fogueiras montadas em frente às casas da rua, olhar para o céu e esperar ver um balão para fazer um pedido.
O São João é comemorado em todos os cantos do país, mas, sem dúvida, no Nordeste, e principalmente no interior, esta festa é repleta de significado e não é apenas comemorada, mas sim vivida.

Viva São João!
Viva Santo Antônio!
Viva São Pedro!

domingo, 21 de junho de 2015

TORTA DE BANANA

Por Carol Balan

Essa receita é ótima para aproveitar bananas que estão maduras demais. Minha mãe fazia desde quando eu era criança com esse fim e agora faço o mesmo aqui em casa! É uma boa opção para lanches, para servir com chá ou café. Gosto bastante também porque é uma massa bem leve, mesmo não levando ovos na receita.

INGREDIENTES
  • 6 bananas maduras
  • 3 xícaras de farinha de trigo
  • 1 xícara de açúcar
  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • 1 3/4 xícara de leite
  • 1 colher (sopa) de fermento químico em pó
  • Açúcar e canela para polvilhar

MODO DE PREPARO

Preaqueça o forno em temperatura alta (200°C). Unte e enfarinhe uma assadeira.

Corte as bananas em fatias no sentido do comprimento e reserve. Misture todos os outros ingredientes numa tigela e bata com a batedeira para formar uma massa. Despeje na assadeira e coloque as fatias de banana por cima. Polvilhe açúcar e canela a gosto. Leve ao forno e asse por cerca de 30 minutos.

sábado, 20 de junho de 2015

Comédia formidável: "A Espiã que Sabia de Menos"

Por Patricia Carol Dwyer

Este filme assisti assim que entrou no circuito, na semana passada.

Não parei de rir desde o começo até o final da sessão. Era só o que se ouvia na plateia, parecendo uma "Ola" daquelas gigantes! Estrelada por uma mulher sem frescura. A Espiã que Sabia de Menos satiriza os filmes de espionagem.

A protagonista (Melissa McCarthy) interpreta Susan Cooper, uma analista da CIA que, expert em informática, ajuda os colegas em missões pelo mundo. Quando um agente (Jude Law) por quem ela era apaixonada, morre em serviço, Susan precipita-se em tomar o lugar dele. A princípio, a chefe (Allison Janney) acha a ideia estranha, mas acaba aceitando. Susan, então, assume a figura de uma dona de casa, para disfarçada, descobrir quem matou seu amado. Ele estava em busca de uma ogiva nuclear, e ela quis continuar seu trabalho.

O roteiro está centrado em transformar Melissa em uma “James Bond” de saia, e inacreditavelmente, mesmo com seu jeito bonachão de tiazona, ela é de uma agilidade e eficiência ímpares incorporando personagens diferentes, mas igualmente hilários. Mesmo em algumas cenas sem muitas palavras, as suas caras e bocas  e as de uma bandida a quem ela persegue quase fazem o cinema vir a baixo de risadas. Vale a pena assistir. De tão cômicas as cenas mais improváveis, o filme poderá agradar a jovens bem jovens ainda. O mais incrível: não tem nenhuma cena de  MAU GOSTO OU IMPRÓPRIA!

Direção: Paul Feig(Spy, EUA, 120min) Indicada para jovens na faixa de 14 anos.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

O amor pelo primogênito.

Por Verônica Lunguinho

Amor de mãe é a coisa mais inexplicável do mundo. Por mais que a gente tente demonstrar, conceituar, não tem jeito. Há um sentimento interior dentro de cada uma de nós que não nos permite externá-lo com palavras. Até tentamos explicar, mas quem não é mãe jamais vai entender em sua totalidade o que é a maternidade.

Quando meu primeiro filho nasceu eu não me cabia de tanto amor. É uma intensidade de sentimentos tão forte, parecia que eu ia explodir. E, embora eu tenha dito que não há como explicar o amor de mãe, garanto que muitas vão se identificar com esse clichê. Porém, esse “excesso de amor” também me intrigava. Meu filho mal completou um mês e eu me perguntava: “E quando vier o segundo? Será que eu vou amar do mesmo jeito?”.

Lembro que minha mãe me tranquilizava dizendo: “Claro que sim”. Mas eu só posso dizer que sim, você também passa a amar o segundo filho, porque agora eu vivo isso. Meu segundo bebê está a caminho, guardadinho aqui no meu ventre, ainda sem nome. E, desde já, é muito desejado e amado. Nisso eu já posso dizer que minha mãe – e as outras que me disseram “Claro que sim” – têm razão.

Mas a minha cabeça insegura também tinha outra dúvida sobre o amor aos filhos: E o meu primeiro? Vou continuar a amá-lo tanto quanto o amo hoje? Como vou dividir esse amor? E a resposta é: Amor não se divide, se MULTIPLICA. Não existe subtração e divisão na matemática do amor. Apenas soma e multiplicação. Aquele sentimento de encantamento pelo meu primogênito quando ele nasceu nunca diminuiu. Ele tomou novas formas. Agora meu amor é mais contido, porém, não é menor. Afinal, se eu fico demonstrando que o amo o tempo todo com beijos, abraços e mimos, terei uma criança mimada. E amar também é disciplinar, educar.

Hoje, quando pego na minha barriga e, ao mesmo tempo, olho para meu primogênito, reforço o quanto amo meu pequenino. Afinal, ele foi meu cobaia com a minha insegurança de mãe de primeira viagem. Com ele cometi, e ainda cometo, os erros que terei a chance de evitar com o segundo. Ele é minha companhia quando meu marido não está em casa. Ele é, e sempre será, a primeira criança da qual vivenciei de perto a pureza da infância, o valor de um sorriso verdadeiro.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

CALDOS – receitas para servir numa noite fria

Por Carol Balan

Eu gosto bastante de frio e uma das minhas comidas preferidas nessa ocasião são os caldos e sopas. Para o batizado do meu filho mais novo servi caldos e agora passo a receita dos três que eu fiz. Todas são receitas muito simples de fazer e também muito fácil de serem adaptadas. Se não tiver bacon para o caldo de mandioca, pode usar calabresa. Pode fazer sem os dois, mas ficará um caldo muito neutro, então é melhor usar um pouco mais de temperos, como salsão, por exemplo.

CALDO DE MANDIOCA
  • 1 kg de mandioca
  • 50g de bacon cortado em cubos
  • 1 cebola pequena picada
  • 50g de cogumelo em conserva
  • Sal, azeite, pimenta, cheiro verde a gosto
Cozinhe a mandioca até ficar macia. Bata no liquidificador (ou processador) com a água do cozimento, deve ficar um caldo não muito espesso, para bater com facilidade no liquidificador. Reserve. Em uma panela, frite o bacon em um fio de azeite e acrescente a cebola, deixe fritar e coloque a mandioca, os temperos e o cogumelo, mexa até ferver, deixe 5 a 10 minutos, sempre mexendo. Combina com queijo parmesão e cebolinha.

CALDO DE CEBOLA
  • 1 kg de cebola cortada em fatias (podem ser fatias grossas)
  • 1 litro de caldo de carne ou de frango (preferencialmente feito em casa)
  • 50g de manteiga
  • 2 colheres de farinha de trigo
  • Azeite, sal e pimenta do reino a gosto
Coloque a cebola, o azeite e a manteiga em uma panela grande e deixe fritar mexendo, de vez em quando. Sempre que começar a pegar no fundo, acrescente um pouco de água (coloque aos poucos, só para não grudar no fundo). Faça isso por aproximadamente 20 minutos, até que a cebola esteja parecendo caramelizada. Leve ao liquidificador com o caldo, a farinha, o sal e a pimenta e bata. Volte ao fogo para engrossar, mexendo sempre para não formar grumos. Sirva em seguida. Combina com torradas ou croutons e queijo.

CALDO DE ERVILHA
  • 500g de ervilha partida
  • 1 gomo de calabresa cortado em rodelas
  • 1 cebola pequena picada
  • Sal, pimenta, azeite a gosto
Coloque a ervilha em uma panela de pressão, cubra com água até ficar uns três dedos acima da ervilha e cozinhe por 15 a 20 minutos, deverá ficar um creme grosso. Frite a calabresa em um fio de azeite, coloque a cebola e deixe fritar, acrescente o creme de ervilha. Se quiser um caldo mais ralo, acrescente um pouco mais de água. Combina com croutons, cheiro verde, queijo parmesão.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Meu filho é gay: e agora?

Por Maitê Tosta

Há quase dezessete anos atrás, eu tive um filho homem. Como toda mãe de menino, vesti meu príncipe de azul, comprei carrinhos, figuras de ação, videogames, bonés, Pokemon Cards... tudo aquilo que meninos gostam. Sonhei e ao mesmo tempo tive medo do dia em que ele me apresentaria a mulher que ia concorrer comigo pelo seu coração, o dia em que eu me tornaria a número 2. Sonhei em vê-lo se formar, médico, engenheiro, advogado, ou seja lá qual fosse a sua vocação.

Preparei-me para enfrentar todas as dificuldades que vêm de ter um filho, preparei-me para vê-lo adoecer algumas vezes, para acompanhar seu desenvolvimento escolar, para discipliná-lo, para os desencontros e conflitos da adolescência. Mas eu confesso que nunca me preparei para ouvir dele o que ouvi: "mãe, eu sou gay". Dito assim, curto, claro, sem rodeios (vê-se bem que ele tem a quem puxar).

Depois de aguardar alguns segundos com a esperança de que ele dissesse: "mentira, mãe, to zuando", o que não aconteceu, e, constatando pelo olhar nervoso dele, aguardando o que eu diria em seguida, que o assunto era, sim, bem sério, achei força para falar: afirmei a ele que nada mudava, que ele continuava a ser o meu filho muito amado. Depois, como toda mãe, quis fazer perguntas: como ele concluiu que era gay, desde quando sabia, se já tinha tido alguma experiência ou relacionamento, etc etc. No fim, ele estava aliviado, e eu fui deixada para lidar com essa nova realidade.

Se a princípio, meu mundo caiu, hoje ele segue em pé, embora numa corda bamba: estou sempre procurando maneiras de demonstrar o grande amor que tenho pelo meu filhote sem, contudo, dar aprovação para o que não posso aprovar.

Passei por um período bem triste, tentando descobrir onde eu teria errado, o que eu teria negligenciado, para que isso acontecesse... tantas perguntas... "onde errei?" "será que foi por eu ter uma personalidade forte?", "será que foi por que...??". Conforme os familiares iam sabendo, alguns também questionaram. Mãe já se culpa por tudo... imagina então como me senti, pensando que meu comportamento, jeito de ser ou atitude pudessem ter influenciado meu filho... hoje parei de ficar procurando "causas". Nem a ciência ainda deu conta de explicar o homossexualismo: alguns estudiosos falam em genética, outros em questões comportamentais... não seria eu a fechar essa questão.

O que penso é que algumas pessoas são assim, e embora eu não entenda o porquê, elas merecem igualmente o meu amor, o meu respeito. Eu posso não concordar com seu estilo de vida - assim como, por ser católica, não acho correto um casal fazer sexo antes do casamento - mas assim como não me meto na vida dos meus conhecidos que escolhem viver maritalmente sem casar, ou viver um "namoro avançado", eu também não me meto na vida dos meus conhecidos gays que têm namorados ou companheiros. Ainda assim, em ambos os casos, mantenho a estima e reconheço as qualidades que eles têm. Obviamente, os meus amigos mais próximos são os que pensam como eu, têm a mesma fé, temos afinidade. Espero deles que mantenham o respeito e carinho que sempre tiveram com o meu filho.

Algumas coisas eu começo a compreender melhor: meu filho é o mesmo rapaz doce, inteligente, questionador e bondoso de sempre - isso não mudou! Ser sincera é o melhor caminho. Ele sabe o que penso, sabe no que acredito, sabe os meus limites. Eu tento sempre manter o canal de comunicação aberto, dialogar, ouvir, mesmo aquilo que é difícil ouvir do seu próprio filho.

Por outro lado, coloco limites, pois tenho filhas pequenas que ainda estão em formação. Limites, na verdade, precisam existir em qualquer casa, independente da orientação sexual dos filhos, não é mesmo? E com ele não será diferente. Até então ele tem respeitado os limites que eu e o pai temos fixado, com umas tentativas aqui e ali de transgressão, típicas de adolescência.

Imagino que até ele tomar a decisão de nos contar (a mim e ao pai), deva ter sofrido bastante, e tido medo de nossa reação. Ele sabe que somos cristãos católicos praticantes, sabe de nossos valores, conhece nossas posições acerca da prática do homossexualismo (não da orientação sexual, pois essa, em si mesma, não é pecado conforme o Magistério da Igreja, que seguimos). Mesmo hoje, somos claros e honestos com ele sobre o que pensamos.

Meu filho sabe que rezo por ele, pela salvação de sua alma, independente de qualquer coisa. Uma mãe nunca desiste de um filho. E Deus também não desiste dos seus filhos, sejam eles como forem. Eu creio que o diálogo de uma alma com o seu criador é única, e não cabe a mim tecer julgamentos sobre quem pode ou não ser salvo. Deus é infinita sabedoria e misericórdia, ele condena o erro mas ama o pecador e não quer vê-lo perder-se. Por isso, continuo com minhas orações. Não rezo para que Deus "conserte" o meu filho, rezo para que ele nunca perca a fé e que sua alma se salve. Não sei como, não sei quando, não sei nada. Mas a fé de uma mãe é poderosa, e Deus é amor. Creio nisso firmemente.

Esse texto está sendo escrito com o conhecimento e a concordância do filhote, pois "pode ajudar outras mães e, quem sabe, também outros filhos". Essa também é a minha intenção. Se você também está lidando com essa nova realidade em sua casa, como filho ou como mãe/pai, e quiser conversar com alguém, pode escrever nos comentários ou em privado, no email mttcamillo@gmail.com, vamos trocar figurinhas, orações, experiências. Eu não sei muito, mas estou querendo aprender e dividir o pouco que já aprendi.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Ideias para as crianças nos festejos juninos

As festas juninas chegando e a grana curta, o que fazer? Vamos incrementar alguma roupa já existente e deixar nossas crianças bem “caipiras”!

Aquela calça jeans, já meio surrada vai ficar bem interessante com alguns remendos coloridos; a camisa de xadrez vai ficar mais bonitinha com um lenço vermelho amarrado no pescoço.

 Com uma saia colorida e um colan liso podemos criar uma fantasia junina bem interessante, basta fazermos um avental, ou aproveitar algum que já tenhamos em casa e enfeitar o colan com fuxicos coloridos.Aproveitando um vestido que já esteja mais curtinho, podemos enfeitá-lo todo com muitas fitas e rendinhas, assim ficará bonito e mais no tamanho da menina.

Um chapéu de palha encontramos bem fácil e barato, e este servirá para outros festejos em outros anos.

Fitas, para as meninas, ficarão lindas dando bonitos laços nas marias chiquinhas dos cabelos. Umas pintinhas no rosto, umas bochechas rosadas e um batom vão complementar o look junino.



Pronto! Vamos festejar São João, e todos os santos do mês.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Encontro de famílias – um evento divertido

As famílias que se preocupam com a formação de seus filhos, gostam de se comunicar, e estão sempre aumentando seu círculo de amizades.

 Aproveitamos todos os meios de comunicação e vamos fazendo amizade com pessoas que pensam como nós, e que buscam caminhos semelhantes para a família, assim sendo é normal que, vez ou outra, arrumemos um pretexto para reunirmos alguns desses novos amigos que temos mais contato pela internet.

Neste início de mês, aproveitando o feriadão, o grupo de amigas de Brasília se reuniu no Parque da Cidade, e fez um belo piquenique, e compareceu também uma família do Rio de Janeiro que estava de passagem na cidade. Foi um belo convívio, entre pais, mães e filhos.

Foi um dia de cinema, em pleno junho, cada família levou um prato de comida, sucos, e todos os outros apetrechos típicos de um piquenique. A garotada, na sua maioria, miúda, não parou de brincar, não faltaram bolas e nem bonecas, rapidamente todas as crianças ficaram amigas e participaram de tudo em conjunto.

Dentre os pais presentes um é fotógrafo profissional, o Rodrigo, marido da nossa colaboradora Verônica, ele se divertiu pegando vários lances divertidos de todo o encontro.

Esses negócios de famílias ajudam a melhorar a convivência familiar, não só entre as crianças, como também entre os adultos. Vamos promover mais diversão entre nossa família e a de amigos!

domingo, 14 de junho de 2015

Uma sugestão bem legal - "O EXÓTICO HOTEL MARIGOLD 2"

Por Patricia Carol Dwyer

Adorei essa continuação da 1ª filmagem! Ficou muito bonito também, com aquelas cerimônias e rituais para casamentos Indianos, as cores exuberantes, vivas: ALEGRIA, ROMANCE, ESPERANÇA, GENEROSIDADE, SOLIDARIEDADE, RESPEITO, etc...ingredientes pra todos os gostos e idades, sem nenhuma cena menos "elegante".

A única mudança de atores do filme anterior, ou melhor, inclusão de outro ator excelente que não fazia parte da 1ª filmagem, foi o RICHARD GERE. Ele fazia o papel de um inspetor avaliador, (secreto), da qualidade de hotéis, pra ver se valeria a pena ou não aceitar um determinado hotel para o grupo empresarial que já possuía muitos hotéis na sua lista de associados. Neste caso, o jovem indiano dono do hotel Marigold, construção típica indiana, mas já bem caída e sem recursos para reforma e manutenção, esperava ansiosamente essa avaliação feita por um "hóspede" que disfarçaria sua verdadeira intenção para se hospedar lá.

O mesmo jovem indiano, ator do 1º filme, já mais amadurecido e empreendedor, era muito comunicativo e carinhoso com idosos e as famílias todas que conheceu, após o falecimento do pai, que acho, era o dono original do prédio. Após várias peripécias, incluindo o namoro entre esse "inspetor" e a mãe do rapaz, o ambiente é sempre de aventura, otimismo, e alegria.

O filme conta com nomes de primeira, como: Judi Dench, , Lady Maggie Smith, que faz o papel de "protetora", de temperamento rabugento e implicante, mas que foi acolhida sempre tão bem e com tanto carinho pelo jovem indiano, Deve Patel; Bill Night, Célia Imrie, Penelope Wilton e Ronald Pickup.

No final da história compreendemos o porquê de o inspetor disfarçado em cliente, se envolver totalmente com o grupo inicial dos idosos, e cada um trabalhando ativamente num setor de serviços do hotel, pra ajudar a mantê-lo funcionando, mesmo que de forma precária.

Vale muito a pena assistir, como lazer saudável e cultural. Está no circuito faz apenas umas duas semanas. Acredito que não sairá tão cedo de cartaz.

Direção: John Madden
Duração: 2h 2m
Antecessor: O Exótico Hotel Marigold

sábado, 13 de junho de 2015

Grandes exemplos - Santo Antonio

Desde muito pequena conheço a história de Santo Antônio; adorava ouvir meu pai contar os seus feitos e seus milagres ainda em vida. Meu pai chamava-se Antonio, filho de português, grande devoto do santo do seu nome, e na sua empolgação contava muitos detalhes da vida deste grande homem. Vale a pena aproveitar a data de hoje, e contar às crianças um pouquinho da vida dele para que tirem bons exemplos para suas vidas.

Santo Antônio nasceu em Lisboa, em 1195, veio de uma família nobre e poderosa e foi batizado com o nome de Fernando. Desde pequeno foi um bom estudante, em gramática, retórica e dialética, e em aritmética, música, geometria e astrologia.

No ano de 1210, teve uma mudança decisiva em sua vida. Pediu sua admissão à Ordem, no mosteiro de São Vicente de Fora. Seus pais, parentes e conhecidos dificultaram essa decisão. Devido a isso, pediu transferência para o mosteiro de Santa Cruz, de Coimbra, que era um prestigioso centro de espiritualidade e de cultura, de nível universitário. Frequentou  toda a cultura filosófica e teológica da época; aprofundou na espiritualidade e no contato diário com a Sagrada Escritura e a Patrística.
Ele tinha uma capacidade enorme de memorizar tudo o que estudava, diziam até que se se perdessem todos os livros sagrados ele poderia reescrevê-los.

Antônio encontrou em Coimbra situações muito turbulentas. As intromissões do rei, que gozava do direito de patronato, e uma série de desordens e de indisciplinas criaram-lhe não poucas tensões, porém ele conseguiu  à margem dessas decadências humanas e estudos cada vez com mais afinco.
Depois de se ordenar sacerdote faz algumas viagens, e deixa de ser Agostiniano e passa a ser Franciscano, de tão impressionado  que fica com os franciscanos.  Daí em diante ele passa a pregar e a ensinar evangelizando e combatendo as heresias.

Não chegou aos 40 anos de vida terrena. Estudou por 14 anos na escola da catedral de Lisboa. Ordenado sacerdote aos 25 anos, dedicou-se, junto com o estudo de teologia, a uma busca apaixonada de Deus e de seu Reino e de como melhor poder servi-lo.

Seus milagres em vida foram contados pelo mundo a fora: um homem incrédulo disse a Santo Antônio que acreditaria na Eucaristia se sua mula, após jejuar por três dias, preferisse a hóstia ao feno. Assim foi feito e no final do jejum a mula rejeitou o feno e se inclinou diante da hóstia consagrada.

O milagre da bi locação, isto é, estar em dois lugares ao mesmo tempo, aconteceu quando ele fazia a pregação em uma missa e ao mesmo tempo foi ao julgamento de seu pai que estava sendo julgado injustamente e conseguiu evitar que fosse enforcado.

Hoje em dia recorremos a Santo Antônio para pedir por nossas aflições, e também as jovens pedem a intercessão dele para arrumarem bons maridos.

Ele  faleceu em 13 de junho de 1231, após um longo período de doença, sofre um colapso. Foi canonizado em 1232, e é também venerado com o título de doutor da Igreja.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Namorar (com filhos) – é possível – dicas para papais e mamães apaixonados

Por Raquel Suppi
Huumm... Sexta-feira, dia dos namorados, e final de semana chegando... Cheirinho de muito romance no ar! Tempo de passar um momento a sós e mais prolongado com o (a) esposo (a). Que delícia! Muito natural, necessário, justo, saudável e agradável! Poder namorar e apreciar a presença do (a) amado (a) sem pressa, distrações e interrupções (ou o mínimo possível, pelo menos) é maravilhoso, perfeito! Então, vamos lá namorar! Primeiro passo: conseguir (com certa antecedência, de preferência) alguém de confiança (pais/sogros, irmãos/cunhados, padrinhos, amigos, babá) para tomar conta das crianças, por algumas horinhas. Complicado? Difícil arranjar um “vale night” para o casal? Sem problema! Isso não é impedimento algum para um clima romântico! É tudo uma questão de adaptação, jogo de cintura e, claro, de (boa) vontade também! Os filhos jamais serão empecilhos para pais apaixonados!

Sair a sós com o cônjuge é muito importante e, certamente, todos sentem falta disso. No entanto, pode haver épocas na vida familiar em que momentos assim sejam reduzidos ou mesmo – temporariamente – inexistentes, como, por exemplo, com a chegada de um bebê. Mas, nada de desânimo, afinal, é uma fase passageira – e muito linda! Além disso, o casal ainda pode aproveitar e namorar bastante! Antes de tudo, sem desperdiçar oportunidades para expressar carinho, atenção e amor pelo outro! Isso é fundamental! Acaba com todo mau humor, má vontade e ajuda a manter sempre aquele clima romântico! Assim, fica bem mais fácil desfrutar, da melhor forma possível, o tempo (e as condições) que tem juntos !

Quem está ansiando trocar carícias, chamegos e beijinhos amorosos com o marido/a mulher, mas não conseguiu ninguém para ficar com os filhos, não deixe de conferir as dicas abaixo!

Jantar romântico em casa: a dois. Um belo e delicioso jantar a dois é tudo de bom! Mesmo que seja em casa. Mas, como? Primeiro: colocar as crianças na cama (se o dia tiver sido agitado e divertido, pode até ser que elas durmam mais cedo) ou distraí-las com alguma atividade (filme, joguinhos, videogame), em outro cômodo da casa. Nada de se estressar com a criançada, caso não queira colaborar. Com um pouco de paciência, acaba dando certo, nem que leve um pouco mais de tempo. Melhor demorar um pouco mais do que ir jantar mal-humorado (a) ou de cabeça cheia! O jantar pode ser feita a dois (aliás, é bom que os dois colaborem juntos com tudo, antes e depois) com cumplicidade e carinho. Ou, pode ser uma surpresa! O que mais importa é preparar tudo com amor! Ajeitar a mesa de forma bonita, com uns e outros detalhes especiais (toalha da mesa, flores, vela...  O que a criatividade permitir). A entrada  pode ser na sala, varanda, sacada ou jardim da casa. Músicas românticas, que o casal aprecia, também é uma boa pedida! Pode até pintar clima para dançar! Vinho também pode ser perfeito! Mas o que vale mesmo é agradar o casal! Agora, é desfrutar, sem pressa! Conversar coisas amenas, sorrir, fazer planos, relembrar bons momentos, fazer declarações, abraçar e beijar muito! Que seja tudo natural e espontâneo!

Noite de fondue em família. Não podemos desperdiçar uma noite bela e agradável para namorar, nem que seja com a família toda! Aproveitar o luar e a luz das estrelas, aconchegados um ao outro, enquanto se deliciam com fondue, é para lá de gostoso! A presença dos filhos pode abrilhantar ainda mais o momento, mostrando o quanto são felizes e tem inúmeros motivos para agradecer e estarem juntos. E, como a “noite é uma criança”, quando os pequenos adormecerem, o casal pode continuar desfrutando, com mais privacidade!

Jantar romântico em casa: com casais de amigos. Jantar caseiro com outros casais de amigos também é muito bom! Acertem em qual casa vai acontecer e o que cada casal deverá levar (combinem também quanto às arrumações). “Rachar” uma babá é uma ótima opção quando os pais não têm com quem deixar os filhos. Assim, enquanto os adultos se divertem na sala (ou em outro local da casa), as crianças estarão bem e seguras, em outro ambiente. Aí, é desfrutar a boa companhia dos amigos e, principalmente, do cônjuge! Vale também música de fundo, danças, carinhos, beijinhos. A regra é não falar assuntos desagradáveis!

Cinema em casa a dois. Quem não gosta de um aconchego com o (a) amado (a)? Ficar abraçadinhos no sofá, assistindo a um bom filme? É simples, fácil e muito agradável! Vale até escolher dois filmes, para o gosto de cada um. A noite pode começar com o filme das crianças e, quando elas dormirem e estiverem acomodadas em seus quartos, iniciar a sessão dos papais apaixonados! Pode ter mais rodada de pipoca, vinho, suco etc. O que não pode faltar de jeito nenhum são as expressões de carinho e amor!

Jantar fora (com os filhos). 
Sim! Jantar fora com a família completa também pode ser bem romântico! A escolha do local é algo muito importante! Deve ser bom para adultos e crianças para, assim, beneficiar o namoro! Um lugar com “espaço kids” para a meninada seria o ideal. Assim, enquanto os filhos se divertem, de forma segura e controlada, os pais podem conversar a sós e namorar um pouco (quanto mais próxima a mesa estiver das crianças, melhor. Ficamos mais tranquilos e conseguimos desfrutar mais, quando as vemos). É só aproveitar!

Piquenique/viagem curta (em família).
Às vezes, o fato de mudarmos de “cenário” e sairmos da rotina já aumenta o clima de romance, mesmo que as crianças estejam por perto. Como, por exemplo, passar o final de semana na praia, sítio, fazenda, serra. Ou quem sabe apenas passar o dia e/ou pernoitar em um lugar diferente (hotel, pousada, por exemplo)?! Fazer um piquenique no fim da tarde, em frente ao mar, também é maravilhoso! Apreciar a natureza, com toda a sua beleza, ao lado de quem amamos, renova a alegria, o sentido de estarmos juntos em cada momento e, como consequência, o amor! Andem de mãos dadas, abraçados, admirem-se, declarem-se e namorem muito!

Viram como é simples e totalmente ao nosso alcance?! Se tiverem mais dicas, não deixem de nos contar!!!

P.S.: E nada de estresse se algo não sair do jeito que haviam planejado, especialmente em relação às crianças! Nem tudo acontece da forma que gostaríamos, mas nem por isso vai deixar de ser maravilhoso!