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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Vamos brincar? Quem tem boa dicção?

Aproveitar os dias que se seguem, de feriado, para em família fazer muitas brincadeiras. Segue uma muito boa e divertida, conseguiremos dar boas risadas. Cada um deve repetir as frases a seguir, em voz alta, para todo mundo rir a vontade.

NÍVEL FÁCIL

1. Xuxa! A Sasha fez xixi no chão da sala.
2. O rato roeu a roupa do Rei de Roma, a rainha com raiva resolveu remendar.
3. Três pratos de trigo para três tigres tristes.
4. O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará.
5. Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata doce? Respondi que o doce que é mais doce que o doce de batata doce é o doce que é feito com o doce do doce de batata doce.

NÍVEL MÉDIO

1. Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não
sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores.
2. O tempo perguntou ao tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu ao tempo que não tem tempo para dizer ao tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.
3. Em baixo da pia tem um pinto que pia, quanto mais a pia pinga mais o pinto pia!
4. A sábia não sabia que o sábio sabia que o sabiá sabia que o sábio não sabia que o sabiá não sabia que a sábia não sabia que o sabiá sabia assobiar.

NÍVEL DIFÍCIL

1. Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem os desmafagafizá los, um bom
desmafagafizador será.
2. O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas.
3. Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos possibilidade para pertencê-la, porquanto perecem pressupostos primários permissíveis para propugnar pelo presente pleito pois prejulgamos pugna pretérita perfeitíssima.
4. Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco, é ornitorrinco, ornitologista, é ornitologista, e otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.
5. Disseram que na minha rua tem paralelepípedo feito de paralelogramos.

NÍVEL IMPOSSÍVEL

Conjugar o verbo "tagarelar" no futuro do pretérito:

Eu tagarelaria
Tu Tagarelarias
Ele tagarelaria
Nós tagarelaríamos
(duvido que vc tenha conseguido chegar aqui sem enrolar a língua!)

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Mais piadas para divertir a garotada

Qual era o problema do decorador quando ele procurou um médico?  - De Coração

O batman pegou seu bat-sapato social e seu bat-blazer. Onde ele foi?  - A um Bat-zado.

Dois litros de leite atravessaram a rua e foram atropelados. Um morreu, o outro não, por quê?
Porque um deles era Longa Vida.

O que é um macaco com uma pasta de executivo em cima de uma árvore?  -Um mico- empresário.

Porque o elefante não pega fogo?  - Porque ele já é cinza.

O que o tomate foi fazer no banco?  - Tirar extrato.

O que a galinha foi fazer na Igreja? -  Assistir a missa do Galo.

Porque não é bom guardar quibe no Freezer?  - Porque lá dentro ele Esfirra.
 
Um peixe foi jogado de cima de um prédio de 20 andares. Que peixe era esse?  - Aaaaaaa Tum!

Estavam dois mercados voando. Aí um disse: peraí, mercado não voa! Um caiu no chão, mas o outro continuou voando, por quê?  - Porque era um Supermercado!

Porque a vaca fica andando atrás do caminhão?  - Porque ela está interessada no Vácuo.

O que o Canibal Vegetariano come?  - A planta do pé e a batata da perna.

Porque o Batman colocou o bat-móvel no seguro?  - Porque ele tem medo que Robin.
 
Como se faz omelete de chocolate?  - Com Ovo de Páscoa!

Porque as estrelas não fazem miau?  - Porque Astronomia.

O que  o advogado do Frango foi fazer na delegacia?  - Soltar a Franga.

Para que serve os óculos vermelho?  - Para Vermelhor...

Como se faz para curar " Olho Gordo'"?  - Passando colírio DIET.

O q é uma molécula?  - É uma menina muito sapécula.

Qual é a parte do carro q se originou no Antigo Egito? - Os Faraóis.

Qual é o fim da picada?  - Quando o pernilongo vai embora.

Porque o Jacaré tirou o jacarezinho da escola? -  Porque ele Réptil.

Você conhece a piada do fotógrafo?  - Ainda não foi revelada.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Li por aí - “o amor pode acabar?”.

Quantas vezes ouvimos expressões como estas entre pessoa que estão casadas: “O amor acabou!”, “Já não há mais nada entre nós!”.

O que poderíamos dizer a respeito da realidade que está por trás de afirmações como “o amor desapareceu”?

O que diríamos é que o desaparecimento do amor seria verdade se o amor fosse um mero sentimento. De fato, o sentimento é uma realidade muito instável e pode crescer ou diminuir, aparecer ou desaparecer.

O sentimento de amor, por exemplo, é muito afetado quando vamos perdendo a admiração pela pessoa a quem amamos. E, se não cuidarmos, pode chegar um momento em que esse sentimento desaparece por completo.

Mas não podemos nos esquecer de que o amor é muito mais do que um sentimento. O amor humano é fruto da sensibilidade, e, antes de mais nada, é fruto da inteligência e da vontade. O amor é fruto sobretudo da vontade: de um devotamento, de uma entrega, de uma doação.

Sendo fruto sobretudo da vontade, ele pode crescer cada vez mais e cresce à medida que vamos nos doando, vamos nos entregando à pessoa amada.

Cresce à medida que nos doamos, uma vez que:

- pensamos cada vez mais na pessoa amada;
- fazemos elogios;
- fazemos surpresas;
- escrevemos mensagens;
- a enchemos cada vez mais de alegria;
- procuramos agradá-la;
- lutamos contra o egoísmo, essa tendência a pensar em nós, nos nossos interesses etc, etc.

Tudo isso são doações. E a doação não pode parar!!! Como diz aquele famoso refrão que gosto de repetir: “o fogo do amor mantém-se vivo quando se queimam coisas novas”. E, se a doação não pára, não só o amor não pára como cresce cada vez mais.

O que acontece, portanto, quando uma pessoa diz que “o amor acabou”? O que acontece é que ela está identificando o amor com o sentimento. É como se ela dissesse: “o sentimento por você acabou!”. E, infelizmente, por ignorância, quase todo mundo pensa hoje que o amor é um mero sentimento. Com o casamento, é natural que esse sentimento diminua quando se veem os defeitos do outro cônjuge.

Mas um cônjuge é muito mais do que seus defeitos. Um cônjuge é alguém que “com minha inteligência” escolhi para ser meu companheiro durante a vida e alguém a quem, “com minha vontade”, vou me entregando cada vez mais, vou me doando a cada dia, fazendo esse amor crescer com solidez. A doação da vontade faz também despertar o sentimento, e não deixa que ele esmoreça, apesar de percebermos coisas que nos desagradam no outro cônjuge.

Tenhamos presente esta grande verdade no amor: “o amor é sobretudo vontade, doação”. E, se a doação não parar, o amor nunca acabará, muito pelo contrário, só crescerá com o tempo.

Pe. Paulo M. Ramalho - Sacerdote ordenado em 1993. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP; doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce; Capelão do IICS (Instituto Internacional de Ciências Sociais). Atende direção espiritual na Igreja de São Gabriel, em São Paulo. www.fecomvirtudes.com.br

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Vamos comer couve?

Ingrediente indispensável do caldo verde, que herdamos de Portugal, a couve, além de ser barata e fácil de encontrar em todo o país, oferece vários benefícios. Surpresa? Nós também ficamos. A questão é quanto mais os especialistas estudam essa verdura, mais surgem vantagens. Chega a parecer uma bula de remédio: a couve é anti-inflamatória e cicatrizante. E, superimportante, ajuda a fixar o cálcio nos ossos. De onde vêm esses poderes? Dos glicosinolatos, fitoquímicos naturais que, por terem ação desintoxicante, estimulam o organismo a se livrar até mesmo das substâncias cancerígenas, além de fortalecer o sistema imunológico. A partir daí, tudo funciona melhor. Quando você coloca a verdura no prato, também se serve de uma variedade incrível de vitaminas e minerais que, combinados aos fitoquímicos, favorece a absorção dos outros nutrientes da refeição, especialmente do cálcio.

Nesse aspecto, a nutricionista Denise Madi Carreiro, de São Paulo, chega a comparar a folha ao leite materno.

Denise, que é conselheira do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, afirma que a couve é um alimento até mais adequado para os ossos que o leite de vaca. "Além de ter cálcio e magnésio, ela carrega esses dois minerais na proporção adequada", explica a nutricionista. O que isso significa? O cálcio precisa do magnésio na medida certa para conseguir exercer suas funções, entre elas formar a massa óssea. O leite de vaca tem nove vezes menos magnésio e três vezes mais cálcio do que a proporção necessária.

Segundo Denise, isso faz com que o cálcio do leite tenha dificuldade de se fixar no nosso esqueleto. "Pior, ele rouba o magnésio existente no organismo. E, como a maior parte desse mineral fica concentrada dentro do osso, consumir mais cálcio do que magnésio aumenta o risco de perda de massa óssea. Daí para a osteoporose é um pulo", diz a especialista. O magnésio ainda é parceiro do cálcio em várias outras tarefas: ajudar o corpo a se livrar do acúmulo de gordura, manter a pressão arterial sob controle, regular a ação de hormônios e controlar os movimentos dos músculos (o cálcio contrai a musculatura e o magnésio relaxa).

Além disso, o magnésio é fundamental para a formação e funcionamento de todos os neurotransmissores, sem exceção. É por isso que sem ele você se sente desanimado(a) e até mal-humorado(a).

Na couve, o magnésio faz parte da clorofila - substância que dá a cor verde à folha e com potencial de renovar as células do nosso organismo. Quer dizer que a verdura tem mais essa vantagem: rejuvenesce. Depois de descobrir todos os poderes dela, a gente fica até com vontade de fazer uma "plantação" em casa. Aproveite para colocar a couve mais vezes no seu cardápio. Você vai perceber a diferença na pele, no pique e na balança!

Benefícios da couve:* combate a celulite, * ajuda a eliminar a gordura, * regula os hormônios, * melhora o humor, * desintoxica...

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Uma leitura encantadora - As Crônicas de nárnia

As Crônicas de nárnia- “Como Tolkien, C.S.Lewis redefiniu a natureza da fantasia acrescentando riqueza, beleza e dimensão... Nos nossos tempos, todo reino da fantasia deve ser avaliado em comparação com Nárnia"- Lloyd Alexander

Jornadas até o final do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal- O que mais  qualquer leitor poderia querer em um livro? Lewis escreveu o livro “O leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa em 1949, mas ele não parou por aí, depois desse, mais 6 livros vieram, e se tornaram As Crônicas de Nárnia.

Cada um dos sete livros é uma obra-prima, atraindo o leitor para um mundo onde a magia se encontra com a realidade e o produto disso é um mundo de ficção onde fascina gerações até hoje.

1º Livro: O SOBRINHO DO MAGO

Neste livro, Lewis começa com a base da história, onde tudo começou, ele explica o surgimento da Feiticeira, e é onde começam as idas e vindas de nosso mundo até Nárnia.

Digory muda-se para a casa de seus tios, com sua mãe, que está muito doente. Ele acaba conhecendo Polly, sua vizinha, e os dois viram muito amigos. Porém existe um mistério em sua casa nova, seu tio, que é muito estranho, e os dois amigos vão tentar desvendar esse fato, mas quando eles vão fazer isso, uma coisa inesperada acontece, eles caem em uma nova terra, chamada Nárnia.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Coisas dos tempos atuais

VOCÊ SABE QUE ESTÁ FICANDO LOUCO NO SÉCULO XXI QUANDO:

1.  Você envia e-mail ou mensagem, para conversar com a pessoa que trabalha na  mesa ao lado da sua;

2. Você usa o celular  na garagem de casa para pedir a alguém que o ajude a desembarcar as compras;

3. Esquecendo seu celular em  casa, você fica apavorado e  volta para buscá-lo;

4. Você levanta  pela manhã e liga o computador antes de tomar o  café;

5. Você conhece o significado de naum,  tbm, qdo, xau, msm, dps, Cc, Cco,....;

6.  Você não sabe o preço de um envelope comum; 

7. A maioria das piadas que você conhece você recebeu por e-mail (e ainda por cima ri sozinho.....);  

8. Você fala o nome da firma onde trabalha  quando atende ao telefone em sua própria casa (ou até mesmo o  celular !!);

Você digita o '0' para  telefonar de sua casa;

10. Você vai ao  trabalho quando o dia ainda está clareando e volta para casa quando  já escureceu de novo;

11. Quando seu  computador para de funcionar, parece que foi seu coração que  parou;

11. Você está lendo esta lista e está  concordando com a cabeça e sorrindo;

12.  Você está concordando tão interessado na leitura que nem reparou que  a lista não tem o número 9;

13. Você  retornou à lista para verificar se é verdade que falta o número  9 e nem viu que tem dois números 11;

14. E  AGORA VOCÊ ESTÁ RINDO CONSIGO MESMO.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Opinião de uma leitora de Harry Potter - Harry ou Ron?

Há pouco tempo, foi publicada uma reportagem no jornal The Sunday Times, onde diz que a autora da série de livros “Harry Potter” teria admitido que se “arrependeu” de juntar Ron e Hermione como um casal. J.K. diz “Eu escrevi a relação Ron/Hermione como uma forma de realizar um desejo” e a atriz Emma Watson, atriz que interpreta a Hermione nos filmes, completa “ Eu sei que há fãs que sabiam disso também e que se perguntam se Ron seria realmente capaz de tê-la feito feliz.”

Meu intuito foi achar que isso tudo era apenas um rumor, o que realmente é, pois não temos certeza disso ainda. Além disso, ela não pode mudar a história ou reescrever o livro.

É muito difícil essa notícia ser verdade, pois, em uma entrevista muito antiga, Rowling disse sobre a relação Hermione e Harry: “Não! Eles são amigos platônicos.” Ou seja, Joanne nunca quis colocar os dois juntos, ela sempre pretendeu e desejou que Ron ficasse com Hermione.

Para os que acham que é verdade eu pergunto: Por que J.K. iria querer mudar a história? Por que ela publicaria algo em que ela não achava ser o certo?

Eu penso que JK não poderá ou não quererá mudar o livro.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O bem de um sorriso.


Existem pessoas que são muito sérias, diria mais: são sisudas, vivem com uma expressão fechada, como se um sorriso custasse a vida.

É claro, que problemas todos tem, mas as pessoas ao nosso redor não tem necessidade de nos ver assim, sorumbáticas.

Hoje fui ao mercado e ao chegar no caixa para passar as compras me surpreendi com a senhora que estava marcando os preços. Ela me presenteou com um bom dia sorridente, que até me fez esquecer o cansaço da caminhada pelo imenso supermercado, que estava sem esteira rolante e sem ar condicionado funcionando.

Normalmente ao começar a colocar minhas compras sobre o balcão, costumo dar um bom dia e quase sempre não recebo resposta. Mas, essa senhora não, ela se antecipou, e fez todo o seu trabalho com boa vontade. No final disse a mim:

- Gosto muito quando atendo compras grandes, pois ajudam a passar o tempo e me fazem esquecer meus problemas.

 Veja, ela de fato tinha motivos para estar séria, fechada no seu mundo, porém, ali no trabalho estava fazendo tudo com um leve sorriso e bom humor.

Esses exemplos podem nos ajudar a pensar no modo como estamos tratando os outros, como anda a nossa expressão facial. Muitas vezes precisamos treinar uma cara boa, um olhar suave, para darmos o melhor de nós as pessoas com quem convivemos.

Podemos contagiar o outro com nossa alegria sobrenatural, aquela que ninguém pode tirar de nós. Saber-nos filhas de Deus e que em todos os momentos Ele esta nos amparando, e nos dando forças. E, aquela pessoa sisuda, de tanto nos ver oferecendo um sorriso franco a ela, acabará cedendo, e também nos devolverá um belo sorriso de volta.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

57% DAS CRIANÇAS ATÉ 5 ANOS SABEM UTILIZAR APLICATIVOS DE SMARTPHONES MAS APENAS 14% SABEM AMARRAR OS SAPATOS

Grandes momentos da infância, como andar de bicicleta sem rodinhas pela primeira vez, parecem estar perdendo importância diante das habilidades digitais adquiridas pelas crianças, que são capazes de operar um smartphone ou acessar um navegador de Internet cada vez mais cedo. Essa imersão no mundo digital é o tema da última pesquisa da série de estudos "Digital Diaries" realizadas desde 2010 pela AVG Technologies, fabricante de softwares de segurança para computadores e dispositivos móveis. Foram entrevistadas mais de 6 mil mães em 10 países, incluindo o Brasil, para traçar um panorama de como as crianças utilizam dispositivos tecnológicos e a Internet.

A série de pesquisas "Digital Diaries" da AVG teve início há quatro anos, quando mães de diversos países foram questionadas pela primeira vez sobre os impactos da tecnologia em suas casas e famílias. Com 59% das entrevistadas afirmando possuir três ou mais dispositivos conectados à Internet, não é de se surpreender que as crianças tenham habilidades digitais bastante desenvolvidas desde muito cedo. A pesquisa mais recente revelou que na faixa etária entre 3 e 5 anos, mais crianças são capazes de operar jogos de computador (66%) ou utilizar um smartphone (47%) do que de amarrar os próprios tênis (14%) ou nadar (23%). 

"Essa pesquisa nos mostra que saber utilizar a tecnologia hoje é quase como respirar, uma obrigação. O desafio que os pais enfrentam agora, diante de questões como segurança e privacidade, é entender como educar e preparar as crianças nesse universo digital", declara Dr. Chris Brauer, Diretor de Inovação do Instituto de Estudos de Gestão de Goldsmiths, da Universidade de Londres. "Gostando disso ou não, os pais possuem a enorme responsabilidade de educar seus filhos para que façam um uso produtivo e responsável das tecnologias digitais. Os dados da pesquisa mostram a necessidade de ampliar o debate sobre privacidade e segurança nos lares conectados, mas também a necessidade de promover um estilo de vida mais equilibrado no que diz respeito ao uso da tecnologia e o incentivo a atividades offline".

Veja algumas das descobertas mais relevantes dessa pesquisa:

0-2 anos - O compartilhamento triunfa sobre a privacidade
Apesar do constante debate público a respeito da privacidade on-line, muitos pais estão criando uma vida digital para seus filhos antes mesmo que eles possam andar, falar ou mesmo antes de terem nascido.
•    Os dados globais apontam que 81% das mães já postaram fotos de seus filhos na Internet. No Brasil, o dado é ainda mais espantoso: 94% das mães já admitiram a prática, e a maior parte das fotos foram postadas antes do bebê completar um ano de idade.
•    As fotos de recém-nascidos são as mais publicadas, com 30% das postagens. No entanto, os pais brasileiros são os que menos simpatizam com esse tipo de postagem, praticada por apenas 12% das pesquisadas.
•    8% das pesquisadas disseram ter criado contas de e-mail para seus bebês. No Brasil esse número chega a 14%.
•    6% das mães criaram perfis em redes sociais para seus bebês, novamente no Brasil esse índice é maior, chegando a 12%.
•    O termo em inglês 'Sharenting' (ou compartilhamento paterno, em uma tradução livre) se refere ao hábito dos pais tornarem público, por meio da Internet, as etapas de desenvolvimento de seus filhos.
•    Grande parte das mães disse que esse hábito se deve à vontade de compartilhar esses momentos com familiares e amigos (80%) - por outro lado 25% afirmaram fazê-lo para mostrar um dia essa evolução aos próprios filhos.

3-5 anos - Mais habilidosos no tablet do que na rua?
Ao olhar para uma geração de crianças incrivelmente imersas no mundo digital desde o seu nascimento, o estudo demonstra que grande parte das habilidades digitais estão sendo conquistadas e aprendidas antes de atividades - antes básicas - do 'mundo real'.
•    A pesquisa demonstrou que 57% das crianças sabe operar pelo menos um aplicativo de smartphone ou tablet - um aumento de 38% desde que a mesma pergunta foi feita na primeira pesquisa da série, quatro anos atrás;
•    62% das crianças sabem ligar um PC, mas só 42% sabem o endereço de casa;
•    66% sabem operar jogos de computador, mas só 14% sabem como amarrar os sapatos;
•    57% sabem utilizar pelo menos 1 aplicativo de smartphone, mas apenas 25% sabem o que fazer em uma emergência;
•    Dentre os países pesquisados, os que apresentam maiores índices de desenvolvimento de habilidades tecnológicas são EUA, Reino Unido, Brasil e República Tcheca.
6-9 anos - Conflitos entre o mundo Real e o Virtual
Na faixa etária entre 6 e 9 anos, a internet parece estar profundamente presente na vida social das crianças, o que gera novas responsabilidades para os pais.
•    89% das crianças dessa idade usam a internet, no Brasil esse índice chega a 97%, sendo o mais alto entre todos os países pesquisados;
•    7% das crianças passam mais de 10 horas conectadas, mas a maior parte delas gasta entre 0 e 5 horas online.
•    46% brincam em redes sociais focadas em crianças como a WebkinzT ou o Club PenguinT, mas 16% estão no Facebook.
•    No Brasil o número de crianças que possuem perfil no Facebook é de 54%, mesmo com a determinação de idade mínima de 13 anos estabelecida por essa rede social.
•    Menos de 10% das mães acreditam que as brincadeiras nesse 'playgrounds digital' podem prejudicar as habilidades sociais de seus filhos, mas quase 19% temem que seus filhos estejam sujeitos à comportamentos agressivos ou à ciberbullyng.
Pais no Controle

Apesar de considerarem a tecnologia como benéfica para o desenvolvimento e aprendizado das crianças, grande parte dos pais ainda não está atento à segurança de seus filhos online.

•    Ferramentas de Controle Parental são utilizadas por 64% das mães pesquisadas. No Brasil, 33% das mães disseram não ter nenhum tipo de controle sobre o que seus filhos acessam online.

•    Grande parte das entrevistadas acredita que a tecnologia é altamente benéfica para o desenvolvimento de seus filhos (44% deram nota 5 em uma escala de 0 a 5). O Brasil está entre os países mais entusiastas da tecnologia, com 47% das mães respondendo com nota máxima.

•    Entre aqueles que apoiam o uso da tecnologia, 75% afirmaram acreditar que ela ajuda a ampliar habilidades motoras, e 67% acreditam que ajuda a desenvolver a expressão e a criatividade das crianças;

•    Entre os pais que não aprovam o uso da tecnologia, 70% acham que crianças não devem passar muito tempo em frente a telas de computador/tv/gadgets, e 66% acham que a tecnologia faz com que as crianças deixem de adquirir outras habilidades importantes para suas vidas.

•    A AVG Brasil acaba de lançar um e-book com orientações para pais e educadores sobre a segurança e privacidade de crianças e jovens online. O e-book pode ser baixado gratuitamente pelo endereço:http://www.avgbrasil.com.br/proteja-nossas-criancas

"As crianças hoje são apresentadas ao mundo pelas redes sociais e, com apenas alguns meses de idade, são muitas vezes "acalmadas" com o uso de dispositivos como tablets e smartphones. Podemos dizer que elas estão, literalmente, aprendendo sobre a vida por uma tela. Mas quanto tempo os pais gastam para pensar seriamente sobre as implicações de criar seus filhos no mundo conectado de hoje? Já há indícios de que alguns comportamentos indesejáveis podem levar ao ciberbullying na infância, e a passagem das crianças de redes virtuais especializadas para uma rede muito mais aberta, como o Facebook é maciça", explica Mariano Sumrell, diretor de Marketing da AVG Brasil.

"Os pais não podem ser complacentes ou excessivamente permissivos, pois crianças desta idade não estão emocionalmente preparadas para lidar com todas as experiências on-line. Pais que oferecem e permitem o uso de dispositivos conectados - o que inclui celulares, tablets, videogames- devem ser também responsáveis por garantir a segurança e a privacidade de seus filhos", afirma Tony Anscombe, Evangelista de Segurança da AVG Technologies.

Todas as marcas registradas são de propriedade de seus respectivos proprietários.
Metodologia:

Um questionário on-line com 5.423 pais foi realizado no Reino Unido, Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha, República Tcheca, Austrália, Brasil, Canadá e Nova Zelândia. O questionário foi criado utilizando a ferramenta Research Now e o trabalho de campo foi realizado entre novembro e dezembro de 2013.

Um apanhado de um congresso.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Receitas ao pé da letra?

Meus filhos mais velhos têm o costume de me ligar, ou mesmo falar pelo WHATSAPP, para saber de receitas que costumo fazer, desde que são pequenos. Porém, tenho um filho que adora adaptar as receitas. E, muitas vezes isso não funciona tão bem. Pensando nele, e na sua torta deste final de semana, resolvi escrever aqui sobre o assunto.

Ao fazermos uma receita, em primeiro lugar devemos verificar se temos em casa todos os ingredientes e separá-los. Não é possível quebrar os ovos e coloca-los na batedeira, e depois verificar que não temos a farinha suficiente para a receita escolhida.

Muitas vezes podemos substituir alguns ingredientes ou até mesmo omiti-los, mas em outros casos o ingrediente X não poderá ser substituído nem omitido.

Vamos ao exemplo: três xícaras de farinha de trigo, podemos substituir por duas de farinha e uma de maisena, costuma fazer o mesmo efeito.  Já o açúcar pode substituí-lo por adoçante, tipo tal e qual, mas precisará observar a proporção das quantidades, e mesmo assim, nem sempre produzirá o mesmo efeito. Onde se diz margarina, podemos substituir por manteiga, mas nunca por azeite.

A minha receita de torta preguiçosa de banana, foi transformada, por esse filho, em torta ociosa de maçã diet. Não deu muito certo mesmo.  Ele não tinha bananas d’água, usou banana prata com maçã, não tinha farinha de trigo suficiente, colocou a menos, e no lugar de açúcar usou tal e qual, em menor proporção. Resumindo, criou uma nova receita. Assim podemos ir fazendo, mas nem sempre esses testes dão totalmente certo.

Ainda não descobri nada que substitua o ovo em uma receita, já o leite pode ser trocado por suco, água ou até um refrigerante. No lugar da farinha de trigo podemos usar milharina, maisena, farinha de arroz.

Muitos dos temperos que se põe nas receitas, pode-se  fazer uma permuta por outros de nosso gosto, como trocar a salsa pelo coentro, o orégano pelo alecrim, o fermento pelo bicarbonato de sódio, e até deixar de usar algum que não fará muita diferença, como coloral, cravo, erva doce.

Devemos observar a receita antes de fazer, para adapta-la ao gosto da nossa família. Quando temos muitos que não gostam, por exemplo, de cebola, podemos tirá-la e acrescentar algum outro tempero para dar sabor ao prato.

As receitas são um guia para fazermos bons pratos, mas aos poucos elas devem ficar marcadas num caderno por suas qualidades e pela aprovação de cada membro da família, para que possamos agradar sempre que as fizermos. E, colocarmos ao lado de cada uma as modificações que fizemos e quanto isso deu certo.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A Vocação nossa e de cada filho

A vocação é um tema inquietante para muitas pessoas. E é normal que seja assim, pois a vocação é a vontade de Deus para cada um de nós e todos nós queremos saber qual é a sua vontade. Todos nós, mais dia ou menos dia, fazemos esta pergunta: para que estou na terra, para que existo? O que os ensinamentos de Cristo têm a nos dizer sobre isto?

E sabemos que Cristo tem a nos dizer que nenhum de nós existe por acaso. Tem a nos dizer que Deus tem uma vontade concreta para cada de um de nós, uma missão, uma vocação. Ou seja, todos nós temos uma vocação. Muitas pessoas pensam que só os padres e religiosos têm vocação. Não, todos têm vocação.

A palavra vocação vem do latim “vocare”, que significa “chamado”. Ou seja, ter vocação significa ser “chamado a” realizar algo.

Iniciamos o processo da nossa vocação quando Deus nos traz à existência, “chamando-nos” ao seu Amor. É este chamado ao Amor que se chama “vocação cristã”, que se materializa com o batismo.

A vocação cristã, portanto é a base de toda a nossa vocação. Todas as outras vocações serão uma concretização da vocação cristã. A vocação ao sacerdócio, por exemplo, é uma concretização, um modo concreto, específico, de amar a Deus, que Deus pediu para a vida de alguns.

As concretizações mais comuns da vocação cristã são: - a vocação profissional: que é o chamado de Deus para amá-lo realizando determinada tarefa profissional que Ele quer para nós.- a vocação matrimonial: que é o chamado de Deus para amá-lo constituindo uma família.- a vocação à vida religiosa. - a vocação ao sacerdócio.

Essas são as “vocações maiores”, por assim dizer. E podemos concluir que existem também as “vocações menores”, que são as coisas  que Deus quer que eu faça agora, nesta semana, neste mês, neste ano, etc.

Como Deus quer sempre mostrar a sua vontade para nós, Ele “sempre” está nos inquietando. Daí que as pessoas que estão mais em sintonia com Deus estão “sempre” sentindo uma inquietação, uma sadia inquietação.

Seguir uma  a vocação é realizar o plano de Deus para nós. E como Deus tem reservado a felicidade para nós, seguir a vocação é encontrar a “plenitude” da felicidade. Por isso que o jovem rico do Evangelho saiu triste do encontro com Cristo, pois ele não quis seguir o que Jesus estava lhe propondo. E se queremos ser felizes sigamos, portanto a nossa vocação. Deus nos surpreende chamando-nos a seguir cada caminho.

Devemos pedir a Deus muitas vezes que “Vejamos qual é a vontade Dele para nós”.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Santidade na Vida Cotidiana

Uma bela reflexão de um sacerdote católico.

Como encaro essas ideias? Como uma verdade que transforma minha vida ou é só uma ideia bonita?
Para que o trabalho seja meio de santidade, que seja bem feito, seja na família, seja profissional.

A santidade está em saber conjugar nossos deveres cristãos e tarefas profissionais.  O primeiro requisito é a santificação do trabalho, fazendo-o bem-feito. O segundo aspecto é santificar-se no trabalho, transformar o trabalho em encontro com Deus. Transformar o trabalho em oração, por amor a Deus, oferecendo o que vai realizar.

O sinal de que fazemos o trabalho por amor a Deus é ver nossa reação quando não sai bem. Se não ficou bom, qual a minha reação? Fico chateada, humilhada? Se o resultado não for o esperado, a reação deve ser de serenidade. O mesmo se houver elogios pelo trabalho bem feito.

Os pequenos sacrifícios para realizar a tarefa até o fim são ocasiões de nos unirmos a Cristo. Fazer a filha criar hábito de estudo exige perseverança. Meu pai costumava repetir um ditado que me gravou: “Meu filho, não confies em quem não trabalha.” As dificuldades são o pretexto para vivermos as virtudes. São nessas ocasiões que custam, que Deus espera que cresçamos nas virtudes, que nos santifiquemos.

É bom que nos perguntemos: Vejo com clareza que os pequenos deveres familiares, sociais, profissionais, são expressões da vontade de Deus?

Também é importante santificar os demais através do meu trabalho. Pelo modo como realizo meus deveres os outros devem reconhecer que sou católica. Jesus fazia tudo bem feito. Assim também precisamos fazer.  Depois de passar um dia em reunião familiar, a gente se despede para ir à Missa. Isso pode espantar as pessoas. Mesmo num ambiente paganizado, não temamos revelar nossa fé.

Caminho (301): Um segredo. - Um segredo em voz alta: estas crises mundiais são crises de santos. - Deus quer um punhado de homens "seus" em cada atividade humana. - Depois... "Pax Christi in regno Christi" - a paz de Cristo no reino de Cristo.

Peçamos a Nossa Senhora, que alcançou tão alto nível de santidade na vida diária, que nos sirva de modelo para a santificação.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Um bom lanche - SALGADINHO LIGEIRO

Essa receita veio da sogra da minha irmã. Muito fácil de fazer, e podemos aproveitar o recheio que tivermos em casa.

1 copo de leite
2 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de óleo mal cheia
2 colheres de sopa de fermento em pó
2 ovos inteiros
sal a gosto

Misturar tudo bem no liquidificador.

Preparar 1 prato fundo bem cheio com os seguintes ingredientes picadinhos: cebola, tomate, salsa e cebolinha, pimentão, 2 colheres de sopa de queijo parmesão, linguiça ou presunto. Ou alguma sobra de frango desfiado ou até uns legumes picadinhos.

Untar um tabuleiro, juntar o picadinho a massa e assar no forno quente. Depois servir cortado em quadrados.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O carnaval e sua história

Com a proximidade do carnaval, as crianças começam a nos perguntar sobre essa festa e esse feriado, cada vez mais longo, em nosso país.

É bom conhecermos um pouco da história, para sabermos explicar, e também para tirarmos o melhor dessas comemorações.

A origem do carnaval é algo ainda indefinido. Por vários anos, grandes historiadores tentaram encontrar sua origem, dentro e fora do Brasil. Alguns relacionam o começo das festas carnavalescas com os cultos feitos pelos antigos para louvar uma boa colheita agrária, já outros historiadores dizem que seu início teria acontecido mais tarde, no Egito, com danças, festas e pessoas mascaradas.

Segundo relata o estudioso, pesquisador e, acima de tudo, apaixonado pelo carnaval, Hiram Araújo em seu livro “Carnaval”, a origem das festas carnavalescas não tem como ser precisamente estabelecida, talvez possa ser ligada aos cultos agrários, às festas egípcias e, mais tarde ao culto a Dionísio, ritual que acontecia na Grécia, entre os anos 605 e 527 a.C.

O que é certo é que a dança, os festejos, os cânticos e a celebração, sempre estiveram presentes na vida e na evolução dos homens e das sociedades.

Assim como a origem do carnaval, as raízes do termo também têm se constituído em objeto de discussão. Para uns, o vocábulo advém da expressão latina "carrum novalis" (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações.

Para outros, a palavra seria derivada da expressão do latim "carnem levare", modificada depois para "carne, vale !" (adeus, carne!), palavra originada entre os séculos XI e XII que designava a quarta-feira de cinzas e anunciava a supressão da carne devido à Quaresma.

No Brasil a origem do carnaval não é menos controversa. Alguns baseiam-se na festa feita pelo povo para receber a Família Real no Brasil como o marco zero do carnaval, outros já citam o aparecimento dos primeiros cordões, no início dos anos 20, como o surgimento do que mais se aproxima do carnaval de hoje.

A popularização do carnaval no Brasil acontece mesmo com o surgimento das marchinhas, com destaque para a primeira composição feita especialmente para o carnaval, “Abre Alas” de Chiquinha Gonzaga, feita sobre encomenda para o cordão “Rosas de Ouro”, em 1899.

Em 1917 surge o samba, um novo gênero musical, nascido nas festas das tias baianas, com um ritmo que mistura o lundu, o frevo e a polca e que se tornou a identidade do povo brasileiro. Foi ao som do samba que o carnaval se consagrou com a festa mais brasileira das festas, marcando a identidade do país.


Hoje, o carnaval é uma festa popular e uma grande fonte de renda para o país, com seu enorme turismo. Ainda conseguimos, em poucos lugares, ter uma festa alegre, divertida e sadia. Porém, na maior parte dos lugares deste Brasil, temos um carnaval que mais parece a festa da carne exposta. Nada própria para nossas crianças em formação.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Conciliando filhos e trabalho

Para muitos pais, cada dia se torna mais difícil conciliar trabalho e educação dos filhos.  Muitos se sentem frustrados, culpados e impotentes devido à falta de tempo para estarem junto dos filhos, por se verem forçados a entregar sua educação aos cuidados de terceiros, por não poderem participar dela e acompanhá-los mais de perto em suas atividades etc. Todos nós sabemos que os pais constituem a base na estruturação da personalidade de seus filhos. O que não se pode admitir é que essa base tenha que ficar mais distanciada deles, em consequência de um trabalho ou emprego.

Embora seja inquestionável que esse "abandono" repercute na formação da identificação das crianças, o certo é que elas acabam se acostumando e se adaptando, de uma forma ou de outra, a qualquer tipo de situação. É verdade que alguns sofrem a princípio, mas acabam por se habituar à rotina de sua família. Em momentos especiais, sentirão ainda mais falta,  mas infelizmente em muitos casos nada se pode fazer para solucionar essa situação.

Em situações como a dos pais que trabalham fora, e por isso têm que passar o dia inteiro longe de casa e dos filhos, é preciso pensar num modo de programar momentos de encontro entre todos da família. A atitude dos pais, nesse sentido, precisa ser constante e bem planejada, já que todos os filhos necessitam igualmente do afeto, da atenção e do contato físico de seus genitores. Esse tempo  que os pais partilham com as crianças representa uma incalculável riqueza, em todos os sentidos, e para ambas as partes. Ainda que seja pouco esse tempo, deve tratar-se de uma reunião familiar na qual os pais se encontrem totalmente voltados para os filhos, demonstrando atenção e interesse em ouvi-los e escutá-los no que têm a dizer das suas experiências vividas.

Todavia, acrescentam os psicólogos que os pais devem agir com naturalidade, não como se cumprissem  uma obrigação, visto que as crianças têm uma sensibilidade tão acurada que as faria perceber a falta de um real prazer e de alegria dos pais nesses momentos, podendo interpretar a atitude deles como "não me amam", ou como "eu os aborreço", ou ainda "não apreciam o que faço". A espontaneidade nessa relação de pais e filhos é demasiado importante.

Os pais não devem se sentir culpados por terem que trabalhar. Porém devem estar, sempre que possível, no melhor e no pior, ao lado de seus filhos, brincando e conversando com eles. Se as crianças obtêm a atenção e o amor de que tanto necessitam, o vínculo afetivo com os seus genitores estará garantido, por ter sido estimulado, o que concorre para o aumento de sua auto-estima e confiança. Os filhos precisam saber que, mesmo estando longe de seus pais, deverão seguir as regras deles. Não é apenas na presença dos genitores que a sua educação se consolida.

Qual seria a forma ideal?

A necessidade de conciliar vida familiar e profissional não pode desvincular-se da idéia de corresponsabilidade na família e na própria sociedade. Devemos estar conscientes de que as pessoas devem ser valorizadas pelo que são, enquanto pessoas, e não pelo que têm.

Teresa López, decana da Universidade Complutense de Madri e vice-presidente da fundação Ação Familiar, declara, em um de seus artigos, que é tempo de se pensar em uma mudança de cultura, através da qual a família recobre o protagonismo merecido, como estrutura básica, que de fato é, de uma sociedade bem construída e equilibrada. Para isso, propõe três linhas de pensamentos, para posterior reflexão:

1- A responsabilidade de criar filhos e educá-los é exclusivamente da família.  A sociedade, em geral, e os poderes públicos devem colaborar para que a família tenha condições de cumprir as suas funções, porém nem a eles, nem a ninguém mais compete arbitrar políticas que substituam o próprio núcleo familiar. Não se trata de estender os horários dos  colégios até as dez da noite para que as crianças "não incomodem", ou sobrecarregá-las de atividades extracurriculares a fim de que, deste modo, mães e pais possam trabalhar sem ter que ocupar-se delas. Existe uma absoluta desconexão entre os horários de nossos filhos e os de nossos trabalhos. Não faz sentido que os horários irracionais de trabalho obriguem a prolongar a permanência das crianças fora do lar. O que é preciso é defender  e respaldar uma mudança em nossa cultura,  no que se refere ao emprego do tempo.

2- As decisões tomadas no seio da família dizem respeito exclusivamente ao nosso âmbito privado. Se temos filhos, ou não, é uma decisão familiar, e embora deva permanecer portas adentro, evidentemente suas consequências extrapolam o âmbito da própria família, o que significa que existem fortes inter-relações entre as decisões que se tomam nas famílias e a própria sociedade. Uma afeta a outra, quando não  deveria ser assim.

3- Quando se fala de conciliação familiar e profissional, normalmente se fala de políticas públicas, concebidas como políticas de mulher, pelo que estamos falhando na base. A família é uma unidade que em si mesma contribui com a sociedade muito mais do que possa contribuir a soma de cada um de seus  membros, motivo pelo qual essas políticas de conciliação devem abranger mais que os direitos da mulher, indo além e incorporando-se ao debate dos direitos de todos os membros da família, e com a mesma intensidade. A conciliação da vida familiar e profissional nunca será possível se não existir a devida corresponsabilidade, a qual exige que se valorize não somente o trabalho que a mulher assume dentro do lar, isto é, o trabalho basicamente educativo que realiza com seus filhos, mas também o seu desempenho profissional.

A sociedade irá mudando à medida que as responsabilidades estiverem convenientemente bem repartidas entre  homens e mulheres. 

Fonte: Edufam - http://www.edufam.es/mostrar_recurso.php?id=2841

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A pornografia é uma distorção visual da sexualidade

Do site zenit.org

Patrick F. Fagan, membro e diretor do Centro de Investigação sobre o Matrimônio e a Religião, descrevia os efeitos sociais e piscológicos da pornografia em seu estudo The Effects of Pornography on Individuals, Marriage, Family and Community.

Contrário ao argumento de que a pornografia é um prazer inofensivo, Fagan fazia referência às evidências clínicas que mostram que a pornografia distorce de modo significativo as atitudes e percepções sobre a natureza da sexualidade.

Se os consumidores regulares de pornografia são homens, tendem a ter uma tolerância maior com o comportamento sexual anormal, observava o estudo. Também é um habito muito viciante, devido à produção de hormônios que estimulam as partes responsáveis pelo prazer no cérebro.

A energia sexual é uma poderosa força e, devido a isso, a sociedade necessita canalizar essa energia de uma forma que promova o bem comum. O casamento legitima a intimidade sexual, que protege as crianças que são resultado do ato sexual, e promove a estabilidade social.

Colocar limites à atividade sexual ajuda os adolescentes enquanto amadurecem para orientar de forma correta sua sexualidade. Infelizmente, comentava o estudo, o desenvolvimento dos modernos meios de comunicação está derrubando estas barreiras e aumenta as formas dos criadores de pornografia entrar na vida familiar.

Em muitos casos, as esposas desses consumidores de pornografia sofrem danos psicológicos profundos, observava. Entre eles, sensações de traição, perda e desconfiança. Podem também se sentir pouco atrativas ou não aptas sexualmente, o que por sua vez pode levá-las à depressão.

Fagan acrescentou que os consumidores masculinos de pornografia tendem a diminuir sua implicação emocional em suas relações sexuais, o que acaba fazendo com que suas esposas sofram através da diminuição da intimidade de seus maridos. Em um estudo, os maridos afirmavam desejar menos suas esposas por causa do longo tempo dedicado à pornografia.

A pornografia também tem impacto no lado físico nos relacionamentos. A exposição prolongada promove a insatisfação com o outro e com seu comportamento sexual.

Outros estudos mostram que os consumidores de pornografia veem cada vez mais o casamento como um confinamento sexual, e isso os levam a duvidar do valor do matrimônio como instituição social.
O distanciamento emocional das esposas e o próprio casamento sofrem as consequências. Fagan dizia que o consumo da pornografia e de outras formas de contato sexual online é considerado por muitas esposas tão prejudicial para a relação, como uma infidelidade na vida real.

De fato, os homens e as mulheres reagem à pornografia de modo diferente. Um estudo realizado por estudantes teve como resultado que os homens se transtornavam mais pela infidelidade sexual enquanto que as mulheres pela infidelidade emocional.

Outro estudo examinava os diversos tipos de degradação da pornografia. Tanto homens, quanto mulheres qualificavam três temas principais como os mais destrutivos, mas com intensidades diferentes: as mulheres os consideravam mais degradantes que os homens.

O impacto nas mulheres aumenta quando seus maridos se tornam viciados em pornografia.
Fagan citava um estudo que revelou que 40% desses viciados em sexo perdem suas esposas. Não foi investigada a fundo a relação entre pornografia e divórcio, mas um estudo sobre relatos de advogados de divórcio indicava em 68% os casos de divórcios ocasionados por uma das partes que se envolveram em interesses amorosos na internet, e 56% os casos em que uma das partes tinha um interesse obsessivo nas páginas pornográficas da web.

As mulheres não são as únicas que sofrem quando a pornografia se converte em vício. O estudo de Fagan observava ainda que o consumo frequente de pornografia trás como consequências uma menor autoestima e uma menor capacidade entre homens de levar uma vida social significativa. Um estudo sobre viciados em pornografia revelou que eles se sentiam angustiados e percebiam que importantes aspectos de suas vidas estavam se deteriorando através de seus vícios.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Uns dias longe do mundo virtual

Viajar para onde não tem computador, e nem tão pouco internet, pode ser um verdadeiro dilema. Os viciados no mundo cibernético sentem-se excluídos e passam a ter a sensação de que estão bem mais longe do mundo civilizado, do que estão na verdade.

Isso vale nas viagens em família, com filhos maiores de sete anos, pois estes serão difíceis de convencer de que existem coisas mais interessantes a se fazer no local do passeio.

O vício de se estar on line todos os dias, atualizando-se com as notícias, minuto a minuto, faz com que essa sofreguidão pelo conhecimento imediato nos dê a sensação de estarmos inseridos na atualidade do mundo inteiro. E, o estar desconectado passa uma impressão de total alienação, e, por conseguinte, uma perda irreparável para nosso saber.

Muitas vezes as notícias on line são úteis, e realmente necessárias, mas é preciso saber onde parar, saber o limite do que é natural para o começo da doentia sede de saber por saber.

Parar um pouco, ir conviver com a natureza, ver o azul do céu, os verdes infindáveis das matas, as cachoeiras, os mares, as areias, os tons de entardecer, tudo será muito mais revigorante para repor nossas energias, e acabar com o cansaço do dia a dia, assim sendo, as férias farão o seu papel de divisor de águas, tempo de descanso e reciclagem da família.

Uns dias fora desse mundo on line, nos permitem ouvir o canto dos pássaros, o barulho das águas, correr, nadar, danças, olhar para os outros ao nosso redor. A família se encontra e se ama mais de perto.

Vamos aproveitar esses momentos, convencer a garotada de que será uma experiência gratificante, e ao mesmo tempo uma desintoxicação do mundo eletrônico.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

"A Menina que Roubava Livros" – ótimo filme

Há dois atores nossos conhecidos, Geoffrey Rush e Emily Watson, ambos fantásticos, e especialmente, as duas crianças/adolescentes que iniciam uma amizade profunda, em meio à perseguição Nazista.

Adaptação de obra homônima de Markus Zusak, A Menina que Roubava Livros,  é um drama que enfoca a trajetória de uma menina durante a II Guerra Mundial, que passa a viver com outra família, após a morte de um irmãozinho e o afastamento da mãe. Com a colaboração do judeu refugiado, Max, tenta escapar da dura realidade na literatura. Concorre ao Oscar de melhor trilha sonora.

Apaixonada por livros, ela acaba desenvolvendo o hábito de "roubar" obras para ler para o amigo Max.

A censura é para crianças de 12 anos..., mesmo assim, falando de crianças e adolescentes, não sei se não seria um pouco pesado para essa idade. Entretanto, os valores morais são colocados de forma primorosa, e a conclusão do filme é formidável!

Patrícia Carol Dwyer

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Quem canta seus males espanta

Quem canta seus males espanta

Cada dia mais entendo a importância desse ditado popular. Nós mães vamos sempre precisar cantar. Para alegrar as nossas crianças, para niná-las, e até mesmo para não ouvi-las em momentos exasperantes dos adolescentes.

Vou me ater aos adolescentes, e até aqueles filhos que parecem nunca sair desta fase da vida; irritam-nos e nos levam a perder a calma com suas argumentações infindáveis, sempre querendo algo mais, e repetindo suas ladainhas de eternos sofredores, que tudo o que tem ainda será pouco, para seus anseios ilimitados.

Quando esses jovens polêmicos começam a falar, aí então começa o bate boca, entre mãe e filhos. E isso não é nada bom, perdemos um pouco da nossa autoridade e acabamos nos desgastando e dizendo muitas coisas que não ouvem, e não surtem efeito positivo sobre eles. Assim sendo, o melhor é cantar. Dar uma de louca, ou simplesmente de alegre demais e cantar, cantar e cantar, até que se calem ou mudem a forma de argumentar.

Pode parecer uma atitude meio infantil, mas não é; será uma forma sutil de mostrar a nossa insatisfação com o enfoque do problema, e ao mesmo tempo estaremos ganhando forças para resolver tudo com mais calma, tendo tempo para refletir e acalmar os ânimos.

Afastamos os males maiores, ao cantarmos, sempre sem perder a calma.

Eu gosto muito do hino da França, me envolve muito, sempre que canto.

Allons enfants de la Patrie,
Le jour de gloire est arrivé !
Contre nous de la tyrannie,
L'étendard sanglant est levé, (bis)
Entendez-vous dans les campagnes
Mugir ces féroces soldats ?
Ils viennent jusque dans vos bras
Égorger vos fils, vos compagnes !

Refrain :
Aux armes, citoyens,
Formez vos bataillons,
Marchons, marchons !
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons !

Então, essa é minha música preferida nestes momentos. E, com a internet temos as letras e músicas, em alguns sites, que nos ajudam a cantar, com mais entonação. Vale a pena tentar.

Escolhamos nossas músicas preferidas e comecemos a cantar!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Um filme com várias lições de vida – Lincoln

É um filme Baseado no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, acontece durante a Guerra Civil norte-americana, que acabou com a vitória do Norte. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o conflito, o 16º presidente norte-americano, Abraham Lincoln (Daniel Day-Lewis), travava uma batalha ainda mais difícil em Washington. Ao lado de seus colegas de partido, ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acabava com a escravidão.

Tudo começa num campo enlameado de batalha em que o norte e o sul dos Estados Unidos se enfrentavam em plena Guerra da Secessão. Enfocando mais o diálogo e o lado político, da guerra. Contando com a recitação de um dos mais marcantes discursos deste presidente americano, que ficou conhecido como o Discurso de Gettysburg, em que fala em "o governo do povo, pelo povo e para o povo", algo que marca até hoje a política nos EUA.

É um filme de drama épico histórico, dirigido por Steven Spielberg, estrelado por Daniel Day-Lewis como presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln e Sally Field como Mary Todd Lincoln.

Lincoln tem sua maior força nas atuações. Daniel Day-Lewis , o ator incorpora o ex-presidente de forma impressionante, com um trabalho de voz que faz do personagem um sujeito delicado, mas sempre marcante, falando baixo, mas sendo sempre ouvido.

Sally Field, como mulher e mãe tem um personagem difícil e interpreta-o maravilhosamente bem. Destacando o temperamento inconstante e tumultuado, típico de alguém que já perdeu muito na vida e de forma bem sofrida.

O filme é repleto de bons atores e de excelentes interpretações. A história ajuda e o elenco contribui para o sucesso.

Censura: 12 anos

sábado, 8 de fevereiro de 2014

BOLO DE CHOCOLATE

Uma receita de uma amiga que já não vejo faz muito tempo, mas nunca deixei de fazê-la. Um bolo rápido e fácil de fazer. A garotada sempre gosta e pede mais.

INGREDIENTES:


1 e ½ x de farinha de trigo
1 e ¼ x de açúcar
1 x de chocolate em pó
2 ovos
1 e ¼ colher de chá de  bicarbonato
1    colher de chá de baunilha
150 g de margarina
1 x de leite

CALDA:

1 x de açúcar
½ x de chocolate
¼ x de leite
1 colher de sopa de manteiga
 2 colheres de sopa de mel

MODO DE FAZER:

Junte todos os ingredientes secos e a margarina gelada, amasse até ficar uma farofa, junte o leite com a baunilha e bata 2 min. Na batedeira, em seguida junte os 2 ovos e bata mais 2 min. E ponha para assar.

 Calda: Colocar todos os ingredientes na panela e leve ao fogo mexendo sempre até ferver, passe no bolo antes que esfrie, pois a calda endurece rápido.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O ANIMAL QUE RI

By Tatarana

Na última Roda Filosófica, discutimos o texto “O humor nos tempos da cólera”, de Marcelo Consentino, publicado na Revista Dicta e Contradicta (http://www.dicta.com.br).

 “O homem é o único animal que ri”, ensina Aristóteles. O ato de rir é patrimônio exclusivo do animal racional. O autor ensina que, para rir, é necessário um desligamento temporário e momentâneo das emoções.

 De fato, se assistirmos a uma ópera tampando os ouvidos, sem nos deixar dominar pela emoção da música e do ambiente, vemos quão engraçados são as roupas e movimentos dos artistas, simulacros que são de guerras ou de dramas humanos. O riso ordinariamente é produzido num ambiente comunitário ou relacional. “Quer rir, tem que fazer rir”, diz o personagem de um conhecido filme. A surpresa que causa uma piada é certamente uma condicionante indispensável.

 Mas, um aspecto bastante ressaltado por Bérgson é que o riso nasce como uma espécie de censura que um determinado grupo dirige a um indivíduo em razão do seu comportamento inadequado. De fato, as piadas de português são engraçadas para os brasileiros em razão da desconformidade entre a forma de pensar de um português, que possui uma linguagem denotativa, e a de um brasileiro, cuja linguagem é mais conotativa. Assim, segundo o autor, o riso é ao mesmo tempo uma reação e uma correção a algo que desconcerta ou desequilibra a vida individual ou social. Neste sentido, o autor ressalta a ironia com uma função social: corrigir de forma sutil a conduta de alguém que age vaidosamente ou de maneira hipócrita. Sem dúvida, a ironia desperta a pessoa para a dissonância da sua conduta. Entretanto -  e aqui discordo do autor – é preciso ser muito hábil para saber utilizar-se dela, pois a ironia não deixa de ser humilhante para aquele que é objeto de comentário, ainda mais se considerarmos que ele é feito na presença de outras pessoas.

 Por outro lado, um ponto pouco trabalhado pelo autor e bastante ressaltado na nossa Roda é o saber rir de si mesmo. Narrei um episódio da vida de S. Josemaría Escrivá. Certa feita, ele andava mal humorado e acabrunhado. Teve então a seguinte ideia: “-Vou tirar uma foto instantânea!”. Ao ver quão ridícula era a sua cara sisuda, riu-se e recuperou o bom humor. Escrivá nos ensina que, quando andamos mal humorados, especialmente por algo que feriu o nosso orgulho, é preciso que saíamos de nós mesmos para enxergarmos a verdadeira dimensão daquilo que nos chateia. É  preciso que façamos uma suspensão momentânea dos nossos sentimentos de ira e orgulho ferido para que descubramos  a  “tempestade no copo d’água” gerada pela nossa imaginação e que é causa de sofrimentos, chateações e conflitos humanos.

Humildade, não levar-se tão a sério e rir de si próprio é a melhor terapia contra grande parte dos nossos dramas.

http://tatarana.wordpress.com/2010/03/06/o-animal-que-ri/

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Feiura não é nada

As pessoas de um modo geral, as mulheres, vivem preocupadas com a beleza. Seu aspecto esterior, e isso não é de hoje; desde que conhecemos a história do mundo vemos relatos desses cuidados da humanidade em ser bela.

Hoje reservei uma musiquinha antiga de Dolores Duran, um samba do século passado, mostrando a preocupação com a estética. Bem divertida e harmoniosa. Vale a pena ler e ouvir.

Dolores Duran

Castiga um pano mais legal no couro,
Castiga um pente que também ajuda,
Castiga os dedos nuns anéis de ouro,
Castiga mesmo que a coisa muda.

Põe um decote melhorzinho no vestido,
Tem fé em Deus que tua feiura não é nada,
Gente mais feia encontrou marido,
Enquanto a bonitona ficou encalhada !

Feiura não é mais tormento,
Depois do advento do batom e da massagem,

Uma pomada aqui, um misampli ali,
Um pouco de perfume,e de coragem,
Já vi gente mais feia do que tu,
Ser elegante da Bangu e quitandinha,

Mete a cara, pois concurso de beleza,
Não tem mais a dureza que outrora tinha.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Quando os filhos amam seus pais

Conheço uma família que deveria servir de exemplo para muitas outras.  Os filhos amam verdadeiramente seus pais e o demonstram com atitudes concretas de carinhos e cuidados. Reconhecendo assim todo o trabalho e dedicação que seus pais tiveram com eles ao longo da vida.

O casal, já bem idoso, precisa de cuidados maiores, a mãe sofreu um acidente faz cinco anos e passou por uma cirurgia difícil de cérebro, e o pai de idade bem avançada sofre de diabetes e necessita de controle diário com exames e remédios.

Diante deste quadro os filhos se impuseram algumas regras para que nunca faltasse todo o tipo de cuidados que precisassem. E o mais importante de tudo é que resolveram entre eles com amor. Sem brigas, sem discussões, e a cada um ficou reservado um tempo de revezamento para o cuidado dos velhinhos.

Fizeram um quadro de horários, para que eles não ficassem em nenhum momento do dia e da noite sozinhos.

É linda, e emocionante de se ver, essa união entre os irmãos, e a dedicação de todos em torno destes pais que já deram tanto de si.

Numa época onde as famílias sofrem tanto com o desamparo, com as brigas entre os irmãos, com o egoísmo reinando, essa família em especial, serve de exemplo para tantas outras. Mostram com suas atitudes como devemos amar nossos pais.

Fiquei de fato impressionada de assistir o carinho e a dedicação deles, e como se amam entre si esses irmãos.

Cada um do seu jeito tenta fazer o melhor nos cuidados, levando-os para passear, ministrando seus remédios, dormindo a noite com eles, tendo longas conversas e escutando-os.

Quem dera que cada um de nos pudesse ter um dia, o carinho e o amor de nossos filhos demonstrado da mesma forma que nesta família.


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O vilão do mês: material escolar

No início do ano as famílias sofrem um grande ataque com a compra do material escolar das crianças.
É de se esperar que os livros do segundo grau sejam mais caros, mas o que acontece atualmente são livros do ensino fundamental 1 muito mais caros. Talvez por conta das inúmeras ilustrações, mas nem tanto pelo conteúdo escrito.

Com 1 filho no fundamental 1 podemos gastar só em livros em torno de R$800,00 , isso contando que já se tenha em casa um ou outro aproveitável de outro filho. E o pior disso tudo é quando o colégio tenta exigir cadernos de um determinado tipo, materiais como folhas A4 para a copiadora do colégio, copos descartáveis e uma série de outros detalhes para aulas de artes. E os famosos blocos com o logotipo do colégio? Estes e outros materiais marcados com o logo, só são comprados em lugares determinados pela escola.

Sentimos uma facada no bolso quando somos obrigados a comprar outra gramática porque a professora deste ano exige que seja a X e não a Y, quando quer o dicionário Y e não X que já temos em casa. E por aí vão às exigências das escolas particulares, transformando o ensino numa tarefa quase impossível de se levar adiante. E colocando os pais numa corda bamba e sem saída.

Nós brasileiros ainda somos um povo em desenvolvimento, que não deveria dar-se ao luxo de tantas coisas jogadas fora. O desperdício com o material escolar é imenso e os editores são os que mais lucram com tudo isso.

E para completar ainda temos os livros “consumíveis”, para a criança escrever nele e depois ir para o lixo!  Eu poderia fazer uma lista de coisas completamente dispensáveis que os colégios exigem. Eu pergunto qual é a necessidade de encapar um caderno ou livro de capa dura e descartável? E por aí seguem as minhas indagações.

Vamos nos impor ao consumismo desbragado e lutar por nossos direitos, já que cumprimos com nossos deveres. Podemos comprar o material em atacado, que sai bem mais em conta, como cadernos, canetas, apontadores, lápis, etiquetas, etc. E enfrentar o colégio para que aceitem sem a imposição de marcas. O bolso agradece e a economia dará para a merenda que se leva de casa por um bom período.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Final de férias e início das aulas

No final das férias escolares, já estamos todos cansados e desgastados, tanto pais como filhos. Os atritos começam e nada mais satisfaz, dizem que estão entediados! Não é possível passar o período todo de férias na Disney e nem fazendo programas variados todos os dias, e por conta disso, o tédio da falta do que fazer começa deixando vestígios no comportamento irritadiço da garotada.

Eu costumo dizer que as crianças são um “saco sem fundo” – ilimitados na hora da diversão e do querer atividades variadas. O mesmo não ocorre quando estão em aulas e deveriam ser este “saco” para adquirir conhecimentos novos.

O maior problema é conciliar a programação com as idades de cada filho, chega a ser uma arte! Quem tem filhos em idades distantes, sabe bem o que falo. Um de 10 e outro de 4 anos querem coisas bem diferentes , tanto no modo, quanto na intensidade. E, se o de 10 quer ir ao boliche com os amigos o de 4 não suporta tal programação e ficará impossível, no tempo que permanecer ali.

Como dizem meus filhos, eu tive filhos em ninhadas. Isto é; agrupados por idades, com alguns espaços entre os grupos da “ninhada”.  Eram 3 meninos seguidos com um ano de espaço entre cada um. Beleza! Dava tudo certo, eram as mesmas brincadeiras, passeios, futebol, todos juntos. Depois vieram 2 meninas, 6 anos de diferença, aí foi complicando, eram muito mimosas, delicadas e as brincadeiras precisavam ser outras, nova adaptação pra nós pais. Aos poucos fomos aprendendo a nos multiplicar e a satisfazer a cada um. Nem sempre conseguíamos agradar a todos, mas sempre tentamos. Bom, nem vou citar as outras “ninhadas” para não cansar os leitores. Mas garanto que é possível conciliar os passeios e diversões para as variadas idades.

Voltando ao assunto inicial, mesmo com todo este requinte de programações, chega o momento que já esgotamos as nossas ideias e a nossa paciência, e começamos a rezar para que as aulas benditas recomecem.  Parece que com a escola tudo volta à normalidade e a vida volta a ter um ritmo saudável. Todos tem hora para acordar, para fazer as refeições e para termos um tempinho para nós.
Concluo dizendo: Deo gracias – Graças a Deus que podemos contar com esses 200 dias de aulas.