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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Um bom filme para a família - "Cartas para Deus".

Por Patricia Carol Dwyer

Baseado em uma emocionante história real. Conta o encontro de um garoto cheio de fé com um homem em busca de um sentido para a sua vida. Em uma pequena cidade americana, Tyler Doherty de apenas 8 anos de idade, enfrenta uma luta contra o câncer, e sem perder a esperança, manda várias cartas para Deus. As mensagens param nas mãos do carteiro Brady McDaniels, que não sabe o que fazer com todas as mensagens, mas que se emociona com a força de vontade do menino.




Logo surge uma amizade entre Brady e Tyler, e todos, ao redor do drama do garoto passarão por experiências e lições que mudarão para sempre as suas vidas. Com o "endereço certo" tudo é possível!

(legendas: Português e Inglês) Censura livre.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Negócios de Família: a internet e a família

O Blog Negócios de Família começou de um trabalho que fazíamos com famílias, no Rio de Janeiro, de forma presencial. Com o passar dos anos nós que fazíamos o trabalho, fomos ficando mais velhos,o que  dificultou dar seguimento às atividades recreativas com crianças e adultos.  Para dar então, continuidade ao trabalho comecei um blog com o mesmo nome, e nele fui desenvolvendo temas pertinentes à proposta dos Negócios de Família.

No Blog temos, digo temos, porque hoje conto com a colaboração de muitas outras mães de família, que fui conhecendo através de alguns meios de comunicação, como o Orkut, já extinto, e o Facebook, onde comecei a participar de um grupo de mães católicas, dos mais variados estados do Brasil. Temos por regra enfocar sempre a família e seus pontos positivos, enaltecendo o que é bom. 

Abordamos os mais variados temas, como: educação dos filhos, livros para uma boa leitura, filmes próprios para as determinadas fases da vida, elegância e moda, diversão para as crianças, contos pessoais sobre famílias, entrevistas variadas,  culinária, política, ideologia de gênero, homossexualismo , gestação, partos, bebês, relacionamento conjugal, e temos muitos textos sobre economia doméstica; mantendo o foco na família bem constituída.

Começamos com o Blog em 2008 e hoje temos um grande número de pessoas que o leem diariamente e colaboram com comentários e novos textos.

Sempre que viajo, ou alguma de nós que participa deste grupo, viaja, fazemos encontros presenciais. Encontramo-nos em piqueniques com a família, ou na casa de alguma de nós. 

O trabalho Negócios de Família passou a ser um lema para nós que temos preocupação com a família bem constituída, e que  se preocupa com a formação humana e espiritual dos filhos e do casal. 

A internet está sendo de grande valia para expandir esses negócios. É uma gota d’água no oceano cibernético, mas tem sua importância, nos ajuda a atingir mais pessoas que não atingiríamos  se fossemos usar as nossas próprias pernas para estar com cada uma. A idade nos limitou muito, mas com essa ajuda do mundo virtual, tornou possível atuarmos outra vez. 

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Algumas sugestões práticas para a educação dos filhos:

Por Dra Mannoun Chimelli

Para educar os filhos faz-se necessário ir passo a passo, com paciência e firmeza, formando sua inteligência e sua vontade para que consigam dominar o prazer “sensível”, não confundindo felicidade com prazer.

 - Explicar, com exemplos concretos que há coisas que custam mais e  outras menor esforço, mas todas  custam e não podemos viver “ fugindo à dor e ao sofrimento a qualquer preço”;

- Ensinar a saber esperar, não atendendo às solicitações aqui e agora, mas deixando para um momento mais oportuno e quando façam algo meritório....

  -Ensinar o valor do sacrifício oferecido, que não vai mudar a situação, mas o MODO de passar por este momento, sem “despejar” nos outros ou nas coisas o aborrecimento ou raiva...

 - Aprender/ ensinar a dominar as emoções – inteligência emocional- e dar exemplos concretos, como ajudar a refletir no que acontece quando um rio transborda ...

 - Dosar o NÃO e o porquê não, quer dizer: explicar, quando já compreendem, a importância de  saber esperar, de  por exemplo, quando se está  em família  `a mesa, durante uma refeição. Nestes momentos, olhar em volta, prestar atenção aos outros comensais e servir-se de modo que os outros também tenham sua parte, e mostrar o valor  dos alimentos que sejam saudáveis;

- Ensinar a saber dividir algo, partilhar sua coisas, seu saber, sua alegria, seu serviço...

- Educar a VONTADE, por exemplo, mantendo na mão um copo d'água e contar até 10 antes de beber... Estudar  meia hora e só depois comer um chocolate ganho ...

- Ter disciplina, horários ( para  dormir, acordar, estudar, brincar, ajudar em casa ).

As sugestões podem crescer numa grande lista e cada qual pode ir acrescentando outras, de acordo com o momento... e BOA SORTE !

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

OBRIGADA, FEMINISMO!

Por Verônica Lunguinho

Depois que passei a entender os males que o feminismo trazem à sociedade, passei a observar no meu cotidiano todos os dias, vários exemplos práticos de como essa ideologia é uma tragédia para homens, mulheres e crianças. 

A de hoje, foi a seguinte: fui a uma atacadista fazer compras sozinha. Estou grávida de seis meses. Mas, grávida não é doente, logo, se não houver riscos, pode muito bem fazer compras sozinha. É só não carregar peso excessivo.

Devido ao preço em conta, resolvi comprar um fardo de açúcar, que vem com seis unidades de 5k cada. Logo, um fardo = 30k. Pensei em pegar de um por um, mas havia um rapaz do meu lado e eu resolvi perguntar se ele poderia, por favor, colocar aquele fardo no meu carrinho. “Na hora de colocar no carro, peço a outro e na hora de tirar do carro, em casa, os de casa ajudam”, pensei. O máximo que ia acontecer era eu abrir o fardo depois e colocar os pacotes de um em um, caso ninguém aparecesse para ajudar. O moço colocou e eu agradeci. Passei no caixa. Também não foi preciso retirar o fardo de açúcar do carrinho, pois a operadora de caixa apenas digitou o código e registrou.

Chegou o momento de colocar as compras no carro. Olhei para o lado e: ninguém. Fui colocando as coisas mais leves e que não podiam amassar no banco traseiro. Quando aparecesse alguém, eu pedia o favor. Até que um funcionário da atacadista foi passando e eu o chamei.

- Moço! O senhor pode, por favor, colocar SÓ esse fardo de açúcar aqui no porta-malas pra mim?

Nunca pensei que um pedido tão simples iria me fazer chegar à minha casa e escrever um texto. Mas a resposta dele me obrigou a fazê-lo.

- Olha, acontece que eu não estou no meu horário de trabalho.

Fiquei tão constrangida que fiz um sinal de “pare” para ele com a mão e disse:

- Não! Pode deixar. Pode deixar que eu coloco um por um, eu não quero incomodar o senhor. Longe de mim, imagina.

De fato, eu me senti incomodando. Quem me conhece sabe o quão resistente eu sou a pedir favor, simplesmente porque detesto incomodar. Só que ele voltou atrás, e começou colocando as coisas dentro do carro de uma forma completamente desorganizada. Eu insisti:

- Olha, não precisa, pode deixar que eu vou colocando aos poucos, eu sempre faço isso. 

E fui arrumando a bagunça que ele estava fazendo no porta-malas colocando as compras de qualquer jeito. 

Enquanto eu arrumava, ele pegou o fardo de açúcar e perguntou se não era melhor colocar no outro compartimento do carro, que era o banco da frente. Até que eu resolvi falar o que geralmente deixo no ar:

- Senhor, eu não te pedi ajuda porque você está de uniforme e é funcionário, mas porque imaginei que você, como homem, tivesse mais força do que eu. Se eu soubesse o quanto eu iria te incomodar, não teria chamado. Olha, pode colocar aqui mesmo, obrigada, viu?

Diante do que falei ele saiu sem graça e eu fiquei perplexa. Se eu estivesse sozinha, sem estar grávida, e aparecesse alguém me oferecendo ajuda, como às vezes acontece, eu teria aceitado e agradecido. Não precisaria pedir. Mas entre mim e aquele porta-malas havia uma barriga com um bebê de seis meses de gestação. É prudente que eu proteja tanto a saúde do bebê quanto a minha, por isso pedi ajuda. Terminei de guardar as compras, entrei no carro e soltei um “OBRIGADA, FEMINISMO!”

Ninguém tem a obrigação de fazer favor a ninguém, mas não entendo porque alguns homens perdem a oportunidade de serem gentis e de reafirmar sua masculinidade.

Só não fiquei mais boquiaberta porque cheguei à minha casa, estacionei e, atrás de mim vinha meu marido, que estava chegando a pé. Sem me perguntar nada ele já foi tirando as coisas do carro e perguntando onde colocar, como sempre faz. Olhei para meu filho de dois anos, passei a mão na barriga, onde está o segundo e pensei: cabe a mim fazer diferente. O desafio é grande...

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Educando com equilíbrio

Por Dra Mannoun Chimelli

O equilíbrio na vida sempre é desejável, especialmente na educação. Diante das ofertas do consumismo, de tanta propaganda e apelos até mesmo convite dos amigos, devemos nos perguntar a nós mesmos e aos filhos:

QUERO ?  (em geral, todos queremos sempre, não é verdade?)

POSSO? – quer dizer, necessito realmente, tenho o dinheiro suficiente para isto, não há como viver sem tal coisa ou objeto neste momento? 

DEVO? - Aqui o fiel da balança! E válido também para todos os âmbitos do viver humano quando precisamos estar atentos e sempre perguntar se DEVO....  Então com mais segurança, chegar a tomar decisões, porque teremos entendido que o PRAZER é um meio, e não um fim. Prazeres, desejos, tendências, são muitos, e podemos agrupá-los:

A - Prazeres dos sentidos, da alma, do espírito - aqueles como a Arte em geral, a leitura de um bom livro, ouvir uma bela música, contemplar a natureza ...

B - Prazeres humanos – os que correspondem à natureza humana e que também são conhecidos como NECESSIDADES, agrupadas em:
 1 -  necessidades  básicas –  (sem dúvida, VIVER é a primeira e fundamental )!  E para viver, todos os homens necessitam comer, beber, vestir-se, morar, estudar, desfrutar de lazer, esportes, artes... (Direitos humanos!). Vale relembrar como curiosidade, expressões populares bem significativas  tipo: “você  come para viver ou vive para comer

2- necessidades sentidas - aquelas que individualmente cada pessoa percebe e busca para si mesmo – tipos de trabalho e profissões, maior ou menor horas de sono, tipos de lazer, etc.


3-  necessidades criadas -  aquelas que são geradas pelos meios de comunicação  em geral. É preciso que se lembre de que não temos o direito de criar necessidades que não poderão ser atendidas – por exemplo, imagens na TV e /ou computadores nas lojas, com propagandas que costumam atrair crianças e jovens transeuntes de todas as classes, cujo poder aquisitivo não é suficiente para tal produto e que tantas vezes gera frustrações e violência...

Por outro lado, vale lembrar que os pais e educadores em geral, não devem prometer aos filhos e educandos aquilo que – de antemão- não poderão (ou não pretendem) conceder aos seus filhos e educandos, sob pena de ficarem desacreditados e de quebrarem a confiança dos filhos...

terça-feira, 22 de setembro de 2015

EDUCAÇÃO da SOBRIEDADE

Por Dra Mannoun Chimelli

Há algum tempo, vivenciamos pelos meios de comunicação o flagelo dos “tsunamis”, e me veio á lembrança que escutei certa vez de um grande educador  um comentário sobre as “ ondas ”que agitam o mundo moderno  :

  • a onda vermelha do transbordar da sexualidade mal entendida e desenfreada,
  • a onda verde do materialismo, hedonismo, consumismo e outros “ ismos ”, mas também da existência de  uma outra onda que todos nós deveríamos propagar :
  • a onda branca , aquela do equilíbrio, da sobriedade, do reconhecimento e prática dos limites...

Não é verdade que nos sentimos atraídos pelo chamariz do “compra – compra,” pelas liquidações sempre anunciadas e atrás das quais corremos  - nem que seja por curiosidade?! É tão mais fácil seguir os sentidos, ir em busca das sensações do que, por exemplo, trabalhar, estudar ...

Afinal SOBRIEDADE?  Que estranha palavra... Que quer dizer?

 Bem, sobriedade ou temperança é uma virtude que implica no equilíbrio entre o que quero, o que posso e o que devo... Uma das muitas virtudes que se deve aprender em família!

Quando se fala de sobriedade, estamos falando de uma virtude, portanto de algo que exige esforço, que custa... Hoje, quando se observa que a educação está centrada no prazer, quem se preocupa com o que custa esforço, quando impera o - gosto, não gosto, faço se me é prazeroso -  caso contrário, não faço?

 O PRAZER, por definição, é – “estado afetivo agradável, unido à satisfação de um desejo ou de uma tendência, ao exercício harmonioso de uma atividade”. O prazer em si é algo bom sempre que está a serviço, como um meio e não como um fim buscado em si mesmo, quando ligado às atividades do ser humano.

Assim os pais devem ir à frente, e necessitam estar atentos ao fato de que, se são os primeiros a “consumir”, a só fazer o que lhes dá gosto, a fugir sempre do que custa , do sacrifício,  fica difícil  que os filhos entendam e sejam educados  para a TEMPERANÇA (outro termo para a sobriedade).  Em termos educacionais, está sempre em vigor a verdade de que “Frei Exemplo é o melhor pregador”!

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Seu bolo quebrou? E agora?

Não precisamos nos desesperar quando fazemos um bolo com todo o carinho, e na hora de desenformar ele se quebra todo.
Aprendi um jeito de deixar o nosso bolo quebrado, irresistível; não só bonito como também delicioso.

Segue a dica:

Um bolo quebrado picado em muitos pedaços

Nutela - 1 pote

Morangos frescos - 1 cx

Creme de chantilly - para decorar (se tiver, ou então creme de leite sem soro)

Vamos colocar em taças de sobremesa, um fundo de bolo picado, por cima morangos picadinhos. Fazer as camadas até encher as taças. Por cima colocar uma colherada de nutella, depois decorar com morangos em pedaços maiores e se quiser acrescentar por cima uma pequena flor de chantilly .

Fica lindo, e de um sabor de dar água na boca!

sábado, 19 de setembro de 2015

um bom filme - "LEMON TREE"

 Por Patricia Carol Dwyer

 (Diretor: Eran Riklis/ É seu 2º filme e o consagrou mundialmente. Filho de diplomata do consulado israelense, o diretor viveu parte de sua juventude no Rio de Janeiro). Tema: conflito político. LIVRE.

Salma, viúva Palestina, vê sua plantação de limões ser ameaçada quando seu novo vizinho, o Ministro de Defesa de Israel, se muda para a casa  ao lado. A Força de Segurança Israelense, logo declara que seus limoeiros colocam em risco a segurança do ministro, e por isso precisam ser derrubados.

Junto com o jovem advogado, Ziad Daud, Salma resolve levar o caso à Suprema Corte de Israel para tentar salvar essa plantação há 50 anos já na família, ela tendo-a herdado de seu pai quando ele faleceu alguns anos antes. Tinha para ela um valor afetivo muito grande e por isso, especialmente, ela não queria ver seu terreno invadido e os limoeiros abatidos.

A solução final de conciliação entre os dois governos é interessante, embora não o ideal para Salma e seus filhos já adultos.

Todos neste filme são ótimos atores; com um enredo atual de idéias concisas, e um desfecho comovente e muito inspirador.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Eu sei renunciar?

Calma, não estou falando sobre política,(risos), apenas comecei a refletir se cada um de nós, em nossas famílias sabemos renunciar aos nossos gostos e deleites, em função do bem maior de toda a família.

Sabemos renunciar a coisas pessoais?

O famoso matemático e pensador francês, Pascal nos diz: “A vontade própria não satisfará nunca, mas ficamos satisfeitos no instante em que renunciamos a ela”. Renunciar ao próprio modo de ver, a opiniões pessoais para abrirmo-nos aos outros, pelo bem de todos. Como por exemplo, o programa que vou escolher para o fim de semana prolongado. Será que penso mais em agradar a família ou o meu bem estar?  Preocupo-me com o gosto dos meus filhos, do marido?, Antecipo-me as suas necessidades de diversão?.  Nem sempre é fácil acertar.

Conto aqui uma piada antiga que retrata um pouco a ideia de saber o que o outro quer, para agradar de fato:

 Contam dos 3 filhos que subiram na vida e queriam presentear a mãe idosa. Queriam agradá-la de qualquer maneira e não sabiam como.

O 1° disse: “comprei-lhe uma enorme mansão”.

Falou o 2°:  “eu dei um Mercedes prateado”.

E o 3°: “mandei um papagaio raro, que recita a Bíblia do começo ao fim; foi treinado por monges durante 12 anos”.

A mãe agradeceu numa carta, a seu modo:

- “Artur, a casa que você me comprou é muito grande. Moro num quarto e tenho que limpar tudo”.

- “Alberto, não uso o automóvel para nada.”

- “André, você teve bom senso para saber o que a mãe gosta! O franguinho estava delicioso!”.

domingo, 13 de setembro de 2015

Um bom filme – "UM PEQUENO ROMANCE"

Por Patricia Carol Dwyer

(A Little Romance) CLÁSSICO/ Vencedor do OSCAR de MELHOR CANÇÃO ORIGINAL(composta por  Georges Delerue).

 Produção: Yves Rousset-Edouard e Robert L. Crawford/Direção: George Roy Hill

Lauren(Diane Lane) é uma garota norte-americana que mora na França com sua mãe e seu padrasto. Ela é estudante em uma escola particular de Paris, e enfrenta problemas para se adaptar à vida no velho continente. Quando seus desencontros estavam para atingir o limite, Lauren conhece Daniel (Thelonious Bernard), estudante francês que usa as salas dos cinemas da cidade como refúgio distante de seu pai, alcoólatra  e autoritário. Juntos, os dois jovens descobrem um inocente romance juvenil. Enquanto a afeição cresce, o casalzinho faz amizade com Julius(Lawrence Olivier), que os encanta com as histórias que conta, os relatos de sua vida.

Quando Lauren descobre que terá que voltar para os Estados Unidos, os dois resolvem partir para Veneza, em uma viagem de despedida. É na Itália que Lauren e Daniel pretendem consolidar para sempre a sua relação. Para entrar lá, sem documentos, precisam participar de uma maratona ciclística (ajudados  por Julius) que tem autorização de atravessar a fronteira sem parar, por ser uma competição esportiva. Percebendo que essa seria uma forma de realizar seu sonho de conhecer juntos Veneza, lá chegando entram em mil  confusões, até descobrirem a verdadeira identidade de Julius, quando são os dois que poderão ajudá-lo numa fuga da polícia.

Esse é daqueles filmes que trazem sorrisos, com sua delicadeza, aos cantos mais tristes dos nossos corações.


sábado, 12 de setembro de 2015

Um bom filme - O CUSTO DA CORAGEM - Verônica Guerin

Por Patricia Carol Dwyer
 Produtor: Jerry Bruckheimer(PEARL HARBOR)/Diretor: Joel Schumacher.

Cate Blanchet faz o papel de Veronica Guerin, nessa história real, de uma jornalista que arriscou a vida na busca pela verdade. Nos anos 90, Dublin(Irlanda) era uma verdadeira zona de guerra, com alguns chefes do narcotráfico disputando o controle da cidade. O adversário mais poderoso não era a polícia mas sim Veronica Guerin. Ela investigava e desmascarava os traficantes, dividindo seu tempo entre sua família e seu dever de informar seus leitores e seu país. Seu grande esforço a transformou em heroína nacional e mudou a história da Irlanda.

O Custo da Coragem é um suspense envolvente que vai prender sua atenção.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A família como exemplo

O tempo pode gerar um grande desgaste em nós; o relacionamento enfraquece, sem os detalhes de carinho que se tinha antes: uma atenção, um gesto, uma palavra. Ou falta aquela paciência para enfrentar os problemas e vem logo a irritação. Falta o espírito esportivo; as coisas são levadas com mau humor.

Tolstoi conta sobre o personagem Nicolau que tem três filhos: “A intimidade com sua mulher aumentara sempre, e todo o dia descobria nela novos tesouros.”  Essa atitude impede o desgaste; há sempre renovação.

A tentação de nos acomodarmos pode levar à rotina má, que se manifesta na desordem, desleixo, distúrbio nos horários, num comportamento errado dos filhos que se “deixou para lá”, em pequenas faltas de educação.  É pelo caminho da acomodação que a TV vai se tornando a dona da casa.  Vai ficando ligada e, quando se vê, cada um assistiu cinco horas de TV, por dia!  É uma gradual acomodação. Criando assim um desgaste geral entre todos os membros da família.

Mas é possível recuperar, restaurando os bons hábitos. É preciso estar viva a responsabilidade de edificar, tijolo a tijolo, a cada dia uma nova conquista entre todos no lar.

Em um dos romances de Tolstoi nós lemos:  “Todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é infeliz à sua maneira". (Anna Kariênina). E, uma Família generosa, aberta aos filhos, que valoriza o vínculo matrimonial, sabe que o casamento é para sempre e, como o bom vinho, quanto mais velho melhor; e mais cuida dos detalhes para harmonizar e não caírem no desgaste do dia a dia.

O mundo moderno precisa da família-exemplo; ajudará a construir uma sociedade melhor, mais justa, cristã, positiva.  Será referencial para a atual desorientação ambiente.

O casamento é caminho para ser santo, e não é caminho secundário.  A família é caminho de autêntica santidade para a imensa maioria de cristãos.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Como foi aplicar o Nana Nenê.

Por Marina Gladstone Pereira

Minha filha mais velha, quando nasceu, tinha muita dificuldade para dormir longe de mim. Mesmo em sono profundo, se a colocasse longe acordava chorando, então voltava para o colo e dormia. O nosso primeiro mês foi extremamente estressante por conta disso. Eu não dormia. Até que um dia que ela chorava desesperadamente e nada a acalmava, falei para o meu esposo “não sei mais o que fazer, vamos levá-la ao hospital”. Então fui trocar-lhe as fraldas e vi que estava assada. Eu não estava bem. Não conseguia raciocinar. Ela não estava bem, não conseguia dormir, mamava o tempo todo, meu leite secava.

Um casal de amigos nos emprestou o livro “Nana nenê”, e no meio das mamadas eu consegui ler. Meu esposo também leu. Decidimos então aplicar o método.

Bem, durou dois dias. Colocamos ela no berço, desejamos boa noite, saímos. Voltamos, “Filha, mamãe tá aqui, é hora de você dormir, até amanhã boa noite.” e repetíamos o processo. Ela tinha um mês. Ela chorou bastante nas primeiras vezes, acho que meia hora. Olhávamos aflitos no relógio a espera do minuto faltante. Até que por fim ela dormia.Mas, funcionou muito bem.

Duas semanas depois ela já dormia 12 horas seguidas a noite. Meu peito enchia pouco antes da hora de mamar. A orientação do bebê sempre mamar acordado ajudou ela a voltar a dormir sozinha caso acordasse no meio da noite. E ela cresceu muito bem, pois ela dormia bem, mamava bem, foi a receita do sucesso.

O melhor de aplicar o método foi a melhora da dinâmica familiar. O primeiro filho costuma ser muito estressante para o casal. Depois que ela passou a ter horários, a vida em casa melhorou muito. Podia preparar o jantar pro meu esposo, tínhamos tempo para estar juntos e conversar. Quando queríamos sair não era estressante levar o bebê, ela dormia no horário dela, no carrinho mesmo.

Minha segunda filha nasceu prematura. Ela teve cólicas intensas até dois meses e meio. Ela é mais tranquila que a irmã, e dormia só naturalmente. Depois que passou essa fase de turbulência, comecei a aplicar o método. Mama, troca a fralda, brinca e vai pro berço. Ela já reclamou de ter ficado no berço sozinha para dormir, mas nada que durasse mais que três minutos. Durante as cólicas dela descobrimos o áudio de “sons do útero”, e quando ela não está tão disposta a dormir coloco o vídeo do youtube. Ajuda a pegar no sono.

Recomendo vivamente a todas as famílias. Até para a alimentação usei o livro "para além do nana nenê", mas isso já é outro texto.


quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A família pode mudar o mundo

Muitas famílias hoje, de um modo geral –(graças a Deus existem milhares de exceções) - vivem de costas para Deus, tentando resolver com suas próprias forças os problemas humanos que nela surgem.  Isto leva a uma primeira consequência negativa que é a falta de um motivo sobrenatural. Sem Deus começa a imperar o egoísmo que toma conta do relacionamento, e do bem estar do outro que deveria ser um grande motivo de aproximação, passa a ser substituído pela satisfação uni lateral dos cônjuges.

Com a chegada dos filhos, o problema se agrava, pois, os filhos ao invés de serem uma benção passam a ser um incomodo, e como os pais não tem nada a transmitir para os filhos, estes começam a ter uma educação neo-pagã, ajudada muitas vezes por uma orientação materialista das escolas.

Há uma urgente necessidade de uma reação das verdadeiras famílias cristãs, no sentido de mudar este quadro doloroso de:

- união entre divorciados – juntando filhos de um e de outro, gerando graves problemas.

- união de solteiros (namoro) – sem  responsabilidades,  gerando filhos que não querem, ou não sabem como educá-los.

- união de homossexuais - que dão o nome de família para confundir a opinião pública e aos legisladores,  que tentam legalizar tais uniões com direitos que só a verdadeira família tem.

Este quadro pode mudar com retorno a hábitos que a família verdadeiramente cristã praticava no passado, influindo as outras famílias.  Voltar a introduzir nas suas famílias, costumes cristãos que levem a recristianizar a sociedade a partir da própria casa.

Ensinando aos filhos desde pequenos a rezar a noite antes de dormir, e ao acordar pela manhã, antes das refeições; ter uma hora certa para acordar, horário para deitar, cada um ter um plano de trabalho ou estudo bem determinado, terminar as tarefas com capricho, cuidando dos detalhes.

Só com a família e os filhos formados com verdadeiros valores cristãos conseguiremos ter a coragem de difundir este espírito as famílias dos amigos e parentes.

Então apesar de parecermos minoria, (com a graça de Deus que nunca nos falta), produziremos a tão esperada revolução da sociedade, tão importante para o tecido social e tão querida por Deus.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Sabor da infância – Tutu de feijão com roupa velha

Costumo lembrar muito das comidas que minha mãe fazia, quando éramos crianças. Ela cozinhava muito bem e não deixava comida nenhuma se estragar, transformava tudo, e lá vinha um prato novo e saboroso.

Quando fazia feijoada, ou um feijão mais caprichado, ela aproveitava as sobras, e fazia um belo Tutu de feijão com roupa velha.

Não sei como chamam em outros estados, mas por aqui, no Rio, o povo chama de roupa velha as carnes do feijão,(carne seca, lombo, toucinho), desfiadas e colocadas em um molho de tomates, cebola e alho. Com bastante salsa picadinha e cebolinha para enfeitar por cima.

O tutu é feito com as sobras de feijão, preto ou mulatinho, ambos ficam muito saborosos. Basta engrossa o feijão com um pouco de farinha de mandioca, para deixa-lo cremoso. Depois é só coloca-lo em um pirex, e por cima espalhar a “roupa velha”, e logo teremos um prato bonito e saboroso. Podemos aproveitar o paio e a linguiça também. essa combinação serve para cobrir outros pratos, como a polenta macia e quentinha. Fica deliciosa!


Vamos acostumar nossas crianças desde cedo a experimentar novos sabores e novas modalidades de pratos, com certeza vão apreciar, e acostumarão o paladar com todos os temperos de comida.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Cuidado com o vilão do egoísmo

O Egoísmo tende a defender o nosso eu, de maneira desmedida.

Na proteção do nosso eu, fugimos do que custa, poupamo-nos dos sacrifícios, olhamos demais para nós mesmos: como estamos, como seria melhor.

Muitas vezes o egoísmo se apresenta como obstáculo. A Família demanda tempo; então pode vir a tentação de defender o próprio tempo de maneira desacertada, descuidando dos filhos e do marido.

Alguém contava a história de um menino que perguntou ao pai, com voz tímida:

- Pai, quanto o senhor ganha, por hora?

- Isso nem sua mãe sabe!  Não me venha com essa conversa!

O filho insistiu.

- Ganho R$ 10,00 por hora.

- O senhor podia me emprestar R$ 1,00?

O pai falou brabo:

- Para  isso você me fez aquela pergunta? Vai dormir!

O menino subiu e, pouco depois, foi seguido pelo pai, arrependido de sua rispidez.  Chegou perto da cama e disse:

- Tá aqui, meu filho, o R$ 1,00 que você me pediu.

O menino levantou, pegou mais algumas notas em uma caixinha e entregou ao pai.

- Toma pai, será que podemos passar juntos uma hora?

Vamos cuidar para não repetirmos este erro com nossa família.

domingo, 6 de setembro de 2015

Um bom filme -"INTERMEZZO"

Por Patricia Carol Dwyer

Com Leslie Howard(de "O Vento Levou") e Ingrid Bergman("Casablanca")
Produção: David O. Selznick/ Direção:Gregory Ratoff (CLÁSSICO/1939)

O maior violinista do mundo, Holger Brandt(Leslie Howard), volta para sua família após uma turnê mundial. Holger e sua esposa Margit Brandt(Inga Tidblad) passaram muitos anos juntos, mas o tempo e a distância pelas turnês do marido desgastaram o amor do casal.
Enquanto isso, sua filha Ann-Marie Brandt(Ann E.Todd) está tendo aulas de piano com a jovem professora de música Anita Hoffman(Ingrid Bergman). Holger no início não sente nada pela professora, mas, ao vê-la tocar no aniversário de sua filha, se impressiona com tamanho talento e encanto.

Entediado com a rotina do casamento e ansioso em recuperar sua juventude, Holger sente uma forte atração pela professora, coisa que faz muito tempo não sentia, e a convida para acompanhá-lo na próxima turnê mundial. Anita reluta pois não quer deixar seus alunos, mas seu coração pede para que o acompanhe.

Um acidente familiar faz reaparecer um sentimento que aparentemente havia desaparecido, e ressurge com mais intensidade do que nunca: O AMOR POR SUA ESPOSA. Assim, a família volta a ser unida, e o ritmo de trabalho do marido diminui, dando mais espaço para o convívio amoroso de todos. A professora de piano segue seu rumo, afastando-se do relacionamento que lhe trazia muita culpa.

sábado, 5 de setembro de 2015

Edificar a família

Atualmente há muitos ataques à família por parte dos que não querem compromissos estáveis; ou daquelas pessoas que querem propor outros tipos de união: os que já haviam formado famílias antes, os que se ligam de forma passageira, ou a outras pessoas do mesmo sexo.

Quando o Papa Bento XVI participou do Congresso da Família, na Espanha. Sua frase mais aplaudida foi: “O Matrimônio é a união estável de um homem e uma mulher”.  É o óbvio, mas uma distinção importante.  É importante reabilitar a família na sua dignidade.

Uma mãe de família pertencia a várias associações.  Uma conhecida lhe propôs mais uma associação.  A mãe de família disse que não.  A amiga insistiu e a mãe respondeu:

- Sobretudo depois que sou de uma associação cujo presidente é meu marido e boa parte das atribuições recai sobre mim.

- O que faz essa associação?

- Fomenta a vida cristã, educação da infância e adolescência; se ocupa da alimentação, higiene e saúde, da difusão da cultura...

- Como se chama essa associação?

- Certamente você já ouviu falar.  Chama-se FAMÍLIA.

Edificar a família é tarefa da vida inteira.  O ponto de partida é pensar, quando se vê um problema, que as soluções dependem de nós.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Um filme para a família - "UM SINAL DE ESPERANÇA"

 (Jakob The Liar)com a fantástica atuação de Robin Williams(Columbia Pictures) 14 anos.

Na Polônia ocupada pelos Nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, o pobre judeu dono de uma cafeteria, Jakob Heym,  acidentalmente ouve pelo rádio um boletim  proibido de notícias, avisando do sucesso das tropas militares Soviéticas contra as forças Alemãs.

Para combater a esmagadora depressão que assola o gueto, Jakob inventa um boletim de notícias fictício sobre os avanços Aliados contra os Nazistas. Essas mentiras mantêm a esperança e o humor vivos entre os moradores do gueto. 

Os ânimos são erguidos, corações aliviados e o otimismo renasce.

Os alemães ouvem sobre o fabuloso rádio e começam a busca ao resistente herói que se atreve a operá-lo.

É um filme informativo, comovente e emocionante!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O casamento - Será que vale a pena mesmo?

Recebi esta semana um comentário no Blog, no texto: "VALE A PENA CONTINUAR CASADOS? ”, e achei que daria outro assunto, que poderá servir para muitas outras pessoas que se encontram numa dúvida parecida - segue a resposta que demos ao senhor anônimo:

Anônimo disse: Sou casado ha 17 anos. Agora me apaixonei por outra mulher. Nesses 17 anos sempre busquei fazer a felicidade da minha mulher e filhos. Agora encontrei a felicidade e o amor que ha muito não sentia. Mas me sinto pressionado a deixar de viver esse amor para manter o casamento e não trazer infelicidade a família.

Caro anônimo, dificilmente você será feliz com essa nova mulher. Essa sua busca pela felicidade será a sua ruína. Felicidade não é uma conquista fácil, muito menos quando deixamos marcas profundas nos outros que nos são caros, como nossos filhos.

 Nesses 17 anos, com certeza você foi feliz também, porém, agora vendo o tempo agir em sua esposa, se ilude pensando que a outra será a sua felicidade eterna. Será sim o início de uma busca sem fim.
Não conheço sua esposa, nem sua família, mas com certeza você pode investir um tempo maior com eles, e ressuscitar esse amor, com esta sua esposa que já lhe conhece, e tem uma verdadeira história de vida com você.

Cuidado para não estragar tudo. Essa pessoa, com quem você esta namorando, não demonstra ter um caráter muito firme, visto estar  com um homem casado, e o ditado diz: “se faz com um faz com outro e outro”.
Não os conheço, falo de forma genérica, com a experiência de conversa com muitas pessoas que entraram por esse caminho difícil e perigoso que você está pensando seguir.


Reflita bem antes de tomar uma decisão que pode transformar sua vida em algo muito pior. Minha mãe brincava quando alguém vinha lhe dizer que ia se separar e respondia: “Dias virão que bom me acharão”, ou “Ruim com ela, pior sem ela”.

Procure fazer uma lista de qualidades da sua esposa, com certeza você vai se surpreender e encontrará razões para ressuscitar esse amor.Procure coisas que ambos gostem para fazerem juntos e busque conversar mais, não só assunto de despesas, contas a pagar e filhos na escola. Falem de vocês. Vale a pena!

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Os olhos falam?

Nós, mulheres, falamos com os olhos também. Expressamos nossa emoção e nossos desejos, com apenas um olhar bem dado, e um bom observador com certeza consegue interpretar um olhar feminino.


Meus filhos sabiam quando eu queria que parassem de fazer alguma coisa errada, com apenas um olhar. Em uma festa bastava eu olhar e lá saía o moleque da travessura que estava prestes a fazer. Eles gostam de dizer que eu os fulminava com um olhar. Era verdade! 

Os olhos falam muito, são observados por todas as pessoas com quem conversamos, então nada melhor do que adorná-los com uma maquiagem simples, mas que destaque melhor a beleza deles.

Segue um pequeno gráfico que encontrei na internet e nos indica quais cores de sombras destacam mais os nossos  olhos.