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sábado, 30 de janeiro de 2016

Boa dica para assistir: "Diplomacia"

 Por Patricia Carol Dwyer

(Diplomatie)

            Direção: Volker Schlondorff, França/Alemanha, 2014/84 minutos. Recomendado para maiores de 14 anos.

Imaginemos Paris sem: o Arco do Triunfo, a Torre Eiffel, o Louvre ou as pontes sobre o Rio Sena!
Inconformado com a destruição de Berlim pelos aliados, Hitler quis arrasar a capital francesa por causa de sua beleza arquitetônica. O plano em questão era para ter sido posto em prática na madrugada de 24 para 25 de agosto de 1944.

Na fértil imaginação do dramaturgo Cyril Gely, houve então  uma negociação entre o general alemão Von Choltitz e o cônsul sueco Raul Nordling. Na verdade, o assunto entre eles foi outro, mas no drama, extraído da peça homônima, o tema está todo concentrado no dilema do nazista de exterminar(ou não) uma cidade belíssima e, por tabela, fazer milhares de vítimas. Embora a fonte original seja o teatro, o diretor alemão consegue dinamizar o texto com reflexões profundas e impasses éticos.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Uma boa dica para assistir: "Labirinto de Mentiras"

Por Patricia Carol Dwyer

 (Im Labyrinth des Schweigens)

  Direção: Giuglio Ricciarelli. Alemanha, 2014/124 minutos. Recomendado para maiores de 18 anos.
Em 1958, Johann  Radmann, um obstinado promotor de Frankfurt, empenha-se numa corajosa missão.

Incentivado por um jornalista, o rapaz decide conhecer o caso de Simon Kirsch, pintor e sobrevivente de Auschwitz que reconheceu um carrasco nazista como professor de uma escola. Radmann e outros jovens não tinham ideia dos fatos em Auschwitz, na Polônia. Acreditavam tratar-se de propaganda política dos aliados. Munido de paciência o protagonista vai atrás dos culpados pelo extermínio dos judeus na II Guerra, buscando provas em milhares de arquivos  de difícil acesso, para incriminá-los. Entre eles, está Josef Mengele, responsável por experiências humanas macabras no campo de concentração.

Numa Alemanha tomada pela indiferença, o jovem Promotor Radmann ainda encontra a hostilidade dos mais velhos e a prepotência dos criminosos.

Repleto de revelações eletrizantes, o drama é o representante da Alemanha no Oscar 2016, de melhor filme estrangeiro.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Incrementando uma salada - molho caesar

Com as férias e as crianças em casa, sempre precisamos de ideias práticas e saborosas para incrementar uma simples salada e dar sabor diferente e um ar mais sofisticado na alface do dia a dia. Com certeza todos vão comer com gosto, e ainda vão pedir para repetir. 

Molho caesar - para saladas

  • 200ml de maionese
  • 150 ml de azeite ou mais um pouco
  • 4 dentes de alho bem socados
  • 1/2 X de salsa picadinha
  • 1/2 X de cebolinha picadinha
  • 1/2 cx de creme de leite
  • Pimenta branca a gosto
  • Sal
  • Queijo parmesão 50g
  • 1 colher de molho de alho pronto
  • Misturinha de Temperos secos 1 colher de sopa mal cheia

Misturar tudo em uma vasilha até estarem todos os ingredientes bem envolvidos uns nos outros. Fica bem denso.

 Serve para molho para saladas verdes, serve também como uma pastinha para comer com torradas.
Em refrigeração conserva por dois dias.

A parte, podemos fazer uns croutons, cortando fatias de pão de forma em cubinhos e levando-as ao forno regado com azeite, sal e temperos como alecrim ou orégano. Depois de dourados, deixar esfriar e guardar em uma embalagem bem fechada. Eu costumo colocar em saquinho de congelar, e fechar bem, com um nó. Ele dura bastante tempo, com sabor fresquinho e ajuda a incrementar a salada, ou até mesmo serve para comer o molho com esses croutons.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O piercing em adolescente

O que podemos dizer sobre uma adolescente colocar um piercing no umbigo? Modismo?

Pode até ser modismo do piercing. É uma das formas de identificação entre alguns adolescentes, mas também é uma manifestação de rebeldia, e somado ao desejo de chamar a atenção.

Os pais devem chegar a um acordo se consentem ou não para não se deixarem manipular pela filha ou filho. Pesar os prós e os contra e colocar para o adolescente uma decisão baseada em critérios firmes e bem pensada.

Medicamente não é aconselhável – muitos especialistas dizem que especialmente no umbigo não é nada bom, por ser porta de entrada fácil para infecções; dependendo também bastante de quem faz, e onde é feita  esta colocação do piercing, a higiene e os cuidados que requerem para a colocação.

Volto a insistir em que pai e mãe devem ter uma e mesma posição quanto ao que decidirem, não só neste assunto, mas em todas as reivindicações dos filhos, pois estes necessitam, ( e esperam e desejam ! ) firmeza e carinho na educação.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Ter filhos nos dias de hoje

Hoje li de uma mãe, que só teve um filho porque a violência é muito grande no nosso país, e por esta razão não colocaria mais um filho no mundo. Para poder dar tudo a este que já tem. Só não entendi a razão: neste caso não deveria ter filho nenhum, pois este que nasceu também vai sofrer o problema da violência. Será que temos um filho só para o nosso gosto? Para o nosso prazer? Será o filho um brinquedinho apenas?

Cada um tem os filhos que decide ter, seja um ou mais, mas eu acho que as razões devem ser mais coerentes.

O problema é vermos o pessoal justificando ter apenas um filho, por causa da violência reinante, ora, e este filho? Poderia viver na violência? No meu entender cada filho tem a mesma preocupação para os pais, merece o nosso cuidado e carinho. Caso a razão fosse esta de quem pensa assim, então não deveriam ter nenhum filho. Ter ou não ter filhos é uma decisão que precisa ser muito pensada. Não dá para desistir e devolver se não der conta. Cada um tem que saber sua hora e seu limite, e ter certeza de sua escolha.

Na tentativa de sermos melhores pais, propiciamos aos nossos filhos mais escolhas; oferecemos a chance de serem ouvidos; respeitamos mais cada um como cada um é. Esse mundo louco, etc, nada tem a ver com o fato de termos ou não filhos! Quando amamos, buscamos constituir uma família. Filho é amor, e esperança!

Os pais sempre têm muitas preocupações com os filhos, em qualquer século da existência! Sempre vamos nos preocupara com os filhos, pois a maldade sempre existiu no mundo e sempre tememos por eles... As pessoas que dizem que não querem ter filhos por causa dos "dias de hoje", talvez não tenham se dado conta disso...

Sempre temos que ter esperança para seguir em frente e acreditar que podemos criar seres humanos melhores que nós mesmos, e estes melhores ainda! Não podemos desacreditar na humanidade, só por causa de alguns seres maldosos, como disse Gandhi, “só porque tem gotas de óleo no mar, não significa que o oceano inteiro esteja sujo”! Imagino que deveria estar mais pura na época dele do que agora, rs...

“Não existem hora nem mundo ideal...” Se formos esperar um mundo ideal nunca vamos sair nem de casa. Nós fazemos o mundo. Cada um de nós esta fazendo um mundo um pouco melhor, dando amor e um lar aos nossos filhos. Não dá para fechar os olhos e fingir que não existe violência, mas também não dá para deixar de ter esperanças num mundo melhor!

Nós fazemos este mundo em que vivemos e é preciso gente de bem pra melhorar esta sociedade.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Um jantar mais caprichado - Talharim ao molho gorgonzola

É muito comum fazermos em casa macarrão. Um prato simples e de fácil preparo, mas se surge uma visita de repente, ou queremos dar um ar mais sofisticado ao nosso prato, aí podemos colocar um molho mais caprichado e dar aquele ar de festa ao prato.

Basta cozinharmos o nosso talharim, ao dente, e reservar. A parte fazer o seguinte molho:

Molho de gorgonzola

INGREDIENTES:
  • • 1 caixinha de creme de leite
  • • 2 caixinhas de leite (use a embalagem do creme de leite como medida)
  • • 150g de gorgonzola
  • • 2 colheres (sopa) de parmesão ralado
  • • Sal e pimenta do reino a gosto (o meu precisou de pouquíssimo sal)
  • •    2 dentes de alho
  • •    manteiga para fritar o alho
MODO DE PREPARO:
 
Coloque a manteiga até derreter na panela.

Acrescente o alho e frite, até começar a escurecer, não muito frito.

Corte a gorgonzola em pedaços pequenos (ela se esfarela ao cortar) e coloque-a na panela junto aos outros ingredientes.

Leve ao fogo e mexa sempre.

Quando começar a ferver, abaixe a chama do fogo e mexa bem até que todo o queijo tenha derretido e o molho fico liso e homogêneo.

Sirva imediatamente.

Este molho tende a engrossar depois que vai esfriando, por isso, sugiro fazer e servir imediatamente, se demorar a servir ou sobrar uma parte, você pode adicionar mais um pouco de leite para resgatar a textura original.

O ideal é servir com parmesão fresco ralado na hora. Também podemos enfeitar a travessa com salsa picadinha fresca.

sábado, 16 de janeiro de 2016

Li por aí - O amor e a surpresa


Como vocês sabem, o amor não combina nada com a rotina, com a mesmice.

Como é bonito ver a relação de um casal de namorados apaixonados na qual um não para de surpreender o outro, dando asas ao amor. Parece que há uma disputa para ver quem surpreende mais, quem é mais criativo.

Isso é assim, pois a essência do amor é encher de amor a pessoa amada. A essência do amor é causar admiração, espanto, ir além dos limites. A origem da palavra surpresa vem do latim, da conjunção da preposição “sobre” e da palavra “presa”, limitada. Ou seja, surpreender é ir além dos limites, levar à altura.

Podemos dizer que quem surpreende age como se quisesse levar a pessoa surpreendida à alturas, ao céu. E não é isso — esse levar a pessoa ao céu — a essência do amor? Claro que sim, pois a essência do amor é fazer muito, muito feliz a pessoa amada. A essência do amor é ir além.

Se por um lado a essência do amor é surpreender, por outro lado, um defeito da nossa natureza é cair na rotina. Eu vejo nesse processo natural de que tudo possa cair na rotina algo permitido por Deus para que nós nunca deixemos de alimentar os sonhos, os ideais, a paixão, o amor.

Agora pensemos em nós:
- meu amor caiu na rotina?
- aquele apaixonamento que havia no namoro deixou de existir?
- tenho lutado contra a rotina no meu casamento?
- tenho feito com frequência alguma surpresa?

Alguém poderá dizer: puxa, não tenho feito isso, pois meu amor esfriou, não é mais o mesmo do começo.

É preciso lembrar que, de alguma maneira, esse é um processo natural. Toda paixão, toda vibração, seja ela voltada para uma pessoa ou para um sonho, um projeto, tende a diminuir. Tudo o que um dia chegou a ser “o máximo”, tende a ser, passado um tempo, apenas “algo razoável”, e, depois de outro tempo, “algo que faz parte da minha vida”.

Isso é assim no que diz respeito à nossa parte mais sensitiva, a qual não podemos controlar muito. Mas, temos uma força dentro de nós que se chama vontade, que é a capacidade de se empenhar por um ideal. E, se um amor caiu na rotina, a vontade pode tirá-lo dessa situação fazendo atos de amor. Assim, cabe à nossa vontade não deixar que a rotina tome conta do coração.

Pensando na surpresa, mesmo que alguém hoje não sinta nada especial por quem decidiu entregar sua vida, pode, movida pela vontade, tomar a iniciativa de surpreender, pois essa é a essência do amor. E, fazendo isso, não só se sentirá feliz, mas alimentará o amor; e, continuando a fazer atos de amor como a surpresa, a própria paixão que estava oculta dentro do coração, voltará a surgir vigorosa.

Pensando em tudo isso, podemos dizer que a surpresa não pode parar. Se não há surpresa, o amor não é completo.

Vamos fazer o propósito de cultivar as surpresas no amor e fazer com que elas não esmoreçam com o passar do tempo. Elas serão, como sempre, uma manifestação do amor e, ao mesmo tempo, o seu alimento. Vale a pena!!!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

A mãe se aposenta algum dia?

Já tenho muitos anos de mãe, e ainda tenho filhos que necessitam de atenção e cuidados, e o cansaço está dando sua mostra, não tenho mais o pique de antes, nem de perto, e a minha sorte é ter filhos maiores que me ajudam a cuidar e dar a atenção aos menores.

A minha cabeça não para, a preocupação com cada um continua a mesma, mas o corpo, este já não corresponde, e isto entristece..., no final dou a volta por cima e "continuo a nadar.." , não posso me dar ao luxo de ficar sentada nos louros do passado, ainda tenho que caminhar sempre. Bem, só resta dizer que: " A vida é bonita, é bonita e é bonita!!" Mas que cansa, cansa!!

Cansamos sim, e acho que com a idade mudamos a nossa atuação. Talvez fisicamente não tenhamos o mesmo preparo e disposição de anos atrás, mas emocionalmente estamos mais preparadas, e uma coisa compensa a outra. Continuamos correndo atrás, até na cadeira de rodas!

Hoje não sou mais a mãe que fui para os mais velhos; logo sou uma nova mãe, com novas características e atuações. Posso não ser mais tão jovem, mas com certeza estou com uma bagagem bem maior.

A vida pode cansar e vai cansar sempre: cansa se mãe, mulher, profissional, filha, irmã... Cansa sim...mas daí a gente respira fundo e olha para as carinhas dos nossos filhos, e tudo se renova.

Acho natural cansarmos de qualquer papel da nossa vida, afinal, somos muitas em uma, e temos esta habilidade, próprias das mulheres, de sermos super-heroínas! Por isso temos sempre que nos fortalecer, todos os dias, em tudo na nossa vida! Aumentando a nossa fé em Deus que com Ele poderemos tudo, e até quando Ele achar necessário.

Mas todas estamos no mesmo barco sim, e mesmo de "cadeira de rodas" vamos continuar nadando,  como a "DORY" – “Continue a nadar...continue a nadar..”, com alegria e esperança de que tudo o que fazemos vale a pena e terá a nossa recompensa maior na eternidade.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Para onde vamos?

Fui acompanhar uma amiga para ver "residências para idosos”, para os pais dela. Voltei deprimida. Quase chorei na frente do homem que nos mostrava um desses lugares. Segurei-me, e disfarcei. Tem tantos idosos nestas casas... É uma solução, mas visto amplamente é triste. Quero que entendam que não estou julgando ninguém, nem tão pouco sei as circunstâncias de cada um para tomar tal atitude, apenas resolvi refletir um pouco sobre outro aspecto: o lado de lá.

Por melhor que seja o lugar e as companhias, nunca será a sua casa, não terá a liberdade do seu lar, do seu cantinho, onde tem lugar para cada uma das suas recordações. Esta bem, eu sei que devem estar me dizendo: - “quem vive de passado é museu”. Não é por aí que vamos refletir.

Então, pensemos que para cada um de nós que escaparmos de morrer na juventude, terá mais um idoso, ou melhor, mais alguém da “melhor idade”, (não sei por que chamam de melhor), para cavar seu lugar ao sol neste mundo sem tempo para o próximo.

Li faz pouco tempo, que “uma mãe cuida de dez filhos, e dez filhos não conseguem cuidar de uma mãe”. Cada vez mais isso é fato. Não é computado isso pelo número de filhos que cada casal tem, e sim pelo fator do incômodo, cada vez maior, que nossos “velhos” nos proporcionam.

Em vários países já se criou um esquema para essas pessoas, dando melhores condições de vida, e assim prolongando a vida útil de cada idoso, sem precisar estar num lar de idosos. Entre nós, em nosso país, ainda consideram-se privilegiados os que podem pagar por esses lares da terceira idade, ou qualquer outro nome bonito que queiram pintar a velhice, lugares limpos, com muitos profissionais especializados em terceira idade e suas doenças; com conforto relativo, uma boa cama, um armário, uma mesinha e até um banheiro para cada dois.

O problema que vejo no esquema é retirar o idoso do convívio geral de todas as idades, a reclusão que passam a ficar, mesmo tendo diversões para sua idade.

 Os que sofrem de Alzheimer, ou perderam a memória, talvez não sintam tanto, (quem sou eu para avaliar?), mas essas casas estão repletas de idosos lúcidos, mas que por alguma razão não podem mais desfrutar do convívio da família, dos vizinhos, das ruas, e principalmente dos jovens e crianças. Como isso faz falta a uma pessoa de qualquer idade! Não gosto da ideia de excluir por idades, ou melhor, de juntar por idades.  A mistura é bem mais enriquecedora.

Com o passar dos anos podemos querer mais sossego, mais tranquilidade, e aí então, podemos morar em um lugar menor, mais prático, acho que essa transição é mais fácil, menos agressiva, para aqueles que estão lúcidos e podem sofrer mais pela rejeição.
Cuidemos dos nossos, pois chegará a nossa hora, e não queiramos para eles o que não vamos desejar para nós.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Quem ajuda no desmonte da árvore?

“Um almoço marcado para as 13 h, e toda a enorme árvore para ser desmontada, enfeites para serem guardados em suas caixas, com ordem, precisando de ajuda para tirar os prateados, guirlandas e luzes. Examinando o relógio, pedi socorro aos passantes e ouvi:

-Ah não! Eu ajudei a montar a árvore!
-Eu ajudei a decorar a sala!”

Assim é todo ano, em quase todos os lares, com esses filhos "não tão maravilhosos" nessas horas "chatas".. Quando começa o maior jogo de empurra, sempre vem um com uma sugestão assim: “Botar um saco plástico por cima e já guardar armada no quarto de empregada”. Prático, né? Assim não teremos mais trabalho, pois a árvore estará prontinha para o próximo Natal.

Quando eles são pequenos, armar e desarmar podem ser até uma boa brincadeira para as crianças. Nessa idade eles são animados e muito generosos. Aceitando o trabalho deles, apesar de alguns inconvenientes, eles se acostumam a ajudar. Montar a árvore em conjunto já faz parte de entrar no clima do Natal; uma atividade que envolve a todos e faz entrar no clima natalino. O desarrumar é que já não tem o encanto da chegada do menino Jesus, Ele já esta presente, e restam esses enfeites que acabaram de perder o significado.

Já pensou em deixar até o Natal que vem? ... Não teria graça nenhuma! Vamos mostrar a todos em casa que participar deste desmonte é importante também na celebração da festa. Para que no próximo Natal possamos utilizar esses enfeites e dar mais vida a festa com outros novos também. Sabendo que os novos não ficarão envergonhados diante dos adornos antigos, pois estes bem guardados brilharão tal e qual os outros.

O mesmo podemos fazer com o presépio. Chamar a garotada para embrulhar as figuras, uma a uma e guardar dando um “até breve” para cada um e garantindo que todos ficarão bem acomodados até o próximo nascimento do Menino Deus.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

DOIS EM UM SÓ

O casamento é a união de duas partes para formar um – para alcançar esta unidade que queremos, temos que guardar a individualidade sem egoísmos. É uma relação de exclusividade sim. Quando escolhemos um eliminamos completamente os outros.

Acontece que o homem e a mulher são diferentes sexualmente e psicologicamente. De modo que é natural do ser humano que procure no sexo oposto sua complementação. Pensemos então na palavra Harmonia - disposição bem ordenada das partes de um todo. No casamento colocamo-nos como um dom para o outro. Quanto maior a capacidade de doação de cada um, mais harmonia haverá na união. Como não somos iguais, a capacidade de doar-se também não é igual.

Igual a um quebra cabeça, onde cada peça entra para completar com seu contorno, seu desenho, a outra peça, e aos poucos vamos encontrando a forma final, assim é no casamento - é um projeto de vida, e  é natural que, (já depois de muitos ou alguns anos casados), continuemos encaixando nossas pecinhas sempre. É bom que seja assim.

A pessoa que se casa também é chamada de CONSORTE – o que compartilha a mesma sorte, destino, estado ou encargo. Não podemos fazer que em vez de com sorte, seja “sem sorte”. É um processo longo - dura uma vida toda e não podemos desistir, ante as dificuldades que se apresentarem.

As teorias que defendem que: “o período antes do casamento é o aprendizado” -  têm furos porque não há um ponto final no aprendizado da vida a dois. Não se vai ao shopping e se leva para casa a roupa por experiência. O dono da loja ia nos achar loucos.

Não podemos esquecer-nos de dizer que amar é um verbo de muitos significados implícitos e temos que aprender a conjugá-los bem para podermos afirmar que sabemos amar e como as matérias pré-requisito: respeitar/ compreender/ perdoar/ esperar/ carregar/ servir/ sorrir. 

Respeitar o que? A individualidade do outro, as diferenças – O homem tende a ser muito objetivo e a mulher mais subjetiva. Há que se ter uma grande amizade à pessoa que se ama. 

Pensar que o que se quer é a felicidade do outro. Quando se chega a essa disposição de sacrificar-se alegremente um pelo o outro, e os dois pela família, aí então que o amor está maduro.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Novas metas ou metas antigas

Ano novo e novas metas, sempre fazemos esse tipo de proposta a nós mesmos ao início de cada ano. Tentamos criar listas de coisas a executar em família, para termos um lar mais alegre e feliz.

Numa família não se pode deixar para trás as metas que não foram concluídas no ano anterior e criar novas, simplesmente. Lidamos com pessoas - necessidades que vão acompanhar-nos ano após ano - coisas que teremos que levar por muitos anos, como: os estudos das crianças e seu aproveitamento, uma doença que requer cuidados, independente do ano em que estivermos. Só vamos precisar fazer, muitas vezes, é mudar o foco de como lidar com o assunto. 

O que desejamos para nossa família de básico? Boa formação humana para cada um, saúde, dinheiro para mantê-los num certo conforto, harmonia entre todos; podemos fazer uma lista de muitos itens, mas temos que partir do princípio de que essas metas devem ter um tempo mais ou menos estabelecido para seu início e seu fim. Como diria uma mulher, meio sem lógica ao fazer seus pronunciamentos, e que não vale ser mencionada: “Aí então dobraríamos a nossa meta”,(brincadeiras a parte), aí então tocaríamos para a frente novas metas.

Planejar um novo ano em família é muito importante, principalmente quando temos filhos. Quando já não somos apenas dois, que podemos escolher a qualquer momento aonde ir e o que fazer. Temos que prever os acontecimentos para poder programa-los, sem prejuízos para o todo. 

Vamos programar trabalho, estudos, férias, concursos, aniversários, tudo, em pequenas e grandes escalas, contando que imprevistos podem ocorrer e que todos os planos podem mudar, apesar de tudo milimetricamente planejado. Esses objetivos nos ajudam a direcionar melhor cada atividade que faremos durante o ano. A família toda estará envolvida nos planos e cientes de que cada um tem sua parcela de participação para que tudo dê certo. 

Um filho saberá que depende dele passar de ano para fazer tal viagem, a filha saberá que deverá comprar menos roupas para que o dinheiro sobre para o passeio escolar de fim de ano, o pai estará mais motivado no trabalho porque sabe que precisará pagar a formatura de outro filho, ou ajudar numa viagem de intercâmbio. Assim todos participarão de bom grado para chegarem juntos as metas propostas.

Vamos iniciar esse 2016 com o objetivo de sermos mais família, mais amigos, mais unidos. Vamos valorizar mais as nossas raízes e nossa formação. Que a meio a todos os nossos propósitos de ano novo, tenhamos um de buscar sempre a união familiar. O bem comum a todos. Amar – deve ser a meta principal e quando chegar ao topo dela, dobrar! Dobrar o amor nunca é demais.