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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Os nossos filhos pertencem a Deus

Ao criar o homem, Deus lhe deu uma alma imortal, feita a sua imagem e semelhança. O ser humano é a criatura predileta de Deus. Ele fez todos os homens e mulheres filhos seus pela graça santificante, e os encheu de dons sobrenaturais pelo batismo. Deus quer encher o céu de multidões de pessoas, e por isso os pais são colaboradores na criação de novos seres, e Ele transmite graças especiais aos esposos para serem mais uns dos outros e para educar os filhos.

Os filhos herdam dos pais a parte corporal e genética, e Deus dá a cada filho uma alma imortal, individual e diferente das outras bilhões de almas já criadas, e que vão ser criadas.  Como Jesus, que foi confiado aos cuidados de José e Maria, os filhos que chegam a cada família são confiados aos cuidados de seus pais. Os pais não escolhem o filho, não sabem quais serão as características de sua alma, quais as virtudes e quais as fraquezas, nem podem escolher seu sexo. Quem sabe tudo isto é Deus, portanto nossos filhos pertencem muito mais a Deus do que a nós, e devemos lembrar-nos disso sempre.

 Deus ama cada homem com predileção, pois o escolheu entre todos os seres possíveis que poderiam existir. Escolheu-o com este temperamento, estes dons e defeitos, estas tendências e virtudes, com esta aparência e esta saúde. Deus o ama assim. Quer que ele lute contra os defeitos e desenvolva suas virtudes. E nós, pais, somos os guardiões e educadores de nossos filhos, escolhidos para este papel por Ele.  Mesmo entre gêmeos, nenhum filho é igual ao outro, e cada um precisa ser tratado de modo diferente. Por exemplo, um é tímido e sua autoconfiança precisa crescer, outro é muito otimista e precisa aprender a ser mais humilde.

A vocação de pai ou mãe é a vocação mais importante de todas, a mais emocionante, e a mais exigente; e continua desde a concepção até que cada filho vai para o céu. Mesmo que morramos antes deles, e Deus queira que seja assim, continuamos velando por nossos filhos no céu.

Diante desta perspectiva podemos perguntar por onde começar a cuidar desses filhos “emprestados” a nós. A resposta é: pela oração. Nenhum dia pode passar sem que peçamos a Deus graças para nossos filhos. E através da oração receberemos luzes de como agir em tal situação, de como resolver tal problema. Às vezes veremos que o melhor seria falar a sós com o filho, às vezes teríamos de pedir conselho a alguém que possa saber melhor que nós, a um professor da escola, ao diretor espiritual.

Lembro a história da mãe de um toureador. Ela estava aflita ao saber que seu filho teria que lutar contra um touro muito feroz. Mas o seu confessor, a quem ela confiou esta preocupação, a confortou dizendo que tinha certeza que seu filho ia vencer, porque o touro não tinha uma mãe rezando por ele.

Toda mãe deve conhecer a história de Santo Agostinho e Santa Mônica, que era sua mãe. Agostinho, antes da sua conversão, vivia uma vida muito dissoluta e Santa Mônica chorava e implorava a Deus por ele. Santo Ambrósio consolou Santa Mônica dizendo que não era possível que se perdesse o filho de tantas lágrimas. E, de fato, Santo Agostinho se tornou um grande santo devido às orações da sua mãe, que também se tornou santa por isso.

A nossa maior tarefa, de pais e educadores é rezar sempre para que Deus esteja constantemente presente na vida dos nossos filhos.

domingo, 29 de junho de 2014

Fazendo comida Chinesa para a garotada - Yakssoba a nossa moda

Naqueles dias, em que a garotada esta em casa e temos poucas opções de comida, podemos incrementar um miojo e fazer uma prato chinês que vai agradar a todos.

Segue a receita de um Yakssoba saboroso:

Ingredientes:

  • 1 Kg de filé cortado em tirinhas finas
  • Alho moído e sal a gosto
  • 1 cebola em cubinhos
  • 1 cenoura em cubos
  • 2 tomates sem caroços, em cubos
  • 1 pimentão em cubos
  • Buques de brócolis ou ervilha,com as vagens inteiras
  • Buquês de couve flor
  • 1 colher de maisena
  • Molho shoyo
  • 3 pacotes de macarrão miojo.

Modo de preparar:

Coloque a carne, temperada com alho e sal, numa panela para dar uma corada e refogada, em seguida acrescentar a cenoura e o molho shouo, acrescentar um pouco de água e deixar a cenoura ficar macia. Depois acrescentar o brócolis, a cebola, a couve flor, o tomate e o pimentão. Quando todos estiverem macios, acrescentar a maisena para dar uma leve engrossada.

Cozinhe a parte o miojo, por dois minutos em água fervente e misture a carne com legumes.

Esta pronto para servir e dá para 4 ou 5 porções.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Algumas dicas para crises domésticas

Quem já não foi pega desprevenida, por um elemento surpresa no lar, e se desesperou por não encontrar uma solução imediata?

Para que isso não aconteça de novo, podemos nos antecipar e preparar alguns recursos de apoio para ocasiões difíceis. Como as seguintes ideias:

Ter um FICHÁRIO ou CADERNO de A a Z com endereços úteis para todas as emergências. Ex: A : ar condicionado tel, endereço; C: costureira, chaveiro; E; eletricista, encanador;  etc........, de forma a termos sempre a mão alguns contatos para emergências que surgirem. Com mais de uma opção para obtermos vários orçamentos.

Quando faltar a empregada – não entrar em desespero, usar comidas congeladas, potinhos, simplificar, um dia de lanches não vai deixar ninguém desnutrido, mas vai nos deixar mais em paz para fazermos as tarefas do dia, mais importantes.

Conhecer nossos ELETRODOMÉSTICOS - manual de instruções, para podermos descobrir pequenos problemas e para sabermos ensinar as empregadas e aos filhos maiores como tirar o melhor proveito do produto, sem estragá-lo.

Para emergências de doenças – quando temos que levar ou ir a um médico e não temos com quem deixar as crianças – ter uma lista das amigas mais próximas e mais disponíveis, para que possamos recorrer a elas na hora do sufoco.

Ter a mão um caderno com receitas fáceis de fazer, e cardápios para visitas de última hora – amigos dos nossos filhos que chegam sem avisar e gostamos de recebê-los bem.

Todas essas coisinhas podem parecer bobagens, mas, na hora do aperto, do nervosismo, a nossa memória pode nos pregar uma peça e nos faltar boas ideias.




quinta-feira, 26 de junho de 2014

Educar os filhos ou não?

Muitas vezes queremos ter filhos educados, mas não sabemos como fazê-lo. Tal qual, mal comparando, queremos cães e gatos dentro de nossos apartamentos, para nosso deleite, mas não queremos que façam suas necessidades fora do lugar que projetamos para isso. Mas, não sabemos adestrá-los.

Nossos filhos não são animais irracionais, que necessitem de adestramentos; são seres humanos racionais, queridos por nós e que merecem ser educados para a vida em sociedade. Para obtermos sucesso na na educação deles, com a aquisição de virtudes e  bons hábitos; precisamos desde cedo fazer uso da nossa autoridade de pais. Não permitindo que o Estado invada as nossas famílias, nos ditando como devemos educá-los.

Sem usar castigos corporais, educaremos muito bem .com uma palavrinha que andou muito tempo em desuso, pelos novos pais modernos: o NÃO. Desconhecida no vocabulário de muitas crianças, que hoje desconhecem limites.

 Atualmente já foi comprovado por médicos e outros especialistas a importância do não na formação da educação das crianças. Uma criança precisa entender o valor de um NÃO – portanto precisamos saber também usá-lo de forma firme e adequada. E que ele sejam a prova da verdade, e não de um estado de ânimo do pai ou da mãe, em cada momento.

No nosso dia a dia, na nossa vida profissional, não gostamos de funcionários que não saibam respeitar limites, fugimos deles,logo, temos que  lembrar disso ao educarmos os filhos – Eles estarão num mundo competitivo onde os melhores, e os mais bem apresentados serão escolhidos.

A noção certa de limite é muito importante – não adianta colocar protetores nas tomadas e não ensinar que aquilo dá choque, faz “dodói”, no primeiro descuido com a tomada, a criança colocará o dedo e tomará o choque elétrico; ou porá a mão no fogão, ou prenderá o dedo numa gaveta. Dar limites aos filhos será o seguro para grande parte dos acidentes.

Para que o SIM seja sempre SIM e o NÃO seja sempre NÃO é preciso que pai e mãe usem a mesma cartilha, estejam em comum acordo com o que querem ou não para os filhos. Vão decidir juntos se as crianças podem ver tal programa na TV, se podem dormir na casa de amigos de escola, coisas do gênero.

 Quando os pais se dividem, dão ordens diferentes, para a mesma questão, logo, logo os filhos  aprendem a jogar mãe contra pai aproveitando-se das discordâncias entre ambos.

Muitas vezes agimos de acordo com nosso estado de ânimo: a mãe esta cansada permite que vejam o programa X na TV, e quando esta mesma  mãe esta bem disposta, proíbe o programa X porque ele é nocivo ao filho. Ou quando o  pai chega cansado e chateado do trabalho, ninguém pode falar alto em casa,porém,  quando ele esta bem é o primeiro a gritar.

Vamos educá-los com muito amor, carinho e firmeza. Dando o os limites, para que no futuro saibam fazer bom uso da sua liberdade de decisão.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

O que queremos para nossos filhos

Queremos desenvolver bons hábitos nos nossos filhos, pois sabemos que as crianças que crescem com bons costumes, sempre é querida em qualquer ambiente que esteja. Assim sendo precisamos ver: qual é a prioridade na minha família? Obediência, estudo, sinceridade, higiene,gentileza, etc.

Os hábitos, como: Lavar as mãos ao chegar a casa, escovar os dentes, pentear os cabelos, usar roupas mesmo no verão, dar boa noite, bom dia, obrigado e, por favor – são detalhes que não podemos descuidar na educação das crianças, mas em primeiro lugar teremos que ser exemplos para eles.

Ensinar a sentar a mesa para fazer as refeições – será melhor absorvida, se o pai também senta a mesa, e não comer com o prato no colo diante da TV. A refeição é um momento para a família estar junta, aliás, nada de conversas que provoquem indigestões, como falar das notas escolares, dos  aborrecimentos no trabalho, ou das contas a pagar.

A criança desde pequena gosta de imitar os pais e crescem repetindo muito dos nossos costumes. A  mãe que reclama de tudo e é muito crítica, conseguirá uma filha também muito crítica; pai que lê jornal enquanto come, o filho fará o mesmo, e não dará atenção futuramente ao que o  pai lhe diz durante a refeição.

Temos quatro hábitos que precisamos cultivar em nossos filhos que servirão de base para toda a vida: Sono, alimentação, ordem e higiene. Ter horários para dormir, alimentar-nos bem e com intervalos constantes e não pular refeições; colocar ordem nas nossas atividades e observar nossa higiene geral com constância.

Com uma base sólida poderemos passar para nossas crianças boas atitudes, para lidarem com os outros, e que venham a ser pessoas simpáticas, por onde passarem.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Diminuindo os gastos na família

Com a crise que vivemos atualmente, tanto econômica quanto financeira, sem falar das outras crises, que nos levaram a esse caos urbano que estamos vivendo atualmente, só podemos pensar em cortas gastos. As despesas fixas já são tão pesadas, que nos levam a fazermos malabarismos para que o dinheiro chegue ao final do mês.

Numa família numerosa, nós pais, temos que estar sempre alertas, e não nos deixarmos levar pelo consumismo das pequenas coisas, e fixarmos os gastos no essencial. E, com jeito, ir fazendo ao nosso modo, economia em todos os outros possíveis extras.

Nas famílias em que predominam filhas, os gastos tendem a aumentar muito. Os longos cabelos consomem litros e mais litros de shampoo e condicionador, o corpo pede muitos cremes e maquilagens, as unhas necessitam dos mais variados esmaltes coloridos; e olhos veem tudo que esta na moda para vestir e calçar. É uma verdadeira avalanche de necessidades, que criam as nossas meninas, desde bem pequenas. Já os meninos são mais comedidos, mas seus gastos passam para os jogos, eletrônicos e chuteiras.

Para as filhas mulheres precisamos estabelecer metas, que economizem nas unhas, fazendo-as em casa, uns poucos vidros de esmalte servirão para que pintem suas unhas, variando de cores e trocando umas com as outras, economizando assim várias idas a manicure. O mesmo pode ser feito, comprando a cera para fazerem a depilação de pelos em casa. Quando é  mais de uma menina, uma poderá fazer a sobrancelha da outra e assim todas sairão ganhando.

Colocando esses itens, no lápis e no papel veremos que  aumentam, e muito o orçamento familiar. E, ao se fazer em casa, vamos poupar para outras necessidades, como um passeio, uma saída a noite num barzinho, ou até para uma ida ao futebol.

O filho que precisa de um dinheiro para assistir a partida de futebol, pode perfeitamente lavar o carro dos pais, por umas semanas e com isso receber o valor que gastaríamos levando-o para lavar num lava jato, assim podendo comprar sua entrada com seu trabalho.

Podemos fazer uma enorme lista de itens que podem ser feitos em casa, para se economizar,  mas cada família sabe melhor por que itens seu dinheiro esta indo pelo ralo. No caso de Shampoo, com certeza o ralo leva a melhor. Não medem a quantidade usada e vai muito desperdício neste item. É preciso ensinar a menina que não é a quantidade usada que deixará  seu cabelo mais sedoso e brilhante, o mais importante é a maneira como esfrega o couro cabeludo e envolvem todos os fios na espuma para lavá-los.

Outro item importante é ensinar a cronometrar o tempo do banho, aí serão economizados dois itens, ÁGUA e LUZ, OU GÁS, conforme funcionar seu chuveiro.

Vamos listar os itens de despesas da nossa casa e ver por onde começar a cortar gastos desnecessários, ou gastos que podem ser modificados, fazendo-os nós mesmos.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

O amor e uma cabana

Em ocasiões de crises econômicas, quando as finanças vão lá embaixo, costumam começar as brigas familiares.  O povo costuma brincar com o ditado: “o amor e uma cabana bastam”, “mas quando o dinheiro acaba, o amor sai pela janela”.

Passar dificuldades financeiras juntos não e o maior problema, o atrito começa quando já existem os filhos envolvidos na penúria do lar.  Uma mãe sofre muito mais, no momento em que não pode dar o necessário aos filhos, ou quando, para dar o necessário parece estar em uma corda bamba.

Um filho que precise de um tratamento dentário, que o plano de saúde não cobre, tira qualquer mãe do serio e faz com que surjam novos atritos entre o casal. Um pai que não ganhe o suficiente para prover as despesas da família, mesmo que a mulher também trabalhe fora, ficará se sentindo diminuído e com os nervos a flor da pele, toda vez que tiver que colocar no lápis e no papel as despesas, os salários e as novas necessidades.

Faz-se necessário buscar novas saídas para a economia doméstica: sentar a dois, desarmados, para tentar resolver mudanças radicais nos gastos, para se adaptar as novas finanças, sem um culpar o outro. Aí estará o equilíbrio e o caminho para soluções, sem desgastar o relacionamento.

As dificuldades, sem uma perspectiva de melhora, o dinheiro cada vez mais curto, dá uma sensação de angústia e passa a ser o centro da vida deste casal, tornando o relacionamento um desgaste só.

Pondo-se todos os meios para se solucionar a crise, não existindo condições para mudar o quadro financeiro no momento, (porque o próprio país esta em crise geral), só existem duas coisas a se fazer: rezar e buscar aumentar os cuidados de um com o outro. O casal precisa se unir mais, para conseguir superar as perdas financeiras, sem desgastar também a família, redobrando os cuidados e o carinho entre ambos para evitar as brigas e discussões, pela falta do dinheiro.

Caras feias, palavras ríspidas, alfinetadas constantes, além de não aumentar os ganhos, desgastam o relacionamento familiar e deixam os filhos atordoados, com medo de separação entre os pais. Todos em casa precisam saber dessas dificuldades e colaborar para diminuir os gastos.

As contas de luz, gás, telefone, água, alimentação, podem ser um assunto para se discutir em família, e colocar cada um responsável por mudanças de hábitos para que possam diminuir esses gastos.

O amor e uma cabana não dura muito, portanto todo empenho para se resolver os problemas financeiros são bem vindos, nas ocasiões de crises de falta de dinheiro.

domingo, 22 de junho de 2014

Sobremesa - TORRADA FRANCESA Recheada

Uma receita adaptada, também de Ramon Oliveira. Um apaixonado por chocolate e por nutella.

Ingredientes:

•    250 gramas de morangos lavados e picados
•    3 colheres de açúcar
•    8 fatias de pão
•    Nutella
•    3 ovos
•    ¼ xícara de leite
•    1 colherinha de baunilha
•    Canela em pó
•    2 colheres de manteiga
•    Açúcar de confeitar

Modo de preparo:

Numa tigela, misture os morangos picados com 2 colheres de açúcar. Reserve e deixe que os morangos soltem o seu suco.

Unte nutella em 4 fatias de pão e faça um sanduíche colocando outra fatia por cima. No final você terá 4 sanduíches. Coloque tanta nutella quanto desejar.

Misture os ovos, o leite, um pouco de canela em pó, 1 colher de açúcar e a baunilha em uma tigela. Bata até que todos os ingredientes estejam bem integrados. Depois mergulhe os sanduíches de nutella na mistura, um por vez, procurando que o pão absorva a mistura de ambos lados.

Esquente uma frigideira a fogo médio. Quando estiver quente, coloque meia colher de manteiga nela e rapidamente coloque um dos sanduíches para dourar. Deixe que um dos lados doure e vire o sanduíches para dourá-lo completamente.

Uma vez que o sanduíches estiverem prontos, coloque nos pratos e cubra com um pouco de morangos picados, depois polvilhe com o açúcar de confeitar. O melhor jeito de polvilhar o açúcar é colocá-lo numa peneira fina e peneirar sobre as torradas.

sábado, 21 de junho de 2014

Para um jantar a dois - Penne ao Molho de Camarão

Para um dia especial, quando o casal dispõe de um tempinho a dois, essa é uma boa sugestão que vai agradar a todos que gostam de camarão. Essa receita é de Ramon Oliveira, meu genro e um ótimo chef nas horas vagas.

Ingredientes:


Massa:
  • 400g de Penne
Molho:
  • 300g de Camarão médio limpo e sem casca
  • 1 cx Creme de Leite
  • 1 Cebola
  • 1 Tomate
  • 1 Pimentão verde
  • Salsa a gosto
  • Pimenta a gosto
  • Sal a gosto
  • Azeite a gosto

Camarão VG:
  • 200g de Camarão VG limpo e sem casca
  • 1/2 Limão
  • 3 dentes de Alho

Queijo para Servir:
  • Queijo parmesão ralado na hora a gosto

Modo de Preparo:

Camarão VG:
Tempere o camarão VG com o suco de ½ limão, 3 dentes de alho picado, sal a gosto e pimenta a gosto. Coloque na geladeira por 30 minutos. Ao final do preparo da massa e do molho, coloque em uma frigideira com fio de azeite para aquecer e doure o camarão.

Massa:
Ferva 1 litro de água, adicione sal e um fio de azeite. Coloque a massa e deixe até cozinhar.

Molho:
Em uma panela aqueça o azeite e coloque a cebola para dourar, em seguida coloque o tomate e o pimentão picados. Deixe até que vire um molho, sempre mexendo para não grudar. Em seguida acrescente o camarão médio, o sal e a pimenta. Mexa e tampe a panela. Deixe cozinhar por 20 minutos aproximadamente ou até dourar o camarão. Após cozidos retire um pouco do caldo e adicione o creme de leite a panela. Mexer até ferver.

Modo de servir:
Em uma travessa, coloque o Penne, jogue o molho por cima, adicione o camarão VG e salsa para decorar. Rale uma porção de queijo e sirva a parte.

Rendimento: 2 porções

sexta-feira, 20 de junho de 2014

A chegada de um filho

A cada filho que vamos tendo, precisamos equacionar muitas coisas dentro de casa. Sempre contando com a possibilidade de vir outro filho; vamos precisar decidir a dois as mudanças no lar. Parece um assunto banal, irrelevante, mas não é, entram pontos importantes como: finanças, economias, espaço, resquícios familiares que cada um traz na sua bagagem de solteiro.

A criança vai precisar de um espaço para ela – independente do quarto dos pais. Criança na cama dos pais não dá certo, tira a intimidade do casal e não é nem higiênico para o bebê.

É necessário  pensar em como vai se  montar o ambiente – combinar a quantia que se disporá para isso. Discutir também  a possibilidade de no futuro vir mais filhos, ou não, para decidirem os gastos com o ambiente . Tudo sendo combinado, pai e mãe já vão se sentindo mais responsáveis e interessados neste projeto: o filho é de ambos.

O lar continuará o mesmo – nada de grandes mudanças, nada radical, como silêncio absoluto depois que o neném nascer, ambiente com pouca luz ou casa vazia sem receber amigos. Os filhos precisam crescer acostumados com barulhos, visitas, sol, luz do dia e da noite. É claro que sem exageros.

A mãe e o pai  não devem chatos,  não deixando ninguém se aproximar do filho, não sair à rua; se chove não vai mais a lugar nenhum,(para isso existem guarda chuva, capa).  E também não cair no exagero de ir para a “night” com o bebê, nem ao cinema com o filho de 2 meses. Usar do bom censo. Sempre decidindo a dois, cada situação que venha a aparecer com esse novo membro da família. Todas essas decisões, ajudarão o casal a se tornar mais unidos e ambos participantes da educação desse novo ser, que necessitará de muito carinho e amor.

Com o crescimento da criança surgem novos pontos passíveis de atritos entre o casal, como a escolha do pediatra, ficar na creche ou com a avó, a mãe trabalhar fora ou não, sobre os brinquedos mais adequados para idade, passeios em família – tudo isso precisa de um casal equilibrado, para ir aos poucos tomando estas decisões sem prejudicar tanto a criança como a seus pais. A chegada do filho não acaba com o lazer. Apenas terão que adaptar os passeios e  viagens. 

Temos que ter em mente que os filhos vem para unir mais ainda o casal e transformar, para melhor a nossa família.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Um feriado agradável - Corpus Christi

Adoramos quando chegam os feriados, para curtirmos em família, viajando, passeando por perto, ou até mesmo para ficarmos em casa, jogando conversa fora ou fazendo uma refeição saborosa reunindo a todos. Mas, muitas vezes nem sabemos o significado da festa religiosa que justifica o  dia livre.

Esta comemoração de Corpus Christi tem uma  historia, que vale a pena conhecermos e contarmos para nossos filhos. É a celebração em que solenemente a Igreja comemora a instituição do Santíssimo Sacramento da Eucaristia; sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas.

Propriamente é a Quinta-feira Santa o dia da instituição, mas a lembrança da Paixão e Morte do Salvador não permite uma celebração festiva. Por isso, é na Festa de Corpus Christi que os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.

A Festa de Corpus Christi surgiu no séc. XIII, na Diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258) que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra do sacramento da Eucaristia.

 Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade. Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então Bispo de Lieja,. O Bispo Roberto ficou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, invocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte. A festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte na quinta-feira posterior à festa da Santíssima Trindade. Mais tarde, um bispo alemão conheceu o costume e o estendeu por toda a atual Alemanha.

Aconteceu, porém, que quando o Padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, aconteceu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Alguns dizem que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.

O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, informado do milagre, então, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, teria então pronunciado diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.

Em 11 de agosto de 1264 o Papa emitiu a bula "Transiturus de mundo", onde prescreveu que na quinta-feira após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor.

A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no Concílio Geral de Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 é promulgada uma recopilação de leis -por João XXII- e assim a festa é estendida a toda a Igreja.

Em 1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, como festa diocesana, tornando-se depois uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica, e depois, então, em todo o mundo, no séc. XIV, quando o Papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial. Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas.

 A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. A celebração normalmente tem início com a missa, seguida pela procissão pelas ruas da cidade, que se encerra com a bênção do Santíssimo.

Em muitos lugares criou-se o belo costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados, tudo em honra do Senhor que vem visitar o seu povo. Começaram assim as grandes procissões eucarísticas e também o culto a Jesus Sacramentado foi incrementado no mundo todo através das adorações solenes, das visitas mais assíduas às Igrejas e da multiplicação das bênçãos com o Santíssimo no ostensório por entre cânticos cada vez mais admiráveis.

O culto eucarístico não começou no século XIII, pois começou desde o Cenáculo, quando Jesus instituiu a sagrada Eucaristia. Mas faltava, porém, uma festa especial para agradecer ao "Prisioneiro dos Sacrários" esta presença inefável que o faz contemporâneo de todas as gerações cristãs. Era necessário, realmente, uma data distinta para que se manifestasse um culto especial ao Corpo e Sangue de Cristo, atraindo d’Ele novas graças e bênçãos para os que caminham neste mundo.

Fonte: Prof. Felipe Aquino - felipeaquino@cancaonova.com; ACI; Missal

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Pensando no planejamento familiar

A família é uma micro empresa (algumas maiores), mas com a vantagem de que todos se amam de fato e com a ajuda de Deus tem tudo para dar certo. Por ser “empresa” é necessário fazer como tal e planejar, antecipando-se, na medida do possível, para que as coisas aconteçam como queremos, a curto/médio/longo prazo. Como contamos com pessoas, vamos precisar corrigir o a rota dos sonhos e desejos em muitas ocasiões.

É bom fazer planos para o ano, para avaliar despesas, economias, viagens, cuidados com a saúde, etc. Mas sabemos que estes projetos podem sofrer mudanças e vamos precisar deixar uma margem para estas possíveis alterações. Um exemplo é o caso da mãe que ao ficar grávida, já matricula o bebê num colégio suíço para garantir sua vaga para daqui a 5 anos. Muitas coisas podem acontecer até lá, não devemos contar como caso resolvido e decidido.

Outro assunto de grande relevância para o planejamento é o tempo de lazer em família. É uma forma divertida de proporcionar a família um convívio maior entre seus membros, onde através de brincadeiras aumenta a união, o conhecimento e a amizade entre todos: as viagens de férias – a diversão começa desde a decisão em conjunto do local da viagem, seu itinerário e segue com a entrada no carro, o tempo de viagem, as observações que vamos fazendo pelo caminho, os animais, as fazendas, a vegetação, tudo será motivo para assunto entre os membros da família viajante. Uma viagem em silêncio, torna-se monótona e cansativa. O Passeio pode ser também um momento para aprender virtudes, como a da paciência, a da convivência, dentro de um carro ou no quarto de um hotel, nas áreas comuns de um hotel onde se convivem com pessoas de vários tipos.

O lazer nos finais de semana também tem igual relevância, precisam também de planejamento. Como teremos menos tempo, será necessário dividir bem o tempo para satisfazer a cada um dos membros desta família: Estabelecer regras, por exemplo, para as comemorações de aniversários de colegas. Todos tem o direito à diversão, equilibrar as atividades. Combinar antes e nunca decidir sob pressão.
No meio de todas estas mudanças que a chegada de filhos proporciona – o casal não pode descuidar de seu objetivo primeiro de estar sempre se renovando e aprofundando no conhecimento mútuo. Há que se planejar um tempo reservado ao casal. Deve fazer parte do planejamento familiar, pois a lida diária faz com que nos esqueçamos de reservar este tempo a cada semana ou quinzena. Um dia de detalhes de carinho, pensar um no outro, saírem juntos, para conversas agradáveis, onde o casal terá um momento a dois, como nos velhos tempos.

Uma ida a um restaurante, uma caminhada a dois na praia, beber uma água de coco numa tarde, uma surpresa programada por um dos dois com entradas para um jogo de futebol, ou um show do cantor favorito do outro. Evitar para estas programações as perguntas do tipo: ‘ Mas você quer mesmo ir a tal lugar?”, ou “Tem certeza de que vai querer sair amanhã?” , ou “Esta mesmo afim?”, tenham em mente que não estão fazendo nenhum favor ao outro, estão fazendo isso porque é bom ver o outro feliz e isso faz a si feliz também. Ver o sorriso no rosto da outra metade nossa, não tem preço!

Da mesma forma que casar é fazer uma escolha importantíssima na vida, ter filhos também é; fazer essas escolhas partilhadas, discutida entre os dois. Esta escolha afeta mais a mulher: permanecer no trabalho ou tornar-se mãe em tempo integral?

Na intimidade do casal serão discutidas as prioridades: carreira profissional, expectativas financeiras e necessidades de cuidado, atenção, proteção e afeto do bebe. Cada escolha tem impacto sobre as demais alternativas: a mulher decide renunciar ao trabalho profissional externo em prol do trabalho de cuidar dos filhos – é preciso ficar claro entre o casal se a escolha é permanente ou temporária. Caberá o marido valorizar e apoiar essa decisão.

Ao contrario, se a esposa não consegue se imaginar fora de sua carreira profissional há que se discutir seriamente como farão para cuidar e educar o filho: creches, avós, babas..?  Opções como prós e contras a serem avaliadas.

A alternativa de permanecer no trabalho costuma ser a mais valorizada, e até mesmo, a mais pressionada pela sociedade – e é muitas vezes, a mais difícil e sofrida, pois nenhum outro esquema substitui os cuidados e atenções da mãe.

Outro aspecto a ser considerado e o envolvimento dos pais na educação do bebe, não é uma ataque de generosidade o pai participar das lidas com o filho. A criança precisa desde cedo da presença do pai e da mãe juntos ou alternados, não só com afetos, mas com participação nos cuidados.

Não existem receitas prontas, temos que descobrir o nosso próprio jeito de nos relacionarmos melhor como marido, mulher e com os nossos filhos, à medida que crescem e vão amadurecendo. Sempre renovando e corrigindo o rumo dos nossos planejamentos.

Este é o melhor desafio profissional que temos na vida. Para superá-lo basta: amor e dedicação real de tempo. E colocar foco e importância nos assuntos da família.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Os filhos e a construção da família

Em toda construção a maior preocupação é com os alicerces. Se a base é firme, bem planejada, já é meio caminho andado para o sucesso do prédio que será erguido. Assim é com a família - o casal, bem afinado e  que se amam, sempre buscam o bem um do outro. Isto é, forma o ALICERCE, a base do lar.

A saber, que: Beleza, Saúde e Sexo não duram para sempre, logo não podemos pensar em colocar estes itens como parte do alicerce, da base de um casamento. O que dura é o que construímos juntos e o que nos deixa unidos. Por exemplo, buscar ter coisas em comum, entre o casal. 

Este tema é muito complexo, e só dei estas pinceladas, para introduzir o assunto  dos filhos num lar bem alicerçado.

A chegada de um filho é uma nova fase na vida do casal – quando os filhos devem ser um transbordamento do amor entre os dois. Eles chegam e com certeza trazem mudanças, adaptações e renúncias. E vai exigir de nós maior responsabilidade.

Filho não é um doce, ou brinquedo que possa ser descartado, quando cansamos. Eles vão nos levantar a noite com choros, com fome, teremos de mudar o sono pesado de um dos pais, ou sempre será um jogo de empurra, o que gerará atritos.

Eles não são propriedades nossas, eles entram na nossa vida e nós é que vamos nos adaptar a eles, sem pensar em cobranças no futuro, do tipo: “fiz tudo por você pra você cuidar de mim na velhice”, ou “pra ter uma companhia, ou para preencher um vazio entre o casal”. Vamos precisar adaptarmo-nos a novos horários, novos tipos de programas e saber que isso faz parte do pacote e vamos passar a gostar disso.

Vamos sempre precisar renunciar a algo em favor de coisas maiores – como disse tão bem Cecília Meireles em seu poema: “ Ou isso ou aquilo” .“Ou se tem chuva e não se tem sol,/ou se tem sol e não se tem chuva!/ É uma grande pena que não se possa/ estar ao mesmo tempo nos dois lugares! / Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo.../e vivo escolhendo o dia inteiro!/ Não sei se brinco, não sei se estudo,/se saio correndo ou fico tranquilo”.

É natural termos que escolher sempre entre dois bens, e com os filhos não será diferente. Escolhemos entre um ou outro namorado para casar; escolhemos entre uma profissão e outra tão boa quanto; escolhemos fazer MBA ou pós-graduação na França; escolhemos ter 1 filho ou um carro novo, escolhemos ter 1 filho ou vários filhos... Em cada escolha sempre estaremos renunciando algo, faz parte da vida. E, com os filhos não será diferente, enquanto são pequenos vão precisar mais ainda das nossas renúncias.

É bom que tenhamos em mente que os filhos não permanecem pequenos e dependentes, por muito tempo, pelo contrário; crescem rápido e quando menos esperamos estão “enormes”; por isso mesmo faz-se necessário estarmos atentos a estas mudanças para nos adaptarmos as novas situações,  neste caso as renúncias já serão outras. Quando o filho adolescente quer estar com os amigos e vamos ter que renunciar a sua presença, em favor dele estar feliz longe de nós.

Assim vamos construindo nossas famílias com bases bem sólidas, para sustentar todos que ali vivem. Com uma grande dose de amor em tudo o que fazemos.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

“inveja boa e inveja má”.

Algumas pessoas devem ter estranhado o título desta mensagem. Será que existe uma inveja boa? Sim, existe. Ela é uma virtude e se chama eutrapélia. Na verdade, não é uma inveja no estrito senso, pois toda inveja em si é má. A eutrapélia é uma virtude que olhando uma qualidade interior ou mesmo um bem material que alguma pessoa tem, somos movidos a conquistá-lo.

Nesta virtude as coisas boas que os outros têm são um estímulo para que eu também procure este bem. Quantas vezes os outros foram e têm sido um estímulo para nós! Não há nisso nada de ruim.

Mas ao lado desta virtude, desta qualidade boa, há a má inveja ou simplesmente a inveja. O que a inveja tem de característico que a distingue da virtude da eutrapélia? Ao contrário desta virtude, onde o bem dos outros provocam sentimentos bons no nosso coração, a inveja se caracteriza por produzir sentimos ruins.

A pessoa invejosa quando vê um bem material ou espiritual em outra pessoa, sente:

- tristeza: tristeza ao ver que esta pessoa possui este bem, porque ela tem e eu não tenho, porque ao ter este bem é mais feliz do que eu, porque tendo este bem se sobressai sobre mim;
- dor: uma dor interior provocado por um sentimento de humilhação: ela tem e eu não tenho;
- raiva: uma raiva que corrói o coração e faz ter desejos ruins contra a pessoa invejada: desejar que esta pessoa se dê mal, que perca o emprego, que perca o namorado (a namorada), maquinar algo para prejudicá-la etc.

Movidos pela inveja, não só sentimos coisas ruins, mas podemos fazer ações concretas para prejudicar a pessoa invejada. Movidos pela inveja se pode inclusive, se não se luta contra este sentimento, a tirar a vida de alguém. Quantas histórias como esta já ouvimos!

A inveja pode não levar necessariamente a sentimentos explicitamente ruins mas a algo que não é tão bom, que não deveria existir: a competição entre as pessoas. Há uma competição saudável, boa, mas a competição gerada pela inveja é ruim. Esta competição nos leva a:

- estar olhando continuamente para os passos de quem começo a competir;
- olhá-lo mais como rival do que como amiga, colega;
- perder a paz toda vez que vejo que esta pessoa deu um passo, subiu um degrau etc. Esta inveja também corrói a nossa alma.

Como sabemos a inveja pode aparecer em todos os ambientes. Pode aparecer:
- em casa: numa competição entre mãe e filha;
- entre irmãos;
- no trabalho: que é um ambiente incrivelmente fértil para a inveja;
- na academia de ginástica etc.

Um esclarecimento: sentir inveja é absolutamente normal. As situações nos fazem sentir inveja. Este sentimento surge instintivamente. O erro da inveja é “deixar-se dominar, dar trela, alimentar este sentimento”. O mal não está em sentir, pois o sentir é humano, faz parte da nossa natureza. O mal está em “consentir”, isto é, uma vez que eu sinto, dar vazão livremente a este sentimento ruim.

Façamos o propósito de lutar com todas as forças para que a inveja não tome conta do nosso coração. Se cada um de nós fizer isto, a sociedade se tornará muitíssimo melhor, eliminaremos grande parte do mal que há no mundo.

Pe. Paulo M. Ramalho - www.fecomvirtudes.com.br - http://www.facebook.com/FeComVirtudes

domingo, 15 de junho de 2014

Para um Chá Bar - brigadeiro de caipirinha

Depois de testarmos várias receitas, sem sucesso, conseguimos um brigadeiro de caipirinha delicioso, com a seguinte receita:

Ingredientes:
  • 20 gramas de manteiga com sal
  • 2 latas de leite condensado
  •  50ml de cachaça envelhecida (ou Vodka)
  • Açúcar cristal (esse açúcar lembra o gelo triturado da caipirinha)
  • Raspas de limão para decorar

Modo de preparo:

Comece colocando o leite condensado numa panela no fogo. Acrescente a manteiga e mexa sempre mantendo o fogo baixo até que dê o ponto. Para saber quando deu o ponto observe quando o conteúdo começa a desgrudar da panela. Tire do fogo e acrescente a cachaça.  Coloque a panela de volta ao fogo e espere até que atinja o ponto. Caso vá colocar em copinhos, deixe um pouco mais mole. Depois disso, colocar o brigadeiro para esfriar um  pouco, antes de colocar nos copinhos.
Ponha por cima um pouco de açúcar cristal, misturado com raspas da casca de limão. 

Os copinhos podem ser enfeitados anteriormente com etiquetas referente a ocasião. No caso, Chá bar de fulano".

sábado, 14 de junho de 2014

Brincadeira para dias de chuva - “Forca”

Com as crianças dentro de casa temos que usar a imaginação para mantê-las calmas e distraídas. E, essa brincadeira pode ajudar a passar um bom tempo com todas atentas e se divertindo.É um jogo simples e divertido que exercita a mente das crianças na busca de desvendar uma palavra secreta.

N.º de crianças: 2 crianças por vez. Se houver 3, uma espera e 2 jogam. Se houver 4, formam-se 2 pares e assim sucessivamente.

N.º de adultos: neste jogo não há necessidade de adultos. É preciso apenas explicar o jogo às crianças. Ou servir de juiz na hora de sanar as dúvidas de se houve erro ou não, na grafia das palavras.
Basta para brincar, papel e caneta.

A cada rodada, cada uma das crianças assume um papel diferente no jogo: Uma delas imaginará uma palavra secreta, e a outra tentará desvendá-la.

O primeiro pensa numa palavra secreta (exemplo: PALMEIRAS) e depois tomará o papel e a caneta e escreverá vários tracinhos no papel em n.º idêntico ao n.º de letras da palavra secreta. No caso serão 9 tracinhos pois PALMEIRAS tem 9 letras.

Ficará uma figura assim: _ _ _ _ _ _ _ _ _

Além disso, no lado esquerdo destes tracinhos, deverá ser feita uma segunda figura: a “forca” (uma “trave” vertical, seguida de uma “trave” horizontal da qual sairá uma “cordinha” onde será “pendurado” o boneco a ser “enforcado”)

A cada erro do segundo, uma parte do boneco a ser enforcado será desenhada.

O boneco deverá ter 6 partes: 1 - cabeça, 2 - tronco, 3 - braço direito, 4 - braço esquerdo; 5 - perna direita; 6 - perna esquerda; e, caso queira dar mais chances, no caso de crianças pequenas, colocar cabelos olhos, nariz e boca. Uma vez feito o desenho da “forca”, o segundo dirá em voz alta, uma dentre 26 letras (23 letras do nosso alfabeto + as letras K, Y e W)

Podem acontecer 2 coisas:

- O segundo diz uma letra que não faz parte da palavra secreta. Neste caso, ele cometeu um erro, e o outro irá desenhar uma das 6 partes do boneco (obedecendo a ordem descrita acima, 1 - cabeça, 2 - tronco e assim por diante).

- O segundo acerta uma das letras que compõem a palavra secreta. Neste caso o outro, escreve a referida letra acima dos tracinhos que estavam todos em branco.(ver figura abaixo)

Supondo que tenha sido escolhida a letra “A”. A figura com a palavra secreta ficará assim: _ A _ _ _ _ _ A _ pois na palavra PALMEIRAS, a 2ª e a 8ª letras são “A”

O segundo continua o processo tentando acertar as letras da palavra secreta. Supondo que ele diga as seguintes letras:

P, O, M, C e S. Neste caso, ele terá acertado 3 letras (P, M e S) e terá errado 2 (O e C).
Desta forma, teremos 2 figuras: uma para a palavra secreta e outra para a “forca” com o boneco:
A palavra secreta estará assim preenchida: P A _ M _ _ _ A S

Enquanto isto, a figura do boneco estará com a cabeça e o tronco preenchidos pois foram 2 erros:
O jogo prossegue e a rodada termina até que ocorra um dos seguintes eventos:

- O segundo comete 6 erros (isto é arrisca 6 letras que não estão contidos na palavra secreta). Neste caso, ele perde o jogo e o boneco “morre” enforcado. O imaginador é declarado mas ninguém ganha ponto algum.

- O segundo  acerta todas as letras que compõem a palavra secreta (isto é comete menos de 6 erros). Neste caso ele salva o boneco da “forca”, vence a rodada e ganha 1 ponto.

Na rodada seguinte os papéis se invertem. Quem imaginou a palavra agora deve tentar desvendá-la! Sucedem-se de 3 a 5 rodadas “duplas” e declara-se vencedora a criança que tiver mais pontos.

Variantes: ao invés de palavras escolhidas ao acaso, podem ser utilizados um conjunto de itens: nome de filmes, nomes de países, estados, cidades, times de futebol, plantas, etc. Neste caso, convém que o n.º de erros permitido seja maior.

Além disso, o jogo pode ser feito sem a contagem de pontos, mas neste caso só há inversão de papéis quando o imaginador acertar a palavra secreta.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

A aventura dos 30!

Por Bia Barretto

30 anos juntos não é fácil! Principalmente hoje quando a liberdade e a veracidade são tão mal definidas. A liberdade de se exprimir, a liberdade de não engolir e de não suportar. Veracidade: se agora tenho vontade de enforcá-lo, porque estar juntos?

Escolhemos estar juntos porque agora cada um faz parte da história do outro. Alegrias, companheirismo, trocas, apoio, explosões, dramalhões, tristezas, pesar, luto, compreensões e incompreensões também, choro e lágrimas, decepções tudo numa panela. É o balanço de uma vida a dois.

Sentimentos esses também respingados na nossa maravilhosa complementação: os filhos. Enfim, uma caminhada em que, talvez, uma parte segura mais os momentos do casal, e outra os problemas e tensões dos filhos. Mas que importa se uma suporta mais do que outra? Não é necessário ficar o tempo todo pesando na balança porque são vividos a dois. Uma coisa é certa: o suporte inegável da fé e a constante proteção de Nossa Senhora são ajudas preciosas.

Para ressaltar essa data tão significativa os filhos pensaram num presente especial, marcante: o aluguel de uma casa num fim de semana. Como somente 3 trabalham, o caçula contribuiria sendo o “elfo doméstico”: setor de idas e vindas ao mercado.  A casa teria de ser grande o bastante para cabermos todos, e ainda os “nonni”. Dois carros cheios de traquitanas e mais um pouco.

Tudo bem até pegarmos a estrada, - estrada?-, de terra, esburacada sem termos certeza se era esse mesmo o caminho, apesar do mapa. Pula pra cá, pula pra lá, e o molho de macarrão, para a pasta de domingo, que na pressa selei somente com um papel filme, começou a escorrer pela perna da vítima que o estava segurando. Porém bendito o molho que conseguiu desanuviar as tensões...

Sábado fizemos pizza e recebemos nossos queridos amigos que têm um sítio perto de onde ficamos. Se dissemos que 30 é uma aventura, o que dizer dos 40? Comemorados pelos nossos amigos no dia seguinte.

Finalmente no domingo o molho fez jus a que foi feito. Acrescentamos a ele cogumelos shitake, gentilmente cedidos pelo dono que os cultiva no sítio.

Hora de irmos embora. Uma foto de lembrança.

Ao chegarmos em casa, a vítima do molho: “bom, nós demos o exemplo agora vocês façam o mesmo, no ano que vem, Bodas de Diamante dos nonni.”

Tomara!!!

quinta-feira, 12 de junho de 2014

A ética do desnudo

O tema da nudez na moda, como nas restantes artes, não é simplesmente uma realidade a abordar sob o ponto de vista estético. Não se trata de avaliar se o desnudo é belo ou não. O corpo é algo intimamente ligado à pessoa humana: não podemos tratá-lo, portanto, como uma realidade objetiva separada do seu sentido mais amplo. O corpo é manifestação do indivíduo, da alma do homem, o corpo é uma parte, e muito importante, da própria pessoa.

Quando perguntamos como é certo ser humano, é frequente que comecemos por descrever o seu corpo: se é alto ou baixo, loiro ou moreno, gordo ou magro. O resto das suas qualidades espirituais, a sua inteligência, modo de ser, caráter, etc., inserem-se nesse físico e inclusive algumas realidades, como o temperamento, vêm determinadas precisamente pelas características corporais. Compreende-se, portanto, que, sendo o corpo parte da pessoa, o seu tratamento estético não pode ser desvinculado da ética.

Mesmo no tema da arte, o fato de que o corpo humano se converta em objeto de consumo põe interrogações éticas. Já que, ao reproduzir-se o corpo humano ou ao mostrar-se ao público, o elemento de dom pessoal fica ameaçado, no sentido de que pode converter-se em matéria de abuso. Já não é um corpo que se entrega como dom a outra pessoa que se dá em reciprocidade; nestes casos, o receptor é desconhecido, anônimo e a resposta inexistente ou imprevista.

Todo o artista tem que encarar todas estas interrogações éticas ao tratar o corpo humano; também o desenhista, da mesma forma que os restantes artistas, tem que considerar a verdade do homem e a nudez da pessoa para respeitar certos limites éticos. Quando eu mostro uma modelo seminua numa passarela estou fazendo com que essa pessoa ofereça o seu corpo como dom de que muitos se apropriarão (ainda que não seja de uma forma material). É negar a evidência rejeitar isto quando observamos a reação de alguns indivíduos perante um vestido transparente.

No entanto, podia-se objetar que a ética não está naquele que desenha, mas naquele que olha. Eu posso assistir a uma passagem numa passarela e contemplar esteticamente os corpos dos modelos ou posso apropriar-me deles e mesmo abusar com a minha imaginação. Isto é certo, mas só em parte. Teríamos que distinguir o "olhar para desejar" do simples olhar estético.

Há uma relação entre a intimidade pessoal e corporal. "As duas vão a par, porque a pessoa é corpo e espírito. (...) Como a pessoa é indissociavelmente corporal, para criar um espaço de intimidade espiritual, de riqueza interior pessoal, tem de se criar um âmbito de intimidade corporal".

Por isso, uma das fórmulas para conseguir que uma pessoa destrua a sua dignidade é fazer com que perca a sua intimidade e, em primeiro lugar, a corporal. É o doloroso caso dos métodos utilizados nos campos de concentração onde se obrigava os prisioneiros a desnudar-se diante dos seus verdugos e dos restantes companheiros. O homem quando se desnuda diante dos outros deixa-se ver, examinar no seu eu mais íntimo e coloca-se sem nenhuma defesa perante o mundo, perante os outros que podem ter uma ou outra reação.

Por isso, toda a pessoa para mostrar a intimidade do seu corpo tem que fazer violência sobre si mesma para destruir essa defesa que é o sentido do pudor que todos temos dentro de nós mesmos.

Ana Sánchez de la Nieta Hernández. Jornalista, colabora em diversos meios de comunicação sobre temas de juventude, universidade, moda e cinema.
Do livro A Moda - Entre a Ética e a Estética, DIEL, 2000.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Pornografia e violência, combinação perfeita

A ampla liberdade e facilidade, oferecidas na implantação de sites de informação, permitem também que pessoas ou organizações sem princípios éticos e morais, procurem disseminar material pernicioso, extremamente nocivo à boa formação que você educador gostaria que seus alunos tivessem.

Infelizmente, existem milhares de "sites" que incitam e ensinam o consumo de drogas, milhares de sites pornográficos que mostram os mais baixos níveis de degradação da dignidade da pessoa incitando ao sexo precoce e desenfreado, caminho seguro para drogas e violência. Também a violência é ensinada e incentivada, associada muitas vezes ao racismo, em outros tantos milhares de endereços Internet.

Os jovens e crianças, na maioria das vezes, se envolvem por pura curiosidade, mas uma vez iniciados nesses ambientes criam o mau hábito se não tiverem valores morais bem formados.

Já foram feitas várias pesquisas sobre a influência dos games de violência no comportamento dos jovens e crianças. A preocupação com o aumento da violência e com os níveis de agressividade, que estão presentes no cotidiano de crianças e jovens, tem sido motivo propulsor para muitos estudos nas mais diversas áreas do conhecimento.

Os jogos de violência estão relacionados à violência dos jovens. A conclusão está no artigo veiculado na publicação semanal norte-americana Journal of Personality and Social Psycology.  O artigo, baseado em pesquisas de dois estudiosos norte-americansos quer provar que brincar com jogos que usam a violência como tema leva as crianças a se tornarem agressivas. Os efeitos, dizem os pesquisadores, seriam em longo prazo.

Numa das pesquisas, foi analisada a agressividade de um grupo de 227 estudantes do ensino fundamental. O estudo mostrou que mais o aluno se dedicava a jogos violentos mais tendências violentas possuía. No entanto, muitas inquietações se fazem presentes, uma vez que não se tem claro, ainda, o teor de influência que estes elementos virtuais podem imprimir, especialmente durante o período da infância. A agressividade, muitas vezes, atuando até subliminarmente, tendo em vista que muitos programas, filmes e jogos eletrônicos contém violência exacerbada, com saturação de brutalidade, pode ser responsável por estimular a conduta agressiva.

Este é um assunto bastante polêmico, não havendo consenso, ainda em relação aos aspectos da ressonância da violência por meio dos jogos, tanto na literatura específica sobre o assunto, como entre os próprios sujeitos deste estudo, uma vez que foi apontado alto teor de agressividade os jogos, mas, não diretamente associando a permanência dos jogadores a este tipo de comportamento.

Porém já temos confirmação, pelas atitudes destes jovens que jogam, muitas horas de games violentos, que brincar com jogos que usam a violência como tema leva, as crianças e jovens  a se tornarem agressivas. Os efeitos, dizem os pesquisadores, ainda não se sabe dizer a que prazo.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Educar o filho para o mundo virtual tal como se fosse para o real.

A educação para o mundo virtual deveria ter a mesma atenção que tem a educação do mundo real. A autora de livros e colunista da folha de São Paulo, Rosely Sayão, ressaltou a importância de educar os filhos para que eles “possam caminhar com as próprias pernas”.

Os responsáveis por esta educação dos filhos, para que tenham uma visão consciente da sexualidade, são os pais em primeiro lugar e deveriam contar como grandes aliados nesta árdua tarefa, os professores. É necessário auxiliar o adolescente para que possa refletir, questionar, contestar; para poder  trilhar o melhor caminho tanto na vida real como na virtual.

Educar, deve ser ensinando a reconhecer os próprios limites, a reconhecer qual é o seu papel na sociedade, e exercê-lo com dignidade. Saber que o sexo é natural, que pode dar prazer, mas que, para que isso aconteça é preciso maturidade e responsabilidade.

O ponto de partida para uma internet segura é reconhecer que as regras, sob as quais você vive no mundo real se aplicam também no ciberespaço. Para educá-los no mundo virtual temos que ensinar também a não falar com estranhos, como fazemos no real; temos que saber quem são seus amigos.

A ideia de lutar contra um computador para ter uma Internet segura em casa não parece animadora para muitos pais. Com o aumento da insegurança social e da violência nas ruas, muitos pais optam e preferem incentivar outros meios de diversão para os filhos, investindo em atividades de lazer, por meio das quais eles possam manter os filhos em casa. Decorrente disto, a televisão, os filmes e o videogame, a internet, aparecem como "babás eletrônicas", características da era pós-moderna.

Para o psiquiatra infantil e escritor de vários livros entre eles “Quem ama educa”, Içami Tiba, o problema da violência nas escolas — seja ela virtual ou real — tem suas raízes em casa, com a falta de limites. Segundo ele, soltar as rédeas, muitas vezes é uma atitude decorrente de um sentimento de culpa dos pais pela ausência e falta de tempo para os filhos. “Querer compensar a falta de tempo fazendo todas as vontades dos filhos é uma armadilha. Essas crianças vão crescer sem aprender a respeitar o outro. Se elas fazem o que bem querem em casa, vão levar essa experiência para a escola”, afirma. Os pais são as primeiras vítimas da má educação dos filhos. “Quando o filho tem um comportamento inadequado em casa e os pais não interferem, eles automaticamente dão poder para que essa criança continue agindo assim não só em casa, mas na escola e em outros meios”, diz. Influência da turma.

A psicanalista paulista Andreneide Dantas diz que, na adolescência, é comum que os filhos queiram fazer parte de um grupo, e isso implica adotar as atitudes dessa turma. “São as tais companhias, das quais os pais têm tanto medo. Ter amigos é saudável, mas o perigo aparece quando o adolescente adota comportamentos impostos pelo grupo, sem discernir se aquilo é bom para ele. Nesse ponto, é fundamental que os pais participem da vida de seus filhos”, afirma.  “A ideia de que o pai tem de ser amigo do filho é muito perigosa. Amigo a gente xinga, briga. O pai tem de ter autoridade”, diz. Ela vê na falta de comunicação e de limites que muitos jovens encontram em suas relações familiares as razões para os casos de agressão entre estudantes. Hoje, essa criança pratica uma violência contra um colega. Amanhã, se continuar sem limites, pode atear fogo num índio”.

Para o psicanalista José Renato Avzaradel, a agressão virtual é tão nociva e perigosa como outras formas de violência. Mas justificar tais ações como expressão da violência da sociedade, abandono ou agressividade dos pais, é negar, segundo ele, a violência humana.  E se há criação de sites pornográficos nas aulas de informática, a escola deve responder por isso e, segundo ele, até mesmo os professores que são igualmente responsáveis. Os pais devem cumprir sua função de educadores e exigir que a escola proteja seu filho enquanto ele estiver sob sua responsabilidade.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

A moda é uma arte?

Ana Sánchez de la Nieta

A procura da beleza na moda faz com que o trabalho do desenhista se aproxime muito do trabalho do artista. Como este, o costureiro precisa de elementos de inspiração para criar, para confeccionar as suas coleções. Há alguns desenhistas que se inspiram numa determinada época histórica (daí os famosos revival que recuperam vestes do passado adaptando-as à atualidade), numa gama de cores, em determinados tecidos...

A moda é uma arte; alguns vestidos de alta costura não têm nada a invejar aos objetos de ourivesaria; no polo extremo, a semelhança entre o estilo grunge e a pintura hiper-realista é bastante evidente.

O mérito da moda como arte é que, com palavras do filósofo Manuel Fontán de Junco, "conseguiu estabelecer uma ponte entre a beleza e a vida. A moda é uma arte que se usa, que se leva para a rua; é uma arte de consumo a que todos têm acesso". E é fundamentalmente uma arte humana. Uma arte feita por e para o homem.

O desenhista não veste muros, nem enfeita varas, veste pessoas humanas com tudo o que isto implica. Por isso, a moda não é só uma realidade estética, mas também ética. O desenhista não pode esquecer a dignidade da pessoa ao concretizar as suas criações. A roupa tem que servir para salientar essa dignidade; por isso têm sentido as críticas que se fazem a um tipo de moda que mostra a mulher como um objeto. Ultimamente as passarelas viram-se inundadas por uma moda extravagante que, apoiando-se nas transparências, decotes e linhas apertadas e hiperajustadas, desnudam a mulher mais do que a vestem. São muitos os que veem neste tipo de moda um retrocesso na conquista da igualdade. Algumas passarelas convertem de novo a mulher num objeto, num belo animal que se mostra para agradar.

Face ao proclamado ocaso do machismo, estas passarelas convertem-se em redutos nos quais se continua a considerar a mulher como um objeto sexual. Machismo que se manifesta também na diferença em vestir o homem e a mulher; no primeiro caso se aposta na elegância e no bom gosto, no segundo na sensualidade. O desenhista veste o homem e despe a mulher, o que não deixa de ser um paradoxo numa sociedade que se presume de igualitária.

Enquanto alguns protestam energicamente contra esta forma de entender a moda, já que opinam que lesa a dignidade da pessoa - sobretudo da mulher -, outros alegam que o desnudo pode ser artístico, que pode transpirar beleza, que uma modelo semidespida na passarela não tem que ser necessariamente imoral. Que as transparências, as aberturas e os decotes são só meios de tornar mais patente a beleza da pessoa. Perante este dilema, surgem algumas perguntas: Qual é a apreciação verdadeira desta moda atual? Não se torna exagerado criticar estas tendências? Não serão estas críticas marcas de um puritanismo já ultrapassado? Existe uma ética no vestir? E uma ética do desnudo?

Ana Sánchez de la Nieta Hernández. Jornalista, colabora em diversos meios de comunicação sobre temas de juventude, universidade, moda e cinema.
Do livro A Moda - Entre a Ética e a Estética, DIEL, 2000.

domingo, 8 de junho de 2014

Uma vida quase inteira

Hoje completamos, meu marido e eu, quarenta anos de casados, ambos temos mais tempo juntos do que sozinhos. Uma vida quase inteira de dedicação de um para o outro. Um matrimônio abençoado por Deus e premiado com nove filhos. Só temos o que agradecer.

Nunca imaginei que passassem tão rápido esses anos, foi num piscar de olhos, e cá estamos nós, ainda com olhos para o futuro, podendo lembrar-nos de um belo passado.

Cada um desses quarenta anos foi muito bem vivido, intensamente, e com muitas histórias que não caberiam aqui neste Blog, nem por mais quarenta anos! Casei com dezenove anos, muitos sonhos e nenhuma experiência de vida, e ele com trinta e um anos, um pouco mais de experiência de vida, mas ambos não tínhamos nenhuma noção do que seria constituir uma nova família. Entramos com a cara e a coragem e um amor recém-cultivado, nos poucos meses de namoro e noivado.

Nesses quarenta anos aprendemos a nos conhecer cada vez mais, saber o que o outro quer, com apenas um olhar; brigamos, fizemos as pazes, inúmeras vezes; rimos juntos, choramos juntos, construímos a nossa família com a confiança em Deus e muito otimismo. Dinheiro curto, muitos planos, muitas mudanças, família crescendo, e a cada filho chegado, uma melhora na vida em geral. Uma vida bem vivida até então. E, se tivéssemos que voltar no tempo, com certeza faríamos tudo outra vez.

Esperamos poder ainda ter muitos outros anos juntos, e ficarmos bem velhinhos juntinhos, um apoiado no outro. Como sempre fizemos.

Não, nem tudo foram flores, tivemos muitos problemas, muitas dificuldades, muitas lutas, mas sempre tivemos um rumo: “o para sempre”. Essa visão de que o matrimônio é para toda a vida, nos deu uma dimensão diferente nas nossas existências. A vontade de fazer tudo para que continuássemos a nos amar cada vez mais.

E, como já disse, nos nossos vinte e cinco anos de casamento: “...E em cada vez que se pense, cada vez se diga: Vale a pena, sempre valerá a pena” .

Hoje só tenho a repetir inúmeras vezes: Obrigado Senhor, por nos termos conhecidos, um ao outro.