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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Oração da dona de casa

Uma amiga me enviou esta oração que retirou de um livro antigo, porém o assunto continua bem atual. 

A dificuldade de toda dona de casa ou dono de casa, também trabalhando fora ou não, sempre será  driblar bem com a harmonia no lar; transformando sua casa e família num  ambiente alegre e feliz. 

Segue a oração para quem quiser ler e rezar.


sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Brincando com fita crepe

A cada dia que passa estamos tentando driblar a quarentena com as crianças em casa. Eles nunca se cansam e querem mudar toda hora de atividades, talvez porque estavam acostumados a uma rotina mais dinâmica, entre saídas, parquinhos, aulas de natação, escolas, mudando várias vezes ao dia de atividades e de panoramas. Sendo assim temos que ter muitas ideias para ocupar a garotada.


Uma boa ideia é fazer caminhos pela casa com a famosa fita crepe. Já falei dela aqui no blog em outras ocasiões. Ela tem mil e uma utilidades, não serve só para fechar embalagens. 


Minha filha criativa resolveu fazer algumas atividades com seu filho usando a fita. Colou pelo chão da sala caminhos, fogões, figuras geométricas, uma verdadeira cidade pela sala. Com isso ela proporcionou um bom tempo de diversão a seu filho, sem sair de casa. 


Eu não passo sem um rolo dessa fita, muito melhor que durex, muitas vezes serve ate de etiqueta, serve para demarcar espaço para nossos sapatos ficarem nesta quarentena, sem sujar o restante da casa. 


Vamos ver como  cada um de nós consegue fazer mais uso dela para nosso conforto, e diversão.

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Pão, pão, pão... Quarentena neles.

Começamos a era dos pães, tudo é razão para ocupar o tempo e distrair a cabeça e cansar o corpo durante esta quarentena.

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Dois mil e vinte foi o ano das descobertas, do que somos ou não capazes de fazer, dos desdobramentos das nossas atribuições diárias da vida normal, isto é, sem o vírus fatal. Deste modo nos voltamos para a confecção de pães caseiros, todos lucraram; tanto os de casa como os filhos que moram fora, e alguns amigos.


A filha médica, junto da outra hoteleira e da outra ainda universitária, resolveram fazer Ciabattas, Cinamon roll, Baguetes de fermentação natural, Focaccia de alecrim, tomate cereja e sal grosso; Focaccia de tomate, manjericão e azeitona preta; Pão australiano, Croissant, Brioche e Pão de calabresa. Foi um festival de pães dentro de casa, cada dia uma novidade. Foram quilos e mais quilos de farinha de trigo e outros ingredientes.

O fermento natural, produzido em casa foi um diferencial na confecção desses pães, em alguns utilizamos este Levain. Deu um pouco de trabalho a mais para produzi-lo, porém deixou alguns pães bem mais saborosos.



Fizeram também cestinhas com caixas de papelão e barbante para colocar os pães que eram para dar aos de fora, tudo ficou muito lindo. Os pães foram embalados por sua categoria em saquinhos, depois alguns dos filhos vieram buscar e a filha de fora foi entregando, de carro, aos amigos que gostaram muito.


Foram dois dias bem ocupados e alegres.
 

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Conversas de quarentena.

Não podemos deixar de nos comunicar com parentes e amigos só porque estamos presos em casa, pela quarentena. Para isso eu utilizo o WhatsApp, Messenger, o que cair na rede eu uso nesta comunicação geral.


Quase que diariamente reservo um tempinho para falar com as pessoas mais próximas, saber como estão, nem que seja apenas para dar um oi, assim podemos nos sentirmos acolhidos e abraçados, desta maneira virtual e atual.


Com um olhar interior mais aguçado vamos tirar muitos proveitos dessas conversas: aprender coisas novas, a ser bons ouvintes em hora difícil, a rir e desopilar um pouco, a filtrar mensagens falsas e a não as reproduzir, e o mais importante – a rezar pelos doentes e necessitados, com mais afinco. Muita coisa produtiva vamos tirar desses momentos de ócio. Como diria uma prima querida: Transformar limões em limonada.


Por falar nesta prima ela, nos divertimos muito com nossos papos na internet. Uma curiosidade dela é que adora fazer modificações nas receitas.  Num bolo ela substituiu a farinha de trigo por farinha de rosca, isso não ficou tão saboroso; porém já pensa em substituir a de rosca por aveia em flocos! No bolo de laranja aumentou a quantidade de laranjas e diminuiu a de açúcar. O resultado ficou para gosto de alguns apenas. Com essas experiências vamos nos divertindo, e aproveitando o tempo para testar novas opções para o futuro.


Vamos ligar mais para as pessoas, se ocupar mais dos que estão em casa retidos, e para o futuro já termos este hábito arraigado em nós. 

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Vamos ver nossas habilidades?

Continuando nossas atividades para fazer o tempo passar na quarentena resolvemos começar a pintar pequenas telas, aliás começamos com uns livros de colorir que estavam guardados e empoeirados. Em seguida pedimos pela internet alguns materiais de pintura. Fizemos até concurso de qual pintura ficou mais bonita.



Eu pintei uma bruxinha na vassoura para nossa netinha de 8 meses, já para o neto pintei um Pateta, personagem da Disney que ele gosta bastante. Outras duas filhas resolveram pintar um quadro a quatro mãos, muito interessante, um lado noite e no outro dia. A criatividade só aumenta.


Outra criação foi pintando garrafas e ou enrolando-as com barbantes coloridos, o resultado ficou bem interessante e serviu para ornamentar o cantinho da adega. 


Sempre criando ideias novas começamos a plantação, tarefa que não surtiu muito efeito, mas valeu a intenção de ocupar o tempo e não deixar a mente livre.


Uma plantou girassol, cebolinha, roseira, outra rúcula e tubérculos na água, outra resolveu plantar feijão. Assim a cada dia uma ia molhar e e verificar o crescimento. O girassol foi o primeiro a desistir de viver, acho que não soubemos cuidar. A cebolinha cresceu e ainda usamos bastante. A roseira esta linda, já deu algumas rosas, o feijão brotou, ficou uma graça, mas não teve continuidade. Chegamos a conclusão de que não temos o dedo verde para plantar. Valeu a pena a experiência.


A filha que ama inventar receitas novas resolveu fazer pães, fez até o fermento natural em casa, o levain, como os franceses o chamam, porém os pães ficam para outra conversa.
 

sábado, 22 de agosto de 2020

Reforma na pandemia

Desde o mês de março de 2020, estamos em casa, cuidando para não pegarmos esse vírus que assolou o mundo e devastou tantas famílias, levando consigo muitos entes queridos. Não vou falar sobre a doença, muitos já falaram e ainda falarão. Nosso assunto aqui é sobre a família se ocupando nesta pandemia. 


despensa antes da reforma


O ideal agora é criar coisas para ocupar o tempo e não perder a esperança de dias melhores. A palavra de ordem no momento é sobreviver, com alegria e fortaleza.


Aqui em casa resolvemos fazer arrumações por toda a casa, o que sempre adiamos por falta de tempo. Começamos a listar o que poderíamos fazer, tudo o que tivesse ao nosso alcance, e das nossas forças físicas.


Fizemos uma reforma na despensa da casa. Com todo esse lance de limpar tudo o que chega da rua, todos os alimentos e produtos de higiene, vimos o quanto era urgente cuidar melhor desse espaço, então colocamos mãos à obra. 


Começamos por tirar todas as prateleiras, desparafusando-as e numerando-as para que ao voltarem aos seus lugares todas encaixem bem. Cada um de nós fez uma tarefa, nos ocupamos por vários dias nessa empreitada: arrumar o reboco em alguns pedaços que caíram pela umidade, depois colocar massa branca, deixar secar, e como dizem os profissionais: deixar puxar a massa, e  assim que tudo ficou seco e lixado pintamos as paredes de branco; enquanto isso outras de nós forramos as prateleiras com papel adesivo branco, com o objetivo de deixar tudo com aspecto de limpeza, bem “clean”. 


O resultado ficou um encanto, não tão bonito como um profissional faria, mas com gosto de tarefa cumprida com afinco e sentido de equipe. A   família retida em casa se uniu e conseguiu dar conta do recado. Sempre que alguém desanimava, tinha outra para liderar e juntar-nos outra vez, assim tivemos dias alegres e bem divertidos deixando o tempo passar num passe de mágica.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

A chegada de um filho

 Neste mês de agosto faz 30 anos que recebemos o nosso sexto filho. Foi um presente de Deus. Uma recompensa pela perda tão cedo e repentina da minha mãe que se foi há quase um ano antes dele nascer.

Com 5 filhos de idades entre 15 anos e 5 anos não seria nada fácil cuidar de mais um filho pequeno, ia demandar muitos cuidados e tempo, mesmo assim estávamos felizes em poder ter mais uma vida com a graça de Deus entre nós, e sob nossa responsabilidade e nosso amor. Sabem, o amor transborda, mesmo sendo muitos sempre cabe mais um.

A hora da minha mãe, ainda que muito jovem, havia chegado, com certeza já cumprira sua missão na terra, porém Deus na sua infinita bondade nos enviou esse menino lindo e cheio de vida para alegrar mais ainda nossa família. Foi um detalhe de carinho conosco, de Deus.

 

Tive uma gravidez ótima, com um pequeno contratempo pelo meio, tive dengue por volta do quarto mês, depois dengue de novo, um pouco mais adiante, e em seguida correu tudo bem até o final que se antecipou uns dias, mas ele chegou bem, entrando neste mundo a largos pulmões: como sabia chorar! Um bebê lindo, cabeludo, meus outros filhos nasceram carequinhas. Já havíamos escolhido seu nome, porém nasceu no dia de seu onomástico, outro detalhe de carinho conosco da parte de nosso Pai Celestial.

Uma nova vida na família sempre é razão de alegria, como meu marido sempre falou: cada filho vem com um pão debaixo do braço, uma melhoria. De fato, nunca nos faltou o necessário para cria-los e educá-los. Fácil não foi, mas olhando para trás, tudo foi recompensado por cada filho que tivemos.

Vê-lo crescer, ter sua própria família hoje, criar sua própria filha, nos dá a sensação de dever cumprido, de que formamos mais um filho para a vida, com princípios humanos, morais e espirituais.

A vida nunca é fácil para ninguém, formar uma família requer força e coragem, só que se colocamos Deus no meio o fardo fica bem mais suave.

Rezo para que cada filho nosso tenha essa força e coragem e que formem suas famílias pautadas com valores firmes, desenvolvendo cada vez mais as virtudes necessárias para levar adiante a vida no lar.

sábado, 15 de agosto de 2020

Ser mãe é um teste de fogo.

 A vida de uma mulher é um constante teste de Deus. Só isso, explicar a vida dela, já serviria para provar a existência do ser supremo que rege todo o universo.


Ao criar a mulher, Deus decidiu que faria, durante toda sua vida, testes para forjá-la como um ser de aço puro. As que vencessem as provas estariam ao seu lado no céu com certeza. Presidiriam os primeiros lugares na vida eterna.

 
Começamos nossas provas nas transformações de menina para mulher, com isto nossos hormônios nos fazem oscilar entre a alegria e o desespero em frações de segundos, como se estivéssemos em um liquidificador de alta potência, e em alta velocidade. Nos deixou com o “sexo frágil” para sermos mais fortes; nosso cérebro foi preparado para aguentar grandes pressões, e para tomarmos grandes decisões de forma rápida, e neste forjar levou-nos a agir com cérebro e coração o tempo inteiro. Por isso conseguimos praticar a justiça e a generosidade com mais facilidade.

 
Ao engravidarmos, nós as mulheres frágeis, passamos por vários outros testes. São nove meses testando nossa paciência, cansaço, dores físicas e tormentos mentais com expectativa da chegada. Os incômodos são muitos, mas a certeza da chegada compensa todos esses incômodos. Uma grande alegria no final, nos impulsiona a termos esses novos seres indefesos.

Outra capacidade que Deus nos deu foi a do instinto maternal. Assim passamos por vários testes com nossas crianças. As incertezas durante o aleitamento: não poderia ser simples esse aleitamento? Não! Mais um teste de força; as noites mal dormidas olhando para o ser indefeso diante de nós e pensando se estamos agindo da melhor forma. Tudo isso equilibrado com o instinto de mãe. Deus não dá mais dificuldades que não possamos aguentar. Ele nos testa, mas nunca nos desampara.

A vida de uma mãe vai ser sempre permeada de grandes acontecimentos, porém todos estes testes nos deixarão mais fortes e farão com que sejamos felizes e tenhamos alegrias nas menores coisas boas que nos aconteçam.