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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Filme para a família_ Green Book

 Em época de pandemia podemos,  para ajudar a passar o tempo, assistir muitos filmes. Filmes bons, alegres, suaves, talvez alguns mais temperados, mas que deixe algo de positivo em nós; que nos faça refletir sobre o tema. 


A sugestão de hoje é um filme que prende nossa atenção do início ao fim. Encara o preconceito racial atroz em meio a uma época de muita violência, fim de escravidão e um início de aprender a conviverem todos os seres humanos, como filhos de Deus, sem exceção.

Green Book: O Guia - baseado em uma história real, o nome tem a ver com um livro que de fato existiu nos EUA, para informar melhor as pessoas negras os lugares para pernoitar, ou até estradas por onde passar, quando estivessem viajando.


Conta a história do Dr. Don Shirley,  um pianista afro-americano de renome mundial, prestes a embarcar em uma turnê pelo sul dos Estados Unidos, em 1962. Como vai precisar de um motorista e guarda-costas, ele contrata Tony Lip, um ítalo-americano fanfarrão do Bronx. Apesar de suas diferenças, os dois homens desenvolvem uma ligação inesperada ao enfrentar o racismo e os perigos de uma era de segregação racial.

 Podem preparar a pipoca e o suco, porque vai ser bom de assistir com a família.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Um filme para passar o tempo - O garoto da Alabama

Quem tem o aplicativo Do Prime vídeo  pode assistir a este filme tanto em português quanto em inglês. É bem despretensioso  e pode ser visto por toda a família.



Gosto de filmes leves, com aventuras e com finais felizes.  A vida já anda pesada demais, então quanto mais diversão amena, melhor.



Ele mostra a aventura de um menino criado na floresta, longe do restante da humanidade, e que de repente vai precisar do contato de outros. Todos os valores que seu pai incutiu nele serão testados e reavaliados quando se encontrar na sua nova fase da vida. A vida sem seu pai.

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Mulher de fibra - Dolores Hart

 Sempre é bom falarmos das grandes mulheres da humanidade, as que fizeram a diferença de alguma forma e deixaram rastros. Temos as muito conhecidas, as pouco conhecidas e as só nossas conhecidas; as que fazem ou fizeram diferença, porém não tiveram longo alcance, mas com certeza estão diante de Deus, vendo-o face a face.

A Dolores Hart, talvez não seja conhecida de muitos, mas sua história é bem interessante. Vale a pena conhecer um pouco da sua história que ainda perdura até os dias de hoje, com 81 anos de idade,(fazendo 82anos no dia 20 de outubro deste ano), vivendo em um convento beneditino nos EUA. 

 Foi atriz de cinema e sua carreira ia deslanchando rapidamente. Fez dez filmes em cinco anos, interpretou ao lado de grandes nomes do cinema, como Montgomery Clif, George Hamilton, Robert Wagner e estreou ao lado de Elvis Presley. Em meio a todo o sucesso que estava vivendo, resolveu deixar tudo para trás e entrar para um convento. no mosteiro da abadia de Regina Laudis, em Connecticut,  onde ela serve sua comunidade monástica.

Uma boa sugestão é ler sobre sua história, existe uma biografia sua que deve ser bem interessante para quem lê em inglês. Toda a mudança começou após encenar no filme " São Francisco de Assis", tendo o papel de santa Clara de Assis, em 1961. Nesta ocasião esteve com o Papa João XXIII. Ela o conheceu e disse a ele que estava interpretando Santa Clara, e ele respondeu: você é a Clara! ("Tu sei Chiara!").

Imaginem que esta mulher no auge da carreira artística, noiva quase para casar, decide mudar sua vida totalmente e de forma radical, aos 24 anos de idade. Termina o noivado, explica a ele que ainda o ama mas sente seu chamado maior ao amor de Deus e ele aceita e lhe diz: "Todo amor não precisa terminar no altar", e deste modo continua amigo de Dolores, nunca se casando e visitando-a em todos os Natais e Páscoas até a sua morte.

Em sua autobiografia, " O ouvido do coração: a jornada de uma de Hollywood aos votos sagrados", de coautoria com Richard DeNeut, ela conta sua história de vida, desde o nascimento até a vida no mosteiro. 

Ela chegou a ser prioresa do mosteiro de 2001 a 2015, sendo membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, sendo a única freira a ser membro do Oscar. Luta até hoje pela conscientização sobre o distúrbio idiopático da neuropatia periférica, um distúrbio neurológico que afeta ela e muitos americanos.




quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Comemoração de mais um ano juntos

No nosso aniversário de casamento, nos 46 anos de vida em comum gostaríamos de comemorar em alto estilo, num restaurante bonito, ou com um passeio pela cidade, porém com a quarentena, deste ano sem fim, (parece que caímos em uma máquina que faz todos os dias serem os mesmo), precisamos permanecer em casa e comemorar com alegria e com alguns dos nossos filhos presentes que moram conosco. 


Os presentes compramos pela internet, cada um escolheu para o outro, com ou sem ajuda para fazer as encomendas, e tudo chegou a tempo ficando guardado até o dia da festa. As filhas resolveram fazer uma surpresa para nós dois, e tudo foi feito com muito carinho e detalhes lindos.



Até o dia do aniversário não sabíamos o que seria. Só sabíamos que teríamos comemorações. Tudo começou com os filhos que residem fora em uma live para nos desejar felicidades; recebemos flores, presentes, café da manhã, beijos e abraços virtuais. A noite tivemos um jantar lindo, foi uma bela surpresa.

Nossa casa é grande, sendo assim fizeram tudo na sala do terceiro andar, foi um tremendo sobe e desce com os utensílios para usar na mesa. O ambiente ficou acolhedor, todo iluminado só de luzinhas de led, com balões japoneses em alguns pontos, e uma  lareira também não faltou! Criaram um restaurante muito bonito em casa,(teve até nome e placa), capricharam nas louças, talheres e taças. A filha hoteleira disse que utilizou seu aprendizado de faculdade. A comida foi um esmero: fondue de carne, queijo, camarão e frango com bacon , não faltou pão fresquinho feito também por elas. Serviram um vinho branco e um vinho tinto delicioso. A sobremesa foi fondue de chocolate e frutas.



Serviram tudo a caráter, e depois nos deixaram a sós para conversarmos sobre esses nossos 46 anos de vida em comum. Só lembramos de coisas boas, e nos divertimos bastante. Antes de acabarmos chamamos as meninas para desfrutarem da sobremesa conosco, e participarem das memórias em família. Dá gosto de ver nossa família crescendo e mostrando seus frutos maravilhosos.