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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Mulher de fibra - Dolores Hart

 Sempre é bom falarmos das grandes mulheres da humanidade, as que fizeram a diferença de alguma forma e deixaram rastros. Temos as muito conhecidas, as pouco conhecidas e as só nossas conhecidas; as que fazem ou fizeram diferença, porém não tiveram longo alcance, mas com certeza estão diante de Deus, vendo-o face a face.

A Dolores Hart, talvez não seja conhecida de muitos, mas sua história é bem interessante. Vale a pena conhecer um pouco da sua história que ainda perdura até os dias de hoje, com 81 anos de idade,(fazendo 82anos no dia 20 de outubro deste ano), vivendo em um convento beneditino nos EUA. 

 Foi atriz de cinema e sua carreira ia deslanchando rapidamente. Fez dez filmes em cinco anos, interpretou ao lado de grandes nomes do cinema, como Montgomery Clif, George Hamilton, Robert Wagner e estreou ao lado de Elvis Presley. Em meio a todo o sucesso que estava vivendo, resolveu deixar tudo para trás e entrar para um convento. no mosteiro da abadia de Regina Laudis, em Connecticut,  onde ela serve sua comunidade monástica.

Uma boa sugestão é ler sobre sua história, existe uma biografia sua que deve ser bem interessante para quem lê em inglês. Toda a mudança começou após encenar no filme " São Francisco de Assis", tendo o papel de santa Clara de Assis, em 1961. Nesta ocasião esteve com o Papa João XXIII. Ela o conheceu e disse a ele que estava interpretando Santa Clara, e ele respondeu: você é a Clara! ("Tu sei Chiara!").

Imaginem que esta mulher no auge da carreira artística, noiva quase para casar, decide mudar sua vida totalmente e de forma radical, aos 24 anos de idade. Termina o noivado, explica a ele que ainda o ama mas sente seu chamado maior ao amor de Deus e ele aceita e lhe diz: "Todo amor não precisa terminar no altar", e deste modo continua amigo de Dolores, nunca se casando e visitando-a em todos os Natais e Páscoas até a sua morte.

Em sua autobiografia, " O ouvido do coração: a jornada de uma de Hollywood aos votos sagrados", de coautoria com Richard DeNeut, ela conta sua história de vida, desde o nascimento até a vida no mosteiro. 

Ela chegou a ser prioresa do mosteiro de 2001 a 2015, sendo membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, sendo a única freira a ser membro do Oscar. Luta até hoje pela conscientização sobre o distúrbio idiopático da neuropatia periférica, um distúrbio neurológico que afeta ela e muitos americanos.




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