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domingo, 31 de julho de 2011

Abraão – pai do povo eleito – 4º capítulo

Continuação do dia 31/7/2011
Por Maria Teresa Serman

O nascimento de Isaque
O capítulo 21 do Gênesis diz que Abraão foi pai de Isaque com a idade de cem anos.A Bíblia também conta que, quando Isaque foi desmamado, Abraão comemorou com um grande banquete.

Hagar e Ismael no deserto
Com o nascimento de Isaque, os conflitos entre Hagar e Sara aumentaram, pois esta não admitia a convivência do filho da escrava com seu primogênito. Abraão então, mesmo sofrendo, resolve mandá-los embora. Deus, porém, envia seu anjo para socorrê-los no deserto mais uma vez. A Bíblia narra que o menino cresceu no deserto, tornando-se um “hábil flecheiro, e sua mãe tomou para ele uma mulher egípcia”. (Gen 21,14-20)

O Sacrifício de Isaque
“Mais uma vez Deus falou com Abraão e lhe pediu uma verdadeira prova de fé, determinando que levasse o seu filho para oferecê-lo em holocausto no Monte Moriá que fica próximo a Salém.
Após ter viajado por três dias a partir de Berseba, Abraão avistou o local e subiu ao monte apenas na companhia de Isaque. Porém, quando levantou a mão para sacrificar seu filho, foi impedido pelo Anjo do Senhor e encontrou no mato um carneiro para ser oferecido em lugar de seu filho.” (Ibidem) Gen 22,1-18

Aí Deus reafirma sua promessa de prosperidade a Abraão, afirmando que a multiplicaria como as estrêlas do céu e as areias do deserto.
A morte de Sara
Segundo a Bíblia, Sara morreu em Hebrom com cento e vinte e sete anos. Abraão então adquire de Efrom, em Canaã, a Cova de Macpela por quatrocentos siclos de prata, que é considerada a primeira aquisição de uma propriedade do patriarca que sempre viveu como um peregrino em busca de melhores pastagens para o seu rebanho. A sepultura adquirida é posteriormente utilizada pelo patriarca e por seus descendentes.
Abraão manda buscar uma noiva para Isaque
Narra o capítulo 24 do Gênesis que Abraão enviou o seu servo Eliezer para que fosse à Mesopotâmia e trouxesse uma esposa para seu filho Isaque entre os seus parentes. Eliezer então, ao chegar na cidade de Naor, encontra a Rebeca, filha de Betuel e irmã de Labão. Rebeca consente em ir com Eliezer e este a leva para Isaque.

A união de Abraão com Quetura
A Bíblia registra uma segunda núpcia de Abraão após a morte de Sara. Com a união de Abraão e Quetura, foram gerados mais seis filhos, dando origem a outros povos, inclusive os midianitas.
E Abraão tomou outra mulher; o seu nome era Quetura. (Gênesis 25:1-2)

A morte de Abraão
A morte de Abraão é comentada no capítulo 25 do Gênesis. Ainda viveu até os cento e setenta e cinco anos, “vivendo numa ditosa velhice”, segundo o texto bíblico, sendo enterrado junto a Sara, na cova de Macpela, por Isaque e Ismael. Apesar da numerologia bíblica não ser exatamente igual à atual, pelas inúmeras peripécias de sua vida, pode-se concluir que ele realmente viveu bastante. Tudo o que tinha deixou de herança para Isaque, guardando apenas presentes para os filhos de Hagar e de Quetura.

Abraão – pai do povo eleito – 3º capítulo

Continuação do dia 30/7/2011
Por Maria Teresa Serman

A visita dos três anjos e a confirmação sobre o nascimento de Isaque

“Abraão foi circuncidado com noventa e nove anos, após Deus ter anunciado que Sara daria à luz um filho - Isaque, que seria o herdeiro da promessa. Isaque nasceu no ano seguinte a esse anúncio.

O capítulo 18 do Gênesis diz que mais uma vez Deus apareceu a Abraão quando este se encontrava nos carvalhais de manre, à porta da tenda, e viu três varões celestiais (anjos). Estes confirmaram o nascimento de um filho a Sara e estavam se dirigindo para Sodoma a fim de cumprirem a ordem divina de destruição da cidade.” (Wikipédia)

Esse trecho destaca a hospitalidade de Abraão, uma característica na história dos povos bíblicos. Mesmo sem saber de quem se trata, ele convida os três desconhecidos para descansarem e se alimentarem em sua tenda. Também é importante a reação de Sara, que ri ao anúncio que lhe faz um dos homens, anjos, de sua iminente gravidez. Deus cobra de Abraão essa incredulidade de Sara, que se amedronta e nega que tenha rido. Faz-nos pensar nas vezes em que nós mesmos duvidamos da providência divina.

A destruição de Sodoma e Gomorra

“Temendo pela vida de seu sobrinho Ló e de sua família, Abraão intercede a Deus para que não destrua Sodoma. Deus então promete que se achasse pelo menos dez justos ali, pouparia a cidade.” (Idem) Mas não os há nas duas cidades, então Ló foge sem olhar pra trás. Acontece o incidente de a sua mulher se tornar estátua de sal, por ter desobedecido a um dos anjos, que lhe tinha dito para fugir sem olhar ou se deter por nada. (Gen 19,17)

sábado, 30 de julho de 2011

Alegrando o dia com boas notícias: Você sabia que no dia de hoje...


Dia 30 de julho - Neste dia, no ano de 1863, nasceu Henry Ford, o criador do motor de dois cilindros.

Isso aconteceu em 1893, quando ele trabalhava na Detroit Automobile Company, que, em 1901, passou a se chamar Ford Motor Company. O sucesso da empresa aumentou com o surgimento do modelo T, em 1915.

Uma frase deste grande homem: "o dinheiro é a coisa mais inútil do mundo; não estou interessado nele, mas sim no que posso fazer pelo mundo com ele".

Abraão – pai do povo eleito – 2º capítulo

Continuação do dia 29/7/2011
Por Maria Teresa Serman

Nesse retorno, Abraão reencontra Melquisedec, um sacerdote sábio, figura marcante na narrativa bíblica, que irá exercer grande influência sobre ele. Após a separação de Ló, Deus apareceu novamente a Abraão confirmando dar aquela terra à sua descendência, ordenando-lhe que percorresse a região. Eis o texto original, Gênesis 13,14:

“Levanta os olhos, e do lugar onde estás, olha para o norte e para o sul, para o oriente e pra o ocidente: toda a terra que vês eu a darei a ti e aos teus descendentes para sempre. Tornarei tua posteridade tão numerosa como o pó da terra: se alguém puder contar os grãos do pó da terra em toda a sua extensão, porque eu ta hei de dar”. Daí o nome de Abraão significar Pai da fé. No capítulo 15, O Senhor reafirmará sua promessa, revelando-lhe os quatrocentos anos de cativeiro no Egito e a volta à Terra Prometida.

Dali, Abraão levanta novamente as suas tendas e se fixa junto aos carvalhais de manre, em Hebrom, onde edificou um novo altar a Deus.

Nascimento de Ismael

Sara era estéril, e, segundo o costume, ofereceu sua escrava egípcia Hagar para que Abraão gerasse nela um filho. Esta teve Ismael, que deu origem aos ismaelitas, ancestrais do povo árabe. Portanto, é verídico dizer que árabes e judeus são irmãos no mesmo pai. Também podemos todos nos considerar filhos de Abraão quanto à fé.

Esse acontecimento, contudo, vai gerar muita discórdia entre as duas mulheres, pois Hagar não se cansava de humilhar sua senhora, desprezando-a por sua esterilidade. Hagar foge para o deserto uma primeira vez, retornando por ordem de um anjo que lhe aparece e diz que seu filho, que ainda irá nascer, será o pai de uma grande nação.

A mudança no nome de Abraão e a instituição da circuncisão

Quando Abraão está com noventa e nove anos, novamente Deus lhe aparece, reafirmando-lhe a sua promessa. Ordena então que Abraão e todos os homens de sua casa sejam circuncidados, e que toda criança do sexo masculino que nascesse receberia esse sinal ao oitavo dia.(Gen17,12) Nessa ocasião Deus muda os nomes de Abrão para Abraão e de Sarai pra Sara. Para ela significa o nascimento de um filho finalmente.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Alegrando o dia com boas notícias – dia 29 de julho


Hoje é o aniversário do Bruno, terceiro filha da Maria Teresa e do Serman. Nem por isso foi considerado filho sanduíche! Pois depois dele ainda vieram mais dois. Um rapaz que hoje só dá alegrias, formado em publicidade, atua com destaque na sua área. É um filho amoroso e companheiro brincalhão dos que o conhecem.

Abraão – pai do povo eleito – 1º capítulo

Por Maria Teresa Serman

Começamos hoje uma novidade no BLOG, contaremos em capítulos a história de um grande nome da Bíblia: Abraão – o pai do povo eleito.

Faremos em quatro capítulos, para fornecer dar mais informações e propiciar aos nossos leitores apreciarem mais calmamente a vida deste que deu origem ao povo escolhido. Esperamos que apreciem e que não percam os próximos capítulos!

Tudo começa como Iavé, o Deus único, atuando na história da humanidade desde sempre, não só como criador, mas por meio de escolhas e desígnios, como fez com Noé e os patriarcas e profetas que lhe sucederam. O pacto com Noé salvou a humanidade iníqua de perecer no dilúvio por seus pecados, e a misericórdia divina se estendeu a seus descendentes. Ele teve três filhos: Sem, Cam e Jafet. O Gênesis, primeiro livro do Pentateuco – cinco livros sagrados –, no capítulo 9,20 narra o episódio da embriaguez e decorrente nudez de Noé. Seu filho Cam foi amaldiçoado por ele, pois, ao ver seu pai naquele estado, foi chamar os outros dois, que o cobriram respeitosamente. Daí a benção de Noé a estes filhos e a prosperidade dos semitas, que tem Abraão como descendente, na nona geração.

Abrão, seu nome original, casado com Sarai, era originário de Ur, na Caldéia, ao sul da Mesopotâmia. Não tinham filhos, pois sua esposa (como diz o texto) era estéril. Migraram com toda a família para Canaan (ou Canaã), mas só chegaram a Haran (Harã), onde se estabeleceram. “ Então Deus conclama Abrão a partir para lá definitivamente, prometendo-lhe que fará dele uma grande nação e exaltará o seu nome: (...) Todas as famílias da terra serão benditas em ti.”(Gen,12)
Sto. Estevão, em seu discurso transcrito, nos Atos dos Apóstolos, afirma que Deus apareceu a Abraão ainda na Mesopotâmia.

Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engranderecei o teu nome, e tu serás uma bênção. (Gênesis 12:1-2)

A fome e a viagem para o Egito

Aí Abraão edificou um altar a Deus, mas sobreveio uma grande fome na região. Então Abraão desceu ao Egito, permanecendo ali por um tempo. Acontece nesse tempo um episódio curioso, que bem revela a moral ainda vacilante dos tempos ancestrais bíblicos. Temendo por si mesmo e pela mulher, dada a extrema beleza dela, ele a apresenta ao faraó como sua irmã, e este a “introduz no palácio”, quer dizer, a toma como concubina, recebendo o irmão (marido oculto), em troca, animais e servos. Deus, porém, intervém e lança sobre o faraó grandes pragas, por causa disso. Percebendo o que acontecia, o soberano reclama com Abraão por tê-lo enganado, devolvendo-lhe Sara(ainda chamada Sarai) e mandando-o retornar com todos os seus pertences. Então, Abraão se fixou em Canaã, em Betel, no lugar onde havia feito o altar, e seu sobrinho Lot em Sodoma, nas planícies do Jordão.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Boa notícia extra do dia - Uma noite histórica


Vale a pena você dedicar 15 minutos a ver esta obra de arte de ontem. É para entrar nas atas do futebol

Alegrando o dia com boas notícias! – dia 28 de julho


Hoje se comemora o dia do agricultor. A família precisa pensar mais na importância destes que gastam seus dias, tanto no frio como no calor, para deixar a nossa mesa mais bonita e saborosa com os frutos que cultivam na terra, além do principal - são fundamentais para nossa saúde! Vamos homenageá-los falando aos nossos filhos deste nosso grande amigo oculto: o agricultor.

Dicas de trabalho, lazer e prazer

Por Maria Teresa Serman

Sabe aquela bolinha de borracha com protuberâncias, tipo espetinhos? É ótima pra fazer massagem e aliviar pontos de tensão, isso todo mundo sabe. E que tal fazer em você mesma? Deite-se no chão, flexionando um pouco as pernas, e coloque a bolinha na base da coluna, em um dos lados. Vá se deslocando, fazendo com que ela deslize suavemente pra cima, ou, se conseguir, em movimento circulares ascendendo. Depois repita do lado oposto. Se fizer algum movimento de alongamento em seguida, o efeito será melhor ainda.

Para saber se uma roupa é durável e resiste a lavagem na máquina, antes de comprá-la, ainda experimentando, observe seu caimento. Ele entrega imediatamente a qualidade real da roupa. Também é preciso avaliar as costuras – se são bem feitas e retas; o zíper e os botões; e todos os detalhes em geral. Se há cores diferentes intercaladas, há o perigo de manchar. A loja também deve ser idônea, no caso de precisar trocar ou reclamar um defeito despercebido.

Abacaxis no trabalho: o que fazer se uma usa perfume em demasia, outra é fofoqueira, e outro colega fala alto demais. Se passar do limite, converse com cada um EM PARTICULAR, o mais discreta e amigavelmente possível, elogiando algum detalhe antes, para depois falar o defeito. Por exemplo, diga que o perfume é de excelente qualidade, tanta que não é necessária tamanha quantidade. Com a segunda, procure evidenciar sua sinceridade, mas faça-a ver que a bondade é primordial, e que todos têm direito a uma boa fama – “se não puderes elogiar, cala-te” ; quanto aos decibéis do terceiro, enfatize sua bela voz ou, se não for o caso, sua facilidade de se expressar, que ficará melhor com um tom mais pausado.

Crianças de férias, Deus nos acuda! Se não puder levá-las para parques, museus, shoppings, use e abuse de DVD’s; papel e canetinhas; livros e atividades artísticas. Bom é pegar retratos antigos, escanear e deixá-los “emoldurar” com criatividade, criando porta-retratos e cartões (o dia dos Pais está às portas!). Também cozinha pode ser lugar de criança, se as receitas forem fáceis e inofensivas, como sanduíches frios e pastinhas. Vamos colocar receitas destas no blog. Procure ainda na internet atividades gratuitas ou mais em conta pra levar a garotada. Boa sorte e muita paciência!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Alegrando o dia com boas notícias! – dia 27 de julho


Aniversário da minha caçula hoje! Onze anos, uma grande vitória da vida! Nasceu com 1,290 kg e hoje está uma linda pré-adolescente, estudando, meiga e amiga dos irmãos, que sempre tiveram o maior carinho por ela, e querida por todos que com ela convivem.

RETRATOS ANTIGOS, IDEIAS NOVAS.

Por Maria Teresa Serman

Remexer em guardados, como diria minha avó, traz bons momentos de volta. Guardando coisas achei outras, insuspeitas. Nem me lembrava de um álbum do meu filho Bruno, estava escondido atrás de uma grande mala. Resgatei-o com um misto de saudade e alívio, pois ele vivia me acusando, de brincadeira, mas é assim que se dizem as verdades mais ocultas, de não lhe ter feito um, já que era o terceiro filho, um pobre esquecido. Bem feito, “quebrou a cara”, como eles mesmos gostam de dizer, o álbum é bonito, moderno pra época e cheio de retratos divertidos e interessantes.

Do bebê fofíssimo e risonho que ele foi; dos irmãos pequenos se abraçando; de nós dois, pai e mãe, mais jovens e não menos felizes; de queridos parentes e amigos que já se foram para o Pai; de amiguinhos que agora são adultos, uma dádiva completa! Que bom que os anos passam e podemos conservar na mente, no coração e nas proximidades aqueles que amamos! Não é difícil, é só investir na amizade, no serviço, no carinho; enfim, no Amor.

Então me veio à cabeça que podemos tomar certas atitudes para congregar a família em torno de coisas velhas/novas. Não tipo a hora da saudade, pra se lamuriar e chorar os falecidos, mas para relembrar e acarinhar memórias doces e engraçadas. Por que não fazer uma rodada de sopas com tertúlia (parece que vem uma frente fria por aí...), todos se sentarem juntos e deixarem que as fotos entreguem a felicidade, e a esbeltez tão fácil, de alguns anos atrás? Os filhos vão cair em cima da barriguinha do papai e da cinturinha já não tão fina da mamãe, mas faz parte do show, afinal pra que servem os pais?

É um exercício de catarse também, porque acabamos descobrindo sentimentos positivos e menos positivos na volta à infância ou adolescência de nossos filhos. Retomamos a certeza de somos falíveis, seres humanos que deram (e continuam dando) o máximo si mesmos como pais, mas nem sempre acertam. Os filhos enxergam isso, porém é saudável que as críticas ou insatisfações venham à tona, para que se consertem ou se neguem, como a do meu “pobre terceiro filho que nem teve um álbum” pra chamar de seu.

Como sou antiguinha em certas coisas, “vintage”, pra dar uma de chique, lamento um pouco essa nova fotografia digital que dificulta e encarece copiar as fotos. O progresso, contudo, veio pra ficar, e graças a ele podemos escanear velhas fotografias que correm o risco de se apagarem. Foi o que aconteceu com essas que enfeitam esse texto. Boas recordações pra vocês!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Alegrando o dia com boas notícias! – dia 26 de julho-Dia dos Avós


Comemoramos o Dia dos Avós em 26 de julho - Hoje é dia dos avós, por ser comemoração de Sant'Ana e S. Joaquim, os pais de Nossa Senhora, e avós de Jesus, consequentemente.

O Filho de Deus feito homem também teve avós, imaginem a sua importância.

São sinônimo de carinho, mas não o devem ser de mimos excessivos, pois, como os pais, devem dar exemplo e ensinar virtudes. Deus abenções os avós na terra e acolha os que já se foram.

Os filhos, motor da recuperação econômica

Sugestão de Rafael Carneiro Rocha

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 22 de julho de 2011 (ZENIT.org) – Reproduzimos artigo de L’Osservatore Romano, escrito por Ettore Gotti Tedeschi, presidente do Instituto para as Obras de Religião, informalmente conhecido como “o banco do Vaticano”. Tedeschi apresenta uma estratégia econômica “para os países mais velhos”.

Observando a população dos países ocidentais, em particular nos países “maduros” como os Estados Unidos e os que formam a Europa dos 20, percebemos que a porcentagem da população com idade acima de sessenta anos aumenta sensivelmente. As pessoas dessa faixa etária representam hoje cerca de um quarto do total, quando nos países emergentes não chegam a um décimo. E já notamos que os custos desta tendência não são sustentáveis.

O envelhecimento da população pode ser considerado como a verdadeira origem da crise econômica atual. E no próximo decênio os seus efeitos correm o risco de não ser mais suportáveis, porque a porcentagem cada vez maior de pessoas que saem da fase produtiva se transformará num custo fixo impossível de ser absorvido e sustentado por quem produz. Além disso, cada vez menos pessoas entram no ciclo produtivo, e muito lentamente. Sem considerar as mudanças do conceito de ocupação que tínhamos até há pouco tempo.

Os custos de uma população cada vez mais velha não poderão ser sustentados pelos jovens, que, além de serem cada vez menos, poderiam também se perguntar por que deveriam fazê-lo, em especial se são imigrantes.

Menos observado, outro fenômeno relativo ao envelhecimento da população está na mudança da estrutura do consumo. Sintetizando um pouco cruelmente: compram-se menos carros e mais remédios. Está mudando, e mudará cada vez mais, também o ciclo de produção de poupança, hoje em diminuição e destinado a ruir: primeiro porque as economias familiares tiveram que sustentar o consumo; segundo, por causa da drástica redução de ganhos.

Diante desta realidade, é indispensável termos a valentia de encarar a questão dos nascimentos e do envelhecimento da população. É inadiável planejarmos estratégias para sustentar as famílias na sua vocação natural a ter filhos. Só assim poderá começar uma verdadeira recuperação econômica. Uma família européia de hoje, com dois salários, ganha menos do que há trinta anos com só um salário. Esta é a consequência do crescimento dos impostos sobre o produto interno bruto, que duplicaram no mesmo período para absorver justamente as consequências do envelhecimento diante da queda nos nascimentos.

Os governantes dos países “maduros” precisam investir na família e nos filhos para gerar um rápido crescimento econômico, graças à ativação de fatores como o aumento da demanda, a poupança e os investimentos. Assim os idosos seriam mais aceitos, e não apenas suportados, como às vezes ocorre hoje. No fundo, a própria natureza ensina que, se o homem e a mulher não geram filhos, é difícil alguém cuidar deles quando envelhecerem. O Estado pode tentar. Mas com custos altíssimos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Alegrando o dia com boas notícias: Andrea Feehery, numerária auxiliar do Opus Dei

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 100)

Hoje chegamos a 100ª apresentação das perguntas e respostas da Dra Mannoun. Muito obrigada cara amiga, por esta grande colaboração com o Blog!
Uma grande ajuda a nós, mães e pais com filhos adolescentes.


As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem a vontade nossos amigos.


1 – A. G. diz: Dra tenho 3 filhas , uma de 12 anos e as gêmeas de 11. Estou preocupada com o início da adolescência delas. São muito competitivas, são amigas, mas vivem disputando quem vai conseguir fazer o quê primeiro. Até agora nenhuma delas menstruou. Torço para que a mais velha fique menstruada primeiro pra não ficar se sentindo por baixo. Como agir nesta situação?

RESP: Cara Sra A.G.

É muito importante que haja amizade entre suas filhas e creio que são amigas. A competitividade, do jeito que a senhora falou, não é algo negativo e vale a pena que a senhora as reúna e explique( se ainda não o fez) em que consiste a menstruação, porque e para que,mostre a possibilidade de um dia serem mães como a senhora e o quão feliz se sente em tê-las como filhas.
Acentue que não somos como as máquinas que em principio saem iguaiszinhas da fábrica, mas Pessoas, seres humanos únicos e irrepetíveis, mesmo sendo gêmeos... Assim, a menstruação de cada menina pode acontecer em tempos diferentes, independentemente da idade . Uma deve sempre ajudar às outras e todas devem ser muito sinceras com a mamãe e muito amigas entre si pois só terão a ganhar ! Explique que a menstruação não é doença, que poderão ter vida normal, alimentação correta, postura e modos comedidos e que é assunto delas com a mãe , sem comentários com terceiros, pela intimidade que supõem as funções orgânicas.
Se tiverem em casa um atlas do corpo humano, mostre a elas cada órgão com sua função, acentue a necessidade do capricho pessoal com o próprio corpo e com suas coisas, como utilizar o absorvente, como conservar o banheiro especialmente no período menstrual, etc, etc.
Também oriente para que anotem nas agendas o dia em que a menstruação vier( quando vai embora não é tão importante) para que conheçam como funciona seu corpo e que levem esta agenda quando forem à consulta médica, sempre importante para elas e para o médico.
Creio que ficarão tranquilas e maiores dúvidas, fico a seu dispor. Parabéns pela bela família !
Atenciosamente, Mannoun

2 – A. diz: Dra o que fazer com as adolescentes em casa de férias? Só querem TV, computador e shopping. Como fazer pra trocar esta idéia de consumo e de ficar só com estes amigos virtuais?

RESP: Caro(a ) A.

Não sei onde moram, mas há bastante atividades no período de férias, dependendo da criatividade dos filhos e um pouco de " diplomacia " dos pais...
Há passeios, excursões, visitas a lugares históricos, teatros e recreação doméstica também, além de visitas a Museus, acampamentos em família, reuniões em casa com amigos: - churrasco, " pizzadas", sorvetadas com sessões de bons filmes ( DVD) acompanhados de debates com apreciação e comentários orientados sobre personagens, atitudes, mensagens, etc. .
Dá trabalho? Sim, mas VALE A PENA!
Bem motivados e acompanhados pelos pais e filhos de casais amigos, eles se entusiasmam.
Não fica pesado porque os pais se alternariam nas atividades, segundo as aptidões e gostos de cada qual. Ao mesmo tempo, é excelente oportunidade para conhecer melhor os próprios filhos ( se dar a conhecer !) assim como as amizades deles.
Vez por outra, vale a passagem pelos " shoppings" a caminho do cinema, assim como computador, TV, etc.
Consultem os " negócios de família", assim como o portal da familia.com.br, onde encontrarão outras idéias e sugestões de atividades, nomes de filmes, livros, programas, ok ?
Fico a seu dispor, Mannoun

domingo, 24 de julho de 2011

Quiche de espinafre e queijo a moda da Índia

Esta receita nos foi enviada pela amiga Cláudia Dantas, que está morando na Índia. Esperamos que gostem.

“Essa quiche é muito boa, é uma receita do meu cozinheiro Antony, ela faz muito sucesso aqui e a massa é bem leve".

Massa
100g de manteiga
1g de sal ou a seu gosto
2 xícaras de farinha de trigo

Misture bem os ingredientes até formar uma farofa bem soltinha. Acrescente 1/2 xícara de água e vá misturando até o líquido ser completamente absorvido na massa. Forme uma bola e deixe descansar por 5 minutos. Abra com um rolo. Forre então uma forma redonda que solte o fundo, própria para quiches.

Recheio:
Em uma frigideira, coloque as folhas de um molho de espinafre e deixe murchar um pouco. Esprema a verdura, retirando todo o suco, para depois picar bem. Rale queijo parmesão e junte ao espinafre. Esta 1ª parte tem que ser bem seca porque a 2ª parte é um creme.

Creme:
2 ovos
150g creme de leite
Sal
Pimenta
Queijo mussarela ralado
Bata o ovos e juntos os outros ingredientes.

MONTAGEM

Com a massa já na forma, espalhe o recheio de espinafre, e depois despeje o creme. Polvilhe queijo ralado de sua preferência (pode ser parmesão, minas curado ou gorgonzola). Asse em forno em 180° por 35 minutos. Ficará com uma crosta douradinha.

sábado, 23 de julho de 2011

"É viva a palavra quando são as obras que falam"

Por Maria Teresa Serman
"As obras são um dos grandes meios de aprendizado e de ensino. Quantos elementos da nossa educação, dos nossos juízos morais, dos nossos modos de nos comportarmos não aprendemos através do exemplo? O exemplo dos nossos pais, dos colegas, dos professores, certamente teve uma influência decisiva na nossa vida. Talvez eles nem sequer reparassem em que, com sua atuação, estavam deixando em nós uma impressão indelével; mas o fato é que ela se gravou profundamente em nós e nos levou a pautar a nossa maneira de agir pela deles, a mudar para melhor."

Ainda comemorando o dia do grande pregador, Stº Antônio, pesquei esta sua frase do título, sábia palavra, palavra de verdade, principalmente nestes tempos de propaganda enganosa e falácias bem apresentadas. Os políticos falam, a mídia deita falação – e enrolação; nas redes sociais as pessoas revelam o que querem e até o que não deveriam, por pudor e discrição. E o agir, como anda? Como andamos nós, de obras e exemplos?

Estes são contagiosos quanto doenças, ou podem funcionar como vacinas, pois preparam o organismo espiritual humano para se defender dos males. Pais e mães que dão bons exemplos de trabalho bem feito, de honestidade, de caridade, injetam doses pequenas e potentíssimas dessa profilaxia, preparando seus filhos para a vida.

O primeiro parágrafo é uma citação da meditação no dia do santo português, do livro Falar com Deus, de Francisco Fernandez Carvajal. Esse texto resume e define esplendidamente a frase de Antônio, que antecedeu uma outra, de outro grande santo, S. Josemaria Escrivá, que ecoa a mesma fundamental mensagem: "Obras é que são amores, e não boas razões."

É uma oportunidade de examinarmos a nós mesmos, pais, esposos, filhos, irmãos, professores, trabalhadores em geral, cidadãos desta terra e do mundo: como andamos nós, de obras e exemplos? O que comunicamos: nossas palavras ou, principalmente, nossas vidas plasmadas em fatos concretos de bondade? Atuamos com essa visão regeneradora, audaciosa, ou nos deixamos ficar `a sombra do que o mundo impinge aos medíocres?

Que contas vamos dar, já por aqui, aos nossos filhos e à vida, e depois na eternidade?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O crescer numa família numerosa

Passei minha opção de mãe "médica" de pequenas emergências do dia a dia para minha filha recém diplomada em medicina. Ela agora assume meu posto com muito mais propriedade, e com o carinho de irmã e filha. Isso é a conseqüência da criação na família numerosa. Hoje quando tem algum dos menores com qualquer ai, ui, passo pra ela o encargo de reconhecer se é caso de médico, e se for, ela mesma resolve.

Vejamos que numa família numerosa os frutos ainda são muito mais numerosos, é o cem por um que Deus nos promete, se somos fiéis a Ele, e, até quando não somos, ele também nos premia com muitas bênçãos do céu.

Os filhos, cada um quando chega, vêm com um pão debaixo do braço, isto é, uma melhoria para a família. E depois, ao crescer, eles nos presenteiam com seus esforços e seu crescimento multiplicado por tudo que aprenderam durante suas vidas, desde o nascimento até a idade adulta.

Para os pais e mães, é um grande consolo e alegria ver seus filhos formados e bem. Não adianta uma ótima formação acadêmica e não serem pessoas de bem, de moral ilibada. O importante é estarem formados e serem capazes de fazer algum bem maior para a humanidade. Servimos aos nossos filhos para que eles aprendam a servir.

Voltando ao assunto inicial, ter vários filhos e cuidar para que deem frutos sempre tem um retorno. Uma filha médica ajuda também em casa com os irmãos, na saúde deles; outra, arquiteta e “estilosa”, ajuda as irmãs e irmãos a terem mais bom gosto e aprumo no vestir, no falar, no comportamento em geral. Os filhos engenheiros ajudam, cada um na sua especialidade, no trabalho do pai e, muitas vezes, pacientemente, ensinam as novas tecnologias à mãe e aos irmãos menores. Incluo nesses o filho analista de sistemas, que é um autodidata em outras áreas, e consegue ajudar a todos com sua perícia e bom humor.

Os menores, assistindo cada irmão no seu crescimento, por sua vez, têm um grande estímulo para também serem bem sucedidos na vida. E cada um também vai buscando nesta força que vem da família a coragem e a fortaleza para vencer os momentos difíceis, sabendo que podem contar uns com os outros.

Ainda teremos mais três possibilidades de profissões diferentes em casa. Uma com certeza na área de hotelaria, outra indo para Comunicação e a menor ainda sem saber bem qual caminho seguirá, tendendo sempre para aquelas que mais admira em casa. Ao crescer, com certeza terá sua própria vontade profissional, já conhecedora de um pouquinho de cada profissão convivida em casa.

É preciso mais alguma propaganda para decidir sobre uma família numerosa?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Era uma vez...

Era uma vez uma mãe e um pai que queriam ter muitos filhos, mas não sabiam nada da vida de família. Seu objetivo era formar uma família grande e bem estruturada.

Os filhos foram chegando, e numa velocidade um pouco maior do que o imaginado, mas todos eram recebidos com a alegria de um primeiro.

Porém, a falta de preparo e experiência foram fatores de grande resistência, e de possíveis grandes erros, que, pela graça de Deus, não foram nada graves.

Cada filho trouxe uma nova modalidade de cuidados e reações diferentes, fazendo com que seus pais buscassem freneticamente conhecimentos maiores, de como tornar mais factível a educação destes filhos e de cada um a mais que chegava.

Toda esta aparente loucura ia se clareando e abrindo novos horizontes, pois as dificuldades levavam a novas descobertas facilitadoras, que tornavam a vida familiar mais agradável e mais bem estruturada.

Um dia, com a garotada já crescida, bem formada e com alguns ainda em formação , esses pais viram o quanto valeu a pena toda a luta, todas as batalhas travadas e todos os sacrifícios ficaram pequenos diante de tudo que foi construído.

Pai e mãe, agora com mais da metade da jornada cumprida, ainda ativos na luta, porque não dá pra parar, por causa dos filhos ainda menores, se curvam diante da evidência maior que mostra que tudo só foi possível porque houve uma confiança total e uma entrega sem limites à Vontade e à Filiação divina.

Quando se põe Deus numa família tudo se multiplica por milhares de vezes, e o sucesso é garantido, mesmo quando existem perdas.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

PARA CONHECER (E AMAR) A BÍBLIA: Inspiração Divina

Por Maria Teresa Serman

"A origem divina (...) da Bíblia é, sem dúvida, o ponto de partida que deve iluminar todas as considerações que se façam sobre ela (...): a sua elaboração foi realizada sob um influxo sobrenatural de Deus inspiração bíblica -, e desta maneira todo o escrito é verdadeiramente revelação divina ou Palavra de Deus. A Igreja considera-os sagrados e canônicos (...) porque, escritos sob a inspiração do Espírito Santo, têm Deus como autor e como tal foram entregues à Igreja."

"(...)Deus serviu-se de homens eleitos, que usavam de todas as suas faculdades e talentos, na composição dos livros sagrados; dessa maneira, trabalhando Deus neles e por eles como verdadeiros autores, escreveram tudo e só o que Deus queria."

"Os livros sagrados do AT foram escritos em três línguas: hebreia, arameia e grega. A maior parte, em hebreu; uma parte mínima em arameu, e dois deles em grego, Sabedoria e Segundo Livro dos Macabeus." As culturas são bem diferentes: os gregos se deixavam levar pelo que viam, seu órgão gerador de conhecimento era o olho.

Já os hebreus eram conduzidos pelo ouvido, pois acostumaram-se a "escutar" o que Deus lhes falava, também através de sua história. O grego refletia, o hebreu obedecia.

A matéria prima em que o texto sagrado foi primeiramente impresso foi o papiro - vindo de um planta abundante, e que deu origem ao nosso papel. Era importado do Egito para a Palestina, sendo mais tarde substituído pelo pergaminho, que os hebreus absorveram dos persas. Este era um material mais consistente e caro, que se aprimorou na cidade de Pérgamo, da qual tomou o nome.

Faziam-se rolos destes, uma tradição que o judaísmo preserva até hoje.

Já o cozimento de folhas em agrupamentos de quatro páginas – quaternium , palavra de onde adveio "caderno", era um método mais usado já pelos cristãos.

A transmissão da palavra era feita por meio de sucessivas cópias, trabalho feito pelos escribas ou copistas, até o aparecimento da imprensa. No ano de 1947, beduínos descobriram casualmente, nas grutas de Qumrán, às margens do Mar Morto, grandes vaso lacrados com betume, que continham os manuscritos hebreus de quase todos os livros do AT. Essa descoberta só veio corroborar os textos que já eram conhecidos há séculos.

A Bíblia oficial da Igreja Católica de rito latino é a Neovulgata, promulgada por João Paulo II, a partir de uma versão mais atualizada da Vulgata, a tradução feita por S. Jerônimo para o latim corrente dos textos sagrados.