Contar histórias para os filhos, de qualquer idade, sempre é muito bom. Todos curtem e adoram ouvir. Sejam coisas do passado, histórias dos parentes, artes da infância, traquinagens nossas quando pequenos, tudo isso vai ficando gravado na memória de cada um e assim vamos passando a tradição da família as próximas gerações que vão surgindo.
É muito bom termos uma história, um passado para lembrar, como diria o Roberto Carlos: memórias que eu não esqueci.
Por exemplo, agora que tentamos inútil e exaustivamente conseguir a cidadania portuguesa, aprendi muitas coisas sobre meus antepassados, mas as histórias que meu pai contava sobre a família dele em Portugal ajudaram e muito nesta busca de certidões e parentescos lá por trás dos montes, como meu pai gostava de se referir à terra de nosso avô.
Não vou conseguir a nacionalidade portuguesa a que tenho direito, por uma série de burocracias e porque, durante o desenrolar do processo, meu pai faleceu, e assim tudo ficou dificultado.
Mas, mesmo assim, valeu a pena essa busca através das histórias ouvidas, e agora vividas por alguns de nós, ao vivo. Minha irmã visitou a terra onde nosso avô nasceu, e entrou no clima das histórias contadas. Teve a sensação de já ter estado por lá, sem nunca ter ido antes.
É muito bom ouvir e imaginar lugares, pessoas e cenas, tudo parece real nas nossas mentes. É uma viagem deliciosa, pelo mundo do faz de conta. E assim nossos filhos vão conhecendo suas raízes.
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