logo

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Que tal um beijinho doce?

Julho é um ótimo mês no hemisfério sul, inverno, com dias claros e frio à noite, bom para recuperar o carinho entre os casais que já estão começando a se acomodar com o casamento e deixando a rotina tomar conta da vida a dois.

Falo isso inspirada pelo meu marido, um eterno romântico que vive cantando uma musiquinha bem antiga (1950) que fala do “ Beijinho doce” – de um autor chamado Nhô Pai.
Ele constantemente gosta de cantar isso pra mim. Graças a Deus meu marido permanece cego e acha a mulher dele a melhor do mundo!

A letra diz: “Que beijinho doce/ Que ela tem/ Depois que beijei ela/ Nunca mais amei ninguém” – o amor é lindo, pode até nos deixar piegas muitas vezes, mas só para quem vê de fora, porque quem ama e procura sempre este amor, nada pra ele ou ela é demais, bobo ou ridículo.

Continuando a música: “Coração quem manda/ Quando a gente ama/ Se eu estou junto dela/ Sem dar um beijinho/ Coração reclama.” – O carinho é como a água para o vaso de flor, sacia a cede e dá força.

No Brasil, o calor do verão costuma ser escaldante, e, muitas vezes, afasta as pessoas, cria até um mau humor desagradável; mas, no inverno, não há período melhor para se cultivar o doce do amor e manter aquecidos os corações.

Vamos temperar com doçura a vida a dois, nos verdadeiros casamentos, onde cada um casa para sempre, para “nunca mais amar outro alguém”.

Curiosidade sobre o autor: Nhô Pai -João Alves dos Santos - Fez grande sucesso nas décadas de 1940 e 1950, interpretando rasqueados, música na qual as cordas da viola são puxadas todas ao mesmo tempo com as costas dos dedos, muito utilizadas nas polcas paraguaias. A partir de 1930, passou a atuar com Nhô Fio. Nos anos 1940, fez diversas atuações com Nhá Zefa, com quem gravou inúmeros discos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário