Não se assustem co
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Vale a pena ressaltar a coragem da mulher, audácia mesmo, tendo-se em conta o papel subalterno das mulheres naquele tempo, e ainda mais se tratando de alguém sabidamente no mau caminho. Ela não se amedrontou com o dono da casa, um respeitado fariseu ( em sentido bíblico, não atual ); não ligou para sua própria má fama; fez ouvidos surdos aos comentários e zombarias que teve que enfrentar, certamente. Só lhe importava o Mestre e sua conhecida misericórdia. Só lhe interessava pedir e receber perdão.
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Eis o cerne da questão, de fundamental importância em nossas vidas, em especial nas relações familiares. Saber pedir e conceder perdão. Exige várias atitudes internas em primeiro lugar. A base é a HUMILDADE de reconhecer que erramos todos, sempre e muito. Não só os outros, os filhos, os pais, o marido, a mulher, os avós. Gostamos de nos iludir com a pseudo-relevância dos erros dos demais. Os nossos, esses são sem importância, não? Afinal, os filhos são tão malcriados, o marido tão insensível, a mulher tão implicante! Somos sempre vítimas, nunca algozes.
Para perdoar também é vital a humildade de perceber que “todos nós sem exceção”, somos capazes de misérias, atos vergonhosos, descalabros, palavras insensatas. E combinar a essa certeza a decisão de trancar e jogar fora a chave do "arquivo de agravos" que insistimos em preservar, como um tesouro que nos fornece, quando precisamos, a informação que vamos usar, no momento que nos interesse, para manipular a culpa de um familiar. Nisso, vamos confessar, nós, mulheres, somos inigualáveis. " Acabei de lembrar do que você fez( ou falou ) no dia tal, a tal hora, em tal lugar! " Todas se reconhecem nessas palavras, é ou não é?
GENEROSIDADE é esquecer, porque existe total incoerência na frase " Eu perdôo mas não esqueço! " Dá pra ter harmonia, viver em paz, assim?! É fundamental também apagar da memória o próprio erro perdoado, para nã
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A última virtude a ser cultivada para perdoar e pedir perdão é o OTIMISMO. Vem depois, quando reconhecemos que vamos errar de novo, ainda que nos proponhamos sinceramente a não fazê-lo, nós e os outros. Somos humanos, falhos. Ele traz a esperança de recomeçar, contando com a ajuda dos que nos amam e que amamos, pois a cidade não dividida, unida, alcança a vitória.
Desse modo, como a pecadora bíblica, lavamos nossa alma no amor e seguimos em frente, todo dia, renovados pelo perdão.