Tenho observado nas conversas com várias pessoas, o cansaço e até mesmo o aborrecimento com o marido ou a esposa, principalmente em casais com muitos anos de casados.
Há um
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desgaste natural com a rotina do dia após dia e esta é a razão principal para que nos preocupemos em fazer pequenas mudanças com certa constância.
Casamento feito e vivência de vários anos não são para se jogar fora por acúmulos de pequenos atritos que acabam desvalorizando uma bela vida em comum.
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Estes atritos e diferenças mexem com todo o ambiente familiar – os filhos se
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ressentem vendo pai e mãe de caras feias, com palavras bruscas entre si. Não querem tomar partido, o que é mais do que natural, mas ficam divididos e assustados. Ainda mais porque vivem num mundo de muitas inseguranças e o lar é o único lugar onde devem se sentir bem, apoiados.
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A conversa, sempre que se consegue uma oportunidade, deve ser resgatada. Cada um dos membros do casal precisa cuidar mais, com o passar do tempo, da sua aparência, da sua higiene pessoal e dos cuidados com o outro. Homem e mulher precisam deste trato e tem o dever de obrigação para com o outro de estar sempre buscando melhorar.
É comu
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m cada um esperar do outro um pouco de si mesmo (a) e ficar chateado (a) com a realidade do outro (a) ser do jeito que é. Justamente casamos com outra pessoa e não conosco mesmos. Isso me fez lembrar um filme bobo a que assisti estes dias, onde a jovem acreditava que se bastava e não precisava de outra pessoa para se completar e resolve se casar com ela mesma. Deixando o absurdo do filme, mas aproveitando a idéia, vemos que no fundo queremos é estar conosco no outro. Complexo, não é? Mas a nossa mente é de fato muito confusa e às vezes nos prega peças deste gênero.
É necessário não cair nestas armadilhas, nem marido ne
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m mulher, e fazer constantes investimentos no casal, (não vamos encontrar algo melhor nem seremos melhores com outros, porque é com este ou esta que casamos e já conhecemos na intimidade. Precisamos investir também no conhecimento mútuo e na preocupação de manter o ardor e o viço dos primeiros anos de casados.
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