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terça-feira, 30 de novembro de 2010

E se os assaltos fossem permitidos?

Por Rafael Carneiro Rocha

A declaração recente do Papa Bento XVI sobre a possibilidade de uso de preservativos em determinadas situações como primeiro passo para um exercício responsável da sexualidade tem sido muito mal interpretada pela mídia e até mesmo por instituições como a OMS que chegou a elogiá-lo.

Não se trata de um “avanço” da Igreja, muito menos de uma mudança de pensamento, até porque o significado da sexualidade humana não muda. A Igreja sempre vai considerar a vida sexual a partir de sua beleza criativa e unitiva, como manifestação de amor entre homem e mulher unidos, numa só carne, pelo matrimônio. Fora da perspectiva matrimonial, a sexualidade não tem sentido, não tem beleza.

Quando o Papa afirma que o uso de preservativos entre pessoas promíscuas é um primeiro sinal de responsabilidade, ele não quer endossar a prática. Ele apenas compreende que o uso de preservativos pode ser, de alguma forma, moral.

Um roubo, por exemplo, é sempre imoral, mas imaginemos a seguinte situação. Uma quadrilha entra numa casa, rende os moradores, e inicia uma série de roubos. A mulher da casa percebe que os assaltantes levarão uma jóia de família, de significado especial. Então, ela suplica aos ladrões que não levem a jóia. Um dos assaltantes se sensibiliza com o apelo da mulher e pede para seus comparsas não levarem a jóia. Este assaltante “sensível”, mesmo cometendo a falta de roubar a casa, teve uma postura moral e, quem sabe, dali surgiu um primeiro passo para que ele abandone a vida do crime.

Se assaltos a residências fossem costumes que boa parte da sociedade compreendesse como “válidos”, a Igreja, naturalmente, discordaria. Ainda que argumentassem que os roubos evitam que as pessoas tenham fome, a Igreja viria algo de muito errado nestes desvios. Ainda que os roubos fossem legalizados, a Igreja chocaria a sociedade com a sua firmeza contrária à prática.

Mas, ainda que tudo isso fosse socialmente aceito, se perguntassem ao Papa Bento XVI o que a Igreja pensa da conduta de ladrões que preservam relíquias de família, o Sumo Pontífice se utilizaria do argumento de que este cuidado específico dos criminosos deve ser tomado, como primeiro passo de responsabilidade.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 70)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.

1 – A. diz: Dra minha filha come compulsivamente, ela tem 16 anos e esta bem gordinha, não sei o que fazer para mudar isso, me ajude.

RESP:Caro(a) A.
Qual a altura e o peso de sua filha? Vocês a acham gordinha ou realmente ela está acima do peso ou é obesa?
Penso que ela merece de imediato uma consulta com um bom Clinico, e caso ele julgue necessário, a encaminhará a um Endocrinologista, um bom Psiquiatra e Nutricionista. Comecemos pelo Clínico porque ela necessita uma avaliação completa de seu estado geral, exames complementares e orientação, para ela e para os pais a fim de saberem como lidar com essas situações em que a família toda se ressente.
Não falem muito nem briguem com ela - ajam o mais depressa que puderem para por um fim à expectativa e ansiedade de todos.
Fico a seu dispor, Mannoun

2 – A. diz: É possível uma adolescente ter herpes sem ter tido relações? Como se pega herpes?

RESP: Caro(a ) A.
Não sei qual a localização do herpes, mas suponho pela sua pergunta que seja na área genital.
Ela já foi consultar um Clínico? Uma Ginecologista? Fizeram esta pergunta a estes profissionais?
Há muitas formas de se adquirir o herpes, que é uma virose bastante contagiosa e pertence à família do vírus da varicela ( catapora ) circulando entre nós nesta época do ano. Se ela teve varicela recente ou contato com pessoas infectadas, pode ter desenvolvido o herpes, que também se adquire por uso de toalhas e lençóis não bem lavados, roupas de outras pessoas, ( que os Adolescentes em geral costumam trocar entre si). Também o ”stress" pode provocar recrudescimento de um vírus adormecido de outras infecções passadas.
Em se tratando desta adolescente em especial, só o próprio médico responderá sua pergunta e eu fico às suas ordens se não respondi a contento. Mannoun

domingo, 28 de novembro de 2010

Bolinho de Arroz com Espinafre

Uma boa dica pra aproveitar sobras e dar um ar de novo à comida.

2 xícaras de chá de arroz cozido
1 xícaras de chá de espinafre cozido e picado
1 ovo
2 colheres de sopa de farinha de trigo
3 colheres de sopa de leite
1 colher de café de fermento químico em pó
1 colher de sopa de cebola picada
1 colher de sopa de cheiro-verde picado
quanto baste de óleo de soja para fritar


Bata o arroz rapidamente no liquidificador ou amasse com um garfo. Junte todos os outros ingredientes e misture bem. Em uma frigideira, aqueça o óleo para fritar. Pegue colheradas da mistura e coloque gentilmente no óleo quente. Quando os bolinhos estiverem dourados, retire com uma escumadeira e coloque para escorrer sobre papel-toalha. Sirva a seguir

sábado, 27 de novembro de 2010

O que discutem pais e filhos hoje?

Escrito por Magdalena Subercaseaux

Atualmente o conflito entre as gerações é menor, mais setorizado. Agora existem brigas por causa da bagunça no quarto e pela participação nas tarefas domésticas.

Aqueles que tiveram queixas de seus pais pelas reclamações quando ao jeans ou ao cabelo grande hoje reclamam das calças caídas dos seus filhos, do messenger e do facebook. Os conflitos entre gerações não passam de moda, se transformam.
Os pais de hoje discutem com seus filhos mais ou menos o que discutiam os seus pais com eles? E sobre o quê discutem? São os mesmos problemas de 25 ou 30 anos atrás?

Quem já ouviu estas frases: "Essa juventude está estragada até ao fundo do coração. Os jovens atualmente são vagabundos e ociosos. Eles jamais serão como a juventude de antes. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura." sabe do que estamos falando. Porém, por mais atual que pareça, esta reflexão foi escrita em um vaso de argila
descoberto nas ruínas da Babilônia, com mais de 4.000 anos de idade.

Isso demonstra que uma visão pessimista da juventude e o conflito de
gerações não são uma coisa da sociedade moderna ou pós-moderna. As discussões e desavenças entre pais e filhos, principalmente durante a adolescência, remontam a tempos imemoriais. As diversões e a moda sempre foram uma fonte de conflito entre as gerações, apesar de que cada geração de jovens se faz a promessa de que não ocorrerá o mesmo com seus filhos. Mas logo, convertidos em pais, se comportam da mesma forma que seus genitores.

Motivos de discussão freqüente:
- 40% dos pais discutem com o seu filho ou filha sobre a falta de ordem em seu quarto;
- 28% frequentemente têm conflitos pelos modos dos seus filhos;
- 26% discutem com seus filhos por estes não ajudarem nas tarefas domésticas;
- 23% das vezes brigam pelas notas e desinteresse nos estudos;
- 16% têm frequentes discussões sobre comida;
- 15% discutem pela hora que os jovens chegam a casa;
- 11% discutem pela maneira de eles se vestirem ou se pentearem;
- 6% têm conflitos devido a gastos e a dinheiro;
- 4% muitas vezes discutem por suas crenças e questões de religião.


Os sociólogos oferecem justificativas, garantindo que 20 ou 30 anos é muito tempo, e que as culturas de pai e filho são sempre diferentes e se chocam, em parte porque os pais tendem a ver seus filhos como uma extensão de si mesmos e seus filhos não vêem assim a seus pais. Contudo, são realmente estas agitações familiares sempre as mesmas? É possível que, em uma sociedade que é criticada por ser demasiadamente laica e permissiva como a atual, se mantenha o mesmo conflito que no passado?

São muitas as vozes que enfocam o assunto de modo diverso - pensam que as discussões entre as gerações persistem porque são algo quase inato e inclusive se repetem sempre os motivos de conflito (costumes, formas de entretenimento, relacionamentos, etc.), mas agora com menos intensidade, porque a sociedade e as famílias estão mais permissivas, se compreendem mais as alterações emocionais dos adolescentes e os pais não gostam de tensões em casa, acabando por calar e consentir. Qual a sua opinião?
Fonte: La Vanguardia

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Elegância à mesa e fora dela 2 - Elegância no Convívio Social

Por Maria Teresa Serman

Li recentemente, em um site que costumo acessar por ser muito bom, um trecho, parte de um texto maior sobre educação, que reproduzo a seguir, e que servirá de tema para a "elegância" de hoje.

"A própria etimologia do termo (educação) enfatiza a necessidade que o ser humano tem da educação como parte essencial de seu aperfeiçoamento. Educar vem do latim “ducere”, que significa “guiar”.

O homem precisa ser guiado por outros para aperfeiçoar suas faculdades. Também provém de “educere”, que significa “extrair”.

Precisamente, a tarefa específica da educação é “extrair o melhor eu” da cada um, desenvolver todas as capacidades da pessoa. As duas facetas – guiar e desenvolver – constituem como que o fundamento da tarefa educativa."

Resume tudo que nos pode interessar sobre o próprio assunto central e neste de hoje. As pessoas não nascem educadas, são levadas a isso - guiadas, conduzidas. E o processo só é bem sucedido se amavelmente se extrai delas o que têm de melhor. O educador deve ser um ourives habilidoso para fazer refulgir a pedra preciosa que se oculta sob a
"canga impura", como disse o poeta Olavo Bilac.

Esse burilar do caráter precisa ser aprimorado ao longo da vida: ninguém pode parar de se educar, ou desistir, achando que é assim, e daí? No convívio social, nos lugares que frequentamos em geral, cedo se percebe se os pais foram bem sucedidos e quanto empenho colocaram em cumprir sua missão. Porque no adulto sociável está presente a criança que foi educada com amor e cuidado. É aquele ou aquela que sabe pedir licença; pedir por favor ou por gentileza; agradecer; se desculpar; não furar a fila; não empurrar ou usar de influência, pessoal ou de conhecido, para se dar bem. E cada um pode aperfeiçoar-se, analisando com valentia como está se comportando.

O ser social que não enxerga no próximo um obstáculo a ser vencido, física ou metaforicamente não é uma utopia, só um ideal exequível. As pessoas têm desenvolvido um perigoso espírito competitivo e nada civilizado de andar trombando propositalmente, num "bullying" constante pelas ruas e espaços, brandindo bolsas, sacolas e mochilas como assassinos em potencial. E usando as palavras e os gestos como armas letais também.

Como é bom conviver, ou mesmo ter a sorte de estar na mesma fila ou no mesmo ambiente, com humanos benevolentes e fraternos, que enxergam em você e nos demais os seus semelhantes! O ar fica mais leve e a vida mais agradável quando compreendemos o jeito dos outros, percebemos seu cansaço e procuramos melhorar o seu momento, nem que seja oferecendo-lhes um sorriso e uma ajuda. Não é difícil, mas é o supra sumo da elegância.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Qual é o verdadeiro papel dos padrinhos

Por Patricia Carol

O convite para que um casal seja padrinho de batismo, ou para amigos como padrinhos de casamento, não deve ser apenas uma homenagem social aos que estão sendo convidados. Claro que costuma ser essa a primeira motivação para tal opção, mas, se pararmos para pensar na importância que têm tanto o Sacramento do Batismo quanto o do Matrimônio Cristão, essa não deveria ser a principal razão para a escolha.

No caso de padrinhos de Batismo na Igreja Católica Apostólica Romana, ela orienta que esse casal seja também praticante da mesma Fé, pois ele deverá poder, em caso de necessidade, ou seja, na falta dos próprios pais da criança, suprir essa lacuna no que se refere à educação e à prática religiosa do afilhado. Assim como os pais da criança deverão preferir escolas de orientação religiosa para melhor prepararem os filhos no conhecimento e amadurecimento espiritual, a escolha de padrinhos deve recair sobre um casal coerente com essa mesma exigência espiritual. Uma boa idéia também pode ser a de escolher como padrinhos os próprios irmãos e irmãs mais velhos da criança. Por experiência própria, vivemos na nossa família essa “escadinha”: entre 6 irmãos, os dois mais velhos, irmão e irmã, são padrinhos de Batismo do 5º filho dos nossos pais, e o 3º filho e a 4ª filha, padrinho e madrinha do caçula. Sempre cultivamos entre nós, mesmo quando tínhamos os dois pais vivos, um sentimento especial de proteção como afilhados e padrinhos, já que somos espiritualmente ainda mais ligados por esses laços supra-fraternos.

No caso de os pais não terem uma fé definida, de não praticarem uma determinada religião, parece de bom senso que os padrinhos, sendo Católicos, sugiram aos pais que lhes permitam introduzir o afilhado no conhecimento de sua Fé. Essa frequência às aulas de Catecismo em preparação para a Primeira Comunhão, e às que se seguem, na Perseverança, e à preparação para os outros Sacramentos da Igreja, à medida em que vão crescendo física e espiritualmente, além de trazer todos os benefícios da GRAÇA DE DEUS para esses afilhados bem orientados, também poderá levar à felicidade de que os próprios pais, observando a segurança e o desenvolvimento espiritual nos filhos, possam optar livremente por conhecerem melhor a Igreja e iniciem seu próprio caminho de enriquecimento espiritual na Fé de Cristo.

Do mesmo modo, no que se refere ao Matrimônio Cristão, um casal ou pessoas convidadas para serem padrinhos de casamento seriam escolhidos entre seus familiares, amigos íntimos, e pessoas com capacidade de exercerem uma influência positiva, amadurecida, junto ao casal durante sua vida. Quantas vezes tanto o marido quanto a esposa podem precisar desabafar, se aconselhar com alguém que os conheça e possa ajudar, ou mediar em conflitos que naturalmente aparecerão em uma relação delicada e profunda como essa, que se espera seja duradoura, e que prospere dentro de um clima de compreensão, com os ajustes necessários de ambas as partes, pela aceitação das diferenças do outro e da sua bagagem pessoal familiar, priorizando os pontos positivos do cônjuge.

É sem dúvida uma honra e uma emoção muito grande ser alvo dessa escolha privilegiada na vida de alguém, mas não se pode deixar em segundo plano a importância real dessa preferência, para que possa haver participação e aconselhamento equilibrados por parte dos padrinhos, tanto na vida do jovem casal, quanto no caso de serem padrinhos (pais espirituais capazes de orientar retamente )de uma criança.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Elegância e Etiqueta na Entrevista de Emprego

Por Maria Teresa Serman

A entrevista é o início do processo de entendimento das regras corporativas da empresa em que se deseja entrar. O candidato deve pesquisar o "estilo" da empresa, para estar mais à vontade diante do entrevistado, e não perder pontos com detalhes que parecem de menor importância, à primeira vista, mas não o são.

Uma atitude interessada começa desde um olhar franco, olho no olho, mas sem arrogância, passando por uma postura ereta, relaxada, não desleixada, pelas roupas sutilmente escolhidas para transmitir a mensagem subliminar adequada e segura. Os itens da aparência serão objeto de um texto posterior, pois há vários pontos a se analisar.

Neste momento de decisão, o proponente é o produto a ser "comprado" e por aí deve começar sua auto-análise antes de apresentar-se. Deve se examinar no espelho exterior e interior e perguntar a si mesmo: Eu me contrataria? No que devo melhorar para ser mais interessante? Geralmente essa melhora começa por uma atitude pró-ativa, buscando pesquisar com antecedência as características próprias do trabalho e do lugar, para poder demonstrar esse conhecimento naturalmente, sem exibição ou distanciamento.

Essa iniciativa preparatória vai impulsionar o candidato no momento de pressão; terá mais segurança e isso transparecerá quando estiver frente a frente com seu entrevistador. A linguagem do corpo expressará também, apesar do nervosismo, suas credenciais para o emprego, dando suporte às palavras. Serenidade, discrição, empatia - tudo isso é consequência desse processo propedêutico.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Navegar é preciso?

Por Rafael Carneiro Rocha

Navegar pela internet é uma atividade estimulante. Muitos de nós já passamos, quem sabe, uma dezena ou mais de horas, transitando entre janelas de bate-papo, redes sociais, e-mails, blogs e pesquisas de nossos temas preferidos. Naturalmente, muitos de nós também já nos perguntamos, com alguma dose de culpa, se não perdemos tempo com a internet.

Certa vez, eu cheguei a apresentar para um dos meus confessores o tempo desordenado que consumia na internet. O conselho do padre já era algo que eu tinha em meu coração. Meu tempo livre em casa poderia ser preenchido com outras coisas, como a leitura de um bom livro. De fato, no fim do ano passado, quando tomei a medida simples e drástica de excluir minha conta no orkut, meu tempo "ocioso" passou a ser melhor preenchido. Acho que nunca li tantos livros bons, como li neste ano.

Para corrigir nossas desordens, é preciso que tenhamos objetivos a cumprir. Primeiramente, devemos nos perguntar o que queremos com os recursos da internet. Quando eu me dei conta que a rede social do orkut se tornou algo que roubava o meu tempo com curiosidades desnecessárias, eu desfiz a minha conta.

Para quem cogita excluir redes sociais ou contas de msn, eu sugiro que planeje coisas para se fazer no tempo outrora destinado à internet, assim o pequeno período de "crise de abstinência" será mais suportável. Confesso que senti falta do orkut durante uma semana, mas hoje não existe a menor chance que eu volte a ter uma rede social.

Não sugiro que medidas como exclusões de contas em redes sociais ou em programas de bate-papo sejam as melhores saídas para os fissurados pela internet. Ter uma rede social e uma conta no msn podem ser coisas valiosas para se conhecer pessoas e estreitar laços de amizade. Mas é preciso perguntar o que queremos com a internet. A consciência mais clara de nossas ações impede os vícios.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 69)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.
1 - A. diz: Dra quais são as causas da delinqüência juvenil e como detectar isso nos nossos alunos dentro de sala de aula, como fazer a diferença entre ser mal educado e ser delinquente? Obrigado, Professor E
RESP: Caro professor E.
As causas da delinqüência juvenil são inúmeras, mas há alguns pontos bem marcantes: família desestruturada, falta de limites, comportamento agressivo ou exibicionista, ausência de responsabilidade no cumprimento dos deveres, muitas vezes atitudes e relatos de " buyilling", utilização de drogas ( desde bebidas alcoólicas até drogas mais pesadas)...
Creio que o seu interesse em ajudá-los- expresso por sua preocupação, fará com que perceba neles o que denota má educação na forma de tratar os colegas, professores e funcionários e o que já beira à delinqüência por alguns dos sinais acima relatados.
Não hesite em chamar um a um para uma conversa - ofereça sua ajuda, diga que tem observado seu comportamento e que se preocupa com eles . Pode ser que o senhor seja a única pessoa que encontraram em sua vida capaz de tratá-los como “gente”, com humanidade, interesse e atenção. Ofereça-lhes oportunidade de tratamento médico (Psiquiátrico/ Psicológico) não importa se tenham ou não poder aquisitivo. Sempre se consegue um Profissional da área de Saúde disposto a colaborar com o bem do outro.
Se tiver chance e eles aceitarem, peça que os pais venham ter com o senhor e tente ajudá-los também.
Parabéns por sua preocupação e desejo-lhe BOA SORTE, ficando aqui a seu dispor.
Atenciosamente, Mannoun

2 – A, diz: Um adolescente deve saber e se preocupar com os problemas financeiros da família?
RESP: Caro (a) A.
Um Adolescente deve sim ter conhecimento da situação financeira da família, participando da planilha de custos, com os gastos, dando sugestões quanto ao que pode ser economizado e como, onde e em que contribuirá para isto. Preocupar-se não, mas colaborar no que lhe compete, por que não? Família supõe colaboração, porque é de todos e para todos ! Muitos Adolescentes são até fonte de sustento da família, trazendo com seu trabalho muitas vezes ajuda concreta em alimento, roupas, etc.
Um sofrimento partilhado - SEM DRAMAS- é um sofrimento minorado... Fico às ordens, Mannoun

3 – A. diz: Tenho duas filhas adolescentes que brigam o tempo inteiro e me enlouquecem, como devo agir nestes momentos, para que parem de brigar e sejam mais civilizadas?
RESP:Caro(a) A.
Não participem das brigas de suas filhas! Não reclamem nem comentem com quer que seja que elas brigam, porque isto só ajuda a que fiquem sempre em evidência, demonstrando “fraqueza” da autoridade dos pais... Querendo ou não, como são duas, sempre julgarão que os pais “preferem” esta ou aquela...
Elas ajudam em casa? Há distribuição de tarefas? Isto é sumamente importante, inclusive deixando que escolham o que preferem fazer - lavar, arrumar, ajudar nas compras, cozinhar... mas alguma tarefa devem ter e- se possível - que estudem em horários diferentes ao menos por algum tempo, para estarem em casa menos tempo juntas.
Como vão de amizades, esportes, lazer? Também faz falta este complemento de bom gasto de energia. Procurem pensar que Adolescência é uma fase da vida- passa...
Por favor, fiquem à vontade para voltar a falar comigo, sim? Atenciosamente, Mannoun

domingo, 21 de novembro de 2010

Enjôos na gravidez

Como tive 9 filhos, pude vivenciar estes enjôos algumas vezes e posso garantir que passam! É de fato algo desesperante para mãe de primeira viagem e, diga-se de passagem, para mãe de terceira, quarta... Uma situação que pode desanimar e fazer com que nos sintamos deprimidas, ao invés de alegres com a nossa tão desejada gravidez.

Nestas muitas experiências que tive , pude experimentar algumas soluções que deram certo ou ajudaram muito a enfrentar estes 3 a 4 meses de vida mareada e sem graça dos enjôos.

O mais engraçado é que enjôo de grávida não tira a fome, você come e em seguida esta enjoada, coloca tudo pra fora e daí a pouco esta querendo comer e se não come fica enjoada de novo e assim passam os dias. É meio louco e muito confuso. Nada numa grávida se explica com muita facilidade, os hormônios em ebulição ajudam pra aumentar este estado de ânimo oscilante e leva o marido a loucura também, pois nunca sabe o que fazer pra agradar.

Vamos então as dicas:

1 – Beber água bem gelada – ajuda a diminuir os sintomas e anima um pouco – de preferência colocar gelo no copo e ir chupando gelo até dizer chega.
2 – Água com limão – a acidez do limão ajuda também a diminuir o mal estar – nada científico, mas com certeza comprovadamente eficaz.
3 – Remédios para enjôo – Dramin, Digesan – funcionam, mas deixam a grávida mole e com muito sono. Quando é o primeiro filho ainda dá pra ficar dormindo a maior parte do dia, mas depois, não podemos mais nos dar a este luxo.
4 – Comer em curtos períodos – não deixar o estomago vazio muitas horas – um biscoito de sal ajuda tanto a deixar o estomago forrado como também diminui o enjôo.

Depois de tomar todas as providências para minimizar o problema, o que nos resta é aguardar o tempo passar, saindo pra fazer compras para o bebê. Isso anima e faz com que o tempo passe mais rápido e tenhamos que nos preocupar com a outra parte da gravidez: O aumento de peso. Mas isso é uma outra história.

sábado, 20 de novembro de 2010

Você não precisa acreditar em Papai Noel, mas pode ser um

Por Márcia Regina Oliveira

Por mais um ano, os Correios estão realizando a campanha de Natal "Papai Noel dos Correios", que tem como principal objetivo responder as cartinhas de crianças enviadas ao bom velhinho.

Pois é, na era do e-mail, dos chats e das videoconferências, os pequenos ainda utilizam o correio tradicional para fazer seus pedidos ao Papai Noel. E o que é mais legal é que muitos deles recebem respostas, escritas por milhares de voluntários espalhados por todo o Brasil.

Como as cartinhas são provenientes de comunidades carentes (escolas em áreas de vulnerabilidade, abrigos e orfanatos), os pedidos de final de ano vão desde os tradicionais brinquedos e roupas, até solicitações mais inusitadas, como uma cama, um emprego para o pai, medicamentos ou até mesmo um rim para transplante.

Infelizmente, nem todos os pedidos podem ser atendidos. Por isso, os Correios se encarregam de fazer uma triagem das cartas que serão posteriormente respondidas pelos voluntários e atendidas pelos padrinhos, que são as pessoas efetivamente compram e enviam o presente às crianças.

Enfim, se você deseja participar da campanha e tem interesse em ajudar na leitura ou na adoção das cartas, integrando essa grande mobilização de solidariedade, não perca tempo: visite o site Papai Noel dos Correios 2010 e entre em contato com uma regional dos Correios em seu estado.
O cronograma da campanha divulgado no site dos Correios é o seguinte:
• Recebimento e adoção de cartas, envio de resposta às crianças e entrega dos presentes pelos Correios: 04/10/2010 a 17/12/2010
• Lançamento nacional da campanha: 05/11/2010
• Encerramento nacional da campanha: 20/12/2010

Aviso para quem é do Rio de Janeiro: segundo informações dos Correios, as cartinhas estarão disponíveis para retirada nas agências a partir de 22 de novembro e os presentes poderão ser entregues até o início de dezembro nessas mesmas agências.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Filhos criados preocupações aumentadas

Quando os filhos crescem, chegam à adolescência, os nossos trabalhos diminuem radicalmente e na mesma proporção aumentam as preocupações. Mesmo que tenhamos dado a melhor educação e formação humana, com esta sociedade cheia de problemas, os jovens tendem a estar mais expostos ao sofrimento e com isso mais confusos, perdendo o rumo com facilidade. O excesso de apelos e a quantidade enorme de ofertas tanto de diversão como de produtos de consumo e de atividades extra-escolares, geram grande instabilidade e insatisfação pelo fato de estarem sempre querendo mais, deixando-os assim mais vulneráveis para caírem nas tentações das drogas e violência.

Por mais que cuidemos dos nossos, sabemos que estão inseridos nesta sociedade conturbada e passíveis de contaminações com o ambiente.
O que fazer então?

Eu, pessoalmente, rezo, e muito, para que meus filhos não caiam neste buraco sem volta da autodestruição, e, ao mesmo tempo tento ser exemplo, junto com meu marido, de estabilidade familiar. Importa muito para eles a confiança nos pais e a certeza de terem um chão firme a sua volta para passarem essa fase da adolescência de forma sadia.

As preocupações, daí pra frente, sempre existirão, seja com os estudos, a saúde, o comportamento, mas poderão ser atenuados na medida em que cuidamos bem da educação desde pequeninos.

O trabalho que tivemos com eles pequenos não foi em vão, se o fizemos com o objetivo de formar homens e mulheres de verdade para o futuro. Amor se mede através do esforço que fizemos e do empenho que pusemos para podermos ver à frente , estes filhos bem sucedidos na vida e felizes não por terem muitas coisas, mas por serem a diferença.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Lazer preparado é dobrado

Nós, dos Negócios de Família, fazemos do lazer nosso trabalho. Buscamos as famílias para que juntos melhoremos a sociedade por proporcionar aos filhos uma união maior, na hora da diversão. E também nos divertimos muito com tudo.

Eu conheço uma família que transforma a diversão em trabalho e aí a coisa fica meio forjada e maçante. Cada um tem obrigação de estar brincando quer queira ou não, o pai organiza brincadeiras ao modo dele e todos têm que brincar daquilo. As coisas não podem ir por aí, o lazer precisa ser algo divertido, onde todos podem se sentir a vontade, um momento de descontração e diversão, e não trabalho de se divertir.

A própria organização da brincadeira é de fato um trabalho, mas deve ser encarado como parte da própria. Por exemplo, quando organizamos uma festa de aniversário para as crianças tudo é estimulante e prazeroso. Desde o sair às compras dos materiais para a confecção dos enfeites até o encher das bolas e o confeitar do bolo. Não podemos transformar essa festa e seus preparativos num inferno para todos, com gritos, aflições e angústias, as coisas precisam acontecer de forma organizada e sem stress. Alegria e bom humor fazem parte da diversão, do lazer, e se não vemos caras alegres então não é agradável, e não serve para divertir.

Quantas vezes elaboramos tanto um passeio com a família e na hora H a garotada está de cara amarrada e brigando uns com os outros? É de fato lamentável que isso ocorra, por isso sugiro que a programação de lazer seja combinada entre todos antecipadamente. Principalmente se este descanso for umas férias mais prolongadas.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Boas Maneiras à Mesa e Fora dela (1)

Por Maria Teresa Serman

As pessoas cometem erros em muitos aspectos e momentos de suas vidas, mas existem três pontos essenciais que embelezam, ou estragam qualquer pessoa. Cuidado com estes, pois podem influenciar diretamente na opinião alheia sobre você. Preste atenção a eles e certamente a sua vida será muito melhor.

1. Maneiras à mesa. As pessoas infalivelmente julgam outras pessoas pelas suas maneiras à mesa. Comer como um suíno, desculpem a expressão, só fará com que as pessoas pensem que é um.
A regra máxima das maneiras à mesa é: NÃO COMER DE BOCA ABERTA! É NAUSEANTE! Há outras, como não encher a boca; mastigar primeiro e depois pegar outra porção; limpar os lábios antes de beber um líquido; não falar demais e estar com o prato cheio quando os outros já terminaram; e não espalhar a comida pelo prato desculpem de novo, como uma galinha ciscando.

Comer é uma atividade social, uma ocasião em que estamos na companhia de alguém especial: da família, de colegas de trabalho, de clientes, em um cenário onde todos podem conversar e passar algum tempo agradável. Por isso concentre-se nas pessoas que o acompanham, pense em tornar tal experiência a mais prazerosa possível. Dessa maneira, pode ter a certeza de que todos requisitarão de novo sua companhia.

2. Postura e atitude correta - Sente-se ereto (a) na cadeira, puxando-a, não a arrastando, para perto da mesa, de modo que outras pessoas possam circular em volta. Por favor, não seja espaçosa (o), pode apoiar o antebraço na borda da mesa, mas não os cotovelos. Incline-se levemente em direção às pessoas ao lado, para trocar idéias, mantendo a devida distância, sem encará-las ou, por outro lado, se ocupando unicamente da sua própria comida. Espere os outros pararem para então falar, não interrompa, não dê gargalhada altas, você não está na geral de um jogo de futebol. Só peça sobremesa quando os outros o fizerem, e, se tiver que sair antes, desculpe-se e explique o motivo antes de levantar. Despeça-se em geral, sem atrapalhar o ritmo dos demais. Só pegue ou deixe que lhe ponham no prato o que pretende comer. O que levar à boca com o garfo, somente com ele deve voltar ao prato (como o caroço da azeitona). Aproxime silenciosamente a cadeira da mesa ao ir embora.

3. Evite atitudes e assuntos que entristeçam ou constranjam os outros.
Converse sobre assuntos agradáveis, neutros, que interessem a todos e não constranjam ninguém. Esqueça política, religião, futebol (este último é permitido se só houver homens no grupo), piadas picantes e comentários sobre sexo. Prefira falar de viagens, passeios, arte, literatura, gastronomia, música, cinema e diversões em geral. Se alguém tocar em um assunto desagradável, sutilmente mude de assunto e retome um tema mais leve. Não coloque em foco de gracinhas uma pessoa da mesa ou conhecida, não faça comentários negativos sobre ninguém. Lembre-se que uma brincadeira deve ter graça para quem faz e para quem é o alvo dela. Não se lastime e nem fale sobre problemas pessoais, lembre-se que não está no terapeuta ou no confessionário.

Os próximos itens ficarão para Boas Maneiras à Mesa e Fora dela (2), para que possam absorver tranquilamente o conteúdo. Até breve.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Proteção verdadeira

Por Rafael Carneiro Rocha

Apesar de quase todos os países economicamente desenvolvidos permitirem a prática do aborto e da ONU considerar isso como um direito humano fundamental, não podemos confundir normas políticas com senso de verdade. A opção pelo aborto sempre será uma violação absurda da liberdade das criaturas mais inocentes. Optar pelo aborto significa impedir uma criança de existir.

É preciso proteger as verdadeiras crianças, porque um dos graves problemas do mundo moderno é que as organizações de poder criam falsas crianças para serem protegidas.

De uma certa forma, todos nós somos um pouco falsas crianças aos olhos das organizações de saúde, dos planejadores estatais e de outras raças de poderosos. Quando as verdadeiras crianças deixam de existir, não estamos todos nós sujeitos aos poderosos que sofrem de algum tipo de gravidez psicológica? Não seria uma inversão como aquela em que, na ausência de uma criatura para ser protegida, sejam inventados fantasmas substitutos?

Recentemente, projetaram falsas crianças nos lutadores de boxe. A Associação Médica Mundial recomenda que a prática do boxe seja proibida.

Algumas das outras falsas crianças são os não fumantes, os comedores de sanduíches e os homossexuais – todos devidamente protegidos de substâncias tóxicas, calorias e piadas politicamente incorretas.

Eu não gosto que fumem perto de mim, não vou ao McDonald’s, nunca lutei boxe e não faço piadinhas sobre gays; mas nada disso me faz uma pessoa civicamente melhor.

Senso de civilidade é saber a quem proteger. Mas é necessário que saibamos quem, de fato, mais merece cuidados. Um marmanjo dum lutador de boxe precisa ser tratado como uma criança? Um gay que se irrita com uma piadinha precisa do apoio do Estado para se vingar de algum engraçadinho? Um obeso precisa ser alertado que comer sanduíches em excesso não é algo saudável? Uma pessoa que gosta de bares precisa denunciar os fumantes do estabelecimento para a polícia, só porque o Estado diz que por lá não se deve fumar?

Implicar com boxe, piadinhas, cigarros e sanduíches pode ter, de repente, alguma razão. Mas o mais razoável é sermos adultos. Porém, só nos tornaremos adultos quando soubermos encontrar as nossas crianças.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Negócios de Família premiado!

Obrigada, Stella e obrigada, Aline!

Este selo representa uma rede infinita de indicação dos melhores blogs da internet no Brasil. Significa que a Sunshine Award está reconhecendo o ótimo trabalho realizado em seu blog! O selo e o prêmio servem de reconhecimento e iniciativa aos trabalhos dos blogueiros de todo Brasil, criando uma rede de indicações e blogs." Recebi o selo da Stella do blog A sorrir e da Aline do blog Feminina.

Quem recebe o selo deve seguir algumas regrinhas:
1- Criar uma postagem sobre o prêmio.
2- Criar um link do blog que o indicou.
3- Indicar 12 blogs p/ Sunshine Awards (não tem problema indicar para alguém que já recebeu)
4- Informar aos indicados sobre o prêmio.
Indico 6 blogs:

Muito maneiro


Zeletron

By Star Filmes


Memória e identidade


Filhos e internet

Meus pensamentos e minhas reflexões

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 68)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.

1 - A diz: Descobri que meu filho adolescente está bebendo e fumando. O que devo fazer? Ele tem 15 anos e anda muito nervoso e mal nos estudos.

RESP:Caro(a) A.
Estar nervoso e ir mal nos estudos significa que algo vai mal dentro de seu filho. Já houve uma conversa tranqüila com ele?
Sugiro que o pai ou a mãe- aquele que for mais "jeitoso" prepare um bom ambiente- um lugar calmo, restaurante ou lanchonete, ou outro lugar, e a sós com ele pergunte diretamente que acontece e que vocês estão muito empenhados em ajudar no que for necessário. Não briguem com ele, por favor, porque é necessário confiança de ambas as partes.
Se na hora ele se calar, continuem a dizer que sua intenção é - realmente- ajudar no que for necessário - quem sabe uma consulta médica, um reforço escolar, ou o que ele possa sugerir e que vocês pensarão, conversarão entre si e voltarão à conversa....Que ele entenda e creia que vocês estarão sempre de coração e braços abertos para acolher e procurar entender e ajudar no que for preciso.
Enquanto isso- rezem, seja qual for sua crença! A oração sincera dos pais pelos filhos é o que conheço de mais valioso!
Fico às suas ordens, Mannoun

2 – A. diz: Dra existe algum remédio para fobia social? Minha filha não consegue ficar onde tem muita gente e entra em pânico com isso. Não sei o que fazer, se obrigo ela dá mais trabalho, aí ela fica em casa. Nem em festas esta indo.
RESP: Caro(a) A.
Fobia social é uma enfermidade que pode perfeitamente ser tratada com ótimos resultados e que exige tratamento psiquiátrico porque há necessidade de suporte medicamentoso.
Não sei a idade de sua filha, se tem mais irmãos, se apresenta esses sintomas há mais tempo ou se houve algum acontecimento recente para que ela assim se comporte.
Já houve diagnóstico médico ou vocês assim a consideram pelos sintomas que me são relatados?
Peçam a seu médico de família que a encaminhe a outro profissional de sua confiança o mais breve possível e não prolonguem este sofrimento que afeta toda a família - nem a " obriguem " antes de ouvir o parecer do especialista.
Fico a seu dispor, Mannoun

sábado, 13 de novembro de 2010

Viagem à China: curiosidades e contradições do outro lado do mundo. Parte 3: Shangai e os templos

Por Elaine Sobral da Costa

Eu tinha muita curiosidade com os templos, visitamos dois templos budistas e um taoísta (neste último os monges não são carecas, têm cabelo grande preso como de samurai). Um dos templos budistas era o templo do Buda de Jade. Parte dele é bastante turística e você paga para visitar o tal Buda de Jade. Entretanto, há uma parte bastante viva, com a cerimônia dos monges aberta ao público e tudo mais (foto 7). Minha maior surpresa foi o agito. Pensei que o templo budista seria uma coisa zen, de meditação sobre o eu profundo... Nada disso, é uma bela confusão de gente. Um amigo me disse que no Japão é completamente diferente e calmo, mas na China não.

O segundo templo budista, chamado Longhua Si, era um pouco mais afastado do centro e foi muito mais interessante pelo movimento religioso que havia. Um templo com uma área aberta enorme e várias subunidades cobertas, inclusive um pagode. Nessas áreas cobertas, paredes inteiras com variados budas dourados (foto 8), um ou outro com cabelo, uns mais sorridentes que outros. Do lado de fora, me chamou a atenção que várias pessoas faziam pequenas dobraduras em formas variadas e as jogavam em grandes sacos vermelhos.

Depois destes completamente cheios, as pessoas postavam-se com eles diante de grandes caldeiras de fogo e, após rezarem, queimavam-nos completamente. Depois de todo trabalho que tiveram para fazer as dobraduras! Não sei até hoje o real significado, mas me pareceu um impressionante exercício de desapego. Enfim, é uma bela e curiosa cidade, cheia de contradições entre a tradição e a modernida, entre a delicadeza e o primitivismo, cidade com cara de capitalista na China comunista.