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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Viagem à China: curiosidades e contradições do outro lado do mundo. Parte 1: Shangai e o Primeiro impacto

Por Elaine Sobral da Costa

Certa vez, convidaram meu marido para proferir uma palestra em um congresso em Beijing. Pensei que era imperdível conhecer uma cultura tão diferente, trocar quase 12 horas de fuso horário (precisamente 11h), ver os lugares, os hábitos, as pessoas. Programamos férias de 15 dias emendados ao congresso. Foi uma aventura.

Roteiro: Shangai, Shouzou, Hangzou e Beijing, e terminamos a viagem no congresso dele. Aqui, me concentro na primeira cidade do roteiro. Comprei um bom guia, que, além de falar dos lugares e tudo o mais, tinha várias palavras traduzidas do inglês para o chinês, dessas que num apuro você pode apontar o que quer dizer... Aliás, dentre as primeiras sensações que você experimenta é a de analfabetismo completo. Olha as vitrines e, de longe, não sabe discernir entre uma farmácia e um açougue (foto1).

A segunda é que impossível atravessar a rua. Milhares de carros e bicicletas cruzam de todos os lados para todos os lados, enquanto um guarda tímido, vestido como você pode ver na foto dois, não consegue comandar a bagunça. A terceira e grande dificuldade é aprender a tomar um taxi. Os taxistas são gentis, não te roubam e é barato andar de taxi. Também não é a língua o problema, porque você pede à recepcionista do hotel para escrever em mandarim o nome do local aonde você quer ir e mostrar ao taxista; funcionou sempre muito bem. O problema é que não há fila, você pode esperar o taxi na porta do hotel tranquilamente, e na hora que ele chega, vem uma chinesa surgida do nada, te ultrapassa correndo e te rouba a vez. Há que desenvolver certo talento pra não deixar que eles furem a fila...

Shangai é uma mistura louca de contradições. Convivem aí letreiros luminosos e uma arquitetura que parece cenário de Steven Spielberg (foto 3) com a arquitetura tradicionalíssima, com seus telhados também de filme, só muda a classificação (foto 4). A simpatia e boa vontade você encontra em todo canto. Um local escrito em chinês apontado num papel é suficiente para uma seqüência de mímicas que te conduzirão aonde você procura.

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