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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Namorando o marido

Não há nada mais revolucionário do que namorar o próprio marido, reconquista-lo a cada dia. Só o namorar a própria esposa, se equipara a está ideia revolucionária.

Às vezes as lidas do dia a dia tiram todo o romantismo de um casal e faz com que entrem num moto continuo onde passam a ser meras peças de uma engrenagem que precisa funcionar a todo custo, podendo sofrer um desgaste ainda maior.

Esse desgaste é notado nas caras avessas, nas respostas atrevidas e mal criadas, nas fugas um do outro; até chegar ao desgaste total, onde um não pode nem olhar o outro nos olhos. Não podemos nos permitir chegar a esse ponto.

O casal necessita de constante recarga no amor. Parece piegas nos dias de hoje, não é? Mas é sério, verdadeiro. O amor se cultiva e se reabastece nas atitudes de carinho, de desprendimento e de demonstrações de renúncia de si mesmo em função daquele ou daquela que amamos.

É de fato colorir a vida. A vida de um casal precisa de cor, a cor traz alegria, ânimo, disposição para a luta diária pelo bem de ambos. O colorido é feito com uma pequena viagem a dois, ou um passeio ao sol por um parque, um jantar regado a vinho ou uma volta de carro para beber uma água de coco. Coisas simples, não importa quais, o que importa é que os dois entrem em sintonia. Tenham coisas em comum.

A busca está em encontrar quais são esses pontos que colocarão os dois afinados outra vez, com olho no olho. Tudo isso lubrifica as peças da engrenagem e faz com que funcionem sempre melhor. O amor se alimenta desse colorido da vida.

Hoje reclamei com minha filha sobre o quarto do futuro filho dela ser em tons neutros, que faltavam cores. Mas, refletindo melhor vi que as cores que meu neto verá, serão as cores dos olhos brilhantes de seu pai e de sua mãe. O amor de ambos refletindo no coração deste novo ser indefeso que precisa desse compromisso de seus pais, sempre, para crescer feliz e também se tornar um homem de bem.

Vamos criar, inventar, copiar ideias para estarmos sempre reconquistando nossos cônjuges.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

O bem sempre vence

Assistindo um seriado americano sobre contos infantis, notei que a premissa deles é: “O bem sempre vence”. Como se isso fosse um requisito dos contos de fadas, onde por pior que o mal apareça, o bem sempre vencerá.

Devemos aproveitar essas chances boas que a TV nos dá, e passar para nossos filhos conceitos para o dia a dia.  Não é só nos contos infantis que o bem prevalecerá, também na vida real, por pior que as coisas possam parecer, sempre valerá a pena fazer o bem, fazer a coisa certa.

Estamos vivendo num mundo de muitas inseguranças, e aos poucos isso vai minando nossa esperança de dias melhores. Vejo crianças cheias de medo, não do bicho papão, mas sim do bandido nas ruas, do sequestrador, do pedófilo, coisas das quais já são alertados desde bem pequenos. Nossos filhos precisam que lhes demos segurança, conforto, esperança.

Vamos lutar pela justiça, desde com os nossos governantes, até com nossas idas ao mercado, e mostrar aos filhos que somos honestos nas pequenas coisas, para que cresçam praticando o bem, e sabendo distinguir o joio do trigo.

Fazer o bem sem pensar em retorno: é quando vamos visitar um amigo doente, e fazemos um agrado a essa pessoa, sem esperar que no futuro venha a tirar proveito disso, a vida não deve ser um “toma lá dá cá”. Fazer porque é o certo, é o correto, é o melhor. Tudo isso nos dará paz de espírito.

A esperança vem dá fé, a fé vem de Deus, e o nosso amor ao próximo e a justiça vem do cultivo desta fé e desta esperança no Amor de Deus. “Pela fé nós aderimos ao que Ele revelou; pela esperança tendemos a Deus apoiando-nos em seu socorro para chegar a possuí-Lo um dia e vê-Lo face a face; pela caridade amamos a Deus sobrenaturalmente mais do que a nós mesmos”.

Não há como fugir da Pessoa de Deus, podemos até não querer acreditar, mas se temos um coração aberto vamos chegar a este ser maior que rege todo o universo. Isso nos dará a certeza de que o bem sempre prevalecerá.