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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Aproveitando o calor

Num dia como o de hoje, com muito sol e uma temperatura de 42º, é possível imaginar como as crianças e os jovens estão: Sedentos, encalorados e reclamando de tudo!

Cada vez mais vemos nossos filhos impacientes pelos pequenos desconfortos do dia a dia.
Podemos nos lembrar que a bem pouco tempo atrás, não tínhamos ar condicionado nos carros e nem tão pouco nas salas de aulas, hoje isso é requisito básico pra qualquer escolha de carro ou escola, principalmente em cidades como o Rio de Janeiro e arredores.

Estamos vivendo uma mudança climática muito grande e ao mesmo tempo não estamos preparados e nem preparamos os filhos para isso.


Passar dificuldades, para quem é da classe média, é quase uma afronta, um desafio intransponível, porque não trabalhamos virtudes como a da paciência, tolerância, temperança, autocontrole, e não conseguimos imaginar nossos filhos se “mortificando” por algo.

Vemos muito hoje, pessoas se “mortificando” – isto é: fazendo grandes sacrifícios – para ter um corpo escultural ou vencer em um esporte: ser o primeiro; mas não se pode permitir que se faça o mesmo sacrifício por um bem espiritual ou até para seu próprio crescimento intelectual e humano, como o de ser mais tolerante, mais alegre, sem se lamurias das pequenas coisas do diário.

A tendência é termos mais dias quentes, mais temporais e vendavais,(isto dizem os entendidos), logo é preciso começar a mudar a forma de preparar os filhos para esta realidade. Com pequenas “mortificações” diárias, ensiná-los a esperar, a comer o que não gosta, nem que seja 1 colher, a esperar 30 segundos por 1 copo de água, a sentir um pouco de calor sem ligar o ar ou o ventilador, a esperar numa fila de banco pela sua vez, serão estas pequenas coisas que no conjunto farão a diferença no homem de amanhã.

2 comentários:

ANINHA disse...

É Liana,vc está com a razão.Após ler este texto,fiquei pensando como os soldados se sentem durante uma guerra,pois para ali foram eles enviados,contra suas próprias vontades,e,no entanto muitos deles conseguem voltar;outros
morrem,porém nunca sem terem lutado até o fim.
E os sobreviventes dos terremotos havidos recentemente,não desistiram de lutar,pois alguns deles conseguiram sobreviver,mesmo soterrados durante muitos dias... Precisamos nos corrigir!

Liana Clara disse...

Você tem toda a razão, Aninha, vendo estes útimos acidentes de terremotos, temos conhecimento de histórias impressionantes sobre sobrevivencia em situações quase impossível de se imaginar.
Vamos ensinar aos nossos filhos a lutar pela vida.

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