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sábado, 13 de fevereiro de 2010

CARNAVAL – que festa é essa?

A origem do carnaval é ainda uma história com muitos inícios diferentes, pois por muito tempo os historiadores buscaram seus começos dentro e fora do Brasil. Alguns dizem que o começo das festas carnavalescas foi feito pelos antigos para louvar uma boa colheita agrária, outros dizem que seu início teria acontecido mais tarde, no Egito, com danças, festas e pessoas mascaradas. Ou até como um ritual que acontecia na Grécia, entre os anos 605 e 527 a.C.

Assim como a origem do carnaval, as raízes do termo também são objeto de discussão. Para uns, a palavra vem da expressão latina "carrum novalis" (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações. Para outros, ela seria derivada da expressão do latim "carnem levare", modificada depois para "carne, vale!" (adeus, carne!), palavra originada entre os séculos XI e XII que designava a quarta-feira de cinzas e anunciava a supressão da carne devido à Quaresma.

No Brasil a origem do carnaval não é menos controversa. Alguns se baseiam na festa feita pelo povo para receber a Família Real no Brasil como o marco zero do carnaval, outros já citam o aparecimento dos primeiros cordões, no início dos anos 20, como o surgimento do que mais se aproxima do carnaval de hoje.

A popularização do carnaval no Brasil começa mesmo com o surgimento das marchinhas, com destaque para a primeira composição feita especialmente para o carnaval, “Abre Alas” de Chiquinha Gonzaga, feita sobre encomenda para o cordão “Rosas de Ouro”, em 1899. Em 1917 surge o samba, um novo gênero musical, nascido nas festas das baianas, com um ritmo que mistura o lundu, o frevo e a polca e que se tornou a identidade do povo brasileiro. Foi ao som do samba que o carnaval se consagrou com a festa mais brasileira das festas, marcando a identidade do país.

Atualmente o Carnaval está se transformando na “Festa da Carne” – pelo menos no Brasil, onde as mulheres, principalmente, estão cada vez mais nuas, expondo assim para que todos vejam todas as suas carnes. Deste modo a festa esta perdendo a finalidade da diversão saudável e do entretenimento geral, para se tornar uma época de orgias e degradação humana. Lamentável!

A beleza das escolas de samba, com seu samba no pé, com suas fantasias e carros alegóricos, foi substituída pelo: “Quem põe mais mulheres nuas na avenida tem mais IBOPE”. E com este lema, o carnaval atual, conseguiu afastar as famílias e pessoas bem intencionadas que gostam de se divertir, para bem longe desta festa.

É possível fazer um carnaval bem divertido, com músicas alegres, sem baixarias e sem nudez e sem muita bebida e drogas? Eu tenho certeza de que sim, mas para alguns, manter o povo iludido, insano, é bem melhor, pois assim podem manipular a todos, sem que sintam que se tornaram marionetes de um sistema enganoso.

Vejam a ironia da situação: No Rio de Janeiro estão prendendo quem for pego urinando fora dos poucos banheiros públicos que existem (porque atentam contra a saúde pública), mas as pessoas nuas, ou seminuas (atentam contra a moral e os bons costumes) podem continuar a vontade transitando pelas ruas. Pune-se o sujo, enquanto o “mal lavado” transita livremente.

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