Por conta do feriado prolongado e do aniversário da Dra Mannoun no dia 20/2 - |(O nosso parabéns e os votos de muitas felicidades) - não temos hoje as respostas das perguntas feitas durante a semana passada.
Peço desculpas e que aguardem as respostas na próxima segunda, dia 01/03.
Dra Mannoun Chimelli é médica, especializada em Medicina do Adolescente, Pós graduada em Saúde Pública pelo Instituto Castello Branco da FIOCRUZ, Bolsista da Organização Mundial de Saúde para o Curso de Epidemiologia e Vigilância Epidemiológica em Doenças Transmissíveis na França e África Ocidental Francesa, formada em Pedagogia com habilitação em Orientação Educacional pela Universidade Federal Fluminense e Orientadora Familiar pela Universidade de Navarra/Espanha. Também é conferencista sobre Adolescência e Família.
Transcrevo aqui uma pergunta que foi feita a Dra sobre adolescentes, no portal da família e que vem muito bem a calhar:
Qual é a razão do desespero atual dos adolescentes? O que fazer para acolhê-los e ajudá-los?
Dra. Mannoun: São muitas e complexas as razões que levam, não só os Adolescentes hoje, mas o ser humano em geral à desesperança, angústia, dúvidas. Dentre as múltiplas causas, destaco a desorganização familiar, o individualismo (cada qual na sua - isolamento, não participação nem partilha, egoísmo...), hedonismo, indiferença...
Todo ser humano necessita conviver, isto é, aprender a VIVER COM - e quando não se tem pai/mãe presentes, participantes, fica difícil aprender o que seja conviver.
O materialismo, que gera consumismo, leva também à valorizar mais o TER do que o SER assim como o hedonismo, a busca do prazer pelo prazer e a fuga a tudo que possa representar sofrimento e dor. Podemos falar numa verdadeira “cultura da morte” em que se observa multiplicação das causas que acabam por impedir a vivência daquilo que faz parte da natureza humana, como são o nascer, a experiência da dor, do sofrimento, da morte natural.
À medida que reaprendemos a ouvir, admirar, buscar vivenciar valores, estar em família, ser coerentes e, com carinho, saber exigir, acolheremos e ajudaremos nossos filhos e educandos. Falar em tom positivo, estimular, mas sobretudo DAR EXEMPLO com nossa própria vida. Basta estar atentos e observaremos como eles nos “cobram” coerência! Querem ser exigidos, mesmo que reclamem, porque tem sangue de heróis e desejam crescer numa verdadeira “cultura da Vida e da Esperança”!
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
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Um comentário:
Dra Minha filha tem 17 anos e não quer estudar, vive achando que tem tempo e chega no final do ano esta sempre pendurada em várias matérias. Este ano ela esta no 2º ano do ensino médio e já começou na malandragem. O que me sugere fazer? Ela só quer ficar de papo pro ar sem fazer nada em casa e nem na escola. Será que devo pedir ajuda a escola? Somos de Jundiaí e aqui estamos com muitos casos de jovens envolvidos com drogas. Como saber o que esta acontecendo com a filha?
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