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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Educando com equilíbrio

Por Dra Mannoun Chimelli

O equilíbrio na vida sempre é desejável, especialmente na educação. Diante das ofertas do consumismo, de tanta propaganda e apelos até mesmo convite dos amigos, devemos nos perguntar a nós mesmos e aos filhos:

QUERO ?  (em geral, todos queremos sempre, não é verdade?)

POSSO? – quer dizer, necessito realmente, tenho o dinheiro suficiente para isto, não há como viver sem tal coisa ou objeto neste momento? 

DEVO? - Aqui o fiel da balança! E válido também para todos os âmbitos do viver humano quando precisamos estar atentos e sempre perguntar se DEVO....  Então com mais segurança, chegar a tomar decisões, porque teremos entendido que o PRAZER é um meio, e não um fim. Prazeres, desejos, tendências, são muitos, e podemos agrupá-los:

A - Prazeres dos sentidos, da alma, do espírito - aqueles como a Arte em geral, a leitura de um bom livro, ouvir uma bela música, contemplar a natureza ...

B - Prazeres humanos – os que correspondem à natureza humana e que também são conhecidos como NECESSIDADES, agrupadas em:
 1 -  necessidades  básicas –  (sem dúvida, VIVER é a primeira e fundamental )!  E para viver, todos os homens necessitam comer, beber, vestir-se, morar, estudar, desfrutar de lazer, esportes, artes... (Direitos humanos!). Vale relembrar como curiosidade, expressões populares bem significativas  tipo: “você  come para viver ou vive para comer

2- necessidades sentidas - aquelas que individualmente cada pessoa percebe e busca para si mesmo – tipos de trabalho e profissões, maior ou menor horas de sono, tipos de lazer, etc.


3-  necessidades criadas -  aquelas que são geradas pelos meios de comunicação  em geral. É preciso que se lembre de que não temos o direito de criar necessidades que não poderão ser atendidas – por exemplo, imagens na TV e /ou computadores nas lojas, com propagandas que costumam atrair crianças e jovens transeuntes de todas as classes, cujo poder aquisitivo não é suficiente para tal produto e que tantas vezes gera frustrações e violência...

Por outro lado, vale lembrar que os pais e educadores em geral, não devem prometer aos filhos e educandos aquilo que – de antemão- não poderão (ou não pretendem) conceder aos seus filhos e educandos, sob pena de ficarem desacreditados e de quebrarem a confiança dos filhos...

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