No final das férias escolares, já estamos todos cansados e desgastados, tanto pais como filhos. Os atritos começam e nada mais satisfaz, dizem que estão entediados! Não é possível passar o período todo de férias na Disney e nem fazendo programas variados todos os dias, e por conta disso, o tédio da falta do que fazer começa deixando vestígios no comportamento irritadiço da garotada.
Eu costumo dizer que as crianças são um “saco sem fundo” – ilimitados na hora da diversão e do querer atividades variadas. O mesmo não ocorre quando estão em aulas e deveriam ser este “saco” para adquirir conhecimentos novos.
O maior problema é conciliar a programação com as idades de cada filho, chega a ser uma arte! Quem tem filhos em idades distantes, sabe bem o que falo. Um de 10 e outro de 4 anos querem coisas bem diferentes , tanto no modo, quanto na intensidade. E, se o de 10 quer ir ao boliche com os amigos o de 4 não suporta tal programação e ficará impossível, no tempo que permanecer ali.
Como dizem meus filhos, eu tive filhos em ninhadas. Isto é; agrupados por idades, com alguns espaços entre os grupos da “ninhada”. Eram 3 meninos seguidos com um ano de espaço entre cada um. Beleza! Dava tudo certo, eram as mesmas brincadeiras, passeios, futebol, todos juntos. Depois vieram 2 meninas, 6 anos de diferença, aí foi complicando, eram muito mimosas, delicadas e as brincadeiras precisavam ser outras, nova adaptação pra nós pais. Aos poucos fomos aprendendo a nos multiplicar e a satisfazer a cada um. Nem sempre conseguíamos agradar a todos, mas sempre tentamos. Bom, nem vou citar as outras “ninhadas” para não cansar os leitores. Mas garanto que é possível conciliar os passeios e diversões para as variadas idades.
Voltando ao assunto inicial, mesmo com todo este requinte de programações, chega o momento que já esgotamos as nossas ideias e a nossa paciência, e começamos a rezar para que as aulas benditas recomecem. Parece que com a escola tudo volta à normalidade e a vida volta a ter um ritmo saudável. Todos tem hora para acordar, para fazer as refeições e para termos um tempinho para nós.
Concluo dizendo: Deo gracias – Graças a Deus que podemos contar com esses 200 dias de aulas.
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