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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Dia do Mestre – 15 de outubro

 Por Elisa Pires
“O Senhor não olha tanto a grandeza das nossas obras. Olha mais o amor com que são feitas” [Santa Teresa D'Ávila]

Hoje, dia de uma das grandes mestras da Igreja, também é o dia de todos os pequeninos mestres que estão no mundo. É engraçado lembrar que no início eu tinha medo de ser professora. Nem tanto pela profissão em sim, mas pelo material humano que me seria entregue: crianças, adolescentes, adultos, às vezes tão carentes de tudo. Mas foi exatamente isso que me impulsionou a seguir. Entendi que ensinar é vocação sim. É paciência, firmeza, limites. Mas é amor. Entendi que é no dia-a-dia que eu posso partilhar meus valores, moldar caráter, despertar senso crítico, formar cidadãos para o mundo e homens de coração bom. Convenhamos que ensinar Língua Portuguesa não é das tarefas mais fáceis. Só que foi esse o caminho que me foi dado para ajudar a esses que partilham o cotidiano de sala de aula a crescerem. É ensinando a ler, redigir, interpretar que eu ajudo a abrir estradas que meus alunos irão trilhar com as próprias pernas.

É uma profissão difícil? Sim, é. Somos desvalorizados – social e financeiramente? Somos, muito, e lutamos para que o quadro mude. A educação – pública e privada – estão sofrendo com o descaso? Indiscutível. Apesar disso, eu ainda acredito na educação. Acredito porque sei que é por ela que a mudança se inicia. Se eu não fizer desse pão de cada dia a poesia que me sustenta, de que adianta entrar em sala? É por isso que eu sigo. 

elisaealunos
Que nós, professores, entendamos que educar é muito mais do que simplesmente ensinarmos nossa matéria. Que, à semelhança de Santa Teresa, possamos ter a humildade de reconhecermos que não somos autossuficientes e que tudo aquilo que sabemos de nada vale se não compartilharmos com aqueles que necessitam de nós. Que sejamos exemplos de vida para nossos alunos. Exemplo de virtude, de devoção, de fé, de confiança, de perseverança, honestidade, de justiça e tolerância.. E que exerçamos com amor e afinco nossa profissão, sem desistir daqueles que nos foram confiados.

"Ora, esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não deixe perecer nenhum daqueles que me deu", disse Jesus. Que seguindo seu exemplo, nos esforcemos para que, também nós, não percamos nenhum desses pequeninos que Deus nos entregou.

Somos instrumentos de Deus no mundo. Sejamos conscientes disso e, assim como Santa Teresa D'Ávila, deixemo-nos usar pelo Grande Mestre, autor da vida, nosso Senhor Jesus Cristo. Que hoje, no Dia dos Professores, todos - professores, pais, governantes, sociedade - entendam que educar é muito mais do que o mundo diz e possui maior valor do que esse que o mundo impõe.

Que hoje, no Dia dos Professores, Deus nos conceda um renovo na alma para seguirmos em frente, mesmo em meio às tribulações que irão nos alcançar.

Santa Teresa D'Ávila, rogai por nós. E um felicíssimo Dia do Mestre!

Elisa Pires - Mestra em Língua Portuguesa, é professora dos Ensinos Fundamental e Médio, além de fotógrafa de família, gestantes e newborn. Ama escrever e fotografa e ensina porque acredita que assim pode compartilhar valores e eternizar momentos.

sábado, 11 de outubro de 2014

E quando o professor vira aluno?


Tive a oportunidade, em outra ocasião, de escrever sobre a minha experiência como professora de EJA – Educação de Jovens e Adultos, refletindo sobre algumas atitudes típicas dos aprendizes, independentemente da idade. Se você quiser ler, fica aqui o link.

No texto anterior, concluí que a idade não nos faz muito mais sábios quando estamos nos bancos escolares... rsrsrs... e pelo visto nem a formação e profissão. Quando somos professores e vestimos a “couraça do aluno”, a coisa fica mais séria e muito mais deselegante. É que professor, quando se torna aluno, comete os mesmos erros que critica no seu aluno. Isso se não fizer pior! Ele passa a conversar durante a aula; deixa de fazer atividades recomendadas pelo professor e, durante os cursos, quer mostrar ao professor que o rege que sabe muito mais que ele e que só está ali interessado no certificado. Óbvio que não são todos, mas muitos, infelizmente, agem assim.

Passei por essa experiência quando cursei a especialização. Uma sala com quarenta professores. Havia os mais variados tipos: o que tudo aconteceu com ele; o desinteressado; o “invisível”, que não participa de nada; o que não gosta da matéria e, por isso, não faz nada; o que só ‘mata aula’; o que sempre tem uma palavra a dar; o que conversa a aula inteira; não tem bom comportamento e, também, o que estuda. Confesso que eu ficava entre a que conversava e a que estudava. Dependia muito da matéria (mea culpa, mea culpa). Confesso que, dependendo da aula e do professor, eu matava uma aulinha. Entretanto, nunca faltei com o respeito com os meus professores depois que me tornei uma. Não os desafiava, não dizia que estava ali por conta das horas (certificadas) e sempre os ouvi quando fui corrigida. Ouvi e me corrigi.

Noto, baseada em minha rasa experiência, que ser professor é ser multifacetado! É saber lidar com as diferentes personalidades e alcançá-las todas. Mas ser aluno também o é! É entender que não dá pra fazer apenas o que gosta e que o esforço em aprender o que não lhe parece interessante pode ser-lhe útil no futuro. O aluno (seja ele aluno-aluno ou professor-aluno) precisa compreender que o conhecimento nunca é demais, e é para sempre. Aprender é uma arte que exige humildade e nobreza. Quem não possui essas qualidades, melhor fazer algo para adquiri-las, caso se interesse pelo universo dos estudos.

Professores, é melhor reconhecermos nossas dificuldades e tentar melhorar nesses pontos. Respeitar os que sabem mais que nós e também os que sabem menos. Compreender nossas dificuldades e tentar superá-las, a fim de fazer o melhor para aqueles a quem temos a responsabilidade de ensinar.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ao mestre com carinho

Hoje é um dia de grandes comemorações e agradecimentos aos nossos queridos professores que já passaram por nossas vidas , e pelos que ainda estão nos transmitindo alguma cultura a mais. Pena que atualmente, os professores estejam tão desrespeitados e tratados sem seu devido valor, tanto financeira como moralmente falando.

A criação da data para essa comemoração, se deu em virtude de D. Pedro I,  que no ano de 1827, decretou que toda vila, cidade ou lugarejo do Brasil, criasse as primeiras escolas primárias do país, as quais foram chamadas de “Escolas de Primeiras Letras”.

Nossos mestres, junto com nossos pais,  foram as primeiras pessoas a nos mostrarem novos horizontes, a nos proporcionarem conteúdo para sairmos da nossa ignorância nata.

Pessoas abnegadas que seguiram sua vocação de ensinar,  e desde seu período de formação, eles desenvolveram  habilidades para  lidar com crianças e jovens em fase escolar, como metodologias de trabalho e didática de ensino.

O professor  é reconhecidamente  o instrumento que proporciona a circulação do conhecimento dentro da sala de aula e atende a cada aluno que esteja sedento pelo saber.

Isso acontece em razão de seu modo de agir e  a maneira como conduz as aulas, pois considera os conhecimentos que os alunos levam consigo;  fazendo com que cada um manifeste a sua opinião acerca dos assuntos discutidos.

Todos os professores merecem nosso reconhecimento e nosso carinho, não só no dia de hoje, mas também em todos os outros dias do ano.

Só tenho o que agradecer a minha professora Juliana que me alfabetizou, a D. Célia que me aguentou todo o primário,  e a todos os outros professores que passaram pela minha vida escolar. E também as queridas professoras que me socorreram e me socorrem até hoje, com a nossa língua portuguesa: Judith e Maria Teresa.

Vamos tentar, cada um de nós, lembrar-nos dos professores que passaram por nossos vidas e pedir a Deus por cada um.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

EmContando – 55 - Amor: a força criadora

Um professor de sociologia da Universidade de Baltimore, nos Estados Unidos, incumbiu seus alunos de entrevistarem duzentos meninos dos bairros mais pobres da cidade e depois, através da história de cada um, determinar a sua probabilidade de sucesso no futuro. Pela avaliação feita, nenhum daqueles meninos teria chance de sucesso. Constava na ficha de cada um deles: “SEM CHANCE”.

Vinte e cinco anos depois, outro professor de sociologia, da mesma universidade, encontrou os relatórios dessa pesquisa e muito surpreso, decidiu dar prosseguimento ao projeto. Ele, por sua vez, encarregou seus alunos de procurarem os duzentos meninos, agora adultos, e de descobrirem o que havia acontecido a cada um deles. Dos duzentos, vinte ou se mudaram ou morreram. Dos cento e oitenta entrevistados, cento e setenta e seis eram advogados, médicos ou homens de negócios. Quando lhes foi perguntado a que atribuíam seu sucesso, todos, sem exceção responderam:

“Nós tivemos uma professora ...”

A professora ainda estava viva e foi encontrada. Era muito idosa, mas perfeitamente lúcida. O professor perguntou que fórmula mágica havia usado para tirar aqueles meninos das favelas e transformá-los em homens tão bem sucedidos.

Com os olhos brilhantes  e um encantador sorriso, a velhinha disse apenas:

“Na verdade foi muito simples. Eu amava aqueles meninos”.

Eric Butterworth (  In: Chicken Soup for the Soul – 1)

PARABÉNS! Um abraço amigo a todos os professores pelo seu dia. 
                                                                                                                        Agnes

terça-feira, 30 de abril de 2013

Cortesia na escola, emprego e comércio

Nesses ambientes, precisamos ter muito cuidado com a cortesia. Ela  já deve ser ensinada, treinada e praticada em casa, para que se torne  mais fácil praticá-la exteriormente.

1 - Ao entrar e sair de uma aula, do trabalho, ou de qualquer ambiente social, cumprimentar quem está presente. Isso serve para todos os níveis, desde a gentil moça que serve café até o chefão máximo. Todos rendem mais quando são tratados como pessoas importantes, e são realmente.

2 - Atenção às aulas:– demonstrar interesse, e só fazer perguntas condizentes ao assunto que está sendo esplainado. Apresentar bem os trabalhos escolares; para no futuro, no trabalho, não sofrer a vergonha de ouvir do chefe sobre o estado do nosso trabalho, a higiene e a apresentação.

3 - Ensinar a não riscar paredes, carteiras, tudo que for de uso público.
Tratar bem os colegas, como gostamos de ser tratados. E respeitar o professor, ele não é seu coleguinha, nem seu pai. Não se deve descarregar nele frustrações domésticas.

4 - Cuidar do silêncio, tanto na aula como no trabalho. Manter o bom trato, evitar piadas de mau gosto. Lembrar que uma piada deve agradar a quem faz e a quem ouve.

5 - Importar-se com a pontualidade, com a coerência de atitudes e opiniões, com a temperança no trato geral. Quem trabalha no comércio, precisa saber lidar com o público, ser solícito, sem ser chato; oferecer ajuda; mostrar caras simpáticas, sorridentes; ter paciência, principalmente se o cliente experimentar muitas peças e não levar nada.

6 - O cliente também deve obedecer às regras de cortesia: não ser grosseiro com o vendedor, não ficar horas numa loja, fazendo o outro perder tempo, se não vamos comprar nada. Agradecer e também  ter caras alegres.

Essas atitudes vão educando os nossos filhos, e é um treinamento para o futuro de cada um. Conseguir se dominar para não se deixar levar pela irritabilidade vai nos preparar para evitarmos a cometer vários atos descorteses.

Vamos ser naturais, sem grandes afetações, para não irmos de um extremo ao outro: Nem parecer hipócritas e bajuladores, nem sermos grosseiros e desagradáveis, deixando-nos levar pelo sentimento do momento.

Melhorar no trato, na simpatia e nos bons modos tornarão nossos filhos pessoas mais sensíveis em relação aos outros, percebendo, suas necessidades.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

EmContando – Especia II

Homenagem a todos os Educadores

O dia 15 de outubro é  dedicado aos Mestres. No início de minha carreira há exatos 50 anos, essa data era um dia muito  alegre  nas escolas e cursos livres. Guardo carinhosa lembrança das muitas festas com bolo, coca cola, flores,  belas e surpreendentes mensagens e muitos, pequenos e grandes, presentes. Tenho notícia de que  nos dias de hoje essas homenagens já não  são tão efusivas. Qual será o motivo? O que vem acontecendo? Os alunos não gostam mais de seus professores? A pergunta poderá não ter  só uma resposta, mas se abrir em uma larga discussão. Eu, hoje, não quero polemizar, apenas homenagear todos aqueles que de alguma  forma contribuem  com a Educação.

Quem ensina nem sempre educa, disso tenho certeza,  mas quem educa ensina. Ensina valores, sobretudo.  Da lista de educadores eu gostaria que   constassem, além de professores, pais, mães, avôs, avós, irmãos, babás, escritores, produtores de filmes e programas de TV, jornalistas, enfim, todos que   se dedicam ao desabrochar e ao progresso sadio das crianças e dos jovens.

Como presente do Dia do Mestre, ou seja, Dia do Educador, transcrevo uma curta vivência de uma menina de 10 anos de idade. Chama-se Alice, mas só a conheço pelo que ela nos conta.

“O meu avô se chamava Alfred Avrum Sigall. Ele me contava sobre a primeira vez que ele foi à escola, na Áustria, quando tinha apenas três anos de idade. Não era uma  escola pública, mas uma escola de estudos religiosos chamada Chaddar, que apenas homens e meninos judeus frequentavam. O que meu avô me dizia era, mais ou menos, assim:

“Você sabe, eu fui o primeiro menino na família depois de cinco irmãs. Meu pai ia ao Chaddar estudar sempre que ele tinha chance. Eu era o único  filho homem e acho que ele queria que eu começasse na escola o mais cedo possível.”

Talvez fosse para impressionar seus amigos. De qualquer forma, assim que completei três anos, ele me levou à escola. Lembro quando meu pai e eu entramos na sala de aula e o professor mostrou meu lugar para sentar. Bem na minha  frente havia três ou quatro livros empilhados; em cima dos livros havia um  prato com mel e maçãs. O professor disse:

“Avrum, o mel é doce. As maçãs vão alimentar você. Aprender também pode ser doce e pode nutrir você por toda sua vida. Hoje você vai começar a aprender a escrever e a ler e, logo, você vai escrever  e ler para aprender.”

Dizendo isso, o professor me levantou em seus braços e me colocou sentado em cima da mesa, de tal fora que eu pudesse ver, olho no olho, todos os meninos e homens da sala. Estas duas ideias – que aprender é doce e que aprender vai me alimentar por toda a vida – sempre permaneceram comigo.” Texto escrito por Alice, 10 anos

Queridas e queridos leitores,

Eu quase não conheci meus avôs. Eles não tiveram tempo de  ensinar-me muitas coisas, mas aprendi   cedo que aprender pode realmente ser doce, principalmente quando os professores, bem cedo, sabem tornar suas aulas  mel e maçãs.

Um caloroso abraço para todos,

Agnes

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Boa notícia: bactérias motivam aula!

Vivam os mestres dedicados, que, apesar dos vergonhosos salários e desvalorização contínua, exercitam sua criatividade em sala de aula. O exemplo é uma professora de biomedicina do Distrito Federal que inventou uma forma diferente de estimular os alunos, para que assimilem mais facilmente as características de vários tipos de bactéria. Abandonando as amostras tradicionais, ela dá ao cultivo dos micro-organismos que serão estudados o formato de imagens queridas deles, como Hello Kitty, Pateta ou Smurf.

Foi uma estudante que lhe despertou a ideia. E os outros adoraram!
Fotografaram e compartilharam nas redes sociais. É uma forma de aprender brincando as cores e o comportamento das bactérias em cada meio de cultivo. [...] Um colega médico usou a imagem em um congresso”, disse a docente.

Por meio das placas diferentes, essa criativa professora de bacteriologia afirma que os alunos conseguiram memorizar com maior rapidez a pigmentação que os micro-organismos adquirem nos meios, assim como os nutrientes de que eles precisam e quanto levam para crescer. “É algo para conhecer e estudar e não esquecer depois que a disciplina acabou.”

A professora afirma ainda: “A gente precisa conhecer as bactérias. Elas são muito presentes na nossa vida, convivemos o tempo todo [com elas], até quando estamos saudáveis. É importante conhecê-las porque por meio deste conhecimento a gente sabe como lidar com elas. A partir disso, você aprende a dominá-las e não a ser dominado por elas.”

Por falar nisso, o dia do biomédico foi comemorado no dia 20 passado. Parabéns atrasados para todos e especialmente para essa mestra. Que continue assim!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Homenagem aos professores

Por Maria Teresa Serman
Hoje é o dia do professor e de uma das maiores santas e mestras, Santa Teresa D'Ávila, doutora da Igreja. Resolvemos juntar as duas comemorações porque há muito em comum entre elas. Analisando a vida da reformadora do Carmelo, podemos tirar várias lições para a vida docente, sempre tão exigente e sacrificada, motivo de desafios constantes dentro e fora da sala de aula.

Santa Teresa deixou o Convento Carmelita de Encarnción, na sua Ávila natal, para fundar o Convento de São José, das novas Carmelitas Descalças, como foram chamadas por andarem com sandálias, vestiam hábitos pobres e tinham abstinência perpétua de carne. Sua santa audácia despertou severa oposição dentro da própria Igreja, no início, mas Teresa não se deixou abalar, e, apesar de sua frágil saúde e parcos recursos, fundou outros conventos pela Espanha. Possuía uma mente sagaz e bem-humorada, era mística e poeta, uma das maiores inteligências de todos os tempos. Eis algumas de suas frases e o poema mais famoso:

“Falais muito bem com outras pessoas, por que vos faltariam palavras para falar com Deus?”
“Vocês pensam que Deus não fala porque não se ouve a Sua voz? Quando é o coração que
reza Ele responde”
"A amizade com Deus e a amizade com os outros é uma mesma coisa, não podemos separar uma da outra”

“O Senhor não olha tanto a grandeza das nossas obras. Olha mais o amor com que são feitas”
“"Teresa sem a graça de Deus é uma pobre mulher; com a graça de Deus, uma fortaleza; com a graça de Deus e muito dinheiro, uma potência".


"Nada te perturbe// Nada te espante //Tudo passa,
Só Deus não muda.// A paciência // Tudo alcança
Quem tem a Deus,// Nada lhe falta. //Só Deus basta


Nós, professores, também somos reformadores tenazes, não devemos desistir nunca de extrair o melhor dos alunos, como fez Teresa com suas filhas religiosas. Contamos com muito pouco em meios materiais, mas podemos trazer para a nossa luta Aquele que fez dela "uma fortaleza". A perseverança no magistério competente e dedicado, alicerçada na paciência, faz de muitos educadores heróis do cotidiano. A educação levada avante pelos bons mestres deve conduzir o nosso país, e o trabalho do professor recompensado em todos os aspectos.

sábado, 24 de outubro de 2009

Li por aí (3) - O QUE UM PROFESSOR É CAPAZ DE FAZER…

Passando pelos blogs amigos li esta que vai abaixo e gostei demais. Os professores cada vez mais precisam de muita astúcia para lidar com nossos jovens.

Mais uma homenagem aos professores que batalham neste país para serem respeitados e valorizados.

O QUE UM PROFESSOR É CAPAZ DE FAZER…

O fato narrado abaixo é real e aconteceu em um curso de ENGENHARIA da USJT
(Univ. São Judas Tadeu – SP), tornando-se logo uma das ‘lendas’ da
faculdade.

Na véspera de uma prova, 4 alunos resolveram chutar o balde: iriam viajar
juntos.
Faltaram a prova e então resolveram dar um ‘jeitinho’.
Voltaram a USJT na terça, sendo que a prova havia ocorrido na segunda.

Então, dirigiram-se ao professor:
- Professor, fomos viajar, o pneu furou, não conseguimos consertá-lo,
tivemos mil problemas,e por conta disso tudo nos atrasamos, mas gostaríamos
de fazer a prova’.

O professor, sempre compreensivo:
Claro, vocês podem fazer a prova hoje a tarde, após o almoço.

E assim foi feito.
Os rapazes correram para casa e racharam de tanto estudar, na medida do
possível.
Na hora da prova, o professor colocou cada aluno em uma sala diferente, sem
qualquer meio de comunicação com o mundo externo e entregou a prova:

Primeira pergunta, valendo 0,5 ponto: Escreva algo sobre ‘LEI DE OHM’.

Os quatro ficaram contentes pois haviam visto algo sobre o assunto.
Pensaram que a prova seria muito fácil e que haviam conseguido se dar bem.

Segunda e última pergunta, valendo 9,5 pontos : QUAL PNEU FUROU?

Do blog Tatarana - Jajunço Riobaldo

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Dia dos Mestres - ainda vale a pena ser professor.

Texto de Maria Teresa Serman
Reparem o tom otimista que imprimi ao título: não deixei dúvida, pois não foi uma indagação; portanto está implícito que sempre valeu à pena.

Mestre é uma palavra de significado e importância tais que já foi dito por Quem sabia de todas as coisas que "Mestre só há um". Contudo, a primeira acepção (significado, não complica, professora!) é docente, professor. E isso remete indiscutivelmente à família, aos pais, em primeiro, segundo e demais lugares.

Daí batemos na mesma tecla, a básica - as dificuldades atuais, que são imensas e preocupantes, para o educador profissional, originam-se na lacuna que a falta de orientação familiar vem deixando. os pais se omitem por medo, culpa( talvez pela falta de tempo que vêm dedicando aos filhos ) ou fraqueza nos princípios que devem guiar sua vida. Tal deficiência pesa ao professor como ônus que não lhe é devido e responsabilidade da qual não pode dar conta.

Por isso, a melhor maneira de homenagear os docentes é devolver a quem de direito o dever da formação fundamental do indivíduo. Não sobrecarreguem o professor com encargos extras, embora ele seja, por definição, um educador, não apenas transmissor de conhecimento técnico. Não lhe cabe ensinar a cumprimentar, agradecer, se desculpar, falar com respeito, ter postura adequada ao ambiente em que está - só na pré-escola, e também com a corroboração dos pais. Tentar remoldar um mármore mal esculpido é um trabalho insano, não há artista que consiga.

Acima de tudo, desejamos que os professores sejam respeitados, bem remunerados, tratados com o carinho que todo profissional deve merecer. Pela parte que nos cabe, que nos ponhamos à altura da missão que nossa vocação nos confiou. Que eduquemos mais pelo exemplo do que pela teoria transmitida; mais pelas atitudes que pelas palavras, por mais eruditas que estas sejam. Vivam os verdadeiros professores! E que não apenas sobrevivam.