
Hoje, é uma pena que a festiva camaradagem masculina esteja associada a event
As mudanças culturais, para o bem e para o mal, são violências típicas do espírito masculino. Mas as mulheres é que são a beleza da sociedade. Elas dão sentido às gerações e protegem o mundo do absurdo. Por isso, é legítimo o pudor doméstico que inibe os homens de deixar momentaneamente os lares para gastar tempo entre os seus. Há alguma razão nas mulheres que temem as amizades masculinas. Sábias guardiãs da cultura, elas estão cientes de que o momento do mundo tem muitas precariedades.

A cultura ainda permite que os homens se encontrem, seguindo assim o chamado natural do espírito masculino. Mas é uma cultura em crise. A imagem cívica da atual camaradagem masculina tem a pobreza de sua época. O mundo moderno banalizou os grandes encontros cívicos na gritaria dos bares e dos futebóis.
De qualquer forma, podemos criar cenas culturais de amizades profundas. É possível que cultivemos amizades sólidas, que durem mais do que o coleguismo passageiro das nossas rotinas passageiras, sempre prestes a mudar quando trocamos casas, escolas e empregos.
O bem estar da civilização precisa dos amigos irmãos, porque são nos círculos de entrosamento lúdico e cívico que os homens se tornam mais aptos para se compreenderem. E quando os homens entendem as inclinações do espírito masculino, a civilização acontece de forma mais sadia.
Simplesmente, eu quero dizer que uma verdadeira amizade entre comparsas é capaz de mudar o mundo.
2 comentários:
Não acho que as mulheres, se conhecem bem seus maridos, filhos, namorados, devem temer as amizades masculinas. E vice-versa. Em minha família sempre se incentivou e preservou estas amizades, como um sentimento enriquecedor, origem de variados atos de doação inesquecíveis.
Tenho mais ciúmes da maleta do meu marido do que de seus amigos! ahahahahahah
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