logo
Mostrando postagens com marcador sexo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador sexo. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Menina faz pedidos ao seu pai antes mesmo de nascer

Intitulado como “Dear Daddy” (Querido Papai) o vídeo é uma realização da ONG Care Norway

Uma organização sem fins lucrativos produziu um vídeo belíssimo a fim de conscientizar sobre a violência contra a mulher. Impactante, ele traz a voz de uma garotinha fazendo pedidos ao seu pai antes mesmo de nascer.




Ainda sem legendas, confira alguns trechos abaixo:

Porque eu vou nascer uma garota. O que significa que aos 14 anos, os garotos da minha sala vão me chamar de puta, vadia, vaca, e um monte de outras coisas só por diversão, é claro. Coisas que homens fazem. Então você não vai se preocupar. E eu entendo isso, pois talvez você também tenha feito isso quando jovem, tentando impressionar outros meninos.”


“Então, querido papai, este é o favor que quero lhe pedir. Uma coisa sempre leva a outra. Então, por favor, não deixe que tudo isso comece. Não deixe meus irmãos chamarem garotas de putas. Que um dia algum garotinho pode começar a acreditar nisso.

Fonte: Hypeness 



sexta-feira, 18 de abril de 2014

Quando o marido ou a mulher perde o interesse por sexo

Depois de alguns anos de casados, todo casamento tende a cair numa adaptação, e sem perceber o casal vai diminuindo o interesse sexual, muitas vezes por conta do desleixo pessoal do cônjuge, outras vezes pelo trato grosseiro que começa a surgir, ou até por causa dos cuidados maiores com os filhos e as preocupações em conseguir dinheiro para manter a família.

Muitas são as causas desse súbito afastamento de corpos e dessa frieza que faz com que passem a se tratar como mero conhecidos que dividem o mesmo teto e são responsáveis pela mesma família. Dividem a cama, mas não dividem mais os interesses de cada um, fazendo com que o desejo pelo outro seja uma mera obrigação, executando-a com intervalos mais distantes, apenas para satisfazerem seus instintos naturais, já que um tem o outro a sua disposição.

Parece muito fria essa colocação, mas é um fato que acontece entre muitos casais, e que precisa ser combatido de forma urgente e radical. Não sugiro fazer peripécias no relacionamento, extravagância; apenas digo que é necessário o querer reconquistar o outro, sempre e a todo o momento que se perceba esse afastamento.

Normalmente quem mais percebe é quem esta sendo rejeitado, deixado de lado, sem receber o carinho, a razão de existir o casamento. Esse precisa reconquistar, redobrando o carinho, o cuidado pessoal, e acima de tudo, o diálogo. Tudo começa a acontecer, justamente com a falta de assunto entre ambos.

Não há coisa mais desestimulante do que a noite, falar sobre contas a pagar, dívidas, brigas das crianças; sobre a política atual e a queda da bolsa de valores. Tudo isso deixa ambos longe do interesse íntimo, do aconchego que deveria trazer mais intimidade ao casal.

Conheci uma pessoa que dizia que o sexo começa de manhã, no bom dia que damos ao outro, na forma como começamos o dia juntos. E, todos sabemos que com os filhos, e os horários apertados de saída de cada um, fica sempre mais difícil esse cuidado com o trato, essa demonstração de carinho, na hora do corre, corre. No dia a dia acabamos fazendo tudo automaticamente e sem o cuidado necessário para mostrar ao outro o quanto é importante e necessário para deixá-lo feliz e satisfeito.

Marido e mulher precisam sempre ver o outro como seu amor, aquele que foi escolhido entre tantos outros e outras, e, se isso não esta acontecendo, procure melhorar, mudar a estratégia, lutar por retornar aos tempos de namoro. Nem que seja à noite, depois de colocar as crianças para dormir; beber um copo de vinho a dois, falar do quanto sente falta do carinho e o quanto faz bem estarem juntos. Criar momentos felizes e harmoniosos entre ambos.

O sexo é belo entre o casal e nada deve atrapalhar esse contato pessoal, que une mais ainda essas pessoas que formaram uma família. E a frequência com que se unem, cria condições de relaxamento e aumenta o interesse e a sinergia dos dois.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Porque quando falamos em adolescentes, associamos a “sexo e drogas”?

Nunca devemos generalizar, sobretudo em temas tão pessoais e delicados.

Quando conversarmos com nossos filhos sobre sexualidade, deve haver a intenção de falar claro, com sinceridade e respondendo perguntas feitas, sem ansiedade de “dizer tudo” e pronto!

E quando os filhos não perguntam, devemos criar oportunidade, por exemplo, convidando para ir às compras e depois fazer um lanche, comentando assuntos gerais, indagando como vai a vida, como o filho esta em relação ao que o cerca, ambiente, pessoas, situações e então com calma, tocar no tema sexualidade. Com delicadeza, com coração e a inteligência, com clareza, simplicidade, amor e limpidez.

Quando argumentam que não querem namorar e apenas “ficar”, este será o momento de puxar deles o que isso significa para eles mesmos. O “ficar” - para uns é estar juntos numa festa, dançar, conversar e trocar algum carinho; para outros já é ter uma relação sexual completa, embora sem compromissos futuros. E muitas vezes nem saibam que isso aconteceu e nem como.

A família que desde cedo conversa com os filhos e tem uma relação firme de confiança e trabalham as virtudes nos filhos, vão conseguir resultados mais imediatos e vão poder reforçar estes valores nestas conversas.

Podemos comentar as palavras do secretário geral da ONU – prêmio Nobel – Kofi Annan - - “Somente a absoluta fidelidade dos casais e a abstinência dos solteiros será capaz de deter a terrível epidemia de AIDS...”.

E o que é a SEXUALIDADE? “É a dimensão da personalidade humana para realização de um amor exclusivo, um componente fundamental da personalidade”.  - é um modo de ser, de comunicar-se, sentir e viver o amor humano.No entanto, não se deve confundir sexualidade com genitalidade!

A sexualidade é a parte da vida, na qual a genitália existe como expressão FÍSICA do Amor. E a genitalidade é o uso dos órgãos genitais, podendo cada pessoa, usá-lo ou não, em vista de outro bem, de sua vocação, por exemplo.

Na Adolescência desabrocham as glândulas sexuais, masculinas e femininas e este despertar torna os Adolescentes inquietos e ansiosos com tão novas e profundas modificações no seu corpo, no seu modo de ser e de sentir. Desejam saber se são normais, se esta tudo bem com eles. Comparam-se, mas detestam ser comparados. É quando mais facilmente correm o risco de se expor, de partir para “experimentação” se estiverem despreparados, mal informados e ou ignorantes de como é e para que servem seus corpos, seus sentimentos e impulsos novos, violentos e incontroláveis tantas vezes.

Não é papel da escola a “educação sexual”, que é da absoluta competência dos pais e podemos compreender bem o porquê. Falar da intimidade do próprio corpo – não de órgãos ou funções gerais como sejam a digestão ou a respiração – falar dos sentimentos mais íntimos e pessoais, tão ligados à prática das virtudes e aos valores, só em família e ou com aqueles a quem a família esteja ligada, outros adultos responsáveis e de absoluta confiança da família.

Todo adolescente tem sangue de Herói e é convidado também ao desafio de auto dominar-se, sendo senhor e responsável por si mesmo e pelos outros.

sábado, 7 de abril de 2012

AMORES INTELIGENTES (3ª Parte)

De Enrique Rojas - Adaptação: Dora Porto - Da revista Ser Família – Ano III – Nº 18
Continuação do dia 06/4

6 – SABER QUE A SEXUALIDADE DESEMPENHA UM PAPEL IMPORTANTE NA VIDA CONJUGAL E QUE DEVE CENTRAR-SE NA COMUNICAÇÃO
É imprescindível saber que o ato sexual, para que seja um encontro entre PESSOAS e não entre corpos, deve ser simultaneamente:
- FÍSICO: união de corpos;
- PSICOLÓGICO: intercâmbio de sentimentos, emoções, paixões;
- ESPIRITUAL : porque a sexualidade bem entendida e com significado torna o homem mais humano e também mais transcendente.


7 – PARTILHAR SENTIMENTOS, IDEIAS E CRENÇAS ASSEGURA A PERMANÊNCIA
Na crença partilhada está o subsolo que nos mantém de pé. Depois do entusiasmo dos começos, a vida em comum acaba por revelar o que somos e o que temos dentro de nós. É indispensável esse esforço cotidiano por revelar ao outro o que temos no coração. Desabafar com o outro; pedir ajuda, conselhos ( e colocá-los em prática); discordar com boas maneiras; elaborar projetos comuns; interessar-se verdadeiramente pela vida profissional do outro; auxiliar-se mutuamente no crescimento pessoal de cada um.

8 – ACALENTAR A CONVIVÊNCIA DIÁRIA COM A RAZÃO
A convivência diária, para ser rica e proveitos, deve estar composta de diversos elementos:
- LINGUAGEM VERBAL: que poder têm nossas palavras! Podem edificar, mas também podem destruir.
- LINGUAGEM NÃO VERBAL: não falamos apenas com palavras, mas com olhares, g
estos, suspiros, caras e caretas, silêncios eloquentes...
- CONTEÚDO DA COMUNICAÇÃO: é preciso escolher o que se vai comunicar, pois nem todos os momentos são próprios para se falar todos os assuntos. Saber esperar o momento oportuno.
- APRENDIZAGEM DO DIÁLOGO: fundamentalmente está em aprender a escutar e deixar o outro falar.


Essa arte que se chama convivência precisa de :
- ordem mental;
- observação de defeitos, faltas e erros cometidos;
- busca de soluções para os conflitos.
E tem também grandes inimigos:
- o cansaço;
- a falta de novidades;
- não saber partilhar;
- não trocar comportamentos gratificantes.


9 – COMPROMETER-SE ACIMA DE TUDO
Não há amor autêntico se não existe compromisso. O amor comprometido aspira à fidelidade, que é feita de generosidade, renúncias e se alimenta de pequenas lealdades. É a fidelidade que torna a pessoa íntegra e coerente.

10 – INCREMENTAR A ESPIRITUALIDADE
A espiritualidade é uma das dimensões centrais da condição humana. Se os sentimentos são a residência onde se habita, a espiritualidade é o calor do lar, que queima e abrasa, e dá forças para continuar. Cultivar uma vida interior, alimentar nosso espírito, é tão importante e vital como cuidar e alimentar o nosso corpo material. Quem se dedica a cuidar de seu interior tem melhores chances de resistir e superar os achaques normais da vida de casados.

O que podemos concluir é que um amor Inteligente é um amor com conhecimento. Mas, para isso, é preciso racionalizar os sentimentos, sem que estes percam a espontaneidade e a força. Quando colocamos a inteligência a serviço de nossos sentimentos, passamos a ver as realidades afetivas de um modo mais calmo, sem a paixão inicial que tira toda a nitidez.
No amor moderadamente apaixonado (amor inteligente), as pessoas aceitam as limitações dos outros, evitam a idealização excessiva, cada um conserva sua liberdade, não procura dominar o cônjuge, nem submetê-lo aos seus próprios critérios. CADA UM É ELE MESMO!

E como é importante que cada um conserve sua identidade, mas sempre procurando ajustar-se ao outro! Conhecer alguém é introduzir-se na sua pessoa (realizar uma “viagem vital interna” no outro) e conhecê-la (pôr-se no seu lugar, vestir sua pele).
Amar de verdade e para sempre é olhar para alguém e dizer: VALE A PENA!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 119)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem a vontade nossos amigos.

1 – A. diz: Descobri que meu filho de 13 anos está fumando escondido. O que devo fazer? Tenho mais dois filhos menores e acho que isso será muito ruim para a educação dos outros.
RESP: Caro (a) A. Alguém em casa é fumante? Se pai ou mãe fumam, procure mostrar o quanto lutam para deixar o vicio...
Há outras respostas anteriores à questão semelhante à sua, ( consulte o blog ) mas procure conversar calmamente com o filho, mostrando que compreende a atitude e o desejo dele quanto ao cigarro, mas que há mais desvantagens no ato de fumar do que vantagens, explicando com carinho toda sua posição e o amor que tem por ele, no empenho em poupá-lo de tantos males que o cigarro traz para o ser humano.
E fale também que como é o mais velho, os irmãos pisarão onde ele pisa e ele estará ajudando incrivelmente os irmãos dando um bom exemplo!
Sempre é importante rezar pelos filhos, pedindo ajuda a Deus, maior interessado no nosso Bem!
Fico às suas ordens, Mannoun

2 – A. diz:Estou ficando louca com 2 adolescentes bagunceiras, que deixam tudo jogado pela casa. O dia todo fico reclamando com elas de ordem e dos estudos. Não aguento mais e não sei mais o que fazer.Preciso de uma solução pra parar de repetir a todo momento as mesmas coisas.

RESP: Caro(a) A. Não demonstre - por favor! - sua indignação em palavras, mas com atitudes. Não sei a idade de suas filhas, mas diga apenas uma vez como deseja que eles ajam, não em conjunto, mas uma a uma.
O quarto é das duas ? A ordem dada deve se referir à casa, partes comuns, que elas devem manter em ordem, porque alguém teve o cuidado e o trabalho de arrumar.
Quanto ao(s ) quarto(s) , dê as instruções, mas de forma alguma, não arrume !
Chegará um momento em que elas se sentirão incomodadas e farão alguma coisa!
Evite falar demais- não é bom para ninguém na família e muito menos para a senhora que se desgasta e perde a autoridade...
Lave seu rosto, enfeite-se, ponha um pouco de perfume, saia um pouco de casa, caminhe, veja vitrines, converse com alguma amiga especial, vá até uma Igreja, peça ajuda a Deus, fique um pouco sozinha, procure relaxar e depois volte mais serena, quando perceber que pode se descontrolar!
Há Adolescentes mais organizados que outros, mas o tumulto das mudanças internas, se reflete no exterior, esta há explicação (não é justificativa ...)
Quem sabe explicando a elas toda a mudança física, bio psicológica, as ajudaria a melhor atuarem?
Boa sorte e fico às suas ordens! Mannoun

3 – A. diz: Sou professora de ensino médio e estou constatando que as jovens estão bem piores que os meninos em sala de aula e fora dela. O que os médicos de adolescentes acham em relação a esse comportamento liberal demais das meninas? Qual a explicação que podem nos dar para as meninas estarem mais soltas e fazendo de tudo, como fumar, beber, e sexo. Já com 15 anos.

RESP: Cara Professora, não sei o que pensam os outros Médicos de Adolescentes sobre o comportamento atual das meninas, mas vou expor o que penso.
Concordo inteiramente com sua observação e creio que a “liberação” da mulher, de um modo geral contribui muito para este estado de coisas na sociedade.
Há um mal entendido desejo de se igualar aos homens e isto é feito pelo aspecto negativo, somado à falta de limites e de diálogo dentro de casa, em família.
Mau uso da Internet e da televisão com as novelas mostrando o lado negativo dos relacionamentos interpessoais, linguagem chula e sem revisão, português mal falado e pior escrito...
Só apontamos o lado ruim, mas convivo com jovens Adolescentes e moças que se comportam com elegância, delicadeza e alegria, que tem um suporte na família bem estruturada, cujos pais acompanham seu desenvolvimento, estimulam o esporte, as boas companhias, passeios, lazer em conjunto, convidam filhas e filhos de casais amigos á sua casa...
Falta orientação à juventude com relação aos Valores e Virtudes que não " caíram " de moda, e nosso papel de educadores é exatamente este, quase que desafiando o temor de ser considerados retrógrados e ultrapassados, mas tendo a certeza de que eles, os mais novos, desejam exatamente que sejamos coerentes e saibamos exigir deles, com carinho e firmeza. Eles tem sangue de heróis, acredite, e esperam de nossa parte que creiamos e apostemos neles.
Escrevi um pequeno livro " Amar os adolescentes " e se desejar, pode encomendar um exemplar à Editora Quadrante- SP , info@quadrante.com.br e eles enviam pelo correio, ok ? É uma excelente biblioteca à disposição dos que desejarem.
Continue batalhando a favor do que Vale a Pena e conte comigo, sempre!
Atenciosamente, Mannoun

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 77)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.

1 – A. diz: Olá, sou Marta e gostaria da opinião da Dra. Mannoun sobre a seguinte questão: Tenho um filho de 11 anos, muito esperto, inteligente, ótimo aluno, tem outros dois irmãos um de 23 anos e uma irmã de 17 anos. Atualmente ele está literalmente "vidrado" nestas pistolas de dardos. Mesmo contra a minha vontade e do meu marido demos a ele uma dessas, devido ao fato principalmente do primo ter uma, etc. agora ela já quer outra, bem maior, que pretende comprar junto com o irmão mais velho. Disse a ele que não, expliquei os motivos entre eles: que já havia aberto uma exceção, que precisa se contentar com as coisas, que arma não é legal, etc.
como está muito insistente lembrei-me do seu blog, e ele concordou em pedir a opinião de uma pessoa que gosta e trabalha com os jovens.
RESP: Cara Sra. M.
A questão mais importante é que seu filho entenda COMO , QUANDO e PORQUE as armas- quaisquer que sejam,- mesmo aquelas ditas "de brinquedo”, são inconvenientes. Todos temos a agressividade dentro de nós, em maior ou menor grau e não devemos estimular o que em nós não é bom para nós nem para os outros. Os dardos são, de fato uma arma. Pode-se ferir desnecessariamente alguém por uma brincadeira e ficamos marcados para o resto da vida... Há tantos e tão maravilhosos esportes que ele pode praticar hoje!
Que seu filho espere a idade de alistar-se nas forças armadas- por exemplo - e então aprender corretamente a usar armas, até mesmo se desejar competir nas Olimpíadas, mas sabendo COMO, QUANDO e POR QUE.
Faz muito bem escutar um NÃO enquanto se está em família e se é tão amado que até este NÃO seja entendido como ato de Amor...
A diferença das idades dos seus filhos dá a impressão de que o de 11 anos seja bastante mimado até mesmo pelos mais velhos e isto dificulta dizer NÃO, mas é necessário, com carinho e firmeza ! Haverá uma reação na hora, mas ele é inteligente, sabe-se amado e ama vocês e saberá entender e esperar! Boa sorte e podem voltar a falar comigo, ok?
Atenciosamente, Mannoun

2 – B. diz: Como posso fazer minha filha entender que ser símbolo sexual não é vantagem e sim um atestado de vulgaridade? Ela tem 16 anos e fica treinando caras e bocas na frente do espelho pra fazer na rua com as amigas. E as roupas que quer usar já beiram a vulgaridade, ela abre botões, corta blusas no cumprimento e as saias também.
RESP: Caro(a) A.
Com todo os apelos da mídia, desfiles, top models, etc. é muito comum que as adolescentes confundam sensualidade normal com o exagero e a exibição, o culto abusivo do corpo.
Cabe aos Pais uma conversa com ela,bem calma, serena , franca e de coração a coração sobre os Valores da sua Família, e com que carinho vocês tem cuidado da Educação dos filhos dentro das Virtudes e dos Valores. Mostrem a ela o valor de uma jovem e a pérola que ela é e que deve ser cuidada, cultivada e bem guardada para poder bem descobrir o verdadeiro sentido de sua vida e de seu viver.
Ela estuda? Tem irmãos, tarefas em casa, boas amizades? Pratica esportes?
Sejam pacientes e não se cansem de estar atentos, chamar a atenção com carinho, ajudá-la a ir separando as roupas maltratadas e não oferecendo novas roupas até que ela saiba valorizar aquelas que possui. Mostrem o quanto custa adquirir, sem lamentar gastos, mas alertando. Não a comparem - que ela descubra o quanto vale e como é importante para vocês!
Se ela gosta de ler, há bons livros sobre o tema - consultem a Editora Quadrante através da internet e peçam opinião e sugestões .
Fico a seu dispor. Atenciosamente, Mannoun


3 - A. diz: Dra minha filha tem 17 anos e ficou noiva de um rapaz de 25 e agora diz que vai casar no final deste ano, sem ainda nem ter completado os 18 anos e sem ter terminado o segundo grau. Estou muito preocupada e não sei como agir. São dois jovens, e ele recém formado em Publicidade e com um emprego muito fraco. Como devo agir?

RESP:Caro(a) A.
Não sei como é a vida familiar de vocês, se tem mais filhos, como é o relacionamento entre todos e porque aos 17 anos sua filha ainda não ter completado o Ensino Médio.
Que faz ela em casa? Trabalha em atividades domésticas? Faz esportes, tem amigas? Sai com elas? Desculpem as perguntas, mas são necessárias para poder ajudá-los....
Em primeiro lugar, é necessário ter muita calma e, sem aflições, ter com sua filha uma conversa cheia de carinho e serenidade. Expliquem o quanto vocês a amam, com que carinho ela foi desejada, esperada e é cuidada por vocês até hoje.
Perguntem que acontece com ela, se há algo na família que a incomode, por que a pressa em ficar noiva e casar-se ? Esperem que ela se pronuncie e que abra o coração.
Ouçam atentamente, sem pressas,não discutam, falem mansamente, aguardem.
Depois, dependendo da resposta dela (ou não) , peçam que - pelo menos,- complete o Ensino Médio e enquanto isso, faça algum curso profissionalizante, dentro das aptidões e do gosto dela porque a vida atual exige que o casal tenha possibilidades de trabalho e não só o marido. Após completar estes estudos e também os 18 anos, então vocês voltarão a conversar, porque é necessário o consentimento dos pais para que os filhos se casem antes dos 18 anos até pelo completo amadurecimento biológico do jovem.
Enquanto isso peçam a Deus que os ilumine a todos e importa muito que tenham a seguir a mesma conversa com os noivos juntos e também com os pais dele, para se sentirem tranqüilos de terem feito o que os pais devem fazer- orientar, esclarecer, ajudar, COM MUITO AMOR .
Boa sorte e fico a seu dispor. Atenciosamente, Mannoun

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ídolos decadentes

Por Rafael Carneiro Rocha

Há algum tempo, uma capa da Revista Época me chamou negativamente a atenção. Com o título "O Ministério da Saúde recomenda: Faça sexo", a ilustração da capa é um pacotinho de remédio com a orientação de usar as suas cápsulas cinco vezes por semana. Esse tipo de "realismo publicitário" revela muito sobre as idolatrias da civilização.

E eu não digo nem de uma suposta idolatria ao sexo, mas de uma civilização que idolatra, de fato, o governo (vide a validação publicitária da capa ao Ministério da Saúde), a arrogância científica (vide a promessa farmacológica do bem estar) e o consumismo (o sexo é simbolizado por um produto, no caso, o pacotinho colorido do remédio).

Se as coisas boas do mundo, e não apenas o sexo, deixam de ser encaradas a partir da sacralidade da vida humana, da beleza da ética e da poética do amor, a civilização perde a noção de altar e eleva à esperança existencial coisas sempre sujeitas ao fracasso, como o governo, a ciência empírica e o consumismo.

A capa da revista procura convencer a respeito de uma saúde social advinda da prática sexual, mas paradoxalmente revela uma civilização que se encontra bastante doente.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Educação personalizada e diferenciada por sexo

Nós que estamos atentos e preocupados em formar bem as nossas famílias, não podemos perder esta oportunidade de fazer este Seminário.

II Seminário Internacional sobre Educação Personalizada & Diferenciada por Sexo


23 de outubro de 2010

Centro de Eventos Mário Henrique Simonsen – Salão Carmen

Avenida das Américas, 3.434

Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ
A AFEF traz ao Rio de Janeiro, pela primeira vez, vários especialistas internacionais e nacionais da área de educação para debater um assunto discutido atualmente nos meios acadêmicos de todo o mundo: a Educação Personalizada e Diferenciada por Sexo.

Programação

8h30 Cadastramento
8h50 Abertura
9h00 A educação personalizada e diferenciada por sexo: alternativa educacional de vanguarda

Dr. Josep Maria Barnils (Espanha)
10h30 Intervalo
11h00 Mesa redonda – A educação integral: desafio de pais, professores e funcionários

Profa Sandra Cavalcanti

Dra. Maria Judith Sucupira da Costa Lins

Dr. Josep Maria Barnils

Dr. João Malheiro
12h30 Intervalo para almoço
14h00 Educar meninos e meninas: igualdades, diferenças e complementariedades

Profª Elisabeth Vierheller (Argentina)
15h30 Intervalo
16h00 Mesa Redonda – O papel da escola: formar para socializar

Dra. Mannoum Chimelli

Profª Sandra Carelli

Dr. Roberto Abia

Profª Elisabeth Vierheller (Argentina)
17h30 Encerramento

Dra. Helena Bomeny (Subsecretária de Educação do Município do Rio de Janeiro)

Maiores detalhes e inscrições vejam direto no site http://www.afef.org.br/seminario2/

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 38)

As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.

A Dislexia na criança
1 – C. D. diz: A Senhora pode explicar o que é DISLEXIA? E como se cura isso. A professora do meu filho disse que ele tem isso e por isso não aprende. Somos do Pará e aqui nem imagino onde pode tratar isso. Eu tenho outros dois filhos e não sei se isso pode dar neles também, são bem menores.

RESP: Olá, C.D. Dislexia é um distúrbio de leitura. Seu filho tem ido ao Pediatra ? Conte o parecer da professora e solicite que ele encaminhe a criança para uma avaliação visual por um Oftalmologista .Caso necesário, ouça também um Neuro- pediatra, para completar a indicação de um tratamento que não é complicado.Em geral recorremos a Psicopedagogos ou Psicomotricistas que irão complementar o dianóstico e iniciar o tratamento que consiste em exercícios feitos com a criança. Peça ao Pediatra ou `a propria professora de seu filho que indiquem uma profissional - quem sabe a escola mesmo tenha alguém da área ?.
É um distúrbio pessoal, portanto não tema pelos outros filhos, apenas fique atenta sem ansiedades ! Boa sorte e pode falar comigo quando desejar.
Um abraço, Mannoun

Falar sobre sexo com as crianças
2 - A. diz: Como devo falar a minha filha de 6 anos sobre sexo, nascimento de bebês? Ela veio com umas perguntas por que na escola falaram de estupro e de onde vêm os bebês. Tem um colega que a mãe vai ter neném e o menino saiu falando muitas coisas para os colegas do que ouviu. Tem algum livro bom pra eu dar ela pra entender melhor?
Obrigada, M. das D.
RESP: Olá, M.das D. Melhor do que um livro é a explicação de coração a coração! Não se esqueça que sua filha tem apenas 06 anos, portanto, procure saber dela mesma o que ela ouviu e oriente com clareza, amor e verdade, sem entrar em detalhes sobre o estupro ou aquilo que represente violência e agressividade. Aguarde as perguntas e responda - sincera e serenamente, sem criar um clima de suspense ou segredo, naturalmente e sempre a verdade, sem ir além do que ela deseje saber. Tudo o que se refere à VIDA humana é maravilhoso e assim o devemos encarar.
Há bons livros sobre o assunto- pode consultar a editora quadrante - www.quadrante.com.br e aí encontrará boas indicações . Um abraço, Mannoun

Tomando Choro
3 - A. diz: Minha filha tem 2 anos e meio, e toma o choro, é a maior loucura lá em casa, minha sogra só falta morrer, pois ela a minha filha fica roxa mole ,é triste a cena... O que é que eu devo fazer? Quando ela tomar o choro?
RESP: Olá, A., " tomar o choro " e " perder o fôlego " são os nomes dados à falta súbita de oxigênio na respiração e por este motivo a menina fica " roxa e molinha" .
é bom consultar seu pediatra, averiguar as condições do parto, se o bebê chorou bem ao nascer, etc. o próprio pediatra vai orientar o que fazer além de tranqüilizar os familiares.
Se não há maiores dificuldades, o que devemos fazer no momento em que ela " perde o choro " é FICAR CALMO quem estiver com ela, e levá - la ao banheiro, colocando-a debaixo do chuveiro- morno ou frio mesmo.
Parece maldade? O susto funciona como um estímulo à respiração. Se ela estiver “usando” este recurso para chamar a atenção - já o está conseguindo e a providência que sugiro fará com que ela se acalme...
Não me levem a mal - fiz isto várias vezes com familiares e fui considerada " megera " até que uma das meninas, da idade da sua, quando o pai disse NÃO para algo que ela desejava, exclamou - " vou perder o fôlego , heim ! "
Ele se lembrou e a colocou sob o chuveiro... Como deu certo, a partir de então já não fui tão recriminada...
Eu era a pediatra dela e sabia que não havia outras dificuldades. É por esta razão que sugiro primeiro a consulta e parecer do pediatra de sua filha, ok?
Boa sorte e um abraço, Mannoun