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sábado, 7 de abril de 2012

AMORES INTELIGENTES (3ª Parte)

De Enrique Rojas - Adaptação: Dora Porto - Da revista Ser Família – Ano III – Nº 18
Continuação do dia 06/4

6 – SABER QUE A SEXUALIDADE DESEMPENHA UM PAPEL IMPORTANTE NA VIDA CONJUGAL E QUE DEVE CENTRAR-SE NA COMUNICAÇÃO
É imprescindível saber que o ato sexual, para que seja um encontro entre PESSOAS e não entre corpos, deve ser simultaneamente:
- FÍSICO: união de corpos;
- PSICOLÓGICO: intercâmbio de sentimentos, emoções, paixões;
- ESPIRITUAL : porque a sexualidade bem entendida e com significado torna o homem mais humano e também mais transcendente.


7 – PARTILHAR SENTIMENTOS, IDEIAS E CRENÇAS ASSEGURA A PERMANÊNCIA
Na crença partilhada está o subsolo que nos mantém de pé. Depois do entusiasmo dos começos, a vida em comum acaba por revelar o que somos e o que temos dentro de nós. É indispensável esse esforço cotidiano por revelar ao outro o que temos no coração. Desabafar com o outro; pedir ajuda, conselhos ( e colocá-los em prática); discordar com boas maneiras; elaborar projetos comuns; interessar-se verdadeiramente pela vida profissional do outro; auxiliar-se mutuamente no crescimento pessoal de cada um.

8 – ACALENTAR A CONVIVÊNCIA DIÁRIA COM A RAZÃO
A convivência diária, para ser rica e proveitos, deve estar composta de diversos elementos:
- LINGUAGEM VERBAL: que poder têm nossas palavras! Podem edificar, mas também podem destruir.
- LINGUAGEM NÃO VERBAL: não falamos apenas com palavras, mas com olhares, g
estos, suspiros, caras e caretas, silêncios eloquentes...
- CONTEÚDO DA COMUNICAÇÃO: é preciso escolher o que se vai comunicar, pois nem todos os momentos são próprios para se falar todos os assuntos. Saber esperar o momento oportuno.
- APRENDIZAGEM DO DIÁLOGO: fundamentalmente está em aprender a escutar e deixar o outro falar.


Essa arte que se chama convivência precisa de :
- ordem mental;
- observação de defeitos, faltas e erros cometidos;
- busca de soluções para os conflitos.
E tem também grandes inimigos:
- o cansaço;
- a falta de novidades;
- não saber partilhar;
- não trocar comportamentos gratificantes.


9 – COMPROMETER-SE ACIMA DE TUDO
Não há amor autêntico se não existe compromisso. O amor comprometido aspira à fidelidade, que é feita de generosidade, renúncias e se alimenta de pequenas lealdades. É a fidelidade que torna a pessoa íntegra e coerente.

10 – INCREMENTAR A ESPIRITUALIDADE
A espiritualidade é uma das dimensões centrais da condição humana. Se os sentimentos são a residência onde se habita, a espiritualidade é o calor do lar, que queima e abrasa, e dá forças para continuar. Cultivar uma vida interior, alimentar nosso espírito, é tão importante e vital como cuidar e alimentar o nosso corpo material. Quem se dedica a cuidar de seu interior tem melhores chances de resistir e superar os achaques normais da vida de casados.

O que podemos concluir é que um amor Inteligente é um amor com conhecimento. Mas, para isso, é preciso racionalizar os sentimentos, sem que estes percam a espontaneidade e a força. Quando colocamos a inteligência a serviço de nossos sentimentos, passamos a ver as realidades afetivas de um modo mais calmo, sem a paixão inicial que tira toda a nitidez.
No amor moderadamente apaixonado (amor inteligente), as pessoas aceitam as limitações dos outros, evitam a idealização excessiva, cada um conserva sua liberdade, não procura dominar o cônjuge, nem submetê-lo aos seus próprios critérios. CADA UM É ELE MESMO!

E como é importante que cada um conserve sua identidade, mas sempre procurando ajustar-se ao outro! Conhecer alguém é introduzir-se na sua pessoa (realizar uma “viagem vital interna” no outro) e conhecê-la (pôr-se no seu lugar, vestir sua pele).
Amar de verdade e para sempre é olhar para alguém e dizer: VALE A PENA!

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