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quinta-feira, 5 de abril de 2012

AMORES INTELIGENTES (1ª Parte)

De Enrique Rojas -Adaptação: Dora Porto - Da revista Ser Família – Ano III – Nº 18

“O amor verda
deiro nasce do fato de duas pessoas, transbordantes de vida e capazes de refletir, se enamorarem com firmeza, paixão e serenidade; é um amor que procura o bem do outro.” (Enrique Rojas)

Assim como eu, você pode imaginar que quando duas pessoas decidem se entregar em casamento, elas têm a intenção de que aquele compromisso dure para sempre! Infelizmente, por diferentes razões, nem sempre isso acontece. Mas o fato é que, independente da situação de cada um, todos desejamos um amor para toda a vida! E sabe por quê? Porque fomos feitos para isso!

Habitualmente as pessoas procuram uma orientação familiar quando as tentativas já fracassaram, o tempo passou indelével e deixou marcas muitas vezes irreparáveis. Não são poucas as pessoas que nos re
velam sua história de dor, por um relacionamento desfeito, por uma família fraturada. Gostaria de me solidarizar com todas essas pessoas que se sentem incompreendidas, porque foram vítimas de um relacionamento que não foi adiante.

Ainda dá para fazer muita coisa por você mesmo, pelos seus filhos e pelas pessoas que te rodeiam. Não é porque seu relacionamento não atingiu o objetivo desejado, que você vai deixar de ajudar os outros a serem felizes! Mas... Como fazer isso? Orientando, ajudando a prevenir possíveis desacertos ou desentendimentos.

Nesta matéria vou me servir, como fonte, do livro do Prof. Dr. Enrique Rojas, psiquiatra que ao longo de muitos anos vem acompanhando pessoas e tem um vasto conhecimento experimental e acadêmico sobre o ser humano. No seu livro “Amor inteligente”, o professor Rojas nos aponta 10 dicas para manter a chama do amor acesa por toda a vida. Vale a pena refletir um pouco sobre cada uma delas.

1 – ENAMORAR-SE E MANTER-SE ENAMORADO
Enamorar-se, segundo o autor, pressupõe muito e pouco ao mesmo tempo. Muito, porque serve de motor de arranque para se propor algo importante. É o caso da decisão de se comprometer por toda uma vida. E pouco, porque como correr do tempo requer outras “armas” pequenas, para transformar o amor em amor mais maduro, cheio de generosidade, entrega, renúncia, alegria e esquecimento de si. Ou seja, não basta estar apaixonado, mas é necessário alimentar esse amor com pequenas coisas: delicadezas, gestos de carinho, palavras amáveis, uma boa dose de paciência, pequenas renúncias.

2 – CONHECER O EQUILÍBRIO ENTRE OS SENTIMENTOS E A RAZÃO
No princípio tudo é sentimento, emoção ou paixão. Pergunte a um casal de jovens o que eles pensam ser o amor. A maioria dirá que o amor é um sentimento, um desejo de estar como outro u coisa parecida. Mas, mais adiante, depois de algum tempo de casados, o sentimento, que por natureza é passageiro, pode não estar mais tão presente e o amor parecerá ter acabado. Mas isso não é verdade. Com o tempo vemos que a essência do amor é racional, fruto de um maior conhecimento, sem n entanto, deixar que os sentimentos percam suas características e sua força inicial. O grande desafio será resolver essa equação psicológica que vai dos sentimentos à razão, passando pela tão esquecida espiritualidade.

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