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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Porque quando falamos em adolescentes, associamos a “sexo e drogas”?

Nunca devemos generalizar, sobretudo em temas tão pessoais e delicados.

Quando conversarmos com nossos filhos sobre sexualidade, deve haver a intenção de falar claro, com sinceridade e respondendo perguntas feitas, sem ansiedade de “dizer tudo” e pronto!

E quando os filhos não perguntam, devemos criar oportunidade, por exemplo, convidando para ir às compras e depois fazer um lanche, comentando assuntos gerais, indagando como vai a vida, como o filho esta em relação ao que o cerca, ambiente, pessoas, situações e então com calma, tocar no tema sexualidade. Com delicadeza, com coração e a inteligência, com clareza, simplicidade, amor e limpidez.

Quando argumentam que não querem namorar e apenas “ficar”, este será o momento de puxar deles o que isso significa para eles mesmos. O “ficar” - para uns é estar juntos numa festa, dançar, conversar e trocar algum carinho; para outros já é ter uma relação sexual completa, embora sem compromissos futuros. E muitas vezes nem saibam que isso aconteceu e nem como.

A família que desde cedo conversa com os filhos e tem uma relação firme de confiança e trabalham as virtudes nos filhos, vão conseguir resultados mais imediatos e vão poder reforçar estes valores nestas conversas.

Podemos comentar as palavras do secretário geral da ONU – prêmio Nobel – Kofi Annan - - “Somente a absoluta fidelidade dos casais e a abstinência dos solteiros será capaz de deter a terrível epidemia de AIDS...”.

E o que é a SEXUALIDADE? “É a dimensão da personalidade humana para realização de um amor exclusivo, um componente fundamental da personalidade”.  - é um modo de ser, de comunicar-se, sentir e viver o amor humano.No entanto, não se deve confundir sexualidade com genitalidade!

A sexualidade é a parte da vida, na qual a genitália existe como expressão FÍSICA do Amor. E a genitalidade é o uso dos órgãos genitais, podendo cada pessoa, usá-lo ou não, em vista de outro bem, de sua vocação, por exemplo.

Na Adolescência desabrocham as glândulas sexuais, masculinas e femininas e este despertar torna os Adolescentes inquietos e ansiosos com tão novas e profundas modificações no seu corpo, no seu modo de ser e de sentir. Desejam saber se são normais, se esta tudo bem com eles. Comparam-se, mas detestam ser comparados. É quando mais facilmente correm o risco de se expor, de partir para “experimentação” se estiverem despreparados, mal informados e ou ignorantes de como é e para que servem seus corpos, seus sentimentos e impulsos novos, violentos e incontroláveis tantas vezes.

Não é papel da escola a “educação sexual”, que é da absoluta competência dos pais e podemos compreender bem o porquê. Falar da intimidade do próprio corpo – não de órgãos ou funções gerais como sejam a digestão ou a respiração – falar dos sentimentos mais íntimos e pessoais, tão ligados à prática das virtudes e aos valores, só em família e ou com aqueles a quem a família esteja ligada, outros adultos responsáveis e de absoluta confiança da família.

Todo adolescente tem sangue de Herói e é convidado também ao desafio de auto dominar-se, sendo senhor e responsável por si mesmo e pelos outros.

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