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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Busca do essencial

Parte de um texto de   Pedro J. Bondaczuk

O homem, em sua busca frenética pelo supérfluo, perde o essencial. Em sua corrida por bens que apenas lhe pertencerão no curto espaço de sua vida terrena, deixa de cultivar sua alma imortal. Age demais, de forma caótica e desordenada, e pensa de menos, sem método, sem ritmo, sem disciplina. Consegue, no final das contas, apenas infelicidade, causada pela frustração dos desejos.

As necessidades reais do homem são muito pequenas e podem ser satisfeitas sem muito esforço, desde que ele seja atento, disciplinado e diligente. Consiste no alimentar-se, o suficiente para prover o organismo de energia, e não na gula desenfreada, que afeta o metabolismo e produz doenças. No vestir-se, de forma confortável e funcional, com simplicidade, que é onde o bom-gosto reside. No abrigar-se em uma casa que não precisa de luxo, mas de higiene e conforto.

Tudo o mais é perda de tempo e desvia o indivíduo de sua tarefa mais nobre, que é o raciocínio claro, o pensamento livre, a meditação profunda em busca do autoconhecimento. Não é essa capa de carne, ossos, sangue e músculos, que um dia vai se deteriorar, que tem que ser a preocupação humana. Esta, basta que seja cuidada, através de princípios sadios de alimentação e higiene. O mais, a própria natureza se incumbe de fazer.

É a alma imortal que deve preocupar cada um de nós. A bondade, a solidariedade, a honestidade, a lealdade e a fidelidade precisam ser cultivadas, preservadas e transmitidas às novas gerações, por serem pilares de sociedades sadias. Poucos sabem meditar.

O homem, por menor que seja a sua posição social e por mais ínfima que seja a sua condição material, faz parte de um todo grandioso. Integra uma unidade tão grande, que suas dimensões são inconcebíveis para a mente humana: o universo.



2 comentários:

Patricia disse...

Como faz bem a gente ler um texto destes! Em tempos de "apertura", de qualquer tipo que seja, a gente relembrando da necessidade de estar na presença de Deus e de REZAR MAIS, já relaxa um pouco na ansiedade desta vida terrena.
Abração,
Pat

Patricia disse...

Como faz bem a gente ler um texto destes! Em tempos de "apertura", de qualquer tipo que seja, a gente relembrando da necessidade de estar na presença de Deus e de REZAR MAIS, já relaxa um pouco na ansiedade desta vida terrena.
Abração,
Pat

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