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sábado, 25 de setembro de 2010

Santa Terezinha, a santidade nas pequenas coisas

Por Maria Teresa Serman

Ela declarou que queria passar o Céu fazendo o bem na Terra e, que após a sua ida para o céu, faria chover uma chuva de rosas em forma de graças. Desde a morte da jovem carmelita, falecida aos 24 anos de tuberculose, seus devotos têm experimentado provas seguras dessa sua promessa.

Santa Teresinha inaugurou uma nova via espiritual, que é um verdadeiro atalho para a santidade: a pequena via - pois é acessível até para os que se sentem pequenos e fracos.Trata-se de buscá-la nos pequenos detalhes do cotidiano.

Engana-se quem pensa ser a santidade privilégio de grandes personalidades e dos grandes homens de Deus. A santidade é possível e acessível a todos. Por isso, Nosso Senhor se compraz em realizar tantos prodígios por intercessão de Santa Teresinha, para tornar amplamente conhecido esse atalho para a santidade.

Esta escola de espiritualidade está fundamentada no livro História de Uma Alma, escrito pela santa de Lisieux, nomeada Padroeira da França junto com Santa Joana D'Arc.

Em 1925 foi erigida no Rio de Janeiro, à entrada do túnel Novo, entre Botafogo e Copacabana, uma igreja em sua honra. A santa, que já era chamada pelo apelido carinhoso de Teresinha, transformou-se em uma "santa da família". O povo em geral passou a cultuá-la e sua vida começou também a inspirar nossos escritores. Há também uma igreja dedicada a ela na Rua Mariz e Barros, na Tijuca - Rio de Janeiro.

Em 1928 Jorge de Lima dedica-lhe o poema "Santa Teresinha do Menino Jesus", e parece ter sido ele o primeiro a chamá-la pelo diminutivo carinhoso. Mais ou menos na mesma época, 1930, Manuel Bandeira escreveu "Oração a Teresinha do Menino Jesus", em que pede a alegria da santa para si. Inúmeras meninas já foram batizadas com o nome de Teresinha e a canção de roda, tão conhecida, fez com que muitos desejassem conhecer "aquele a quem Teresa deu a mão".

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