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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Onde posso ser eu mesmo

Numa reunião familiar, primos, primas, irmãos e irmãs, das mais vaiadas idades, conversavam, brincavam e se divertiam. Eu observando a todos, ora dando algum palpite também; mas o melhor era ver o quanto todos conseguiam ser autênticos, sinceros, pegando um no pé do outro, sem que com isso alguém saísse magoado ou aborrecido.

A família é o lugar mais sagrado e aconchegante, melhor laboratório para a vida, onde cada um pode ser o que de fato é, sem máscaras, sem adornos, onde podem voltar a serem crianças, mesmo já sendo doutores e doutoras, universitários, adolescentes ou já adultos.

É genial ver a doutora em medicina brincando com o mestre em engenharia, ou a acadêmica em medicina fazendo caretas para as fotos da arquiteta. O analista de sistemas fazendo imitações de todos os tipos para divertir a todos. A criança menor da casa implicando com o futuro engenheiro eletrônico e vice versa, o que não podia ser diferente. Todos interagindo e colocando pra fora seu mais verdadeiro eu. Na família todos se conhecem, se amam com seus defeitos e qualidades. É incrível como uma família harmoniosa gera um clima tão envolvente, onde todos se sentem aconchegados e protegidos.

Mesmo os que vão se agregando à família começam a fazer parte deste círculo de amizade e confiança e entram no mesmo esquema de sinceridade, peculiar aos membros da família.

É na família bem constituída que se aprende a conviver em sociedade, só dela podemos sair preparados para o que der e vier neste mundo de pessoas tão diferentes e conseguirmos ser alguém que dá o tom na sociedade.

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