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sábado, 19 de fevereiro de 2011

“Diga-me com que sacolas andas, que te direi quem és”

Antigamente o ditado era “ Diga-me com quem andas que dir-te-ei quem és" ; hoje, podemos desenhar o perfil de uma pessoal, claro que de forma bruta, pelas sacolas que carrega nas mãos.

Vemos o tipo de loja que freqüentam e se as vemos constantemente com o mesmo tipo de sacolas, já teremos uma idéia mais real do seu modo de ser e de sentir a vida.
Uma coisa é ter bom gosto, escolher o mais caro para economizar na quantidade, mas obter qualidade, e outra bem diferente é viver de futilidades, consumindo desenfreadamente para estar na última moda, sem se preocupar com o que acontece ao seu redor e até pondo, muitas vezes a economia familiar em risco.

Não damos bom exemplo aos filhos quando temos no armário 100 pares de sapatos e ao mesmo tempo temos a coragem de dizer: “estou precisando de sapato novo”! E quando o filho ou a filha diz estar precisando de um determinado livro ou material que a escola exige, vai logo a consumista dizendo: “ agora não dá, estou apertada de dinheiro”, ou “ o cartão esta falido”, “esse colégio só sabe pedir”!

São dois pesos e duas medidas.

O consumismo sobe à cabeça e transforma uma pessoa fútil, ou sem medida, numa consumidora desenfreada de marcas de elite , dando a idéia de uma rica chique ou até a transforma numa emergente cafona , dependendo do bom ou mal gosto.

Por a mão onde alcança deve ser a meta de toda mãe e pai de família, para que tudo seja dividido por todos, dentro de uma mesma casa, mantendo um alerta de que as necessidades são diferentes, mas todos têm necessidades; só é preciso saber fazer a diferença das que são de fato reais daquelas que são fruto do consumismo desenfreado.

Um comentário:

Patricia C. disse...

Bom hábito, sem ser consumista, e sem deixar de comprar coisas necessárias, bonitas e de boa qualidade PARA TODOS NA FAMÍLIA, é ficar de olho na época de remarcações, de promoções, em BOAS LOJAS, mesmo as de Marca! Muitas delas só trabalham com materiais de ótima qualidade e durabilidade. Nem sempre são as mais populares e mais baratas que têm peças úteis e resistentes. Se a gente realmente estiver precisando de algum tipo de roupa, ou material para o Lar, mesmo que as lojas em questão sejam daquelas habitualmente IMPENSÁVEIS de entrarmos,vale a pena entrar e examinar, pois aparecem OPORTUNIDADES ÓTIMAS apenas por terem só um tipo de numeração que não saiu tanto, ou porque uma determinada estação do ano não está tão quente ou tão fria como se esperava e precisaram fazer uma renovação antecipada no estoque. Já comprei peças de roupa para mim e os filhos,em épocas de aperto econômico maior, que normalmente seriam mais caras,e pelos motivos citados,baixaram em até 70% os preços, e que temos no armário até hoje,dando 10 anos ou mais de uso.Reparar também, que a moda tem uma característica interessante, de voltar ciclicamente, de anos em anos. É por isso que aquilo que temos DE BOA QUALIDADE, pode ser utilizado daí a 2 anos, e ninguém nem repara que não são novas! ADORO RECICLAR, pois uma peça antiga(não "velha")pode combinar perfeitamente com uma outra de época diferente. É muito divertido A GENTE USAR AS COISAS, e não, DEIXAR-SE USAR POR ELAS!!!

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