Aproveitando a data de finados, que se aproxima, deixo aqui uma historinha engraçada que ilustra bem o ditado acima, e boa para refletirmos sobre o assunto.
Existia um homem forte, robusto e jovem, que um dia, por alguma razão, teve uma antecipação do futuro e soube que a morte iria buscá-lo no final daquele mês.
De início ele se desesperou e quase se entregou ao desânimo profundo. Mas, diante das evidencias da situação, resolveu lutar contra tal injustiça. Logo ele um homem tão jovem, cheio de saúde, não poderia entregar os pontos assim sem lutar.
Foi aí então, que teve uma ideia: fazer uma grande festa a fantasia neste dia, e com ele disfarçado, a morte não o encontraria. E, assim o fez.
No grande dia, a festa estava belíssima, cheia de Pierrô e Colombinas, palhaços e bailarinas; todos com fantasias muito bem elaboradas, dançando ao som de várias músicas bem alegres. E ele fantasiado de corcunda de Notre Dame.
Como a morte tarda, mas não falha, assim lá estava ela para buscar seu escolhido. E na sua busca incessante, nada de encontrar o tal homem. Cansada, após tanta procura, decide que não poderá sair de lá de mãos abanando e decide: vou levar aquele pobre homem deformado e feio, com certeza nem notarão sua falta. E assim lá se vai o nosso corcunda, no seu dia, nem mais nem menos.
Não vamos nos esconder da morte, nem ter medo dela, vamos pensar que qualquer dia pode ser o nosso último e vivê-lo com alegria e coragem, dando o melhor de cada um de nós.
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